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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Receita de Embaixador - Lúcio Wandeck

Artigo no Alerta Total

Há um número majoritário de profissionais liberais e empresários que, sem vínculo anterior com a administração pública ou com o exercício de cargos oficiais no exterior, desempenham, atualmente, o cargo de embaixador dos Estados-Unidos.

Receita de Embaixador

Não há Receita de Embaixador. Não havendo, é lesivo ao bom senso apontar por pura implicância ou idiossincrasia ideológica que fulano de tal não satisfaz os requisitos estabelecidos em modelos ou paradigmas políticos concebidos, ao sabor dos críticos de plantão, para o exercício de cargo tão elevado. É evidente que não me refiro a pessoas flagrantemente hipossuficientes e, como tal, contraindicadas para o exercício de funções relevantes.

Se é assim  —E É ASSIM!o jovem advogado, policial federal, fluente em línguas, detentor do mandato de deputado, sans peur et sans reproche, está capacitado a exercer a representação e os interesses do País em qualquer outra nação. Acrescento que o fato de também manter relação de amizade com o filho do Presidente Trump é um plus valioso.

MAS ELE É FILHO DO PRESIDENTE!
Ah!, quer dizer que se fosse filho de um anônimo, de alguém de cuja estirpe nada se sabe, ou até mesmo de alguém pouco confiável, poderia ser indicado   — e graças a Deus, pode! mas se é filho do presidente da República não pode! Ora, vá ditar regra em outra freguesia!

MAS O PRESIDENTE NÃO PODERIA TÊ-LO INDICADO!
Poderia, primeiro, porque se a lei não proíbe, a ninguém é dado proibir, segundo, porque se o indicado tem relação extremamente próxima com o Presidente do Brasil, todos temos a ganhar. Essa linha direta entre o futuro embaixador nos EUA e o Presidente é muito bem-vinda.

PARA FINALIZAR
Para finalizar, acrescento dois e-mails que recebi nos últimos dias.
NÃO TENHO MEIOS DE VERIFICAR SE AS GRAVES DENÚNCIAS PROCEDEM.
Mesmo sendo mensagens coletivas, decidi não revelar neste texto os nomes dos remetentes.
 
Lúcio Wandeck é Coronel Intendente da Aeronáutica – Membro da Comissão Interclubes Militares (CIM).
Clicando aqui, Alerta Total, você poderá ler toda a matéria, incluindo a Receita para General. 

Primeiro e-mail:
Enviado: sexta-feira, 26 de julho de 2019 21:39
Para:
Assunto: Explicando na visão de um brasileiro que mora em EUA os motivos do Presidente Bolsonaro nomear Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil em Washington

Tenho um amigo da minha família que mora em EUA, é advogado e mts vezes precisa ir na embaixada brasileira resolver assuntos de brasileiros como advogado e comentou que ali é um reduto do PT.

Os funcionários fazem reuniões e tem um espaço dedicado a Mariele Franco, onde tem suas reuniões. Ali detestam o presidente e tem nas paredes "Lula Livre". A única pessoa que Bolsonaro pode confiar é seu filho Eduardo, pois o mesmo precisa fazer uma faxina naquele reduto e ninguém melhor que ele, pois terá acesso diretamente com o presidente. Seu filho irá como um faxineiro para acabar com este reduto petista. Disse tbem que qdo tem manifestações aqui no Brasil contra Bolsonaro eles fazem tbem e tudo é  articulado de dentro da embaixada, é  dali que sai dinheiro  para pagar a pelegada pra ficar ali com cartazes "Lula livre" e abrigam o pessoal do MST que vai do Brasil fazer manifestos.

Entenderam agora o porquê?

É preciso confiar no presidente e entender os porquês e deixar de tanto mimimi.

Segundo e-mail:
Enviado: sábado, 27 de julho de 2019 20:25
Para: 
 Assunto: ENC: ENC Acabaram com o Instituto Rio Branco!!! 
Ex-Instituto Rio Branco, atual Instituto Che Guevara
Com essa gritaria da bandidagem contra a indicação de Eduardo Bolsonaro para cargo diplomático nos EUA, mais pessoas se informaram sobre o Instituto Rio Branco, outrora ambiente de aceitação e formação de nossa elite intelectual.
As pessoas estão descobrindo que o Instituto Rio Branco foi transformado, após quatro governos consecutivos da máfia esquerdista, em Instituto Che Guevara para formação de vagabundos lulalivristas e maduristas, que saem de lá disfarçados de diplomatas.

É deprimente ver um Instituto que formou alguém como José Guilherme Merquior ter uma turma de formandos, por exemplo, que escolheu a psolista Marielle Franco como patrona. Pensem bem: o que esperar de um bando de mentes infectadas que se reúnem e escolhem uma factoide esquerdista como patrona? Porém, o aparelhamento do Ex-Instituto Rio Branco não se resume ao "acidente" desses apaixonados pelo "símbolo" Marielle.

Para acomodar os militantes esquerdistas, durante quatro governos a máfia foi destruindo o Instituto. Entre outras coisas, substituíram provas dissertativas em inglês e francês por provas com "múltiplas escolhas", para os retardados conseguirem admissão e depois gritarem dentro do Instituto: "Marielle Vive"; "Lula, guerreiro do Brasil"; "Em defesa da nossa 'soberania' ".

Para transformar o Instituto Rio Branco em Instituto Che Guevara, os mafiosos também atacaram os sólidos planos de carreira que caracterizavam a instituição; e em muitos documentos trocaram o exigente e justo "obrigatório fluência total em inglês e espanhol" para o relativo "desejável conhecimentos de inglês e espanhol".

Em estágios menos ou mais graves, todas as instituições importantes do Brasil continuam em processos de cubanização, os quais precisam ser interrompidos.
São esses cubanizadores que são contra o Brasil ter um fortíssimo aliado em Washington.”

Lúcio Wandeck é Coronel Intendente da Aeronáutica – Membro da Comissão Interclubes Militares (CIM).

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O desejo de ser exceção

Um dos pilares do Estado Democrático de Direito é o princípio da igualdade, que assegura que todos são iguais perante a lei

Um dos pilares do Estado Democrático de Direito é o princípio da igualdade, que assegura que todos são iguais perante a lei. Não há castas e não deve haver privilégios. A Constituição de 1988 abre o capítulo relativo aos direitos e garantias fundamentais com a seguinte declaração: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” (art. 5º). [lamentavelmente, o artigo 5º - aquele famoso por conceder dezenas de direitos sem a contrapartida de estabelecer deveres  e que começou a ser desrespeitado quando se criou o sistema de cotas raciais, que estabeleceu a desigualdade entre iguais e oficializou o racismo às avessas.] 

Tal princípio, que parece tão cristalino e tão consensual quando está exposto na Carta Magna, recebe, no entanto, forte resistência no dia a dia. Um exemplo de enfrentamento são os inúmeros projetos de lei que tentam instaurar algum privilégio para determinada categoria social ou profissional. Existem pelo menos 112 projetos de lei tramitando no Congresso ou em Assembleias Legislativas que preveem a isenção, parcial ou total, da tarifa do pedágio em rodovias federais ou estaduais concedidas à iniciativa privada, informa o jornal Valor Econômico.

Os casos são variados. No Paraná, há um projeto de lei para isentar estudantes do pagamento de pedágio. Em Santa Catarina, tenta-se conceder isenção aos condutores com mais de 60 anos. Em Mato Grosso, há um projeto de lei que prevê desconto de 50% no pedágio para os agricultores familiares. Em dezembro de 2017, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou isenção completa de pedágio nas rodovias estaduais para professores, dentistas, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que trabalham na rede pública. O projeto de lei foi enviado para exame do governador Geraldo Alckmin.

Depois de passar pela Câmara, tramita no Senado um projeto de lei, de autoria do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que estabelece gratuidade a todos os veículos registrados em nome de quem mora ou trabalha no município em que o pedágio é cobrado. Se o tal projeto for aprovado, romperá com o equilíbrio econômico-financeiro de muitos contratos de concessão de rodovias. Essa situação evidencia como as pretendidas isenções prejudicam os usuários. As gratuidades e os descontos concedidos ao longo do contrato ensejam pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro pelas concessionárias. Dessa forma, leis que parecem preocupadas com alguns usuários acarretam aumento da tarifa para todos os outros que não desfrutam do privilégio. O resultado é claro: quanto menos pessoas pagam, o valor para quem paga é cada vez maior.
É preciso resistir à pressão para conceder exceções. Além de encarecer o valor pago pela maioria dos usuários, esse tipo de privilégio camufla o custo real do serviço prestado. Tal desconexão com a realidade tem inquietantes consequências sociais, já que fomenta a equivocada percepção de que as gratuidades não têm custo.  Esse fenômeno é também uma perversão do processo legislativo. Há um perigoso populismo quando os representantes eleitos, em vez de trabalharem pelos interesses de toda a população, buscam benesses para um determinado segmento social, à custa da coletividade. Numa democracia, a dependência que os políticos têm do apoio popular deve levar justamente a uma maior responsabilidade pelo interesse público, e não se tornar um manancial de privilégios para alguns poucos.

A rigor, as exceções afrontam as próprias categorias que recebem o benefício, uma vez que são tratadas como hipossuficientes. É o que ocorre, por exemplo, com os professores. Em vez de pagar salários adequados, opta-se por criar uma série de favores, numa espécie de recompensa indireta. Na prática, reforça-se o estigma de que os docentes estão na base da pirâmide social, necessitados de esmolas do poder público. O reconhecimento que os professores merecem é exatamente o oposto.  Além de pouco justo, o caminho das benesses não constrói desenvolvimento econômico e social. É preciso reafirmar a igualdade, a transparência e a eficiência como princípios básicos da atuação do Estado.


Opinião - O Estado de S. Paulo