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sexta-feira, 16 de julho de 2021

Eles perderam de vez a noção - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Jair Messias Bolsonaro levou uma facada em 2018 e quase morreu. O autor, Adélio Bispo, era um ex-filiado do PSOL, esteve na Câmara pelo que indica o registro, e contou com suporte jurídico após a prisão. Quem mandou matar Bolsonaro? Essa pergunta nunca saiu da boca de quem insiste diariamente na questão de quem matou Marielle Franco, a vereadora do PSOL. Em vez disso, petistas como o próprio Lula chegaram a chamar a facada de "fake", de farsa. Bolsonaro já passou por várias cirurgias por conta dela.

O grau de psicopatia é assustador. Em vez de deixar diferenças políticas de lado, muitos esquerdistas torcem abertamente pela morte do presidente. Alguns desejam isso com ar de filosofia pragmática, como fez Helio Schwartsman na Folha. Mas eles não conseguem esconder o ódio em seus corações, a falta de empatia pelo próximo, e o veneno que intoxica suas almas ocas. [um jornalista recentemente sugeriu que o presidente se suicidasse; quarta-feira um ilustre e desconhecido youtuber comunicou que havia comprado fogos de artifício para  comemorar eventual morte do presidente. Mario Frias, secretário de Cultura, postou respondendo a pergunta de um amigo sobre se conhecia o famoso youtuber: "Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho".
Com a súbita fama, decorrente de uma postagem de péssimo gosto - agourando o presidente da Republica - o youtuber se tornou conhecido ser o ofensor um historiador negro e defensor do comunismo. Imediatamente um ex-ator de novelas, em final de carreira,acusou Frias de racismo.]

LEIA TAMBÉM: ONU condena prisões arbitrárias em Cuba e exige liberação de manifestantes
Em imagens: chuvas causam destruição na Europa

Agora que o presidente foi internado novamente, com risco de nova cirurgia, a turma podre saiu do bueiro uma vez mais, para expor sua falta de limites, de ética, de compaixão. São várias mensagens no mesmo teor, e esse claro discurso de ódio não é censurado nas redes sociais, que por sua vez impedem questionar sobre a real eficácia das vacinas - minha conta principal do Twitter foi suspensa uma semana por isso, e o vídeo da estreia do programa 4por4 foi retirado do YouTube com mais de 700 mil visualizações, só porque falamos que as vacinas experimentais são... experimentais!

Eis o tipo de coisa que circula livremente, e sem o repúdio dos nossos "humanistas" de plantão, inclusive aqueles que demonstram absoluta revolta quando o mesmo Bolsonaro dá uma resposta mais atravessada a algum jornalista:  Pausa aqui para mostrar como o MBL hoje em dia é indistinguível do Felipe Neto, que eles detonavam antes. Arthur do Val praticamente escreveu a mesma mensagem que o imitador de focas. Ninguém sério leva mais a sério os PsolKids, que se provaram oportunistas com claro viés de esquerda. Mas segue o show de horrores:

Esses são nossos "democratas" que se vendem como a resistência ao fascismo, que existe somente em suas imaginações toscas. Os que acusam Bolsonaro de insensível ou mesmo genocida destilam insensibilidade e torcem pela morte do presidente. A tática consiste em desumanizar o oponente, trata-lo como bicho, como um rato, um verme, e aí justificar essa postura abjeta.

Quem quer criticar o governo Bolsonaro ou a postura do presidente é livre para fazê-lo, e é legítimo que o façam numa democracia. O que estamos vendo, porém, é algo bem diferente disso. Estão tratando Bolsonaro como se fosse o próprio vírus chinês. Estão o colocando no rol dos piores tiranos genocidas do planeta, como se ele fosse Hitler, Stalin, Mao ou Fidel Castro. E isso enquanto normalmente defendem esses tiranos, ao menos os comunistas!

Tudo que podemos fazer numa hora dessas, além de expor a hipocrisia de seus discursos "humanitários", é rezar por suas almas. Essas pessoas devem ser muito infelizes, com vidas bem medíocres e vazias, para destilar tanto veneno e ódio assim...

Rodrigo Constantino, colunista -  Gazeta do Povo -VOZES 

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

STJ absolve de calúnia desembargadora que publicou falsas acusações a Marielle Franco - O Globo

Ministros entenderam que, por Marília de Castro Neves ter se retratado por meio da mesma rede social onde disparou ofensas, ela cumpriu o que diz a lei em casos de calúnia

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu por unanimidade, nesta quarta-feira, absolver da queixa-crime por calúnia, apresentada pela família da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, a desembargadora Marília de Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), que dois dias após a morte da parlamentar usou as redes sociais para fazer afirmações falsas que diziam que Marielle era engajada com bandidos da maior facção criminosa do Rio e que teria sido assassinada por ter "descumprido compromissos" com os traficantes.

A ministra relatora Laurita Vaz entendeu que a magistrada se retratou, como manda a lei, na mesma plataforma onde fez a publicação caluniosa, no Facebook. No dia 29 de setembro do ano passado — portanto, dois anos e meio depois —, às vésperas de seu julgamento no TJRJ, Marília de Castro Neves publicou uma retratação pública em sua página na rede social, onde nominalmente pediu desculpas à família de Marielle. Pouco depois, em outubro, a desembargadora foi condenada a pagar indenização aos parentes da vereadora por conta das declarações falsas. — Se, antes da sentença, a querelada se retratou cabalmente pelos mesmos meios da calúnia, estão atingidos os requisitos legais (da retratação) — disse a ministra.

LEIA TAMBÉM:  Família de Marielle cobra R$ 100 mil de desembargadora por danos morais

Em seguida, Laurita Vaz disse entender a indignação da família, assim como reconheceu que a desembargadora poderia ter se retratado de forma mais ativa. — Insisto, é absolutamente compreensível a insatisfação dos familiares, que após perderem um ente querido, ainda precisaram lidar logo em seguida com ofensas públicas à memória da filha, irmã e companheira brutalmente assassinada. Não bastasse, depois de buscar perante o Poder Judiciário a punição da ofensora, uma autoridade pública e estadual, uma desembargadora do Tribunal de Justiça, de quem menos se espera esse tipo de comportamento, ainda viram a retratação ser oferecida somente depois de encerrada a instrução do processo, às vésperas do julgamento. Respeito profundamente o sentimento de frustração dessa família. Melhor teria sido, ao que parece, se a ré tivesse sido mais diligente e preocupada com a dor da família de Marielle. Tivesse se retratado antes, de forma mais imediata. É verdade que ainda no início do processo, ela até tentou, mas sem atender os requisitos legais. No entanto, como consignado, a Lei Penal Brasileira admite a retratação ao tempo e modo com que foi feita dessa vez — acrescentou.


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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Heleno diz que críticas são tentativa de derrubar Bolsonaro

Ministro do (GSI) minimizou a alta nos números de desmatamento e queimadas

Em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a política ambiental do País, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, minimizou a alta nos números de desmatamento e queimadas, disse não haver "comprovação científica" de que há relação  com a falta de ação do governo e atribuiu as críticas a uma tentativa de derrubar o presidente Jair Bolsonaro. "Esse é um dos pontos focais desse problema. Não podemos admitir e aceitar", afirmou o ministro. No mesmo encontro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu responsabilização do agente público que negligencia políticas públicas sobre o meio ambiente.

[os inimigos do presidente Jair Bolsonaro - que são também inimigos do Brasil, da democracia, da liberdade, adeptos do 'quanto pior, melhor', inconformados com a vitória do capitão nas eleições 2018, tentam de todas as formas derrubar o presidente.

Tentaram antes da posse, com a facada, logo após a posse combatendo medidas de redução dos danos causados pelo 'estatuto do desarmamento', passaram para o caso das rachadinhas, [que até hoje nada foi provado nem decidido) tentaram envolver o presidente Bolsonaro 'criando' uma visita do deputado Bolsonaro a residência de um suspeito do assassinato da vereadora Marielle e do seu motorista  Anderson Gomes.

Tentaram com a covid-19, agora tentam com as queimadas e como sabem que fracassarão, já começam a tentar responsabilizar o presidente por um linhão de Itaipu que implicará na remoção de algumas araucárias.

NÃO CONSEGUIRÃO, perderão mais uma vez e quantas tentarem.
O presidente Bolsonaro é estourado, explosivo, mas devagar vai tomando jeito, aprendendo que as cobras daqui de fora são bem piores do que as cobras da Câmara dos Deputados - com as quais ele lidou por mais de 20 anos - e necessitam de técnicas especiais para serem neutralizadas.]

A audiência pública foi convocada pelo Supremo para discutir uma ação, protocolada por partidos da oposição, que acusam o governo de não utilizar recursos disponíveis para combater o desmatamento florestal no País. Na ação, os partidos narram que havia R$ 543 milhões disponíveis em recursos reembolsáveis pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Deste orçamento, R$ 348,7 milhões foram empenhados, mas não foram executados, afirma a ação.

Heleno rebateu a afirmação de que há uma "inação" do governo em relação ao combate dos incêndios na Amazônia e no Pantanal, que registraram alta nos últimos meses, segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). "Tem a ver com fenômenos naturais, cuja ação humana é incapaz de impedir", disse o ministro.

O general que comanda o GSI afirmou também que argumentos falsos e números "fabricados e manipulados" são usados em campanhas para apresentar o País como "vilão do aquecimento e desmatamento". "Não podemos admitir e incentivar que nações, entidades e personalidades estrangeiras, sem passado que lhes dê autoridade moral para nos criticar, tenham sucesso no seu objetivo principal, obviamente oculto, mas evidente aos não inocentes: prejudicar o Brasil e derrubar o governo Bolsonaro."

Ele também relativizou o aquecimento global, afirmando que "as raízes" do assunto são discutidas por "cientistas famosos, com teses antagônicas". Na semana passada, ao tratar do assunto, Bolsonaro afirmou que o Brasil está de "parabéns" na maneira como preserva o meio ambiente, ignorando a disparada nas queimadas no Pantanal e na Amazônia, além de recordes do desmatamento. "O Brasil é o País que mais preserva o meio ambiente e alguns, não entendo como, é o País que mais sofre ataques vindos de fora", disse ele na quinta-feira, 17, durante inauguração de uma nova etapa da usina fotovoltaica, que transforma energia solar em elétrica, em Coremas (PB).

Maia afirmou que é inconstitucional negligenciar políticas sobre o clima. "Precisamos impor ao agente público negligente a responsabilidade por frustrar de forma imotivada a aplicação de recursos destinados pelo Poder Legislativo a políticas de concretização de direitos fundamentais", disse. O presidente da Câmara ainda apresentou números apontando baixa execução orçamentária de recursos do Fundo do Clima pelo governo Bolsonaro. "Em 2019, o valor autorizado estava na média, mas a execução ficou próxima de zero", disse. Ele ainda afirmou que o governo enviou ao Congresso, no fim de 2019, pedido de abertura de crédito de R$ 195 milhões ao fundo. "Não foi possível fazer nada. O que apenas inflou artificialmente o valor autorizado ao fundo em 2019."

(.....)

Convocada pelo relator da ação, o ministro Luís Roberto Barroso, a audiência pública se encerra na terça-feira, 22. Até lá serão ouvidos autoridades e órgãos públicos, organizações sociais e institutos de pesquisa, além de representantes da academia de de empresas. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também será ouvido nesta segunda-feira. 

Terra - Mateus Vargas


segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Perigoso precedente - Premência de respostas para a morte de Marielle Franco não justifica o atropelo da Constituição - Notas & Informações

O Estado de S. Paulo

Premência de respostas para a morte de Marielle Franco não justifica o atropelo da Constituição [não podemos olvidar que TODAS as vidas humanas tem o mesmo valor - o que não justifica priorizar investigações, até mesmo a custo do atropelo da Constituição, de uma morte em especial.] 



É de alta relevância para o País o esclarecimento de um crime brutal que, a um só tempo, atentou contra a vida de duas pessoas e feriu a democracia representativa. Dois suspeitos de terem executado o crime já foram identificados e presos. Resta identificar, processar e julgar o(s) mandante(s). Só o deslinde do caso trará algum conforto aos familiares e amigos das vítimas e tranquilizará a Nação. Mas a premência por respostas não pode servir de justificativa para o atropelo da boa técnica investigativa e, principalmente, de valores democráticos resguardados pela Lei Maior. Em outras palavras: o bom término de uma investigação criminal não basta por si só. Os meios em que ela se dá têm importância fundamental em um país que se pretende sério.

Em fevereiro de 2019, quase um ano após os assassinatos, a 4.ª Vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro determinou que o Google fornecesse às autoridades informações sobre quem teria transitado por certos locais da capital fluminense. Pela decisão, a empresa foi obrigada a informar a exata localização de acessos e o conteúdo de buscas feitas em sua ferramenta a partir de telefones celulares naquele determinado perímetro. Quaisquer telefones, não os que seriam de suspeitos do crime. O Google recorreu da decisão sob a correta alegação de que a ordem dada pela Justiça do Rio era demasiado ampla e genérica, o que fere preceitos constitucionais e dispositivos do Marco Civil da Internet. O caso chegou ao STJ, que manteve o entendimento da Justiça fluminense. Com novo recurso anunciado pelo Google, poderá chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). E se assim for, é vital que a Corte Suprema cumpra seu papel de garantidora da ordem constitucional e restabeleça o direito à privacidade daqueles que nada têm a ver com o crime. Custa crer que, com tantos recursos empenhados em uma investigação de repercussão mundial, as autoridades responsáveis pela elucidação do assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes dependam tão fundamentalmente da consulta aos registros de um buscador na internet. Parece bastante claro que o crime não foi cometido por gente tão amadora.

Segundo o ministro Rogério Schietti, relator do caso no STJ, “em uma sociedade na qual a informação é compartilhada cada vez com maior velocidade, nada mais natural do que a preocupação dos indivíduos em assegurar que os fatos inerentes à sua vida pessoal sejam protegidos, mas é preciso ter em mente que o direito ao sigilo não é absoluto, admitindo-se a sua restrição quando imprescindível para o interesse público”. É evidente que sim, mas a restrição de que se trata aqui deve recair sobre os direitos dos suspeitos, não de quaisquer outros cidadãos. Apenas o ministro Sebastião Reis zelou pelas garantias individuais. “Não há delimitação de público-alvo, não há sequer área determinada.” Quem quer que tenha buscado o nome da vereadora Marielle Franco em certas datas pode ser alvo de investigação. Isso é um absurdo.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio não fazem ideia de quem possa ter mandado matar a vereadora? Só isso pode explicar o recurso a essa espécie de “pescaria” indiscriminada, uma flexibilização de direitos que, a pretexto de elucidar um grave crime, abre um perigoso precedente.
As autoridades fluminenses devem respostas ao País. E a Justiça deve garantir que elas sejam dadas de acordo com as leis e a Constituição.

Notas & Informações - Estado de S. Paulo


segunda-feira, 20 de julho de 2020

O mistério da bala que matou Marielle Franco continua - VEJA - Brasil

Ministério Público Federal quer saber por que munição destinada à Polícia Federal foi parar nas mãos de executores da vereadora do Rio 

Quando a vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no Rio de Janeiro em março de 2018, investigadores encontraram no local do crime  munições vendidas exclusivamente para a Polícia Federal. Esse fato chamou a atenção do Ministério Público Federal, que pediu a instauração de um inquérito.

Dois anos depois, as apurações conduzidas pela PF não esclareceram como executores da vereadora do PSOL tiveram acesso a munições de uso restrito. Com isso, o delegado responsável pelo caso pediu o arquivamento do inquérito. Mas o Ministério Público Federal não aceitou. No dia 29 de junho, o procurador Eduardo Benones solicitou o aprofundamento da investigação para esclarecer o mistério. “A presente investigação não se destina exclusivamente à responsabilização de agentes públicos, mas, em especial, afeiçoa e representa uma resposta do Estado Brasileiro a uma das inúmeras questões que   deu origem à abertura desta investigação, cujo caráter é notoriamente transcendental”, escreveu Benones em sua manifestação. [Entendemos que o valor de uma vida humana é imensurável - qualquer vida humana;
exatamente, por tal entendimento, é que não conseguimos entender que tanto tempo e esforços sejam empregados, até agora de forma improdutiva, para esclarecer duas mortes em um país que tem mais de 60.000 assassinatos por ano.]

Dentre as novas apurações determinadas pelo MPF, estão: um exame pericial na munição (UZZ18) para saber se era uma carga original e um pedido de explicação para a fabricante dos projéteis que teria produzido um volume superior ao permitido pelo Exército. Os lotes  foram comprados pela PF em dezembro de 2006 e distribuídos para as superintendências do Distrito Federal, do Rio de Janeiro e de São Paulo. O inquérito deve ser encerrado até outubro. 

Veja - Brasil


quinta-feira, 2 de julho de 2020

Pandemia Sem licitação é tentação. E aí vem o Covidão

Vozes - Alexandre Garcia

Incrível esse país, incrível esse Rio de Janeiro.Na terça-feira (30), o delegado titular da Delegacia de Polícia, Daniel Rosa, declarou que o grupo miliciano “Escritório do crime” não tem relação com o assassinato da vereadora Marielle Franco.

Os dois irmãos dirigentes do grupo, que antes eram suspeitos de cometer o crime, deixaram de ser investigados. O motivo é que no mesmo dia do assassinato da vereadora, eles estariam matando o empresário Marcelo Diotto da Mata há alguns quilômetros de distância, na Barra da Tijuca, por causa de máquinas caça-níquéis.


  LEIA TAMBÉM: Todos têm direito de espernear, mas está tarde para tentar um tapetão 

Aí vem o Covidão
A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em imóveis ligados ao governador do Amazonas, Wilson lima (PSC). Essa ação faz parte da Operação Sangria que apura desvios de recursos destinados ao combate da pandemia do coronavírus. A PF investiga possível superfaturamento na compra de respiradores para o estado.O governo é suspeito de fechar negócio sem licitação com uma empresa especializada em vinhos. Sem licitação é tentação, e aí vem o Covidão.

Agora a gente entende porque mostravam aquelas covas abertas e aquelas pilhas de caixão. Era para justificar medidas de emergência que abrissem a fiscalização, o controle e os limites. Em vez de gastar com alguns comprimidos baratos para prevenção e tratamento de forma fácil nos primeiros dias, resolveram nos assustar e nos trancar em casa para poderem fazer contratos milionários e hospitais de campanhas malfeitos.

Eu estou fazendo o acompanhamento entre os registros em cartório, que são os registros oficiais de mortes no Brasil. Descobri que do dia 16 de março até o dia 30 de junho morreram de doenças respiratórias - exceto Covid-19 - 85,3 mil. Segundo os cartórios, morreram de coronavírus 55 mil pessoas. Há um desequilíbrio no noticiário do vírus e de todas as doenças respiratórias, parece que para nos assustar e enfraquecer nossas defesas.

Onde a quarentena não foi necessária
No Uruguai não houve quarentena obrigatória, mas fecharam as escolas, universidades e shoppings, e os resultados foram excelentes. Por isso, os uruguaios são os únicos latinos americanos que podem entrar na Europa.

O despertar dos médicos
Eu vi um apelo de a médica Raíssa Soares, de Porto Seguro (BA), pedindo ao presidente que mande cargas de hidroxicloroquina porque ela está precisando. O Ministério Público está investigando porque esse medicamento está em falta.  Descobriu-se a crueldade que está sendo feita nos hospitais. Os médicos estão mandando os pacientes com sintomas de coronavírus para casa, assim, a doença acaba se agravando. Quando o vírus chega ao pulmão, a pessoa vai para a UTI e é entubada.

Isso é um crime a saúde pública. Alguns  médicos brasileiros já estão recomendando um protocolo excelente em toda parte. É só olhar os resultados de Brusque (SC) e de Porto Feliz (SP). 

(.....)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Adriano relatou a familiares ameaças de facção infiltrada no governo do Rio - VEJA

Por Daniel Pereira e Hugo Marques, de Esplanada (BA) -
EXECUÇÃO - Familiares afirmam que Adriano da Nóbrega já sabia que a polícia não pretendia prendê-lo Cristiano Mariz/VEJA


No último dia 1º, Júlia Mello Lotufo, mulher do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, disse que ele seria morto numa operação de “queima de arquivo” organizada pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Na ocasião, não quis explicar por que Witzel se empenharia na morte do marido dela, que aconteceria oito dias depois, durante operação realizada pela Polícia Militar da Bahia, com a ajuda da equipe de inteligência da polícia fluminense. Desde então, Júlia está escondida. Assustada, confidenciou a pessoas próximas o medo de sofrer represálias de uma organização criminosa infiltrada na administração do Rio caso revele o que sabe. 

E ela sabe muito. Seus segredos contemplam tudo o que viu, ouviu e fez durante dez anos de relacionamento amoroso com Adriano da Nóbrega, o ex-policial que enriqueceu ao mergulhar no submundo do crime e foi acusado pelo Ministério Público de chefiar uma das mais temidas milícias do Rio. A partir de conversas com parentes e pessoas do círculo íntimo de Adriano, VEJA descobriu a razão da manifestação pública de sua mulher. Enquanto estava foragido, ele confidenciou à esposa ter dado 2 milhões de reais em dinheiro vivo à campanha de Witzel ao governo do Rio. 

Também revelou a ela quem pediu e quem recebeu as mochilas de dinheiro — repassado, nas palavras dele, como uma espécie de investimento, um seguro que garantiria proteção para tocar seus negócios clandestinos sem ser importunado pelas autoridades, especialmente a polícia. A propina, na visão dele, seria a matéria-prima que selaria a paz entre as partes. Algo, porém, deu errado. Em janeiro de 2019, logo no primeiro mês de mandato de Witzel, o Ministério Público do Rio acusou Adriano de chefiar o Escritório do Crime e conseguiu uma ordem de prisão preventiva contra ele. Foragido, ativou sua rede de contatos e pediu socorro, invocando a ajuda financeira que prestara na campanha. Os amigos disseram a ele que Witzel queria usá­-lo como um troféu, como prova da eficácia de sua política de segurança. 

“Mas ele não acreditava”, contou uma pessoa próxima do ex-capitão.Adriano só passou a encarar Witzel de fato como um inimigo ao desconfiar que o governador queria mantê-lo na lista de suspeitos de participação no assas­sinato da vereadora Marielle Franco. 
(....)

Aliás, quando lhe convém, Bolsonaro dá crédito à imprensa profissional. “Quem é o responsável pela morte do capitão Adriano? PM da Bahia, do PT”, disse o presidente num evento público no sábado 15. No mesmo dia, o Palácio do Planalto soltou a seguinte nota: “A atuação da PM-BA, sob a tutela do governador do estado, não procurou preservar a vida de um foragido, e sim sua provável execução sumária, como apontam peritos consultados pela revista VEJA. É um caso semelhante à queima de arquivo do ex-prefeito Celso Daniel, onde o seu partido, o PT, nunca se preocupou em elucidá-lo”. A nota oficial provocou reação imediata. Vinte governadores criticaram a manifestação do presidente, que teria se “antecipado a investigações policiais para atribuir graves fatos à conduta das polícias e seus governadores”. Entre os signatários estavam Rui Costa, da Bahia, e Witzel, que são pré-candidatos à próxima sucessão presidencial.

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Morto aos 43 anos, Adriano valorizava a lealdade e a palavra empenhada. No seu entorno, enquanto sobram críticas e acusações a Witzel, impera o silêncio sobre a família Bolsonaro. Na última terça-feira, o presidente declarou: “Poderia interessar a alguém a queima de arquivo. O que ele teria para falar? Contra mim, não teria nada. Se fosse contra mim, tenho certeza de que os cuidados seriam outros, para preservá-lo vivo”. O fato é que Adriano da Nóbrega, que já se sentia no meio de uma disputa política quando estava vivo, virou definitivamente motivo de um cabo de guerra depois de morto. “Talvez seja um problema tão grave que ele deve acordar, almoçar, jantar e pensar nisso 24 horas por dia”, disse o governador Rui Costa, comentando as manifestações diárias do presidente sobre o caso. “É como se ele tivesse receio de que alguma coisa fosse descoberta.” A provocação do petista pega carona numa preocupação externada pelo próprio Bolsonaro.

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Seus parentes contam outra história: “Ele foi torturado dentro da própria casa. Por isso contou para onde tinha levado o Adriano”. Na semana passada, repórteres de VEJA foram detidos pela polícia baiana quando tentavam entrevistar Leandro no município de Pojuca. “Como vocês acharam esse endereço?”, perguntou um dos agentes. Outro personagem fundamental para a compreensão do enredo é o motorista José Alves de Macedo Neto, o Zezinho. Depois da frustrada batida policial para prender Adriano da Nóbrega na Costa do Sauípe, Leandro indicou Zezinho para levar a mulher e a filha mais nova do ex-capitão da Bahia para o Rio de Janeiro. No trajeto, eles foram parados pela Polícia Rodoviária Federal. Os policiais perguntaram a Zezinho quem o indicara para prestar o serviço a Júlia Lotufo. Ele respondeu que tinha sido Leandro e, assim, deu aos policiais a pista definitiva para a descoberta do esconderijo de Adriano da Nóbrega.

MATÉRIA COMPLETA, leia em VEJA


Publicado em VEJAedição nº 2675 de 26 de fevereiro de 2020

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Há um déficit de investigação no caso do porteiro - Blog do Josias






 Há um déficit de investigação no caso do porteiro que enfiou indevidamente o nome de Jair Bolsonaro no inquérito sobre a morte de Marielle Franco. Juntando aos fatos já divulgados o resultado da perícia feita nos áudios da portaria, há sobre a mesa um lote de informações que já estavam disponíveis no final de outubro do ano passado. Está entendido que, ao contrário do que dissera o porteiro, a voz do "seu Jair" não pode ter soado no interfone da casa 58 do condomínio Vivendas da Barra, no Rio, no dia 14 de março de 2018. O proprietário do imóvel, Jair Bolsonaro, dava expediente na Câmara, em Brasília.







Bolsonaro não teria como autorizar a entrada de Élcio Queiroz, hoje preso sob a acusação de matar Marielle e seu motorista Anderson Gomes. [atualizando: Queiroz e Lesss estão presos, não pela suspeita de que participaram do homicidio da vereadora e sim acusados de tráfico de armas.] A voz que soa no sistema de áudio da portaria, como confirma a perícia, é a do morador da casa 65, Ronnie Lessa, outro suspeito preso pelo mesmo crime. Falta esclarecer duas coisas: Primeiro: Quem colocou na tuba do inquérito um porteiro capaz de inventar em dois depoimentos à polícia que falou com "seu Jair"? Segundo: por que a polícia civil do Rio demora tanto a responder a essa pergunta?







Afora os depoimentos, o áudio da portaria e os rastros de Bolsonaro em Brasília há também sobre a mesa a planilha com os lançamentos feitos pelo porteiro naquele fatídico 14 de março de 2018, dia da execução de Marielle. Nesse documento, está anotado o nome do visitante Élcio Queiroz e o número da casa 58 de Bolsonaro, não do imóvel 65 de Ronnie Lessa. Tudo isso já era conhecido há pelo menos quatro meses. A perícia adicionou um mistério novo à trama: a voz do porteiro que liberou a entrada do miliciano Élcio não é a daquele funcionário do condomínio que citou Bolsonaro em depoimentos prestados nos dias 7 e 9 de outubro. Na noite do dia 7 de outubro, data do primeiro depoimento do porteiro, soube-se que Bolsonaro disputaria o segundo turno da eleição com Fernando Haddad.




Cabe perguntar: por que o interesse em meter Bolsonaro nessa encrenca? Ou, de novo: quem colocou o porteiro na tuba? O déficit de respostas nesse caso é tão desmoralizante para a polícia quanto o excesso de interrogações que ainda ronda a apuração sobre o próprio assassinato de Marielle Franco.[apenas um registro: além de enfatizar a inutilidade de toda o procedimento de perícia para identificar as razões do porteiro ter mentido (buscando identificar a origem de - eventual, talvez - tenttiva envolver o presidente Bolsonaro - na ocasião, comprovadamente, a mais de 1.000km de distância do condomínio - insistimos em questionar: qual a razão do homicidio da vereadora Marielle Franco ter prioridade sobre a investação de milhares de assassinatos que ocorreram no mesmo ano? grande parte deles no Rio.]

Blog do Josias - Josias de Souza, jornalista - UOL










quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Um bote sem âncoras sob o leme do capitão - Valor Econômico

Maria Cristina Fernandes

Eleito como um presidente tutelado, Bolsonaro jogou ao mar, um a um, aqueles que se julgavam âncoras de seu governo

Quando o presidente Jair Bolsonaro tomou posse, porta-vozes das instituições que, em maior ou menor grau, haviam colaborado para sua ascensão, apresentaram-se como âncoras de seu mandato. Contrapunham-se ao desbocado poder presidencial para segurar, moderar e moldar o governo, condição que reduziria o titular ao papel de tutelado.

O capitão deixou correr a impressão de que se deixaria tutelar para depois desfazê-la. Começou pelos militares. Antes mesmo da posse, recebeu diploma militar que lhe havia sido negado por insubordinação. Povoou o primeiro escalão de quatro estrelas e, ao longo do ano, demitiu-os ou podou seus poderes, a começar por aqueles de seu vice. [atualizando:
- os dois pilares constitucionais,  prístinos e presentes em todos os governos, que balizam as INSTITUIÇÕES MILITARES são HIERARQUIA e DISCIPLINA, aos quais se obrigam de forma exemplar as Forças Armadas do Brasil;
 - os quatro estrelas nomeados pelo presidente Bolsonaro, certamente estavam cientes de que continuavam alcançados por aqueles principios e ao bom militar cumprir ordens não é desdouro.]
Enviou ao Congresso o projeto de reforma da carreira, maior ambição da farda, mas largou-os na tramitação e prestigiou as patentes menos aquinhoadas pelo texto. [fica óbvio que ocorreu na manobra uma esperteza política do presidente Bolsonaro.]

Inalterados os ventos, Bolsonaro se manterá acima da linha d’água
Muitos oficiais da reserva permanecem nos cargos depois de destratados pelos filhos do presidente porque têm no complemento de soldo seu horizonte de mais longo prazo. O primeiro ano de governo não confirmou a tese de que a volta dos militares é o “novo normal” da política. As redes sociais do ex-comandante do Exército perderam eficácia e o sucessor impôs o silêncio na ordem do dia. Hoje os militares nem são próximos o suficiente para dar os rumos do governo nem distantes o bastante para dele se desvencilhar.

As pretensões do Supremo Tribunal Federal de servir de poder moderador do presidente acidental foram igualmente frustradas. [as indecisões,os abusos baseados em uma condição, inexistete, de supremo ministro, descredenciam o Supremo de ser 'Poder Moderador' e impõe a necessida de de  um Poder Moderador acima do Supremo.] A Corte acentuou suas divisões e a discricionaridade de suas decisões. Com velhos credores batendo à porta e o Ministério Público do Rio no encalço - desde a acomodação de arranjos familiares em gabinetes parlamentares ao imbróglio do assassinato da vereadora Marielle Franco -, Bolsonaro precisa manter o STF ao alcance da mão. Ao se prestar ao papel de conselheiro jurídico da algibeira palaciana, o presidente da Corte tenta estender ao Executivo a condição de posto Ipiranga dos políticos com contas a prestar.

Regido pelo tempo da política e não do direito, o Supremo falha em repetir com Bolsonaro o papel de algoz desempenhado em governos anteriores com grande bilheteria. Isso se deu, em grande parte, porque o presidente cooptou o comandante do espetáculo e seu mais dileto cabo eleitoral. Desenganado da ilusão de que continuaria a envergar a fantasia de xerife da República, o ministro Sergio Moro amargou sucessivas derrotas até ser enquadrado no papel ao qual é recomendável se acomodar, o de lugar-tenente do bolsonarismo.

No trio de âncoras das quais o capitão quer se livrar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é a única a ser jogada ao mar por decurso de prazo. Neste ano que lhe falta, dificilmente será capaz de reverter os obstáculos que se levantam contra um quarto mandato, a começar pela Constituição.  
Sua condição de avalista de todos os acordos da República, do salão verde da Câmara à Av. Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, selou também a finitude de seu mandato. Enquanto Maia estiver no cargo, Bolsonaro não se livrará da condição de governante desaforado e sem filtro. O papel já mostrou ser sucesso de público mas embute uma tutela que o incapacita para a costura da reeleição.

Ao longo do ano, o presidente aprendeu a receita para lidar com o Congresso. Saiu do Executivo a proposta que faz dos parlamentares os novos barões do Orçamento. É generoso também com a maior e mais poderosa bancada parlamentar, a do agronegócio. Pôs a maior liderança da turma no Ministério da Agricultura e, com ela, dá celeridade ímpar a pauta ambiciosa, do perdão das dívidas do Funrural ao fim da moratória da soja passando pela regularização de grileiros. [tornou-se voz corrente chamar de 'grileiros' àqueles que querem apenas e tão somente produzir - ato que os supostamente 'grilados' não sabem nem gostam de fazer.]

Com a sucessão de projetos enviados ao Congresso, o presidente mostrou ainda o inarredável compromisso com o qual se fez depositário do apoio da massa de investidores - da redução do custo do trabalho na economia à diminuição da capacidade regulatória do Estado. Faz valer a percepção liberal de que os contratos são regidos pela igualdade entre as partes nas reformas previstas para planos de saúde, seguradoras e financiamentos em geral. O ministro da Economia não é uma âncora a mais. É sócio da jornada bolsonarista. Seu credo liberal tem mostrado capacidade de adaptação às intempéries, como mostrou no tabelamento dos juros do cheque especial e do diesel. Terá que renovar sua flexibilidade para prosseguir. O ano chega ao fim com a bolsa de valores em recordes sucessivos e a promessa de um Natal redentor. 
Paulo Guedes, porém, tem mais um ano para reproduzir a mesma bonança nos indicadores de emprego.

As rebeliões do continente acenderam um sinal de alerta. A legislatura que se inicia em 2021 se guiará pelos resultados eleitorais nos municípios e pelas perspectivas da sucessão presidencial. A sociedade entre o liberal e o ‘homem comum’ que está no poder terá de prover, ao conjunto do eleitorado, a percepção de que sua vida melhorou. Bolsonaro foi o primeiro presidente a se eleger sem ter sido vitorioso no segmento que ganha até dois salários mínimos. Não será reconduzido, porém, sem conquistá-lo. Implantou o 13º para o Bolsa Família, liberou o FGTS e repaginou o “Mais Médicos” por um lado, mas, por outro, não deu reajuste real ao salário mínimo, ainda patina no relançamento do “Minha Casa Minha Vida” e trata como rico, vide ofensiva contra o abono, quem ganha entre um e dois salários mínimos.

É pela conquista dos mais pobres que Bolsonaro pode anular as pretensões do petismo. A soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não comprovou a decantada ameaça. De um lado, porque o presidente da República é hoje o titular de muitas das esperanças que um dia deram alento ao lulismo. De outro, porque o capitão maneja com habilidade os ventos que o elegeram e que ainda empurram seu bote: o medo que se impõe na zona cinzenta entre o tráfico e a polícia, a inércia do apoio ao governo por parte de quem dele é mais dependente e o conservadorismo nos costumes que contagia até a popularidade da ministra Damares Alves. Inalterada a rota dos ventos, é mais do que suficiente para mantê-lo acima da linha d’água.
 

Maria Cristina Fernandes, colunista - Valor Econômico