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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Calmaria - Alon Feuerwerker

Análise Política

Os números brasileiros da Covid-19 apresentam queda consistente há semanas (leia).  
Fato certamente influenciado pelo ritmo da vacinação. 
Verdade que a aplicação da segunda dose cobre apenas uns 30% da população, mas a primeira já atinge o dobro disso.  
Junto com a imunização natural, provocada pelo próprio vírus, [queiram ou não, gostem, ou desgostem,  o nosso presidente sempre agiu corretamente quando se referiu à imunidade de rebanho, um sinônimo de  = imunidade coletiva = imunidade natural. 
As vacinas são e sempre serão intensificadores da imunidade coletiva. 
Aliás, quase sempre o presidente está certo no conteúdo do que fala, o que complica, e muito, é a forma que como fala e a narrativa que amplia eventual conteúdo negativo do que a maior autoridade da nação diz.] as vacinas estão ajudando o Brasil a superar a segunda onda da epidemia aqui.

Qual a dúvida? Se a chamada variante Delta, identificada inicialmente na Índia, vai impulsionar no país novas ondas de casos e mortes, a exemplo do que vem acontecendo em outros países, mesmo nos quais a empuxo inicial da vacinação foi bastante agressivo. Os casos mais noticiados são Estados Unidos e Israel. [não podemos esquecer a variante Ibaneis - que se destaca por desorganizar o esquema de vacinação no DF; 
ora ele estoca vacina, outras vezes adianta uma dose, a mais recente proeza é a de agora = prioridade para os menores de 18 anos (mesmo só sendo aplicável a eles um imunizante) e para a segunda dose - esqueceram de avisar para o ilustre governador que a segunda dose tem que ser antecedida pela primeira.
Outra proeza é a troca de secretário de Saúde - quatro em menos de uma semana.

O Brasil está mais defendido da Delta pelo avanço da vacinação (e da contaminação) ou apenas está atrasado para a chegada da terceira onda? Só os fatos vão responder. A calmaria (apesar do número de mortes ainda insuportavelmente alto) veio para ficar ou será como nos tsunamis, quando o mar recua apenas para antecipar a chegada da vaga destrutiva? 

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político 

 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

O desafio - Alon Feuerwerker

O desafio do momento no Brasil é fazer a vacinação completa avançar mais rapidamente. Na comparação com países que começaram a vacinar mais cedo, já emparelhamos quando o tema é a primeira dose. Mas ainda estamos atrás na aplicação da segunda (leia).

Isso fica ainda mais relevante quando dois movimentos convergem: a reabertura acelerada das atividades econômicas e a provável chegada com mais intensidade da variante Delta, que aparentemente surgiu na Índia e caminha para ter a hegemonia planetária.

O cenário mais provável é o Brasil enfrentar uma nova onda de casos, mas, a crer no observado em outros países, a curva de mortes não acompanhar. Por causa da combinação de fatores, como alguma imunização natural, muita vacinação e uma população relativamente mais resistente ao agravamento da doença.

Só uma coisa é certa: mesmo com o aumento previsto no número de casos, as condições políticas e sociais para novos lockdowns são bem mais baixas que nos outros dois momentos quando as ondas começaram a avolumar por aqui nesta pandemia.

Alon Feuerwerker, analista político e jornalista