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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Toffoli: juízes e integrantes do MP não podem responder por prevaricação

Revista Oeste

Associação afirma que a previsão viola a independência funcional de magistrados, promotores e procuradores 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli suspendeu a possibilidade de que juízes e integrantes do Ministério Público (MP) possam ser enquadrados no crime de prevaricação por atos praticados no exercício do cargo.

O crime de prevaricação ocorre quando um funcionário público retarda ou deixa de praticar um ato contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. [aquele crime que o pessoal da CPI da covidão - aquela que deu em nada, absolutamente nada - tentou enquadrar o presidente Bolsonaro = no caso, em consequência de uma compra que sequer ocorreu.]

A decisão foi tomada na terça-feira 23 em uma ação movida pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). A entidade diz que a previsão viola a independência funcional de magistrados, promotores e procuradores.

Segundo a entidade, a possibilidade de enquadrar integrantes do MP no crime viola a independência funcional que é assegurada pela Constituição.

Ao acolher em parte o pedido, Toffoli afirmou que a medida é necessária para “preservar a intangibilidade da autonomia e independência dos membros do Poder Judiciário e do Ministério Público no exercício de suas funções”.

Em sua decisão, o ministro observou que magistrados e de membros do Ministério Público ainda podem ser responsabilizados se agirem “com dolo ou fraude sobre os limites éticos e jurídicos de suas funções”O presidente da Conamp, Manoel Murrieta, disse que a decisão “reforça segurança jurídica” e “reafirma a garantia das prerrogativas profissionais” da classe.

“A decisão é um marco para a independência do Ministério Público e do Judiciário. Ao reafirmar a garantia das prerrogativas das carreiras, como a autonomia e a independência funcional, a liminar reforça a segurança jurídica e o respeito à Constituição Federal”, afirmou Murrieta.

A mudança dificulta os planos da cúpula da CPI da Covid, que cogitou abrir uma investigação contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, por “omissão” diante da falta de posicionamento sobre as sugestões de indiciamento feitas pelo colegiado.

Revista Oeste

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Delegados da PF temem perda de autonomia com eventual saída de Cardozo



Em nota, policiais "reiteram que defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal e adotarão todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia conquistada"

[a autonomia da Polícia Federal é resultado de norma legal e não será afetada por qualquer pau mandado que Dilma colocar no MJ.
E os latidos do Lula não incomodam mais ninguém.]
Os delegados da Polícia Federal manifestaram "extrema preocupação" com a saída do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do cargo, sobretudo, por temer que a mudança possa influenciar "a pouca, mas importante, autonomia" da PF.

Em nota, a categoria destaca que "os delegados da Polícia Federal receberam com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal" e "reiteram que defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal e adotarão todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia que a instituição Polícia Federal conquistou".

Os delegados também ressaltam que, nesse cenário de grandes incertezas, "se torna urgente a inserção da autonomia funcional e financeira da PF no texto constitucional". A nota é assinada pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, que ainda pede no documento "apoio do povo brasileiro para defender a Polícia Federal".

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo divulgou nesta segunda-feira, 29, a decisão de Cardozo de deixar o governo foi tomada neste domingo, 28. A amigos, ele confidenciou não suportar mais a pressão do PT, seu partido, agravada depois que a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, passou a investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Diante da decisão do ministro, a presidente Dilma Rousseff está tentando mantê-lo em outro cargo no governo. Uma das possibilidades é a transferência do ministro para a Advocacia-Geral da União (AGU), uma vez que o atual titular da pasta, Luís Inácio Adams, está de saída da equipe.


As informações são do Estadão