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terça-feira, 19 de julho de 2016

10% ou 30%? No governo Rollemberg se leiloa o percentual da propina

Aqui como lá e acolá

- Você tem conhecimento do pagamento de propina na Saúde de 30%? Você tem conhecimento disso?
- Dez eu tenho... da Fazenda. Hoje, eu to assistindo essa p.... toda. Até porque... zero de envolvimento. Autorizou a pagar 10% de propina. Eu não autorizei, mas o assunto chegou para mim. Eu me sinto… seria um escroto de não te falar.

Caguetes da Lavajato em sincerão truncado com o juiz Moro?
Não. Só o vice-governador do DF num papo reto com a presidenta do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde, que rendeu.
Ela: Tá desse nível? Então, você tem que perguntar pra ele se autorizou 30% de propina. Você tem conhecimento disso? Você tem conhecimento disso? Dez por cento você tem conhecimento?  (Quem será o “ele”? Quem?)

E vai em frente:
- Sabe o que eu acho? Eu vou abrir essa p..... A propina corre solta ali. Se você conhece 10%… Tem muita gente envolvida nessa história. Sim, eu estou falando da Saúde. Agora, se partir para outros locais que a gente também conseguir identificar, você vai encontrar muitas coisas mais, entendeu?
E recomenda ao amigo vice:
- Então, fique longe de tudo isso.

Ao modelo vigente do vice zero confiança, o moço emenda: “Infelizmente, eu vou dizer pra você: todos os movimentos que foram feitos na saúde, aí esquece corrupção, do ponto de vista administrativo, de modelo, até agora, foi só atropelo, pô! Fez uma reestruturação uma bosta. Se foi de propósito ou não, aí eu não sei.”.

O agosto antecipou-se Brasília. Sentida, a autoridade mor do DF reclamou: “Estou muito decepcionado, com a falta de compromisso, falta de lealdade (do vice), com o caráter conspiratório da conversa” que, aliás, gastou hora e meia de fita com muitas malas palavras e sem nem um nome próprio professado. Nada além de “ele”.  E quem seria ele? 

Só eles sabem. São bocudos, mas tementes a Deus. E esse pode até ser três em um, mas não tem vice. Que, ensina a história real, isso não é criatura de se ter. O único nome aparecido na história veio à causa pela boca do governador: Marcelo Radical. (Ó o nome do figura!)

Disse o gov que esse foi o coisa-ruim mencionado pelo vice, quando, em papo informal - “em pé” - denunciou que o tal Radical andava pedindo uns por fora para saudar dívida da Fazenda com empresários de palcos para eventos.  Não há estrutura que escape.

Nem na FIESP. Pois não está lá, na pose de diretor, o maior devedor pessoa física da União. 6.9 bi de reais deve Loadse de Abreu Duarte and brothers. É divida maior do que a dos governos da Bahia, Pernambuco e outros 16 estados individualmente. Pato de goela grande esse!

Conta a news de ontem que o no vermelho com a Procuradoria Geral da Fazenda representa 5 (cinco!) vezes o buraco total do Orçamento Federal e abriga suspeitos falecidos, como a Varig e a Vasp, além de vivos, como Petrobras e Vale – aquela que não paga conta nem do desastre de Mariana.
É o de hoje. Amanhã, quem sabe estruturas metálicas cantem. E o pato pague.

Fonte:  Tânia Fusco - Blog do Noblat

terça-feira, 14 de junho de 2016

SUPREMO DILEMA: o Supremo recua e cumpre a Constituição e a Lava-Jato perde força; o Supremo mantém a decisão, o que equivale a rasgar a Cosntituição, e estaremos diante de uma SUPREMA DITADURA

Lava-Jato corre perigo em julgamento no STF

Se a Corte, em julgamento próximo, voltar atrás na decisão de que penas passam a ser cumpridas depois do recurso à segunda instância, Operação será esvaziada

Mesmo que tenha esmaecido no noticiário, não para de reverberar a questão central que emerge das conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, com figuras do alto escalão do PMDB — o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o colega Romero Jucá (RR), incluídos em inquéritos da Lava-Jato, e o ex-presidente José Sarney. 

Trata-se do clima de conspiração que envolve alguns diálogos capturados por Machado, em que fica evidente a oposição à força-tarefa de procuradores, delegados e agentes da PF, criada em torno do juiz federal de primeira instância Sérgio Moro, e que desde 2014, a partir de Curitiba, desvenda e desarticula o mais amplo esquema de corrupção de que se tem notícia na história do país. 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu pedir ao Supremo a prisão de Renan, Jucá e Sarney — e também de Cunha, por este continuar com as manobras na Câmara em defesa própria. Não se sabe se Janot tem mais informações sobre a atuação dos senadores e do ex-presidente contra a Lava-Jato. Enquanto isso, discute-se se o fato de o presidente do Senado e do Congresso, de um senador forte no governo interino, a ponto de ter sido ministro dele, e de um ex-presidente, político influente, externarem opiniões contra a Lava-Jato pode ser entendido como ato de obstrução da Justiça ou é uma troca de opiniões, garantida pela liberdade de expressão. Aguarda-se a palavra do ministro Teori Zavascki, responsável pela Lava-Jato no STF, para quem Janot remeteu o pedido.

O assunto vai crescer nos próximos dias, também porque está marcado para quarta-feira da semana que vem, 22, um julgamento no Supremo de um tema o qual, segundo as fitas de Machado, preocupa os peemedebistas e, de resto, todo alcançado pela Lava-Jato: a decisão tomada pelo Supremo, no julgamento de um pedido de habeas corpus, de que as sentenças começam a ser cumpridas na confirmação delas em segunda instância, por sinal uma das propostas dos procuradores da Lava-Jato para dar mais eficácia ao combate à corrupção pelo Estado.

Pois a Corte julgará nesse dia ações de declaração de inconstitucionalidade (Adins) impetradas contra aquela decisão do Supremo pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Partido Ecológico Nacional (PEN). [é sabido que não existe na legislação brasileira a pena SUSPENSÃO DE MANDATO PARLAMENTAR - e o SUPREMO MINISTRO  Teori Zavascki decidiu criar e aplicar ao Cunha e está valendo essa barbaridade suprema.
 Mesmo que ver certos bandidos presos antes mesmo do julgamento na primeira instância - entre eles Lula - muito agrada aos brasileiros.
Mas, a Constituição vigente, só torna definitiva a sentença após esgotados todos os recursos, após trânsito em julgado da sentença condenatório - quando não cabem mais recursos.
Assim, a decisão do Supremo de m,andar prender determinada categoria de condenados (especialmente se nela estiver o presidente afastado da Câmara - não podemos olvidar que o afastamento é devido LEI CRIADA pelo ministro  Zavascki que criou sob medida para o Cunha a a penalidade SUSPENSÃO DE MANDATO PARLAMENTAR) é inconstitucional e tem que ser revista.]


Noticiado no site do GLOBO, esse julgamento já alimenta especulações. Há quem tema que a Corte recue naquele veredicto, enquanto se garante o contrário: o julgamento seria aproveitado para o Supremo tirar todas as dúvidas sobre o julgamento e ampliar aquele entendimento arma poderosa contra a corrupção a todos os processos e não apenas àqueles que tratem de pedidos de habeas corpus. [apesar de ser uma decisão excelente para o combate à corrupção, podendo ser estendida para outros delitos, a Constituição vigente não permite.
Ou o Congresso modifica a Constituição permitindo ou então o Supremo tem que recuar.
Fora as alternativas citadas resta o Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, simplesmente rasgar o trecho da Constituição que incomoda e de uma vez por todas estabelecer a DITADURA do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
Que mesmo desarmada será uma DITADURA IGUAL A UMA ARMADA - e DITADURA por DITADURA optamos por uma INTERVENÇÃO MILITAR CONSTITUCIONAL.]
 
Que assim seja, porque a possibilidade concreta de as penas começarem a ser cumpridas a partir dos recursos à segunda instância tem estimulado as delações premiadas. Consta que até mais que as prisões decretadas pelo juiz Moro. Aliás, a grande maioria das delações tem sido assinada com os acusados em liberdade.  O mais grave é que, se o Supremo recuar, ganharão ares de verdade o “pacto” ou o “acordão”, mencionados nas gravações de Machado, para acabar com a Lava-Jato. E Dilma e PT comemorarão.


Fonte: O Globo