Ela concluiu o discurso apelando para uma
metáfora grandiloquente, mas totalmente irrealista, ao dizer que a democracia
brasileira estava sentada a seu lado no banco dos réus
A presidente afastada,
Dilma Rousseff, tentou safar-se da condenação anunciada ao discursar no Senado
Federal na própria defesa recorrendo,
não a suas eventuais virtudes, mas a
suas mais óbvias deficiências: falta de eloquência e confusão mental. Ela
concluiu o discurso apelando para uma metáfora grandiloquente, mas totalmente
irrealista, ao dizer que a democracia brasileira estava sentada a seu lado no
banco dos réus: se terminasse condenada, o tal governo do povo, pelo povo e
para o povo, de acordo com os antigos atenienses, sofreria o mesmo a que ela
teria sido condenada: a decretação da morte política em
nossos tristes trópicos.
A presidente afastada recorre ao facilitário do “copia e cola” dos redatores preguiçosos desde priscas eras. Joãozinho, um ídolo do Grêmio de Futebol Porto-Alegrense, foi uma vez vítima dessa sua prática ainda nos tempos em que ela trabalhava na assessoria da bancada parlamentar do PDT brizolista na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Encarregada de preparar um discurso para ele ler na tribuna, ela entregou ao deputado um texto que já havia sido lido antes por outro membro da bancada. Um atento e rabugento setorista percebeu e denunciou o plágio em seu jornal. Chamada pelo chefe a se explicar, ela saiu-se a seu estilo: “Você quer que eu queime meu bestunto para escrever um texto original para esse idiota?” Na defesa perante os 81 senadores na segunda-feira de manhã, copiou e colou vários textos preparados para ela com a mesma sem-cerimônia aplicada com Joãozinho. Não foi propriamente um autoplágio, pois, na verdade, os autores devem ser ignotos serviçais.
Afinal, ela foi militante de um grupo armado que tinha o objetivo precípuo de substituir com o uso de armas, sequestros, assaltos e mortes uma violência por outra, esta inspirada em tiranos brutais como Stalin, Mao, Pol Pot e, last but not least, seus ídolos de carteirinha, Fidel e Raúl Castro. “Não mudei de lado, continuei lutando pela democracia”, completou.
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