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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Satanismo, crimes brutais e a modelagem da opinião pública

A morte e esquartejamento de duas crianças devido um ritual satânico, em Novo Hamburgo (RS), está gerando polêmica nas redes sociais e na região. Os acusados já foram presos e são conhecidos praticantes de magia negra. O templo em que ocorreu o ritual fica em uma região afastada da cidade de Gravataí, zona metropolitana de Porto Alegre. Outros templos podem ser vistos na rua principal da cidade (foto), onde são contratados rituais como o que vitimou as crianças, para o qual o contratante pagou R$ 25 mil para ter prosperidade imobiliária.

A questão levantou certa indignação na população e nas redes sociais e a associação com terreiros de Umbanda fez com que líderes de terreiros temessem ataques e represálias. Da mesma forma, praticantes de magia reivindicaram certa “isenção” sobre o assunto, alertando que suas práticas de magia não incluem sacrifícios humanos. Um dos principais porta-vozes da “alta magia” no Rio Grande do Sul é Antônio Augusto Fagundes Filho, conhecido com Mago Fagundes. Trata-se de um dos filho do lendário tradicionalista e poeta gaúcho Nico Fagundes, falecido em 2015. Ele é autor do Livro dos Demônios, em que descreve diabos e os modos de se defender deles. “Os autênticos satanistas, de alto nível cultural e mágico, não precisam de sacrifício humano. Nem de animais. Magia é para ter saúde, felicidade e ficar livre de influências externas”, alerta o bruxo.



Líderes de terreiros de religiões de matriz africana e espírita estão preocupados com ataques e discursos de ódio nas redes sociais, associando-os ao culto ao demônio, coisa que, segundo eles, nada tem de verdadeiro. A evolução dos debates públicos respeitam, coincidentemente ou não, as etapas de um processo persuasivo de convencimento e modificação da opinião pública. Assim como a “Janela de Overton”, na qual uma proposta é colocada à sociedade por meio de seu aspecto mais aceitável até produzir a aceitação completa, também a teoria do agendamento (agenda setting) demonstra que quando ativistas de uma causa não conseguem mudar nossa opinião, eles simplesmente fazem com que falemos do assunto. A opinião, gradativamente, vai caminhando para o estágio desejado por um processo dialético natural.

As drogas surgiram com a campanha anti-drogas, que era a maneira como a população compreende o assunto e pode debatê-lo. O drogado passou de vagabundo para doente, mediante uma real distinção existente, mas que tem o objetivo de servir aos seus abusos. Da mesma forma, o homossexualismo, a pedofilia. Antigamente, homossexuais eram invariavelmente associados a abusos sexuais de menores. Reforçando a forma como era praticado entre adultos independentes, ganhou status de opção sexual. Da mesma forma, a pedofilia, hoje, ganha status de uma orientação, ainda que doentia. 

[drogas - seja traficante ou usuário - pedofilia, satanismo e manifestações assemelhadas, , homossexualismo e outras aberrações devem ser combatidas diuturnamente, em uma guerra sem quartel.
Representam a essência do mal.]

Agora é a vez do satanismo, adornado pela imagem de estudiosos interessados em ciências secretas, como Antônio Augusto Fagundes, filho de folclorista gaúcho, representa bem a elite midiática do estado gaúcho, da RBS, para quem dá consultorias espirituais para suas produções, como no caso de um documentário sobre a Revolução Federalista, filmado na Ilha de Anhatomirim, em Florianópolis (outro ponto de encontro práticas esotéricas), para o qual foi feito um ritual para consultar almas de maragatos mortos. No dia seguinte, conta-se, o mar estava tão revolto que quase não conseguiram partir da ilha.

Links: https://is.gd/jdqB6d https://is.gd/sQEsiM
Cristian Derosa é jornalista e autor do livro ‘A Transformação Social – Como a Mídia de Massa se Transformou numa Máquina de Propaganda’. http://estudosnacionais.com

domingo, 1 de maio de 2016

A rotina melancólica que espera Dilma após o afastamento - ela merece que a dela seja pior, bem pior

A rotina melancólica de um presidente após o afastamento

Durante três meses, Collor criou um ‘Planaltinho’ na biblioteca do pai

Na manhã do dia 2 de outubro de 1992, após 20 meses de um governo que sacudira o país, o casal Fernando e Rosane Collor, de mãos dadas e olhar altivo, se despediu do Planalto pela porta dos fundos. Na véspera, o Senado aprovara a admissibilidade do impeachment do presidente. Assim que o helicóptero decolou, quando sobrevoava o Lago Paranoá em direção à Casa da Dinda, o presidente afastado ordenou ao major comandante que desviasse o voo para que pudesse observar uma escola de tempo integral que construíra na Vila Paranoá e que era seu orgulho. Queria se despedir com a imagem do Centro Integrado de Atendimento à Criança (CIAC). O militar, então, disse-lhe: - Excelência, sinto muito, mas o combustível e o plano de voo que temos só nos permitem ir até o destino previsto, a Casa da Dinda. 
Collor procura livro na estante do pai - 29-11-1992 / Orlando Brito

Fernando Collor não disse coisa alguma. Mas, segundo auxiliares, ao ouvir a negativa do major, percebeu que não comandava mais nada e que jamais voltaria ao Planalto. Estava certo. Sessenta dias depois, em 2 de dezembro, o plenário do Senado aprovou o parecer da comissão especial pela procedência da acusação.

RARAS VISITAS PARA UM CAFÉ
No dia 29 de dezembro, mesmo com uma carta de renúncia lida durante a sessão, o julgamento prosseguiu, e os direitos políticos de Collor foram cassados em votação nominal, no plenário do Senado, em sessão presidida pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Sidney Sanches.

Durante esse prazo de menos de três meses entre a admissibilidade e o julgamento final no Senado, Collor e Rosane atravessaram um calvário. Isolado na Casa da Dinda, magro e deprimido, Collor se apegou à religiosidade, incluindo a realização de rituais de umbanda, na esperança de voltar ao Planalto.

O então presidente afastado, ao contrário da guerra jurídica capitaneada hoje pelo PT e aliados da presidente Dilma Rousseff, não bateu de frente contra o processo na Câmara ou no Senado. Inconformado com o afastamento, tentou, sem sucesso, manter a rotina de despachos como na Presidência da República. Aproveitou parte da estrutura da biblioteca do pai, Arnon de Mello, do outro lado da rua da Casa da Dinda, e adaptou o que ficou conhecido como “Planaltinho”.

Ali, como se fosse seu gabinete de trabalho, despachava com amigos e os poucos políticos com quem manteve contato depois do afastamento. A memória desses aliados remete a uma rotina melancólica: Collor se levantava cedo, se vestia de maneira formal, entrava no carro no banco de trás, com o motorista Luis Amorim ao volante, atravessava os 100 metros entre a casa e a construção. O motorista parava, saltava do carro, dava a volta e lhe abria a porta. Collor descia, entrava na antiga biblioteca e ia despachar no seu “Planaltinho”.


Segundo relatos de um desses visitantes, Collor sentava-se à cabeceira da mesa de madeira, com oito cadeiras, alguns papéis, blocos de anotações e agenda sobre a mesa. Cadeiras puídas, chão descascado e biblioteca empoeirada.  — Ele ligava e dizia: venha aqui tomar um café! Eu sempre fui lá. Collor naquela tristeza angustiante, sapato social sem meia, dando longas baforadas no charuto cubano, em silêncio. A gente fazia companhia no silêncio. Ele repetia que era vítima de um processo político, mas não tinha esperança de voltar. Respeitava o processo de forma resignada e respeitosa em relação a hierarquia institucional, sem judicializar como estão fazendo agora. Éramos, os poucos que íamos lá, solidários no silêncio — relembra o presidente do PTB, na época deputado, Roberto Jeferson, integrante da chamada tropa de choque de Collor.

Nessa época, como revelou Rosane Collor mais tarde, diante do abatimento e desespero de Collor, havia a preocupação que ele pudesse partir para um gesto mais extremado, e as armas existentes na casa foram escondidas. O presidente afastado deixou de correr nos arredores da Casa da Dinda, vestindo camisetas com dizeres como “o tempo é o senhor da razão”, ficou muito magro e entregou-se à melancolia.

Na tentativa de reverter a cassação, além de rezar na capela com imagens do milagreiro Frei Damião, um dos gurus durante sua campanha e mandato, Collor e Rosane participavam de rituais de magia negra no porão da Casa da Dinda, como ela revelaria anos depois em entrevista ao “Fantástico”.

Em pouco tempo, a romaria de políticos e o glamour da Presidência se esvaíram. Na solidão, quem frequentava a Casa da Dinda eram poucos amigos, como o senador cassado Luiz Estevão de Oliveira, hoje preso; o empresário Eduardo Cardoso e o ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, preso na Operação Lava-Jato, acusado de ser um dos elos de Collor com o esquema de propinas na Petrobras.

Outra visita constante era a do advogado Fernando Neves, um dos que faziam sua defesa no processo de impeachment. O primo, ministro Marco Aurélio Mello, também o visitava nessa época, a convite de Collor.

AGONIA EM FOTOS
Frequentador habitual da Casa da Dinda naquele período, o jornalista e fotógrafo Orlando Brito registrou de perto a agonia de Collor durante o afastamento. As fotos e memórias estarão em um livro que será lançado em dezembro e se chamará “De Castello a Rousseff — Vitórias e derrotas”. Brito participou da cobertura de praticamente toda a campanha meteórica do “fenômeno Collor”, o período à espera da posse e seu curto mandato, e acabou se aproximando do casal.


— Sabia que numa situação dessas todo mundo some, todo mundo evita contato. E, sobretudo, que havia imagens bem do tipo que eu buscava. Então, numa quarta-feira do tempo em que Collor estava “na geladeira”, telefonei e avisei que estava indo visitá-los. E fui. Ao chegar, encontrei a Casa da Dinda num clima de absoluta escuridão, com as luzes apagadas. A ex-primeira-dama estava sentada numa pequena poltrona lendo um livro. Disse-me que, para amenizar a solidão, se entregava à leitura. Enquanto aguardávamos a chegada do seu marido à sala principal, fiz a foto de Rosane. Para minha surpresa, o livro era “Cem anos de solidão”, do Gabriel García Márquez. Uma foto que bem expressava a intensidade daquele momento — relembra Brito.


 Então primeira-dama adotou o hábito da leitura: Rosane Collor lê "Cem Anos de solidão" - Orlando Brito/Obritonews/14-12-1992
 
Ele conta que no período de “freezer”, fora da Presidência, toda vez que ligava, perguntava o tradicional “como vai?”. E a resposta de Collor era sempre a mesma:
— Aqui, meu caro, lambendo as minhas feridas!

Fonte: O Globo

 

sábado, 29 de agosto de 2015

Boneco inflado inflável que representa o ex-presidente Lula, com roupas de presidiário e incurso no artigo 171, estelionato, sofre atentado

Um boneco inflável que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido com roupa de presidiário, apelidado de “Pixuleco“, foi rasgado na tarde desta sexta-feira no Viaduto do Chá, em frente à prefeitura de São Paulo. Uma mulher se aproximou do ‘Lula Inflado’ com uma faca e golpeou o boneco, que esvaziou imediatamente. A responsável pelo ataque, que ainda não foi identificada, foi segurada por outros presentes e levada para a 3a DP, no Centro de São Paulo. Ela estava acompanhada de um homem, que conseguiu fugir.
O ‘Lula Inflado’  foi montado na manhã desta sexta-feira em um dos principais cartões postais de São Paulo: a Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, na Zona Sul da capital paulista. No meio da tarde, ele reapareceu em frente à prefeitura de São Paulo, no Vale do Anhangabaú. [os atentados sofridos pelo boneco  que representa o estrupício do Lula  resultam do repúdio do povo àquele infeliz analfabeto;
Atacando o boneco , a população está praticando o VODU, ritual de  'magia negra' haitiano que prega que as lesões causadas no objeto que representa no caso o Lula, serão sofridas pelo representado.
Pelo sim, pelo não, vamos dar crédito ao VODU e incendiar o boneco - tem a vantagem adicional de além da destruição do representado, queima também tudo de ruim que ele causou.]
O boneco foi parar de novo em uma oficina na manhã desta sexta-feira depois de sofrer novo furo na ação da Ponte Estaiada. Um dos organizadores contou que, ao movimentar o “Lula Inflado”, um rasgo apareceu na região do pescoço. Ele foi levado para o conserto ainda pela manhã. [seguindo os preceitos do VODU o tipo de lesão expressa que quem a provocou deseja a morte fulminante do Lula.]
 
O boneco apareceu primeira vez nos protestos do dia 16 de agosto, em Brasília, e fez sucesso nas redes sociais. Na ocasião, ele também acabou furando. Ainda em Brasília, segundo uma das integrantes do Movimento Brasil, Cristiane Polo, o problema foi reparado. O boneco tem 12 metros de altura e, além da roupa de presidiário, possui uma placa no peito com os números “13” e “171”. [13 representa o número do partido maldito, do PT = PERDA TOTAL; quando ao número 171 é o artigo do Código Penal que tipifica o 'estelionato' um dos crimes de cometimento obrigatório para assumir qualquer cargo na cúpula do 'pt'.]

Embora tenha amanhecido na ponte, o “Lula Inflado” já estava desinflado por volta das 7h45. A figura foi criada pelo Movimento Brasil Livre, um dos grupos que têm organizado protestos contra a presidente Dilma Rousseff, e custou R$ 12 mil. Segundo Ricardo Honorato, um dos líderes do movimento, a ideia é que o boneco faça uma turnê pelo Brasil. No próximo domingo, ele deverá aparecer na Avenida Paulista. O Rio de Janeiro está previsto para ser o novo destino da turnê do “Lula Inflado”, ainda sem data definida.

Um dia após os protestos do dia 16, o Instituto Lula enviou nota afirmando que o ex-presidente foi preso na ditadura "porque defendia a liberdade de expressão e organização política". Ainda segundo o texto, "o povo brasileiro sabe que ele só pode ser acusado de ter promovido a melhora das condições de vida e acabado com a fome de milhões de brasileiros, o que para alguns, parece ser um crime político intolerável. Lula jamais cometeu qualquer ilegalidade antes, durante ou depois de seus dois governos", termina o texto.

Na internet, o boneco virou piada e aparece em montagens feitas com várias cenas icônicas, como na derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo, em capas de álbuns como ‘‘Nevermind’’, do Nirvana, em cenas de filmes como “Titanic”, perdido na capa do livro “Onde está Wally”.

REAÇÃO DO PT
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o boneco inflável faz parte de uma campanha de tentativa de destruição do ex-presidente Lula. Ele citou uma expressão do ex-prefeito César Maia, para avaliar o crescimento das críticas à Lula: “Estão tentando derreter o Lula para destruir o PT”.  — Eles sabem qual é a liderança, qual é a força política que tem o PT. Não é por causa da eleição. Isso já vinha antes de a gente ter a Presidência. Tem uma série de episódios de tentar destruir o PT e destruir o Lula. São os mitos: casa do Morumbi, fortuna do Lula, conta no exterior. Uma série de ataques. Era (dizer que) o PT que "era da bagunça", da greve, os barbudos. (colaborou Tatiana Farah)