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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

“Ponha-se no seu lugar”, disse deputada a filho de Bolsonaro em fim de “barraco” no WhatsApp

Um novo conjunto de mensagens obtido pelo jornal O Globo mostra que o barraco no grupo de WhatsApp do PSL, protagonizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e a futura deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), terminou no início da noite desta quinta-feira em clima de franca ruptura.

[era nossa intenção ignorar o assunto; mas, já que continua rendendo fica o registro: admiramos a futura deputada desde os seus tempos de Veja, mas, lugar por lugar, o  do deputado é, digamos, mais importante, ele é deputado em pleno mandato, foi reeleito e a Joice é, até 31 de janeiro, futura deputada.]

Depois de uma troca de farpas que durou o dia todo, e revelada pelo jornal na quinta-feira, Joice voltou a se indispor com o filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro: “Eduardo, não admito nem te dou liberdade para falar assim comigo, ou escrever algo nesse tom. Não te dei liberdade pessoal nenhuma, portanto, ponha-se no seu lugar”.  O barraco no grupo de WhatsApp do PSL foi retomado nesta sexta-feira. A deputada ficou contrariada quando Eduardo Bolsonaro escreveu que a colega de partido chegaria “com fama ainda maior de louca no Congresso”, depois do bate-boca no aplicativo. “Minhas discussões aqui são políticas e não pessoais. Se formos discutir a questão ‘fama’ a coisa vai longe”, rebateu Joice, acusando o filho “agir como um bebê no jardim de infância”.

Pouco antes, Eduardo Bolsonaro havia postado no mesmo grupo a reportagem do jornal O Globo que revelou a discussão no grupo dos integrantes do partido, iniciado ainda na madrugada de quinta-feira. “Já esperava por isso”, disse Eduardo a Joice, ao se referir ao vazamento da conversa reservada. “Você não espera que eu vá correr atrás de você depois disso tudo que está acontecendo e ainda dando uma de sonsa aqui”, afirmou Eduardo Bolsonaro em resposta a mensagens de Joice em que ela diz que tenta falar com o deputado, mas ele “marca e some”. “Joice, a sua fama já não é das melhores. A continuar assim, vai chegar com fama ainda maior de louca no Congresso”, completa.

“Isso aqui não é Jardim da infância em que marmanjo age como bebê”
Joice, então, enquadrou o filho do presidente, dizendo que não havia dado liberdade a ele para tal conversa. “No mais, falamos pessoalmente porque não vou alimentar essa molecagem. Isso aqui não é Jardim da infância em que marmanjo age como bebê. Vamos em frente. Vamos agir como adultos”, afirmou a deputada.

Desde o início da noite de quinta, quando Eduardo e Joice trocaram as derradeiras farpas, paira sob o grupo no aplicativo um ar de constrangimento. Para desanuviar o clima, integrantes postam informações relacionadas à Cúpula Conservadora das Américas, um evento promovido pela direita no qual o PSL pretende estar em peso neste fim de semana em Foz do Iguaçu.

O Globo
 


terça-feira, 16 de junho de 2015

Espalhafatosa defesa da criminalidade



A distorção da atual legislação está, visivelmente, ampliando aquilo que pretende evitar e desprotegendo aqueles que pretende resguardar. Por isso aumenta a criminalidade entre os jovens.

A gritaria da deputada Maria do Rosário  impõe alguns comentários. Os adjetivos selecionados pela oradora visam a criar uma dicotomia, onde a perversidade está nos deputados favoráveis à redução da maioridade penal e a bondade nas "organizações sociais" que a ela se opõem. De onde saiu a ideia de que a defesa da sociedade, mediante a privação da liberdade dos criminosos, é um ato mau? A deputada acusa a comissão, também, de estar assumindo uma ideologia de classe que é, por definição, a ideologia dela mesma, como petista e ex-PCdoB. Por isso, fala como se a redução da maioridade penal visasse seleção por classe social. Foi Sua Excelência e não a comissão ou o projeto que quis pautar o assunto como conflito de classe.


Tomada pela ira, sem pedir licença ao bom senso, afirma que "eles estão tentando aqui é colocar na prisão não os que matam, não os que cometem crimes bárbaros". Enorme esforço retórico para sair da sinuca de um discurso sem pé nem cabeça. Em sua exaltação cotidiana, sempre preocupada com os criminosos e desinteressada de suas vítimas, afirma, também, que o Código Penal não resolve o problema da criminalidade. Mas o Código Penal, deputada, não existe para isso. Ele existe para punir culpados, para reduzir a sedução da vida criminosa e para que o condenado, no dizer deles mesmos, "pague sua conta com a sociedade". O que a senhora deseja, a retificação da vida do criminoso, é uma das tarefas do sistema penitenciário e não do Código Penal. Aliás, para que o sistema (bem preparado para isso) faça o que a senhora pretende é necessário, primeiro, que o bandido seja preso. Precisarei desenhar?

"Cinquenta mil presos a mais" não reduziram a insegurança social? E graças a qual estranho para-efeito isso virou motivo para que se desista de prender bandidos? Entende-se, assim, o motivo pelo qual o governo da deputada jogou a sociedade no atual nível de insegurança, sem vagas nos presídios, sem controle de fronteiras, desarmando os cidadãos de bem e se opondo à redução da maioridade penal, numa sequência de condutas que ofendem o bom senso. Quantos marmanjos de 16 anos merecem, de fato, ser tratados como inimputáveis, irresponsáveis e incapazes? 

A legislação penal já prevê a inimputabilidade dos que o forem, independentemente da idade! Chega a ser desrespeitoso tratar um marmanjo de 16 anos como se fosse criança, e criança pequena mal educada, incapaz de distinguir o certo do errado. A distorção da atual legislação está, visivelmente, ampliando aquilo que pretende evitar e desprotegendo aqueles que pretende resguardar. Por isso aumenta a criminalidade entre os jovens. E, não por acaso, são eles mesmos, as primeiras e principais vítimas da regra cega que a deputada se esforça em preservar. 

http://www.puggina.org