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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Quando os ratos começam a abandonar o navio...

Por mais que seja uma mulher sapiens, e corajosa, ninguém resiste à solidão

O distinto público tem dificuldade de entender por que Lula e o PT criticam a política econômico do governo da presidente Dilma.
Ora, eles não apoiam o governo? Não fazem parte dele?

Ou querem dar a impressão de quer apoiam, sim, fazem parte, sim, mas nada têm a ver com a política econômica? Como isso seria possível?  O governo de Dilma é sustentado por um conjunto de partidos. O que detém mais ministérios e mais cargos é o PT. É o mais importante, pois.

Será possível que mesmo assim, Dilma ponha em prática a política econômica de outro partido que não a do PT?  Talvez a política econômica do PMDB, quem sabe?
Do PMDB também não. Os chefes do PMDB, dos mais ilustres aos mais apagados, fazem oposição à política econômica do governo.

Dizem que ela está quebrando o país.  É razoável supor que ela não esteja sendo imposta a Dilma por algum partideco. Não faria sentido.  Faria sentido Dilma reeleger-se para adotar em seguida a política econômica do partido que derrotou, o PSDB?
Mas por que faria isso?

Para deixar o PSDB sem discurso econômico? Por que reconhece que a política econômica do PSDB seria a única capaz de salvar o governo?  Pensando melhor: não foi Lula que aconselhou Dilma a promover um duro ajuste fiscal? E que até indicou para o Ministério da Fazenda o presidente do Bradesco?

É tudo confuso, não?  Só sei que Dilma está ficando cada vez mais sozinha.
Por mais que seja uma mulher sapiens, e corajosa, ninguém resiste à solidão. 

Ricardo Noblat

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Já ouviu a última da mulher sapiens?




Interesses do país devem estar acima dos pessoais, Dilma? Então renuncia!
Nem com minixulecos governo tem quórum no Congresso. Que vexame!

Segundo O Globo, ela “aproveitou um evento com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), cujo partido faz parte da oposição, para pedir às lideranças do país que coloquem os interesses do Brasil acima dos interesses pessoais.
— Um país do tamanho do Brasil, para ser de fato um país democrático, tem que exercer a democracia e a capacidade de articular consensos. Suas lideranças têm de perceber quando os interesses do país devem ser colocados acima de seus interesses — disse a [suposta] presidente”.

Eu concordo com as duas frases.
É por isso que Dilma Rousseff tem de renunciar ao cargo.
Nem depois de entregar ministérios para o PMDB, ela consegue “articular consensos”. Seu desgoverno sofreu mais um revés no Congresso nesta terça-feira: a sessão conjunta da Câmara e do Senado que analisaria os vetos presidenciais, entre eles o que barrou o reajuste de até 75% dos servidores do Judiciário (36,2 bilhões de reais até 2019), foi derrubada por falta de quórum.  Só 180 deputados compareceram à sessão. 

Para ser derrubado, cada um dos vetos precisaria ter pelo menos 257 dos 513 votos de deputados e 41 dos 81 senadores.  “Nem a base do governo quer se indispor com a população e assumir o desgaste de um governo como esse”, afirmou o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Até a ministra de decisões governistas no TSE Maria Thereza de Assis Moura negou recurso em que o PT pedia a anulação de uma decisão do ministro Gilmar Mendes para que a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal apurassem suspeitas de irregularidades na campanha à reeleição.

Para completar o dia de derrotas, o FMI dobrou a porcentagem de queda do PIB do Brasil neste ano e a estimativa agora é de 3%. Anda, Dilma: os interesses do país devem ser colocados acima de seus interesses.

Renuncia que dói menos.

Felipe Moura Brasil  http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil


quarta-feira, 29 de julho de 2015

As habilidades de Dilma



É preciso acabar de uma vez por todas com a lenda segundo a qual a presidente Dilma Rousseff enfrenta imensas dificuldades políticas porque não é afeita ao varejo das negociações com o Congresso e porque ela tampouco se anima a se expor aos eleitores em busca de popularidade. O desastre de sua presidência não resulta dessas características, e sim de sua incontestável incapacidade de diagnosticar os problemas do País e de ministrar-lhes os remédios adequados. A esta altura, a maioria absoluta dos brasileiros, de todas as classes sociais, já se deu conta de que o problema de Dilma não é sua reclusão ou sua ojeriza aos políticos, mas simplesmente sua incompetência. Prometeram-lhes uma “gerentona” e lhes entregaram uma estagiária. 

Portanto, tende a ser inútil a mais nova ofensiva de comunicação planejada pela assessoria da presidente com o objetivo de reverter o mau humor do País em relação ao governo petista. Inútil porque, enquanto se tenta mostrar uma Dilma mais “humana”, que é o que pretendem os marqueteiros do Planalto, conforme revelado em recente reportagem do Estado, os problemas concretos que resultam de sua má gestão continuarão a assombrar os brasileiros na vida real, especialmente o desemprego, a queda da renda e a inflação. 

A mudança na comunicação de Dilma é tratada como questão de urgência urgentíssima, pois a pressão sobre a presidente é intensa. Estão programadas para o dia 16 de agosto manifestações que, a julgar pela pronunciada queda de popularidade da presidente, devem ter grande afluência e visibilidade. Além disso, crescem as suspeitas de que as falcatruas constatadas pela Operação Lava Jato podem ter ajudado a irrigar as campanhas eleitorais petistas, inclusive a de Dilma. E há também a percepção de que a irresponsabilidade fiscal da presidente ao longo de seu primeiro mandato, maquiada por truques contábeis, pode resultar em um processo que comprometa de vez o seu mandato. Tudo isso se dá em meio à certeza de que sua base no Congresso é apenas nominal, não representando nenhuma garantia de sustentação, especialmente em meio ao azedume da opinião pública nacional com o espantoso escândalo de corrupção na Petrobrás e com o desastre na economia.

Anuncia-se que o novo arsenal de comunicação de Dilma incluirá a participação da presidente em programas populares de TV e também a criação de um site chamado Dialoga Brasil, em que ministros responderão a dúvidas, sugestões e críticas dos internautas sobre programas do governo. Além disso, Dilma pretende fazer um giro por cidades do Nordeste com a difícil missão de tentar demonstrar que ainda tem popularidade – ela teve expressiva votação na região na eleição de 2014, mas mesmo lá, segundo as últimas pesquisas, a desaprovação a seu governo disparou. 

As recentes tentativas de Dilma para melhorar sua imagem foram feitas a partir de iniciativas pessoais, com resultados embaraçosos – ela chegou a saudar a mandioca e a elogiar a “mulher sapiens” em um discurso. Além disso, ao dizer que defenderia seu mandato “com unhas e dentes”, Dilma trouxe o tema do impeachment definitivamente para a pauta política. Até os áulicos da presidente consideraram essas manifestações desastrosas. 

Agora, porém, a mobilização do Planalto parece se dar de acordo com as diretrizes de seu padrinho, o ex-presidente Lula, que várias vezes cobrou de Dilma que viajasse mais pelo País e encostasse “a cabeça no ombro do povo” para ouvir suas queixas. Lula também pretende viajar pelo Nordeste e convencer os movimentos sociais a se mobilizar na defesa de sua afilhada. A estratégia para “vender” um governo ativo, com uma “agenda positiva”, foi combinada por Lula com Dilma em um encontro no  Alvorada na semana passada, segundo o jornal O Globo. 

Dilma, Lula e os petistas agarram-se assim à crença de que basta melhorar a comunicação com os eleitores para que esse combalido governo comece a respirar e a dar a volta por cima. De fato, a atividade política é baseada em imagem, marketing e slogans, mas, como mostram as agruras de Dilma, só isso não é suficiente: se a embalagem do produto vendido estiver vazia, o consumidor se sentirá enganado e não tornará a comprá-lo.

Fonte: Editorial – O Estado de São Paulo


sexta-feira, 26 de junho de 2015

E tudo graças à mandioca - “mulher sapiens” saúda a mandioca e pede passagem



A fórmula para o sucesso é: A=X+Y+Z, onde A é sucesso, X é trabalho, Y é lazer e Z é boca fechada (Albert Einstein)
Em dois meses, de 24 de abril a 22 de junho deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva passou de atleta da terceira idade, cheio de gás e de conselhos para quem quer recuperar a força física, conforme vídeo transmitido pelo Instituto Lula, a um velho amargurado afirmando que em relação à popularidade, ele e Dilma estão no “volume morto”, enquanto o PT está “abaixo do volume morto”.


Uma mensagem do ex-presidente Lula para você



Disse mais, que já estava velho, com 69 anos, cansado. “Já estou falando as mesmas coisas que eu falava em 1980”.

E sugere ao PT: “Renovem sua liderança. Chamem os jovens”.
E num dos momentos mais amargos: — Eu lembro como é que a gente acreditava nos sonhos, como a gente chorava quando a gente mesmo falava, tal era a crença. Hoje, precisamos construir isso, porque hoje a gente só pensa em cargo, a gente só pensa em emprego, a gente só pensa em ser eleito, e ninguém hoje mais trabalha de graça.
Várias são as leituras que leio dessas palavras do Lula. Mas a que mais se afinou com o que penso é a seguinte: Lula, tal qual um apache no alto da montanha, molhou o dedo indicador e o espetou para o alto para ver de que lado sopra o vento. Sopra contra o PT, portanto a tempestade de areia que se forma no horizonte virá para sufocar o partido. Melhor montar em seu alazão e dar a partida para uma nova corrida. É o que ele está fazendo.

Será que tem alguém que, ao contrário do que eu disse acima, acredita nessa novela fiada pelo fundador do PT? Além, é claro, da bancada do PT no Senado que emitiu nota de desagravo a quem não foi agravado, só agravou?

E de dona Dilma que acha que o Lula, pobre vítima da Imprensa Malvada, de tanto ser agredido, tem todo o direito de agredir, tanto à Imprensa quanto à ela? A verdade é que ela fez essa declaração depois dos Jogos Indígenas, onde descobriu os poderes da mandioca e da bola feita de folhas de bananeira.

Os poderes da mandioca se espalharam pelo Brasil mais que seus vários nomes: aipim, macaxeira, mandioca. São muitos: no Rio, a carioquíssima farofinha na manteiga; em SP, o bolinho de aipim frito e a sopa de mandioca; em Pernambuco, o bobó de camarão com aipim, o bolo Souza Leão e a deliciosa tapioca; no Paraná, o Barreado... Paro por aqui,  pois a fome aperta...

Mas não conhecia seu papel como uma das maiores conquistas da civilização brasileira. Nem sabia de seus poderes metafísicos abundantes, ao ponto de permitir que dona Dilma nos desse a infinita glória de corrigir Charles Darwin e introduzir na cadeia da evolução uma nova bípede, a Mulher Sapiens. Fiquei com uma enorme curiosidade, confesso. Porque será que dona Dilma não quis entregar a bola de folha de bananeiras a um assessor? Preferiu discursar e falar da Mulher Sapiens com a bola embaixo do braço?

Será que uma coisa está ligada à outra?

Fonte: Blog do Noblat – Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa 


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Dilma, a “mulher sapiens” e nefelibata da mandioca, perde mais uma!



Quando um governo perde a iniciativa e a credibilidade, ficamos entregues à casa do capeta. Aí, tudo é possível. Enquanto Dilma fazia ontem a poesia da mandioca e refletia sobre como a bola nos tornou “homo sapiens e “mulher sapiens”, uma nova derrota do governo se desenhava na Câmara, confirmada nesta quarta. Há muita gente achando que vai ser bom para os aposentados. Mas certamente será ruim para o país. Há como conciliar as duas coisas? Acho que não. Todos pagarão o pato — inclusive os… aposentados.
A que me refiro? Por 206 votos a 179 votos, a Câmara estendeu a todos os aposentados a regra de reajuste do salário mínimo: majoração com base na inflação acumulada nos doze meses anteriores (INPC) mais o índice de crescimento da economia de dois anos antes. Isso ainda precisa passar pelo Senado, onde a maioria da base petista é… lulista. Se aprovado, o impacto estimado pelo governo nos cofres públicos é de R$ 9,2 bilhões ao ano.
Nelson Barbosa, do Planejamento, foi ao Congresso explicar as consequências negativas da aprovação… Outros ministros também. Debalde! Dilma fala, e quase ninguém dá bola. A oposição, claro!, votou em peso em favor da extensão do benefício a todos os aposentados. Mas também houve defecções na base governista, inclusive entre petistas.
José Guimarães [capitão cueca]  (PT-CE), líder do governo na Câmara, que faz um trabalho que chega a ser patético, pediu que a proposta fosse rejeitada, já que o governo, prometeu, em breve apresentará uma alternativa.  Em breve? Por que já não a tem pronta? Este é um governo que está sempre vencido pelos fatos.
A votação permite todo tipo de conversa mole e demagogia. Um grita que, neste país, só banqueiro ganha dinheiro, enquanto se quer arrancar o sangue de aposentado. Outro manda estancar a roubalheira da Petrobras em vez de punir os velhinhos, como se uma coisa tivesse a ver com a outra. Sim, existe uma crise econômica óbvia, decorrente do acúmulo de bobagens. Mas parece evidente que a crise é mesmo política. Há uma sensação de que não há governo. A nefelibata da mandioca não convence mais ninguém. Por mais que Michel Temer, o vice, tente fazer a coordenação política, o Brasil segue sendo um país presidencialista, não é? Não se compensa o vácuo.
A coisa assume tal dimensão que parece bastar o governo dizer que é contra alguma coisa para que o Congresso aprove. Eu sempre rejeitei aquela cascata que as esquerdas viviam apregoando: a tal “vontade política”. Até a matemática podia ser fraudada com vontade política… Não! Não acho que falte vontade política ao governo Dilma. Falta é competência mesmo.
Convenham: se José Guimarães é o líder do governo na Câmara, então quem lidera? O mais pessimista avança: “Se Dilma é a presidente, então quem preside?”
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo