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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

‘É lamentável que STF tenha sido infiltrado’, afirma ministro Lewandowski sobre estagiária

‘É lamentável que STF tenha sido infiltrado’, afirma ministro Lewandowski sobre estagiária

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski levou um susto quando recebeu a informação de que o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos tinha uma estagiária do gabinete do magistrado como informante.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a Tatiana Garcia Bressan trocava mensagens com o bolsonarista e recebeu dele o pedido para que ela fosse “nossa informante lá”. “Será uma honra. Estou lá kkk”, respondeu a mulher.

Desde então, ela passou a enviar mensagens com informações que achava relevantes. Em resposta ao jornal, o ministro disse que “é lamentável que a Suprema Corte tenha sido infiltrada por uma pessoa sem compromisso com ética pública e a democracia."

Folha de S. Paulo

Moraes determina que PF ouça ex-estagiária de Lewandowski suspeita de ser informante do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (6) que a Polícia Federal ouça uma estagiária que trabalhou no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, também do STF, suspeita de ser informante do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, em mensagens trocadas entre os dois, Santos pediu a estudante para que ficasse como "informante" dele na Suprema Corte. Em resposta, ela respondeu que seria "uma honra" ajudá-lo, de acordo com os diálogos coletados pela Polícia Federal. As trocas de mensagem constam do inquérito das fake news, que apura a disseminação de informações falsas e foi compartilhado com a CPI da Covid no Senado. Santos é um dos investigados nesse inquérito e, por essa razão, teve o sigilo telefônico quebrado.

Ministros do Supremo, no entanto, minimizaram o caso, dizendo que a ex-estagiária não tinha acesso a informações relevantes. [com as frequentes ações do Supremo em assuntos menores, de relevância mínima, muitas vezes provocado por partidecos, se torna aceitável que o entendimento de ministros do STF, destacado em itálico vermelho, tenha sustentação.] 

Segundo a Folha, Tatiana Garcia Bressan estagiou no gabinete de Lewandowski de 19 de julho de 2017 a 20 de janeiro de 2019, antes da abertura dos inquéritos contra Allan, em março daquele ano. 
As conversas começaram em 23 de outubro de 2018 e vão até 31 de março de 2020. 
Nos diálogos,  que estão em um relatório da Polícia Federal e foram reproduzidos pela Folha, ela relata ter dificuldade em trabalhar com o ministro, mas diz que está "lá para aprender". A informação, segundo a PF, "naturalmente desperta o interesse de Allan", que pede a colaboração dela."Fique como nossa informante lá", diz o blogueiro. A estagiária responde prontamente: "Será uma honra. Estou lá kkk".

Em seguida, Allan pergunta o que de mais espantoso Tatiana vê no gabinete. Ela, então, responde: "O que vi de mais espantoso é que realmente eles decidem o que querem e como querem. Algumas decisões são modificadas porque alguém importante liga pro ministro".

Para a Folha, Tatiana afirmou por mensagem que nunca atuou como informante de Allan. Disse que apenas tinha ligação com o blogueiro pois ambos tinham sido alunos do escritor Olavo de Carvalho. Allan não respondeu aos contatos do jornal. [Não fecham???  a data das conversas, o período do estágio da Tatiana e a data da abertura do inquérito não batem. 
Visto que o natural é se considerar que o blogueiro passou a ter suas conversas gravadas a partir de março de 2019. Portanto... .] 
 

G1 - Julia Duailibi


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Na polêmica do auxílio-moradia dobrado a Bretas, a culpa é da estagiária


Ministro Gilmar Mendes acionou seis órgãos para apurar irregularidades no processo que garantiu o benefício ao juiz e à sua mulher


Em documento datado de 20 de abril, a corregedora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), Nizete Lobato Carmo, isentou de culpa a juíza federal que deu decisão concedendo auxílio-moradia ao juiz Marcelo Bretasque já gozava do auxílio-moradia de sua mulher, a também juíza Simone Bretas — responsável pelos desdobramentos da Lava-Jato no Rio de Janeiro. Por erros da 24ª Vara Federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) não pôde recorrer, e o benefício continuou sendo pago. A corregedora jogou a responsabilidade para uma estagiária e para o diretor da vara.


Em janeiro deste ano, Bretas comentou no Twitter o questionamento da Ouvidoria da Justiça Federal, dizendo que 'tinha o hábito de ir à Justiça sempre que pensava ter direito'. O documento foi produzido depois que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acionou seis órgãos, entre eles a Corregedoria do TRF-2, para apurar possíveis irregularidades no processo que garantiu auxílio-moradia dobrado ao juiz Bretas e sua mulher, a também juíza Simone Bretas. Pela regra vigente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um casal pode receber apenas um benefício, e não dois.



Bretas e outros quatro juízes federais entraram com ação na Justiça em 24 de novembro de 2014 para garantir o auxílio. O caso foi para a 24ª Vara Federal, mas o juiz titular se declarou suspeito para julgar porque ele próprio é o autor de uma ação com o mesmo objetivo. Assim, quem tomou a decisão, publicada em 2 de setembro de 2015, foi a juíza da 26ª Vara Federal, Frana Elizabeth Mendes. Mas todo o trâmite burocrático continuou sob responsabilidade dos servidores da 24ª Vara.



Segundo a corregedora do TRF-2, uma estagiária mandou o processo às 12h09m do dia 5 de outubro de 2015, dois dias antes do prazo em que a AGU poderia recorrer à própria 24ª Vara. Assim, quando um advogado da União tentou protocolar um recurso às 13h26m do mesmo dia, ele não conseguiu.  

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quarta-feira, 29 de julho de 2015

As habilidades de Dilma



É preciso acabar de uma vez por todas com a lenda segundo a qual a presidente Dilma Rousseff enfrenta imensas dificuldades políticas porque não é afeita ao varejo das negociações com o Congresso e porque ela tampouco se anima a se expor aos eleitores em busca de popularidade. O desastre de sua presidência não resulta dessas características, e sim de sua incontestável incapacidade de diagnosticar os problemas do País e de ministrar-lhes os remédios adequados. A esta altura, a maioria absoluta dos brasileiros, de todas as classes sociais, já se deu conta de que o problema de Dilma não é sua reclusão ou sua ojeriza aos políticos, mas simplesmente sua incompetência. Prometeram-lhes uma “gerentona” e lhes entregaram uma estagiária. 

Portanto, tende a ser inútil a mais nova ofensiva de comunicação planejada pela assessoria da presidente com o objetivo de reverter o mau humor do País em relação ao governo petista. Inútil porque, enquanto se tenta mostrar uma Dilma mais “humana”, que é o que pretendem os marqueteiros do Planalto, conforme revelado em recente reportagem do Estado, os problemas concretos que resultam de sua má gestão continuarão a assombrar os brasileiros na vida real, especialmente o desemprego, a queda da renda e a inflação. 

A mudança na comunicação de Dilma é tratada como questão de urgência urgentíssima, pois a pressão sobre a presidente é intensa. Estão programadas para o dia 16 de agosto manifestações que, a julgar pela pronunciada queda de popularidade da presidente, devem ter grande afluência e visibilidade. Além disso, crescem as suspeitas de que as falcatruas constatadas pela Operação Lava Jato podem ter ajudado a irrigar as campanhas eleitorais petistas, inclusive a de Dilma. E há também a percepção de que a irresponsabilidade fiscal da presidente ao longo de seu primeiro mandato, maquiada por truques contábeis, pode resultar em um processo que comprometa de vez o seu mandato. Tudo isso se dá em meio à certeza de que sua base no Congresso é apenas nominal, não representando nenhuma garantia de sustentação, especialmente em meio ao azedume da opinião pública nacional com o espantoso escândalo de corrupção na Petrobrás e com o desastre na economia.

Anuncia-se que o novo arsenal de comunicação de Dilma incluirá a participação da presidente em programas populares de TV e também a criação de um site chamado Dialoga Brasil, em que ministros responderão a dúvidas, sugestões e críticas dos internautas sobre programas do governo. Além disso, Dilma pretende fazer um giro por cidades do Nordeste com a difícil missão de tentar demonstrar que ainda tem popularidade – ela teve expressiva votação na região na eleição de 2014, mas mesmo lá, segundo as últimas pesquisas, a desaprovação a seu governo disparou. 

As recentes tentativas de Dilma para melhorar sua imagem foram feitas a partir de iniciativas pessoais, com resultados embaraçosos – ela chegou a saudar a mandioca e a elogiar a “mulher sapiens” em um discurso. Além disso, ao dizer que defenderia seu mandato “com unhas e dentes”, Dilma trouxe o tema do impeachment definitivamente para a pauta política. Até os áulicos da presidente consideraram essas manifestações desastrosas. 

Agora, porém, a mobilização do Planalto parece se dar de acordo com as diretrizes de seu padrinho, o ex-presidente Lula, que várias vezes cobrou de Dilma que viajasse mais pelo País e encostasse “a cabeça no ombro do povo” para ouvir suas queixas. Lula também pretende viajar pelo Nordeste e convencer os movimentos sociais a se mobilizar na defesa de sua afilhada. A estratégia para “vender” um governo ativo, com uma “agenda positiva”, foi combinada por Lula com Dilma em um encontro no  Alvorada na semana passada, segundo o jornal O Globo. 

Dilma, Lula e os petistas agarram-se assim à crença de que basta melhorar a comunicação com os eleitores para que esse combalido governo comece a respirar e a dar a volta por cima. De fato, a atividade política é baseada em imagem, marketing e slogans, mas, como mostram as agruras de Dilma, só isso não é suficiente: se a embalagem do produto vendido estiver vazia, o consumidor se sentirá enganado e não tornará a comprá-lo.

Fonte: Editorial – O Estado de São Paulo