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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Quota para honestos - Sexo e pele não diferenciam candidatos

Alexandre Garcia 

 "A diferença não está no sexo ou na pele, mas no que habita em cada candidato"

"Se querem quotas, por que não assim: 90% das candidaturas têm de ser para pessoas (não importa a cor nem o sexo) honestas, de caráter, patriotas, com histórico de serviços à comunidade, cumpridoras da lei e da Constituição, altruístas e competentes"

A seis semanas da eleição municipal, temos 545 mil candidatos no mínimo. Vamos eleger 5.568 prefeitos e 57.931 vereadores e, de modo indireto, abriremos as portas das prefeituras para uns 60 mil secretários municipais e das câmaras para, no mínimo, 200 mil secretários de vereadores — gente que vai ser escolhida sem concurso, para cargos de confiança de assessoramento direto. Quase 148 milhões de eleitores podem nomeá-los pelo voto.

Para estimular mulheres e negros a entrar na política, leis os tratam de modo diferente, embora o primeiro artigo do capítulo dos direitos e garantias individuais da Constituição estabeleça, em cláusula pétrea, que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. A cabeça dos jovens jornalistas deve estar confusa com os modismos ideológicos, pois o noticiário fala de “cotas de gêneros”. Ora, como somos todos do gênero humano, percebo que querem se referir às mulheres, que precisam ser 30% das candidaturas.

Os candidatos estão classificados pela cor da pele, e as notícias falam em cotas raciais, equilibrando-se no fio da navalha do racismo. O Fundo Eleitoral, de 2 bilhões de reais, tem que ser dividido proporcionalmente à cor da pele. Seria menos apartador estabelecer que todos têm o mesmo direito na divisão do fundo. 
Divisões de representação por sexo e cor da pele, não estariam com o ranço de entender que branco governaria e legislaria para branco; negro para negro; mulher para mulher? 
Não seria um truque para nos enfraquecer, nos dividindo, negando que homens e mulheres, com peles diferentes, somos todos iguais, um único povo, o brasileiro miscigenado, unido no seu caráter nacional? 
Não estaríamos sendo separados pela lei, em vez de nos unirmos em objetivos e características comuns?

Se querem quotas, por que não assim: 90% das candidaturas têm de ser para pessoas (não importa a cor nem o sexo) honestas, de caráter, patriotas, com histórico de serviços à comunidade, cumpridoras da lei e da Constituição, altruístas e competentes. 
O partido responderia solidariamente pela candidatura que indicou, civil e criminalmente. 
Os restantes 10% de quota ficariam para os outros, a fim de que saibamos que eles existem e que têm voto, como as eleições têm demonstrado. Esses servirão para que nos acautelemos do mal, já que sendo do gênero humano, muitas vezes fazemos não o bem que queremos, mas o mal que não queremos — aproveitando Paulo (Romanos, 7). Pois a diferença não está no sexo ou na pele, mas no que habita em cada um dos candidatos.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Marina cai entre mulheres e negros e Bolsonaro cresce - para variar Ciro Gomes volta a falar besteira

Ibope: Bolsonaro cresce e Marina cai entre mulheres e negros

Candidato do PSL segue tendo eleitorado majoritariamente branco e masculino, mas ampliou a vantagem contra a adversária em setores onde enfrenta resistência

A primeira pesquisa Ibope realizada após a facada em Jair Bolsonaro mostra que o postulante do PSL à Presidência conseguiu crescer também entre eleitorados onde a resistência ao seu nome é maior, como mulheres e negros. Recortes do levantamento, divulgados nesta quarta-feira 12, mostram que o capitão avançou enquanto a candidata da Rede, Marina Silva, que aparecia mais bem colocada entre esses eleitores, registrou uma queda.

Entre os negros, a diferença de Bolsonaro para Marina, que era de cinco pontos percentuais, subiu para doze. O capitão da reserva avançou de 19% para 22% enquanto a ex-senadora passou de 14% para 10% das intenções de voto. Ela ainda caiu para o terceiro lugar no segmento, atrás numericamente, apesar de empatada na margem de erro, com Ciro Gomes (PDT), que apareceu com 12%.

Nas próximas semanas, a campanha de Bolsonaro nas redes sociais, capitaneada por seus filhos e aliados, deve explorar ainda mais o fato de uma denúncia contra o deputado por racismo, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), ter sido rejeitada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). [fique registrado que a Primeira Turma é a linha dura - a que gosta de soltar, liberar, arquivar,  é a Segunda.] O candidato do PSL era acusado de discriminação ao dizer, em uma palestra, que visitou uma comunidade quilombola e que os integrantes dessa população tradicional “não servem nem para procriar”. “O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”, ironizou.

Fenômeno parecido se manifestou também em relação às eleitoras mulheres. Entre esse público, o deputado também cresceu, passando, dentro da margem de erro, de 16% para 18%. Marina Silva caiu de 14% para 10% no segmento. A diferença, portanto, passou para 8 pontos porcentuais. Tanto a ex-senadora quanto Ciro, que passou de 12% para 10%, foram ultrapassados numericamente por Geraldo Alckmin (PSDB), com 11%.

Apesar do crescimento, o deputado federal segue tendo um eleitorado que ainda é majoritariamente masculino e branco. Quando considerados apenas os eleitores homens, os 18% de Bolsonaro entre as mulheres se transformam em 35%, mesmo resultado da soma dos quatro candidatos posteriores — Ciro, Marina, Alckmin e Fernando Haddad (PT).

A pesquisa Ibope ouviu 2.002 eleitores em 145 cidades entre os dias 8 e 10 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR05221/2018.

Guilherme Venaglia - Revista VEJA  

Ciro desesperado - está sem espaço para crescer, agora é só encolher - fala o que mais sabe? asneiras

"...
Ao falar sobre declarações do general Villas Boas, comandante do Exército, que questionou a legitimidade do futuro governo, Ciro disse que, se fosse presidente da República, o militar sofreria consequências:
- Estaria demitido e provavelmente pegaria uma "cana". Mas deixa eu explicar. Ele está fazendo isso para tentar calar a voz das "cadelas no cio" que embaixo dele estão se animando com essa barulheira. É esse lado fascista da sociedade brasileira - afirmou Ciro, subindo o tom das críticas também ao vice na chapa de Jair Bolsonaro:
- Esse general Mourão, que é um jumento de carga, tem uma entrada no Exército e agora se considera tutor da nação. Os brasileiros têm que deixar muito claro que quem manda no país é o povo - disse."

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