Ibope: Bolsonaro cresce e Marina cai entre mulheres e negros
Candidato do
PSL segue tendo eleitorado majoritariamente branco e masculino, mas
ampliou a vantagem contra a adversária em setores onde enfrenta
resistência
A primeira pesquisa Ibope realizada após a facada em Jair Bolsonaro
mostra que o postulante do PSL à Presidência conseguiu crescer também
entre eleitorados onde a resistência ao seu nome é maior, como mulheres e
negros. Recortes do levantamento, divulgados nesta quarta-feira 12,
mostram que o capitão avançou enquanto a candidata da Rede,
Marina Silva, que aparecia mais bem colocada entre esses eleitores, registrou uma queda.
Entre os negros,
a diferença de Bolsonaro para Marina, que
era de cinco pontos percentuais, subiu para doze. O capitão da reserva
avançou de 19% para 22% enquanto a ex-senadora passou de 14% para 10%
das intenções de voto. Ela ainda caiu para o terceiro lugar no segmento,
atrás numericamente, apesar de empatada na margem de erro, com Ciro
Gomes (PDT), que apareceu com 12%.
Nas próximas semanas, a campanha de Bolsonaro nas redes sociais,
capitaneada por seus filhos e aliados,
deve explorar ainda mais o fato
de uma denúncia contra o deputado por racismo, apresentada pela
Procuradoria-Geral da República (PGR), ter sido rejeitada pela Primeira Turma
do Supremo Tribunal Federal (STF).
[fique registrado que a Primeira Turma é a linha dura - a que gosta de soltar, liberar, arquivar, é a Segunda.] O candidato do PSL era acusado de
discriminação ao dizer, em uma palestra, que visitou uma comunidade
quilombola e que os integrantes dessa população tradicional
“não servem
nem para procriar”. “O afrodescendente mais leve lá pesava sete
arrobas”, ironizou.
Fenômeno parecido se manifestou também em relação às eleitoras
mulheres. Entre esse público, o deputado também cresceu, passando,
dentro da margem de erro, de 16% para 18%. Marina Silva caiu de 14% para
10% no segmento. A diferença, portanto, passou para 8 pontos
porcentuais. Tanto a ex-senadora quanto Ciro, que passou de 12% para
10%, foram ultrapassados numericamente por Geraldo Alckmin (PSDB), com
11%.
Apesar do crescimento, o deputado federal segue tendo um eleitorado
que ainda é majoritariamente masculino e branco. Quando considerados
apenas os eleitores homens,
os 18% de Bolsonaro entre as mulheres se
transformam em 35%, mesmo resultado da soma dos quatro candidatos
posteriores — Ciro, Marina, Alckmin e Fernando Haddad (PT).
A pesquisa Ibope ouviu 2.002 eleitores em 145 cidades entre os dias 8
e 10 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais
ou para menos, e o índice de confiança é de 95%. O levantamento está
registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR05221/2018.
Guilherme Venaglia - Revista VEJA
Ciro desesperado - está sem espaço para crescer, agora é só encolher - fala o que mais sabe? asneiras
"...
Ao falar sobre declarações do general Villas Boas, comandante do
Exército, que questionou a legitimidade do futuro governo, Ciro disse
que, se fosse presidente da República, o militar sofreria
consequências:
-
Estaria demitido e provavelmente pegaria uma "cana". Mas deixa eu
explicar. Ele está fazendo isso para tentar calar a voz das "cadelas no
cio" que embaixo dele estão se animando com essa barulheira. É esse lado
fascista da sociedade brasileira - afirmou Ciro, subindo o tom das
críticas também ao vice na chapa de Jair Bolsonaro:
- Esse general Mourão, que é um jumento de carga, tem uma entrada no
Exército e agora se considera tutor da nação. Os brasileiros têm que
deixar muito claro que quem manda no país é o povo - disse."
MATÉRIA COMPLETA, leia clicando aqui