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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Conheça nove propostas do partido de extrema-direita alemão AfD

Pela primeira vez desde 1949, uma legenda ultranacionalista chega ao Parlamento

É a primeira vez que a extrema-direita terá representantes no Parlamento alemão (Bundestag) desde o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945. Após as eleições de domingo, em que a atual chanceler, Angela Merkel, conseguiu a vitória com mais de 30% dos votos, o partido Alternativa para Alemanha (AfD, na sigla original) conseguiu fazer com que mais de 90 seus representantes consigam entrar no Bundestag. 
O AfD é comandado por duas pessoas, um homem e uma mulher: ele é Alexander Gauland, antigo membro do partido conservador de Merkel; ela é Alice Weidel, uma economista da ala liberal-conservadora. Que se preparem para o que os esperam — declarou Gauland após descobrir o bom resultado de sua legenda nas legislativas. — Vamos recuperar nosso país e nossa gente.
A marca particular da legenda é sua rígida e decidida posição eurocética. Porém, quais são as políticas que eles tentam impulsionar com essa postura? - No plano econômico, o AfD quer que a Alemanha abandone o euro e pare com os milionários resgates a países europeus altamente endividados. 

O partido anti-euro foi fundado em 2013 como uma opção contra os planos da União Europeia para resgatar a Grécia.
- O plano político da legenda tem como pilar declarar o islã incompatível com a Alemanha, incluindo o estabelecimento de registros rigorosos de organizações islâmicas.
- O partido quer exigir o fechamento das fronteiras e endurecer o direito de refúgio. O AfD critica Merkel por ter aberto o país para a chegada de mais de um milhão de imigrantes e refugiados. Além disso, a legenda quer impedir a reunificação das famílias de refugiados presentes na Alemanha. 
- Os representantes do AfD querem acelerar a expulsão dos estrangeiros que representem uma ameaça à segurança do país. Eles defendem retirar a nacionalidade alemã de imigrantes culpados de delitos "importantes".
- O partido pretende encorajar financeiramente os imigrantes para que regressem aos seus países de origem. 
- A legenda quer incentivar aos alemães a acreditar na "família tradicional" para aumentar o crescimento populacional

- O AfD apoia um sistema diferenciado da escolarização de acordo com as habilidades dos alunos
- O partido quer levar um sistema de saúde melhor às populações rurais da Alemanha
- O partido ultranacionalista acredita que as declarações do Conselho Mundial do Clima à respeito das mudanças climáticas são cientificamente inseguras e se baseiam em modelos de cálculos que não descrevem corretamente o clima. Por isso, os representantes da legenda pretendem resisitir à política internacional contra as mudanças climáticas. 

Fonte: O Globo

 

Saiba o que pensam os três principais líderes da extrema-direita alemã

Desde 1949, a Alemanha não via representantes de um partido de extrema-direita nacionalista chegarem ao Parlamento. Porém, essa realidade mudou: o Alternativa para a Alemanha (AfD, em alemão) agora é a terceira força política após as eleições legislativas de domingo. A chanceler alemã, Angela Merkel, ganhou sua quarta eleição, mas se viu enfraquecida pela dificuldade de formar uma aliança de governo, com o pior resultado dos conservadores em décadas.

O AfD havia definido em um congresso em abril uma posição mais radical para a campanha das eleições legislativas de setembro, rejeitando a proposta de uma guinada ao centro da então líder do partido, Frauke Petry. Petry estava convencida de romper com o discurso de extrema-direita e proibir manifestações racistas, o que foi recusado pelos delegados do partido. Ela já havia surpreendido ao anunciar que não queria encabeçar as listas de formação para as eleições, deixando o AfD em uma situação complicada.

Frauke Petry, co-presidente do AfD, (à dir.) e os principais candidatos do partido Alexander Gauland e Alice Weidel participam de uma entrevista coletiva em Berlim - Michael Sohn / AP

Alexander Gaulan é uma das principais figuras dos radicais do AfD e é muito apreciado pela base. Ele é conhecido por suas declarações polêmicas, como quando lançou ataques, no ano passado, contra um jogador negro da seleção nacional de futebol, Jérôme Boateng. Até o momento, Gauland conseguiu resistir aos ataques de Petry e impediu a expulsão de dirigentes do partido que fizeram declarações polêmicas sobre o nazismo. 
Já Alice Weidel é uma ex-executiva do setor bancário. Faz parte da direção do AfD, partido que insiste na defesa da família e dos casais tradicionais. Weidel foi uma das responsáveis por elaborar o programa econômico liberal e antieuro do AfD, e também se destaca por seu discurso duro sobre a imigração.
O AfD defendeu nas legislativas um programa anti-islã e anti-imigração. Entre os pontos deste programa, estão impedir a reunificação das famílias de refugiados presentes na Alemanha, retirar a nacionalidade alemã dos imigrantes culpados de delitos "importantes" e declarar o Islã incompatível com a cultura alemã. O partido capitalizou o temor vinculado à chegada de mais de um milhão de solicitantes de asilo em 2015-2016.
O partido foi fundado em 2013 como uma opção contra os planos da União Europeia para resgatar a Grécia e salvar o euro, mas passou a adotar posições contrárias a entrada de imigrantes e à disseminação do islamismo em seu programa.

Fonte: O Globo