A nora de
Lula citada na delação premiada de Fernando Baiano é a mulher de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha.
Lula já deve ter dado vários chiliques, consta
que ele detesta que chamem seu filho Fábio – com F de fenômeno – de Lulinha. Afinal, nada de diminutivo, pois Lulinha foi o primeiro
traficante, de influência, na família do Apedeuta
Lula
tem três noras e Baiano não dá,
em sua delação, o nome quem seria a beneficiária do pedido supostamente feito
pelo pecuarista José Carlos Bumlai.
Mas pelo relato do caso, ou
seja, o dinheiro serviria para quitar dívidas de um apartamento, quem conhece a família não tem dúvida em
apontar a mulher de Lulinha como a nora referida. [cabe a quem for interrogar ‘baiano’ apurar se esses R$ 2
MILHÕES estão incluídos nos R$2,5 MILHÕES que o delator declarou ter usado para
quitar despesas pessoais do Lulinha???]
Delator: nora de Lula teria sido beneficiada com R$
2 milhões
Ex-presidente
negou acusação feita por Fernando Baiano e divulgada pelo 'JN' [a esta
altura do campeonato Lula nega até o próprio nome; com seu faro já percebeu que
é questão de tempo ser preso e logo estará fazendo companhia ao Dirceu e outros
da GANG.]
O lobista Fernando Soares,
conhecido como Fernando Baiano, disse em depoimento no processo de delação
premiada homologado no Supremo Tribunal Federal (STF), que
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria participado pessoalmente de
negociações para incluir a empresa OSX em contratos relacionados a Petrobras.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo "Jornal Nacional", da TV Globo.
Segundo a reportagem, uma nora do
ex-presidente teria sido beneficiada com pagamento de propina no valor de R$ 2
milhões.
Baiano
relatou, ainda segundo o "JN",
que o empresário José Carlos Bumlai foi procurado para ajudar no negócio de
interesse da OSX. A transação não foi efetivada, mas
Bumlai exigiu pagamento de R$ 3 milhões
e disse que o dinheiro seria destinado a uma nora de Lula. A assessoria
do ex-presidente disse que ele “nunca
atuou como intermediário de empresas em contratos, antes, durante ou depois de
seu governo”. Lula também informou que “jamais
autorizou que o sr. José Carlos Bumlai ou qualquer pessoa utilizasse seu nome
em qualquer espécie de lobby”.
“Lula
tem quatro noras e nenhuma delas recebeu, direta ou indiretamente, qualquer
quantia ou favor do réu Fernando Baiano. É deplorável que a palavra de um réu
confesso, sem amparo em fatos nem provas, seja divulgada mais uma vez de forma
ilegal, com claro objetivo político", diz a nota divulgada pelo
Instituto Lula. [continua
valendo a pergunta que não quer calar: por que quando Fernando Baiano faz uma
declaração acusando o deputado Eduardo Cunha o Janot imediatamente denuncia ao
STF o parlamentar.
Já
quando ‘“Baiano” acusa Lula ou o Lulinha, Janot nada faz. Acusar Lula de ‘lobby’ internacional a favor de empreiteiras e o
procurador-geral da República se omitir, tudo bem, já que nesta investigação só
tem marginal sem foro privilegiado.
Mas, acusar Lula ou o Lulinha, no
caso do PETROLÃO-PT, com vários investigados com foro privilegiado a
competência para denunciar pai e/ou filho é da PGR e a denúncia deve ser apresentada
ao STF.]
LULA
DEPÕE NO MP
Ainda
nesta quinta-feira, Lula prestou depoimento “voluntário”, segundo o Instituto Lula, na manhã desta
quinta-feira, no inquérito aberto pelo Ministério Público do Distrito Federal
para investigar suposto tráfico de influência
em favor de empreiteiras no exterior. Um dos advogados do ex-presidente fez
contato com o procurador do caso e pediu para marcar interrogatório. [Lula já estava ciente que seria intimado; optou por se apresentar
espontaneamente e assim evitou o desprazer de ser intimado e sujeito até mesmo
a ser conduzido coercitivamente.
Mas, é questão de tempo. Logo Lula
estará prestando declarações em delegacia da Polícia Civil e até mesmo a
guarnição de viatura da PM. Quem tem ‘pés de barro’ quando quebra é de uma vez
e com PT = perda total.] O depoimento começou às 11 horas e
terminou às 13h30.
O ex-presidente
prestou depoimento fora das dependências da Procuradoria da República. Um dos advogados de Lula pediu que ele fosse ouvido num local "neutro" para não chamar
atenção da imprensa. O procurador Cláudio Marx poderia recusar o pedido,
mas preferiu concordar com a sugestão do advogado para agilizar a investigação.
Ele entende que, se não houvesse um acordo prévio sobre o melhor local para
ouvir o ex-presidente, o depoimento poderia ser adiado em prejuízo do andamento
da apuração.
A data e
o local do depoimento foram acertados recentemente numa conversa entre advogado
e o procurador. Quando soube que Lula seria intimado
para dar explicações, o advogado se
prontificou a apresentar o ex-presidente, mas com a ressalva que
houvesse discrição, ou seja, sem cobertura da imprensa. Como o caso está em
sigilo, o procurador concordou. “Lula
respondeu às perguntas do procurador e argumentou que os presidentes e ex-presidentes
do mundo inteiro defendem as empresas de seus países no exterior. Afirmou
também que para ele isso é motivo de orgulho”, diz nota divulgada pelo
Instituto Lula.
Ainda de
acordo com a assessoria de imprensa do ex-presidente, Lula disse que todas as
palestras dadas por ele estão declaradas e contabilizadas e que “jamais” interferiu na autonomia do
BNDES e nas decisões do banco sobre concessões de empréstimos. [é sabido que o mais importante das ‘palestras’ e consultorias’ dadas
por Lula e outros ‘consultores fantasmas’ é contabilizar a grana, já que o
dinheiro contabilizado como ‘jetom’ já
serve para lavar parte das propinas.
Alguém em sã consciência é capaz de
ao menos supor que Lula tem competência para ser consultor de alguma coisa?]
Ainda de
acordo com a nota divulgada pelo Instituto Lula, ele afirmou no depoimento que "quem desconfia do BNDES não tem noção
da seriedade da instituição". A Procuradoria da República do Distrito
Federal investiga suposto envolvimento em tráfico de influência no Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para induzir a
instituição a financiar obras da Odebrecht no exterior.
Em abril,
o GLOBO revelou que o ex-diretor de Relações
Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar levou Lula em um périplo
por Cuba, República Dominicana e Estados Unidos, em janeiro de 2013. A viagem foi paga pela construtora e, oficialmente,
não tinha relação com atividades da empresa nesses países. Está sendo apurado se Lula pode ser responsabilizado por
tráfico de influência internacional junto a agentes políticos
estrangeiros, com o objetivo de beneficiar a construtora Odebrecht. Além da
abertura de uma investigação, foi solicitado o compartilhamento de informações
da Operação Lava-Jato.
Lula
também deve ser ouvido na condição de informante, e não como investigado no
âmbito da operação Lava-Jato. O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal
Federal (STF), autorizou o ex-presidente prestasse
depoimento. O pedido para ouvir Lula foi feito pela Polícia Federal – que,
em relatório enviado ao tribunal, diz que Lula pode ter sido pessoalmente
beneficiado pelo esquema de corrupção na Petrobras. O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, emitiu parecer favorável ao
depoimento.
Fonte: O Globo