O Brasil tem que fazer um ajuste fiscal de 4 pontos do PIB, ou R$ 300
bi, diz Mansueto de Almeida, secretário do Tesouro. O Brasil tem que
fazer um ajuste fiscal de quatro pontos do PIB, ou R$ 300 bilhões, diz o
secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida. Este ano a arrecadação está
crescendo, subiu até em junho, e o déficit será menor do que o
previsto. As estatais têm resultados bons e os ministérios não gastaram o
que podiam. “Mas não é possível comemorar num país que está no quinto
ano de déficit primário”, diz.
Ele defende que o curto prazo está controlado e que essas
pautas-bomba no Congresso terão efeito no próximo governo. Mas podem ser
desarmadas: — Agora haverá apenas mais três semanas de votação, uma em agosto,
outra em setembro e outra em outubro. Depois disso o país terá dois
governos lutando pela agenda fiscal. O governo que vai entrar terá um
grande incentivo para não deixar evoluir esses projetos.
O grande problema, na visão dele, é o tamanho do ajuste que precisará ser feito: — Desde a Constituição, o único ajuste desta magnitude foi feito
entre 1998 e 2002, no final do primeiro governo Fernando Henrique e
durante o segundo. Mas foi principalmente com aumento de carga
tributária. Agora não será mais possível fazer isso porque a carga é
muito alta. Terá que ser corte de despesas. O Brasil é um país que tem
um desequilíbrio fiscal muito grande, já tributa muito, tem uma carga
tributária mais alta.
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Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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segunda-feira, 16 de julho de 2018
Na visão do Tesouro, país precisa de ajuste de R$ 300 bilhões
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quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Disputa entre Renan e Cunha ameaça análise de vetos
Entre
os temas que devem ser votados estão as "pautas-bomba", que
geram grandes impacto aos cofres públicos em um momento de crise econômica
O debate em torno do
veto presidencial ao financiamento empresarial de campanhas publicado na noite
de terça-feira, 29, em edição
extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) instaurou
uma disputa entre os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pode inviabilizar nesta quarta-feira,
30, a sessão do Congresso para apreciar vetos presidenciais.
[atualização: os vetos da pauta-bomba serão apreciados amanhã.]
Dentre eles, os conhecidos como "pauta-bomba", que geram grandes impacto aos cofres públicos em um momento de crise econômica. Cunha disse a aliados que, sem a apreciação aos vetos da reforma eleitoral - a presidente também vetou o item que obriga a impressão dos votos nas urnas eletrônicas -, ele pretende derrubar a sessão do Congresso convocada para as 11h30.
Dois vetos que seriam apreciados preocupam o governo: o do reajuste dos servidores do Poder Judiciário, que tem impacto de R$ 36,2 bilhões até 2019; e o que atrela o reajuste do salário mínimo a todos os benefícios do INSS - o que representa uma despesa extra de R$ 11 bilhões em idêntico período. Somente após desarmar esta "pauta-bomba" é que a presidente pretende anunciar a reforma ministerial que está em curso.
Feita a ameaça por Cunha, o governo apressou-se para publicar a edição extra do DOU e encaminhar a mensagem ao Congresso Nacional, cedendo à pressão de Cunha. Renan Calheiros, no entanto, recusou-se a incluir os novos vetos na pauta da sessão desta quarta. "A apreciação deste veto quando o País espera que concluamos a apreciação dos outros vetos seria um gesto inútil do Congresso Nacional, sem nenhuma eficácia", disse o presidente do Senado. Renan também é presidente do Congresso, por isso, cabe a ele comandar as sessões conjuntas das duas Casas. Para Renan, uma eventual votação do veto ao financiamento empresarial também pode ser vista pelo Supremo Tribunal Federal como afronta. Em decisão colegiada há duas semanas, o STF declarou a doação empresarial inconstitucional. [o STF fez uma tremenda ... e deve cuidar de corrigir a mancada que deu. O Congresso Nacional não pode parar suas atividades por medo de afrontar o Supremo, que foi quem fez ...]
A resposta de Cunha foi imediata. Ele convocou sessão para o mesmo horário da reunião do Congresso. "A posição da maioria dos lideres é não votar nenhum veto se não puder votar vetos da lei eleitoral", disse o presidente da Câmara. Diante da nova ameaça, Renan disse que convocaria uma outra sessão do Congresso tão logo seja concluída a sessão da Câmara. Cunha, no entanto, pretende estender a reunião da Casa que comanda até a noite, inviabilizando também assim a segunda tentativa de Renan, que disse que, sem o plenário da Câmara, realizaria sessão "até debaixo de uma árvore".
Antes da declaração de guerra, os dois presidentes tentaram negociar, mas não chegaram a um acordo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Dentre eles, os conhecidos como "pauta-bomba", que geram grandes impacto aos cofres públicos em um momento de crise econômica. Cunha disse a aliados que, sem a apreciação aos vetos da reforma eleitoral - a presidente também vetou o item que obriga a impressão dos votos nas urnas eletrônicas -, ele pretende derrubar a sessão do Congresso convocada para as 11h30.
Dois vetos que seriam apreciados preocupam o governo: o do reajuste dos servidores do Poder Judiciário, que tem impacto de R$ 36,2 bilhões até 2019; e o que atrela o reajuste do salário mínimo a todos os benefícios do INSS - o que representa uma despesa extra de R$ 11 bilhões em idêntico período. Somente após desarmar esta "pauta-bomba" é que a presidente pretende anunciar a reforma ministerial que está em curso.
Feita a ameaça por Cunha, o governo apressou-se para publicar a edição extra do DOU e encaminhar a mensagem ao Congresso Nacional, cedendo à pressão de Cunha. Renan Calheiros, no entanto, recusou-se a incluir os novos vetos na pauta da sessão desta quarta. "A apreciação deste veto quando o País espera que concluamos a apreciação dos outros vetos seria um gesto inútil do Congresso Nacional, sem nenhuma eficácia", disse o presidente do Senado. Renan também é presidente do Congresso, por isso, cabe a ele comandar as sessões conjuntas das duas Casas. Para Renan, uma eventual votação do veto ao financiamento empresarial também pode ser vista pelo Supremo Tribunal Federal como afronta. Em decisão colegiada há duas semanas, o STF declarou a doação empresarial inconstitucional. [o STF fez uma tremenda ... e deve cuidar de corrigir a mancada que deu. O Congresso Nacional não pode parar suas atividades por medo de afrontar o Supremo, que foi quem fez ...]
A resposta de Cunha foi imediata. Ele convocou sessão para o mesmo horário da reunião do Congresso. "A posição da maioria dos lideres é não votar nenhum veto se não puder votar vetos da lei eleitoral", disse o presidente da Câmara. Diante da nova ameaça, Renan disse que convocaria uma outra sessão do Congresso tão logo seja concluída a sessão da Câmara. Cunha, no entanto, pretende estender a reunião da Casa que comanda até a noite, inviabilizando também assim a segunda tentativa de Renan, que disse que, sem o plenário da Câmara, realizaria sessão "até debaixo de uma árvore".
Antes da declaração de guerra, os dois presidentes tentaram negociar, mas não chegaram a um acordo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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terça-feira, 11 de agosto de 2015
Dilma pede que Senado seja 'poder moderador' e critica pautas-bomba - SUS vai passar a cobrar pelo atendimento
Dilma aposta no Senado como “Casa revisora” dos projetos aprovados pela Câmara que aumentam os gastos da União e prejudicam o ajuste fiscal do governo. Segundo a presidente, o Senado precisa funcionar como um “espaço de equilíbrio”, “para se refletir melhor”. “Se isso continuar [a aprovação das pautas-bomba], vai comprometer a economia além desse governo”, disse Dilma. A presidente reconheceu mais uma vez o momento difícil pelo qual passa o país, mas disse acreditar que logo o governo vai superar essa fase.
Ao lado dos ministros da equipe econômica, Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson
Barbosa (Planejamento), Dilma pediu que os senadores
impeçam a aprovação final dessas pautas e votem a desoneração da folha de
pagamento, última medida do ajuste que ainda precisa ser apreciada pelo
Congresso. Horas
antes do jantar, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
comprometeu-se a votar a desoneração depois que a Casa apresentou como fatura
ao governo um pacote para desburocratizar a economia.
A chamada
“agenda Brasil” foi entregue aos ministros de Dilma com dezenas de itens, entre
eles a regulamentação da terceirização; a reforma da lei de licitações e uma
lei de responsabilidade fiscal específica para as empresas estatais. Há, ainda,
o compromisso de o Palácio do Planalto assinar um termo de ajustamento de
conduta (TAC, no jargão da administração pública) comprometendo-se a não
praticar mais pedaladas fiscais daqui por diante.
Dilma critica ‘vale-tudo’ e diz que é preciso
pensar primeiro no Brasil
Os
ministros Levy, Barbosa, Eduardo Braga (Minas e Energia) e Edinho
Silva (Comunicação Social) receberam das mãos de Renan a agenda, apesar de
terem ali diversas propostas polêmicas aos olhos de Dilma e do PT, como a
possibilidade de cobrança do Sistema Único de Saúde (SUS) por faixa de renda e
a adoção de uma idade mínima na aposentadoria.
Durante o
jantar, Dilma foi questionada sobre a pauta de Renan, mas afirmou ter recebido
apenas “um rascunho inicial” das propostas e, segundo relatos de participantes
da reunião, não se estendeu nos comentários. O
presidente do Senado foi convidado para o jantar com Dilma, mas disse a aliados
que não seria de bom tom comparecer a um encontro em que a presidente pediria
apoio à base e poderia falar da agenda apresentada por ele.
Nos
bastidores, senadores ressaltaram a ausência de Delcídio Amaral (PT-MS),
líder do governo no Senado, que alegou “problemas pessoais” para não participar
do encontro. Os
parlamentares elogiaram o cordeiro servido como prato principal, mas reclamaram
que não teve sobremesa. “Nem para adoçar o momento. Também entramos na dieta”,
brincou um dos presentes em referência ao rigoroso regime de Dilma.
Descontentamento
Apesar
das tratativas, senadores não estavam muito dispostos a enfrentar o ônus de
desafogar o governo ao barrar as pautas vindas da Câmara. Parlamentares,
inclusive do PT, o partido de Dilma, falavam em cobrar uma reforma ministerial
baseada no entendimento com a base na Câmara, hoje o principal foco de rebelião
contra o governo no Legislativo.
Isso
porque, argumentavam petistas, o Senado não pode ficar com o ônus de barrar
todas as pautas-bomba que forem enviadas pelos deputados. A responsabilidade
precisa ser dividida e, para isso, os ministros devem representar e influenciar
a base parlamentar. Os
senadores do PMDB, por sua vez, não queriam discutir reforma ministerial com a
presidente. O partido tem medo de perder pastas que o governo coloca na linha
de frente para os cortes, como Aviação Civil, Turismo e Secretaria de Portos,
hoje nas mãos do PMDB.
Fonte: Folha de São Paulo
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