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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Desastre iminente - Rodrigo Constantino

Revista Oeste

É preciso ser muito trouxa, e não só ingênuo, para acreditar no mito do Lula moderado e responsável 

 Ilustração: Shutterstock

Ilustração: Shutterstock 

Não foram poucos os tucanos “liberais” que resolveram fazer o L por nojinho de Bolsonaro, e por acreditar, de forma totalmente patética, que Lula montaria uma equipe econômica mais responsável. É como se a simples presença de Alckmin na chapa fosse suficiente para apagar toda a essência petista da noite para o dia. Essa turma resolveu acreditar na tal “frente ampla”, e já começa a se dar conta da lambança feita.

Um economista tucano, ao publicar um desabafo, ilustra com perfeição o grau de alienação dessa gente. Ele se disse “ingênuo” por acreditar que a equipe econômica teria figuras como Arminio Fraga, Henrique Meirelles ou Persio Arida, em vez de Fernando Haddad e Aloisio Mercadante. Não obstante, ele ainda “espera” bom senso dos escolhidos e torce para que tudo dê certo. Haja ingenuidade! Ficar nessa torcida é fechar os olhos para a experiência e para tudo que economistas sérios aprenderam ao longo do tempo.

O secretário-executivo da Fazenda, apontado por Haddad, o futuro ministro, é um sujeito que nem sequer compreende o conceito de estagflação. Ele acha que uma economia fraca, em queda, jamais poderia conviver com um elevado índice de inflação. Para “pensar” assim é preciso ter ignorado todos os livros decentes sobre o tema, assim como fugir das aulas de história. Mas foi exatamente o que ele disse numa entrevista recente.

Haddad dispensa apresentações. Foi o pior prefeito de São Paulo, um ministro da Educação que teria de melhorar muito para ser apenas medíocre, e um perdedor nas urnas
Acabou premiado por Lula, pois o PT gosta do fracasso e porque Lula quer o controle da chave do cofre, para promover a divisão do butim entre seus comparsas. Não faltam tucanos avaliando que o perfil de Haddad, porém, é “moderado” e que ele é até um reformista.

Para ele, as economias da Argentina e da Venezuela vão mal porque a moeda deles perdeu muito valor, e não o contrário. É como se o rabo balançasse o cachorro

Mercadante era um fiscal do Sarney, um jovem economista empolgado com o congelamento de preços. Todos podem ser idiotas quando mais novos, mas o problema é que Mercadante nunca deu sinais de arrependimento ou aprendizado. Pelo contrário: seguiu a vida toda um defensor do socialismo, da gastança estatal, do “desenvolvimentismo” à la Dilma. 
 Lula achou adequado colocá-lo para comandar o BNDES, o que exigiu até mudança da Lei das Estatais no Congresso. O Brasil voltará a financiar seus companheiros ideológicos latinos, ou seja, o trabalhador brasileiro vai ter de ralar mais para sustentar oligarquias de Cuba, Venezuela ou Honduras.

O único nome mais “técnico” anunciado é para a reforma tributária, mas se trata de um economista obcecado com a ideia do imposto de valor agregado, o que certamente representaria aumento da carga tributária no país e perdas enormes para os setores de varejo e comércio. O próprio Haddad já fala em aumento de tributos, pois essa é e sempre foi a essência socialista: avançar sobre o que os outros produzem, incapazes que são de produzir riquezas por conta própria. É o modelo da pilhagem, que dura até o dinheiro dos outros acabar.

Haddad já fala abertamente em uma moeda comum dos países latino-americanos. Para ele, as economias da Argentina e da Venezuela vão mal porque a moeda deles perdeu muito valor, e não o contrário. É como se o rabo balançasse o cachorro. Unir as moedas de Brasil e desses países quebrados vai apenas acelerar a quebra do próprio Brasil.

Em suma, não corremos o menor risco de dar certo com essa turma e com essa mentalidade. Mas quem poderia de fato esperar algo diferente? É preciso ser muito trouxa, e não só ingênuo, para acreditar no mito do Lula moderado e responsável. Ele jamais deu sinais disso
E, mesmo sem apresentar um plano de governo na campanha, deu vários indícios do que desejava: furar o teto de gastos, revogar a lei trabalhista e voltar com o imposto sindical, parar com as privatizações e regular mídia e redes sociais. Não houve estelionato: Lula confessou os crimes planejados. Mas os tucanos “liberais” preferiam fingir nada ver, pois odeiam Bolsonaro e Paulo Guedes.
 
Se Lula subir mesmo a rampa em janeiro, e essa equipe econômica assumir o controle das finanças públicas, será questão de tempo para os indicadores se deteriorarem de forma muito acentuada. Não é preciso ser profeta ou ter bola de cristal para antecipar esse caos. 
Basta ter acompanhado os rumos de países que seguiram essa cartilha recentemente, como a Argentina, ou ter estudado um pouco de economia na vida. Com a volta do PT ao poder, o desastre é iminente.

Leia também “O establishment ungido”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste 

 

terça-feira, 7 de junho de 2016

Estão fazendo você de trouxa



Dias atrás ocorreram dois fatos aparentemente desconexos e que têm sido abundantemente explorados pela mídia de massa.

Fato 1: numa favela do Rio de Janeiro, uma jovem de 16 anos de idade manteve relações sexuais com dezenas de homens, boa parte deles menores de idade. O fato foi denominado “estupro coletivo”.
Fato 2: numa perseguição policial na zona sul da cidade de São Paulo, um menino de 10 anos de idade morreu atingido pelo disparo de um policial. Instantes antes, ele havia roubado um carro num condomínio com o auxílio de outro menino, de 11 anos de idade.

A gritaria na imprensa e nas mídias sociais foi geral, atacando “os homens” e a polícia. Assim mesmo, jogando todos os homens e todos os policiais (e policiais femininas) num balaio condenatório genérico. Não vou entrar no mérito se houve ou não estupro nem se houve ou não execução. Não é isso o que interessa aqui. Aliás, diante da manipulação perpetrada pela mídia, nem dá para saber. Vou me ater aos fatos: uma jovem manteve relações sexuais com dezenas de homens e um menino morreu numa perseguição policial.

O que interessa é o seguinte: está havendo, por parte da mídia de massa, uma manipulação psicológica clássica, mais velha do que andar para frente, constante da cartilha leninista sob a frase: “promover o crime e denunciá-lo”.

A promoção do crime, nos dois fatos narrados, consiste na consecução de toda a agenda esquerdista: destruição da família e da religião, luta de classes, aborto, divórcio, eutanásia, sex lib, incentivo ao crime, apologia às drogas etc. Quem promoveu e continua promovendo todas estas barbaridades é a própria mídia de massa, juntamente com a indústria cultural e com o sistema educacional. 

Após décadas de dominação esquerdista, o resultado está aí: desintegração da família, bailes funk inqualificáveis, uma sociedade inutilizada pelo consumo de drogas, banditismo de baixo até em cima da pirâmide social, uma sociedade sem religião, com a Igreja Católica tomada pela teologia da libertação e com as denominações protestantes infiltradas pelos comunas… o conjunto de porcarias é infinito, vamos parar por aqui. Esta é a chamada “promoção do crime”.

“Promover o crime… e denunciá-lo” - Em seguida, após ter promovido o crime, a mídia de massa vem, feito uma vestal, denunciar estupros e execuções. Joga a pedra e esconde a mão. “Os culpados são os homens”, “É o machismo”, “É o homem branco de olhos azuis, europeu e cristão”, “O culpado é Nosso Senhor Jesus Cristo”, ou “A Polícia é violenta”, “É assassina”, “Abaixo a Polícia”, “Abaixo a autoridade”. Num movimento orquestrado, toda a esquerda se une nas redes sociais e nas ruas para dar continuidade à revolução. É muito cinismo!

Mas eles estão apenas seguindo a cartilha - Trouxa é você de cair nesta armadilha.
Solução: jamais discuta se houve ou não houve estupro, se houve ou não houve execução. Qualquer argumento que você der será usado contra você – é o mesmo que tentar apagar fogo com gasolina. Em vez de argumentar, faça o que eu estou fazendo aqui. Denuncie a manipulação psicológica subjacente.
Pegue os comunas no pulo.