Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador ponto de ruptura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ponto de ruptura. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

CORDA ESTICADA - Dagoberto Lima Godoy

Sinto estarmos muito próximos do ponto de ruptura. Sem um FATO determinante de mudança do rumo atual, a casa -- quer dizer, a ordem pública -- pode ruir, porque os seus esteios -- as instituições -- estão desmoralizadas pelas próprias autoridades que as representam, em grande parte corruptas e infratoras de mandamentos básicos da Constituição. Ainda há tempo para que esse fato seja gerado por iniciativa dos poderes constituídos de forma a restabelecer entre eles a harmonia e resgatar a prioridade devida ao interesse público. 


Há quem pense que a desobediência civil ou o povo nas ruas ou as duas coisas poderiam ser a resposta alternativa à anomia em que o país parece mergulhar, um estado social caótico, de moral abalada, em que impera o desregramento e a corrupção.  Mas, uma vez rompida a ordem vigente, o comando tende a ser assumido (ou “tomado”) pela facção mais bem organizada, capaz de conduzir ou MANIPULAR o movimento popular e levá-lo ao objetivo da própria facção. 
 
Lembro dos exemplos de três marcantes revoluções:  
na Rússia, foram os bolchevistas minoritários que instalaram o comunismo; 
na França, o caos levou ao terror; 
nos EEUU, lideranças sábias fundaram a democracia mais bem sucedida dos tempos modernos.
Neste momento, quem seriam as organizações brasileiras capazes de assumir a liderança pós-ruptura? Partidos políticos? Entidades empresariais? Igrejas? De minha parte, só vejo duas: 
1) a esquerda neo comunista e globalizante, que aparelhou as máquinas governamentais, minou as instituições constitucionais, infiltrou-se nas centrais sindicais, nas universidades e na mídia, quase toda; ou 
2) as Forças Armadas, sob o comando do Exército Brasileiro, assumidas como fiéis aos princípios republicanos, segundo a tradição brasileira. [pacífico que a esquerda não assumirá - já tentaram em 35, perderam, em 64, perderam e perderão mais uma vez e quantas tentaremagora, terão a certeza, que os erros de 35 e 64 não se repetirão.]

Então, de coração apertado, anseio por resquícios de bom-senso e patriotismo porventura existentes em Brasília que levem a algum tipo de solução de compromisso democrático. Ou teríamos, como únicas alternativas, repetir 64 ou amargar trágicos "remakes" bolchevistas ou robespierreanos?

Dagoberto Lima Godoy - Cidadão brasileiro.