Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Atual vice-presidente da Corte, o ministro Roberto Barroso vai assumir o comando do tribunal entre o fim de setembro e o começo de outubro
No STF, os ministros evitam falar do fim da gestão de Rosa Weber, nos próximos meses, porque a ministra, segundo eles, deseja manter o pé no acelerador até o último dia, pautando julgamentos importantes no plenário e espantando o clima de café frio.
A transição para Luis Roberto Barroso, no entanto, já começou com a definição de equipe — muitos nomes da gestão de Rosa seguirão com Barroso — e outros procedimentos.
Ao adotar medidas para a posse de Cristiano Zanin, em agosto, o STF já encomendou até as vestes do próximo magistrado ou magistrada que ocupará a cadeira de Rosa.
Lula inclusive já tratou de nomes com ministros do STF que desejam indicar postulantes.
As disputas políticas pela vaga já começaram, apesar da indelicadeza com a chefe do Supremo, ainda no cargo.
Conforme o comando, as ações de Lawand 'não representam o Exército'
O Exército Brasileirodeterminou
que o coronel Jean Lawand Junior não fosse fardado para depor na CPMI
do 8 de janeiro nesta terça-feira, 27. A informação foi noticiada pelo
portal G1 que confirmou a ordem com os assessores do comandante do
Exército, Tomás Vieira Paiva.
Na CPMI, contudo, Lawand negou ter solicitado uma intervenção federal | Foto: Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A Polícia Federal encontrou no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro,
conversas de Cid com Lawand. Nas mensagens, o coronel pediu por
diversas vezes que o tenente-coronel convencesse Bolsonaro a decretar um
Estado de sítio ou intervenção federal.
“Pelo amor de Deus, que ele dê a ordem”, escreveu Jean, em 1° de
dezembro de 2022. “O povo está com ele, cara. Se os caras não cumprirem,
problema deles. Acaba o Exército se eles não cumprirem a ordem do
‘comandante supremo’. Faz alguma coisa, Cidão [Cid]. Convence
ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder, vai
ser preso. E, o pior, na Papuda. Não podemos ser racional, é emotivo.”
Na CPMI, contudo, Lawand negou ter solicitado uma intervenção federal.
Em nenhum momento falei sobre golpe ou atentei contra a democracia”,
disse Lawand aos parlamentares. “Pedi que viesse alguma manifestação do
presidente Bolsonaro para que as pessoas pudessem voltar para as suas
casas. Queria que Bolsonaro apaziguasse a nação. Não atribuo ao
ex-presidente os atentados de depredação, mas acredito que uma
manifestação dele faria com que as pessoas que estivessem nas ruas
retomassem suas vidas.”
Conselho
Nacional de Justiça determina restabelecimento do cotidiano de trabalho
pré-pandemia até a próxima quinta-feira; servidores reclamam de
prejuízos à ‘rotina'
Quase três anos após o início da pandemia da covid-19,magistrados e servidores do Poder Judiciário resistem
à volta das atividades presenciais, enquanto há varas e tribunais
esvaziados pelo País. Advogados não encontram juízes e denunciam
processos paralisados, além de longa espera por uma audiência.
Associações e sindicatos se insurgiram contra uma ordem de retorno aos postos de trabalho imposta peloConselho Nacional de Justiça (CNJ).
Servidores reclamam de prejuízos à “rotina” e ao “ambiente familiar”
daqueles que moram fora das comarcas e usam como argumento, inclusive, a
“vida organizada no exterior”.
A decisão contestada é do CNJ, de 17 de novembro de 2022. Sob o comando da ministra Rosa Weber, os conselheiros derrubaram resoluções de 2020, do ex-presidente Dias Toffoli,
que permitiram o adiamento de atos processuais e o teletrabalho.
A nova
resolução determina o prazo de 60 dias para o estabelecimento da rotina
pré-pandemia, que se esgota na quinta-feira.
O colegiado também
mudou uma resolução de 2016 sobre o teletrabalho de servidores e impôs
que a modalidade seja limitada a 30% dos quadros das varas e Cortes.
Ficou decidido ainda que seria criado um grupo de trabalho, com quadros
do CNJ e juízes, para implementar a volta ao presencial e monitorar o
avanço das atividades presenciais.
Relator dos casos que levaram à edição da resolução, o conselheiro Luiz Philippe de Melo Filho, que é ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
afirmou que “o retorno da magistratura aos seus respectivos locais de
trabalho é imperativo inegociável neste momento em que toda a sociedade
brasileira já voltou à situação de normalidade”. Segundo ele, as antigas
resoluções dão ensejo a “inúmeras interpretações díspares que
prejudicam severamente a vida do jurisdicionado brasileiro” – que, no
caso, é o cidadão.
“O
retorno da magistratura aos seus respectivos locais de trabalho é
imperativo inegociável neste momento em que toda a sociedade brasileira
já voltou à situação de normalidade”
Luiz Philippe de Melo Filho, ministro do TST
A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público
(Frentas), que reúne as principais entidades das categorias, acionou o
CNJ, no entanto, com pedido para a prorrogação do prazo. A Frentas alega
que a adaptação ao presencial “demandará tempo” e ainda afirma que
“exigirá a nomeação de novos magistrados, promotores de Justiça e
defensores públicos”.
Entidades ligadas aos servidores também se rebelaram. A Federação Nacional dos Servidores do Judiciário
(Fenajud) diz que “será afetada toda a vida de servidores e magistrados
de todo o Poder Judiciário que eventualmente estejam em teletrabalho”.
Para a Fenajud, haverá “prejuízos irreparáveis na alteração de sua
rotina, seu ambiente familiar, já que alguns residem em localidade
distante da comarca de lotação”.
Já o Sindicato dos Servidores da 7.ª Região da Justiça do Trabalho
(Sindissétima) argumenta que a resolução inspira “sensação de injustiça
e inconformismo”:“E a vida organizada dos servidores que estão em
outros Estados ou no exterior? Como alguém poderia adivinhar que o CNJ
iria impor, sem que exista nenhum problema real de atendimento ao
público, funcionamento das unidades ou produtividade, uma restrição
dessa natureza?”
‘Abandono’ Apesar das queixas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pressiona pelo trabalho presencial. A entidade foi aos autos para endossar a decisão do CNJ. Melo Filho negou todos os pleitos das associações e dos sindicatos.
“A
OAB entende que a adoção de novas tecnologias para agilizar os atos
processuais é benéfica desde que amplie o acesso da população à Justiça,
não seja um impeditivo. Por isso, a escolha sobre o modelo das
audiências, se presencial ou virtual, deve ser feita pelo jurisdicionado
de forma a atender a realidade e a possibilidade de cada um”, afirmou o
presidente nacional da entidade, Beto Simonetti. “
No
acompanhamento do retorno aos tribunais, o CNJ tem recebido denúncias
ou mesmo constatado em correições a ausência de juízes em fóruns, o que
prejudica a população. Durante inspeção no Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA), na última semana, o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, que é ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), invocou o “senso de responsabilidade da magistratura”.
“Temos
notícia de que, em muitos Estados, o que estava acontecendo era uma
situação de quase abandono, principalmente no interior”, disse o
corregedor. Salomão pediu ainda a atenção das corregedorias ao retorno
presencial."Em muitos Estados o que estava acontecendo era uma situação de quase abandono, principalmente no interior”
Luis Felipe Salomão, coordenador de Justiça
Inspeções No fim de outubro de 2022, oito juízes e 34 servidores ligados à Corregedora Nacional de Justiça fizeram uma inspeção nos edifícios do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que fica a apenas nove minutos da sede do CNJ, em Brasília, e encontram os prédios esvaziados de servidores e magistrados. De outros Estados, denúncias de advogados também chegaram ao órgão.
Até
o momento, foram sete procedimentos para apuração, mas nem todos vão
virar processos, porque a averiguação é preliminar e parte deles tinha
aval de regras específicas de cada tribunal para ficarem fora do local
de trabalho. No entanto, a situação evidencia a redução da estrutura
judicial, sobretudo em cidades pequenas e pobres.
No
caso do DF, a Corregedoria recomendou à Corte, por exemplo, a abertura
de uma sindicância para investigar a conduta de uma juíza que também se
utilizava do teletrabalho. Segundo a corregedoria, ela estava adiando
por meses a realização de audiências com réus presos – que têm
prioridade. O restante do TJDFT também vem sendo acompanhado de perto.
Em Igarapava (SP), os juízesJoaquim Augusto Simões Freitas e Pedro Henrique Bicalho Carvalho,
do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foram denunciados à
Corregedoria pela OAB local. A presidente da entidade na região, Nilva Maria Pimentel,
relatou ao CNJ que os magistrados não moram lá e nem“sequer comparecem
ao fórum para solucionar os casos urgentes”. Segundo ela, há processos
parados há cinco meses. Salomão mandou a Corte apurar a conduta dos
magistrados.
Casos como esses serão averiguados nos próximos meses
pelo CNJ, que abriu um canal de denúncias e vem recebendo queixas. O
TJ-SP informou que a Corregedoria acompanhou o trabalho dos magistrados
de Igarapava e “detectou que, apesar do elevado número de feitos
distribuídos, há produtividade elevada, o que tem permitido a redução do
acervo da comarca”.O tribunal disse também que os magistrados têm
autorização para residirem fora da comarca. Procurado para responder em
nome de seus magistrados, o TJDFT não havia se manifestado até a
publicação desta reportagem.
Diálogo As associações de representação de magistrados e os sindicatos de servidores afirmam que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não promoveu o debate necessário ao determinar o retorno das atividades presenciais. [em nossa opinião, cabe perguntar: debater o que e para que? cessada a causa, com o fim da pandemia, o NORMAL,o ÓBVIO SALTITANTE - nossa homenagem ao 'estridente' - é voltar ao TRABALHO PRESENCIAL.] As entidades alegam, ainda, que o teletrabalho propiciou aumento do número de decisões, ao dispensar reunir todas as partes em um mesmo fórum e na mesma data.
Ao Estadão, o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Frederico Mendes Júnior,
afirmou ser favorável à manutenção do trabalho a distância e disse que
ele proporcionou “ganhos de produtividade e economia aos cofres
públicos, além da ampliação do acesso à Justiça”. "
“Para se ter
uma ideia, o total de decisões proferidas pelo Judiciário cresceu 16% em
2021 e cerca de 9% em 2022, durante o período de isolamento social,
quando o teletrabalho foi a regra”, afirmou. [esse cidadão é parte e sua opinião deve ser ignorada.]
No processo que levou
à resolução do CNJ, de 17 de novembro de 2022, a Frentas afirma que
“cumpre ressaltar, também, que, ante o início do período de recesso e
férias forenses, não se teve tempo hábil para oitiva dos representantes
da sociedade civil, especialmente daqueles ligados ao sistema de
justiça”. “Tampouco houve tempo para a realização dos estudos e análises
pertinentes”, argumenta.
‘Unilateral’ Já a Fenajud alega que a medida foi tomada de “forma unilateral”. O Sindicato dos Servidores da 7.ª Região da Justiça do Trabalho (Sindissétima), por sua vez, afirma que, “apesar de demonstrar uma preocupação legítima com o bom funcionamento da atividade jurisdicional”, a decisão, “pelo fato de não ter debatido adequadamente a questão com os servidores e suas entidades representativas, acabou adotando um caminho equivocado”. Segundo a entidade, a medida “trará, na verdade, prejuízos severos ao bom funcionamento da Justiça e à vida dos servidores”. [a medida pode e até deve ser tomada de forma UNILATERAL = é apenas voltar a uma situação que vigora desde o século passado.]
O Brasil gostou de ter o mundo aos seus pés através do
futebol. Foi a superação do complexo de vira-latas, na psicanálise baldia
imortalizada por Nelson Rodrigues. Em 2022 se completam 20 anos que o país teve
pela última vez a glória máxima da Copa do Mundo – o Pentacampeonato no Japão.
Por
que os ex-vira-latas ficaram a ver navios desde então?
O que há de errado com
esse pedigree?
Talvez uma boa pista seja examinar o reverso da
psicanálise rodrigueana. Sem nenhuma pretensão de pontificar, ou de
suscetibilizar os especialistas, talvez o último triunfo da maior seleção de
futebol do mundo tenha sido alcançado justamente pela falta do pedigree. Ou
seja:o Brasil foi campeão mundial em 2002 como um vira-latas.
Ronaldo “Fenômeno”não só não estava em momento
fenomenal, como se recuperava de uma cirurgia delicada no joelho e seu
prognóstico para participação na Copa era duvidoso. Por outro lado, Romário, o
herói do Tetra, ainda jogava em alto nível e tinha sido cortado de forma
controversa na Copa anterior (por lesão que alguns achavam insuficiente para
barrá-lo). A pressão pública era grande para que Romário estivesse na seleção
de 2002.
O alvo dessa pressão era Luís Felipe Scolari, o
técnico rude que viera substituir a escola “científica” de Parreira/Zagallo. E
o gaúcho Felipão não queria saber de Romário. Criou um grupo fechado de alta
confiança que a imprensa batizou de “Família Scolari”: comando, humildade,
sacrifício, lealdade. Estrelismos e condutas temperamentais estavam fora. O
mundo podia cair na cabeça de Felipão que ele não chamaria Romário.
Até na então nova série da TV Globo “A grande família”
o tema aparecia de forma hilariante. Para disfarçar um arranca-rabo de casal
diante de um hóspede, Lineu alegava que Nenê estava furiosa com o clamor geral
por Romário: “A Nenê acha que o Romário não tem mais espaço na seleção”,
tentava disfarçar o personagem de Marco Nanini. Já o “Casseta & Planeta”
satirizava o estilo bronco de Felipão chamando-o de “Pré-Scolari”. O caminho da
seleção brasileira rumo ao Japão tinha de tudo, menos soberba.
Teimoso, Felipão cismou de esperar Ronaldo para
comandar o seu ataque – e as imagens do atacante de muletas não muito longe do
início da competição davam um ar surrealista àquela aposta. Às vésperas do
início da competição, o técnico perdeu seu capitão – o volante Emerson se
contundiu numa situação prosaica de um treino recreativo, no qual estava
atuando como goleiro. Parecia mesmo um roteiro todo errado.
Para o lugar de Emerson, um jogador forte de
contenção, foi chamado o pouco conhecido Kléberson, que não tinha a mesma
força. Muito menos a mesma liderança. Kléberson trouxe ainda mais humildade a
um grupo já voltado para esse valor, e trouxe leveza ao time em campo. Foi um dos
destaques do Penta.
Ronaldo se recuperou a tempo de jogar a Copa – não
como o “Fenômeno” imparável das grandes arrancadas, mas com uma versão, por
assim dizer, minimalista da sua exuberância. Menos correria, toques cirúrgicos,
passes precisos, arremates certeiros. Ronaldo foi Romário na Copa do Japão. Até
gol de biquinho fez – uma das características do jogo econômico do Baixinho. E
compôs uma dupla perfeita com Rivaldo, o Tímido. Nesse time de 2002 jamais
seriam vistos jogadores ajeitando o penteado antes de entrar em campo, como
passamos a ver depois.
Tudo
bem, os tempos mudaram. Mas já na Copa seguinte – em 2006, na Alemanha –
era possível ver a ascensão da arrogância.
As exigências de hotelaria
dos jogadores eram mais visíveis que as notícias sobre o treinamento em
si.
De novo estava no ar a sensação enganosa de que a taça estava à
nossa espera – era chegar e levar. Isso nunca deu certo.
Nesse time de 2002 jamais seriam vistos jogadores ajeitando o penteado antes de entrar em campo, como passamos a ver depois
E o clímax do erro se deu 12 anos após o Penta, quando
o mesmo Felipão encarnou uma versão anti-Felipão: Copa do Mundo no Brasil, festa,
oba-oba, a bola ia para dentro do gol só pelo empurrão da torcida – e ainda
tinha um time estrelado com Neymar e cia para dar uma ajudinha. A austera Família
Scolari de 2002 virou uma passarela de ungidos em 2014 –e consumou-se o maior
vexame da história da seleção, surrada pela Alemanha por 7 a 1.
O
Brasil tem muito a aprender com os “vira-latas” vitoriosos de 2002 –
não só no futebol. Superar complexo de inferioridade é bom. Mas
desenvolver complexo de superioridade não é nada bom. Quem desdenha da
simplicidade já perdeu. A feira de afetações foi longe demais. Botem a
bolinha no chão. Está cheio de falso pedigree por aí.[este ano o timinho brasileiro, tendo como técnico o tal de 'Tite" e com jogadores que pensam ter pedigree, sem saber sequer o que é - sendo um dos seus principais o inútil 'cai-cai', se orgulham que ele joga no timinho, em Copa do Mundo, desde 2010 e fingem esquecer que o timinho no mesmo período não ganhou nenhuma - não vai levar a Copa do Catar e agora tem duas ou três seleções querendo quebrar o recorde da Alemanha = surrar o timinho do Tite e TV Globo por 8 x 0. Confiram e nos cobrem, se errados estivermos.]
Sinto
estarmos muito próximos do ponto de ruptura. Sem um FATO determinante de
mudança do rumo atual, a casa -- quer dizer, a ordem pública -- pode
ruir, porque os seus esteios -- as instituições -- estão desmoralizadas
pelas próprias autoridades que as representam, em grande parte corruptas
e infratoras de mandamentos básicos da Constituição. Ainda há tempo
para que esse fato seja gerado por iniciativa dos poderes constituídos
de forma a restabelecer entre eles a harmonia e resgatar a prioridade
devida ao interesse público.
Há quem
pense que a desobediência civil ou o povo nas ruas ou as duas coisas
poderiam ser a resposta alternativa à anomia em que o país parece
mergulhar, um estado social caótico, de moral abalada, em que impera o
desregramento e a corrupção. Mas, uma
vez rompida a ordem vigente, o comando tende a ser assumido (ou
“tomado”) pela facção mais bem organizada,capaz de conduzir ou
MANIPULAR o movimento popular e levá-lo ao objetivo da própria facção.
Lembro dos exemplos de três marcantes revoluções:
na Rússia, foram os
bolchevistas minoritários que instalaram o comunismo;
na França, o caos
levou ao terror;
nos EEUU, lideranças sábias fundaram a democracia mais
bem sucedida dos tempos modernos.
Neste
momento, quem seriam as organizações brasileiras capazes de assumir a
liderança pós-ruptura?Partidos políticos? Entidades empresariais?
Igrejas? De minha parte, só vejo duas:
1) a esquerda neo comunista e
globalizante, que aparelhou as máquinas governamentais, minou as
instituições constitucionais, infiltrou-se nas centrais sindicais, nas
universidades e na mídia, quase toda; ou
2) as Forças Armadas, sob o
comando do Exército Brasileiro, assumidas como fiéis aos princípios
republicanos, segundo a tradição brasileira. [pacífico que a esquerda não assumirá - já tentaram em 35, perderam, em 64, perderam e perderão mais uma vez e quantas tentarem = agora, terão a certeza, que os erros de 35 e 64 não se repetirão.]
Então, de
coração apertado, anseio por resquícios de bom-senso e patriotismo
porventura existentes em Brasília que levem a algum tipo de solução de
compromisso democrático. Ou teríamos, como únicas alternativas, repetir
64 ou amargar trágicos"remakes"bolchevistas ou robespierreanos?
Mesa Diretora da Câmara determina que só poderá haver
candidaturas avulsas para a presidência de comissões se forem do mesmo
partido do parlamentar indicado inicialmente ao cargo. Com acordo
fechado no PSL, regra dá vantagem à bolsonarista
A Câmara adiou para a terça-feira a definição das presidências das
comissões, em razão da falta de acordo entre os líderes. No entanto, uma
resolução da Mesa Diretora da Casa deu à deputada Bia Kicis (PSL-DF)
larga vantagem na corrida pelo comando da Comissão de Constituição,
Cidadania e Justiça (CCJ). De acordo com o entendimento do colegiado, só
poderá haver candidaturas avulsas para membros do mesmo partido do
parlamentar indicado inicialmente. Como as duas alas do PSL, a
bolsonarista e a fiel à legenda, têm acordo firmado que levou o
presidente da sigla ao cargo de 1º secretário, será difícil que o
próprio partido imploda o combinado na já delicada harmonia interna.
A deputada Fernanda Melchionna (PSol-RS) entrou com uma
ação popular contra a nomeação de Bia Kicis. [ esse pessoal que não tem voto e insiste em sobrecarregar a Justiça com ações absurdas, inúteis, deveria ser punido com rigor a cada derrota.] Segundo ela, pelos riscos
que a deputada representa, por ser de extrema direita, ter defendido
intervenção militar, ser contra o uso de máscara e o isolamento social e
por ser um dos braços do presidente da República dentro da Câmara. “Bia
Kicis é um perigo para o país: propagadora de mentiras, aliada do
vírus, inimiga das liberdades democráticas e do povo, aliada de primeira
hora do genocida que ocupa a Presidência da República. Faremos tudo o
que estiver ao nosso alcance para impedir que ela assuma a presidência
da comissão mais importante da Câmara dos Deputados”, enfatizou a
parlamentar, que pretende se candidatar ao cargo.
Kicis fez uma longa peregrinação a gabinetes para se
apresentar como deputada moderada, prometendo ouvir, igualmente, base
governista e oposição, no plenário da CCJ. Nos bastidores, congressistas
questionam a decisão da Mesa, ou tentam contorná-la. É o caso de
Delegado Waldir (PSL-GO), que não deve ser designado ao colegiado
justamente por ser adversário de Kicis. O Correio apurou que o
parlamentar busca uma indicação entre os partidos de oposição para
conseguir ingressar na CCJ e disputar a vaga da colega de legenda. A
manobra, porém, é muito difícil de ser executada.
Parlamentares contrários à nomeação de Kicis, mas que
pertencem ao bloco do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), veem a
resolução da Mesa como uma questão contornável e apontam Lafayette de
Andrada (Republicanos-MG) como um nome mais palatável. Segundo um
interlocutor, há um clima de desconforto na comissão com a indicação de
Kicis, mas nada estaria decidido.
Precedente Há um precedente na argumentação. Quando era deputado do Centrão na Câmara, Bolsonaro, então do PP, apelou à Questão de Ordem número 388/2014, do então presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (MDB-RN). O texto afirma que não existe “nenhuma limitação, nenhuma objeção que impeça, portanto, candidatura avulsa nas Comissões, como acontece nas eleições da Mesa”. [esse pessoal que não tem voto, precisa aprender e aceitar que vivemos em um 'estado democrático de direito', condição que repudia, elimina no nascedouro qualquer tentativa de estabelecer a ditadura da minoria. Perdem no voto e querem ganhar nos tribunais - isso é inaceitável, até nos esportes = tapetão]
O deputado Bacelar (Podemos-BA), que havia se lançado como um dos
candidatos, porém, se mostra pessimista. Ele acredita que a situação não
mudará. “Não podemos fazer nada. A Mesa decidiu que candidaturas
avulsas, só dentro do partido, alegando que isso mantém o princípio da
proporcionalidade”, frisou. “Desde o início, eu tomava posição em uma
candidatura de protesto. Havia um impedimento regimental. Há decisões
discordantes no assunto, mas a que vale é a última, do presidente
(Lira), que mantém esse princípio”, argumentou. [PARABÉNS deputado Bacelar - o senhor tem o bom senso de reconhecer que se a maioria elegeu a Mesa Diretora, é ela quem tem o mandato para governar.]
Trump prepara batalha judicial em eleição histórica. .
O
modelo de democracia no Ocidente foi o dos Estados Unidos, até Donald Trump.
Como um aspirante a ditador de quinta categoria, Trump não acredita que alguém
possa vencê-lo em uma eleição e não pretende entregar o poder a quem ganhar nas
urnas. Ele ameaça uma histórica chicana eleitoral, colocando em xeque os
fundamentos da democracia americana.
Há
enorme tolerância nos EUA para presidentes medíocres - a maioria deles não
escaparia a essa classificação. Trump, pior do que isso, foge à regra.
Mentiroso compulsivo, tentou desmontar, em alguns casos com sucesso, tudo que
seu país fez nos últimos 50 anos nas arenas internacional e doméstica.
Politicamente desastroso, escondeu fraudes pessoais. Reportagens recentes
mostraram-no mais como um fanfarrão incompetente e endividado do que o
empresário bem-sucedido que sua propaganda vende.
A
reeleição de Trump começou a ruir a partir do momento em que algo
imprescindível foi exigido dele: comando. A pandemia do novo coronavírus, que
desdenhou, pode merecidamente retirá-lo do cargo que nunca deveria ter ocupado.
Não há nada que tenha feito em seu governo que mereça ser lembrado. Até feitos
de que se gaba na economia, por exemplo, foram legados por antecessores, e os
impulsos próprios, como o abatimento de impostos aos mais ricos, de nada
serviram aos propósitos que visou: aumentar os investimentos no país. Eles
diminuíram.
O
democrata Joe Biden está a caminho da vitória, e lidera, por margem variável, a
maioria dos Estados que não são fiéis a nenhum partido, os “swing states”, que
decidem as eleições. Há tempos Trump tem preparado cambalachos para evitar a
derrota. Ameaçou cortar verbas da Ucrânia se o presidente do país não
investigasse supostos atos de corrupção do filho de Biden. Abandonou a trilha
após um processo de impeachment do qual escapou graças aos republicanos de boa
vontade - todos.
O
colapso da economia com a pandemia, na qual os EUA são líderes em infectados e
mortes, mostrou que Trump foi um dos piores presidentes a enfrentá-la e pode
ter arruinado a tolerância dos americanos para com um presidente alienado e
cheio de si. Prestes
a ser destronado, Trump se preparou para um litígio judicial em grande estilo.
Nomeou às pressas uma candidata para vaga na Suprema Corte, Amy Barrett,
aprovada por um Senado de maioria republicana, deslocando o pêndulo judicial
para causas conservadoras (maioria de 6 a 3). Amy, John Roberts e Brett
Kawanaugh, outra indicação de Trump, trabalharam juntos no time de George Bush
na contestação judicial de votos em 2000 na Flórida, que deu a vitória aos
republicanos contra o eleito pelo voto popular, Al Gore.[o voto popular, nos Estados Unidos, elege os delegados do colégio eleitoral, que elege o presidente da República.
E, no Colégio Eleitoral George Bush foi eleito.]
As
eleições americanas definirão parte do futuro global. Governantes populistas e
autoritários, que se inspiram nas bazófias de Trump, podem se fortalecer ou
sumir na poeira da história dependendo do resultado. Trump, um realista,
manobra com táticas provincianas. A pandemia levou os eleitores a enviar seus
votos pelos correios, um fato que o presidente usou para vilipendiar como
fraude democrata para derrotá-lo ilegalmente.
Pesquisas
apontaram que 70% dos votos por via postal vieram de democratas, [coincidência ou fraude?]enquanto que
metade dos republicanos colocará seus votos nas urnas. Como não há estrutura
para atender com rapidez a enxurrada nunca vista de sufrágios pelos correios -
a maior parte dos 93 milhões já enviados - há centenas de pedidos judiciais
republicanos para invalidar os votos que não cheguem às autoridades eleitorais
até amanhã. [medida cabível, devido que os votos começaram a ser enviados para os eleitores no inicio de outubro, permitindo o envio antecipado. A não definição sobre a data limite, deixa as portas abertas para prorrogar por tempo indefinido a contagem de votos.
Das duas uma: ou se estabelece a data das eleições - hoje, 3 novembro 2020 - como data limite para receber votos via postal, ou se anula todos os votos enviados via postal, a partir de 3 de novembro.]
Suspeito é considerar válidos os votos que chegarem o que Como os votos presenciais são na maioria republicanos, serão
contados antes e Trump já disse que pretende anunciar sua vitória tão cedo
quanto possível, e armar um inferno judicial para a contagem posterior. Com
isso, o resultado levará semanas até ser oficialmente proclamado.
Trump
é um dos piores presidentes americanos de todos os tempos. Nada do que disse
que faria deu certo, embora tenha satisfeito sua base de empresários e
banqueiros bilionários, para quem baixou impostos. A promessa de mais empregos
na indústria e revigoração do parque manufatureiro do país naufragou com uma
política protecionista insustentável. Sua batalha contra a China favoreceu
Pequim, enquanto seus ataques aos antigos aliados enfraqueceram os Estados
Unidos. Apenas seu narcisismo o impede de ver seus retumbantes fracassos, que,
ao que tudo indica, as urnas consagrarão com uma mensagem de adeus - isenta de
saudades.
As dificuldades de articulação política do Planalto vão testar a estratégia dos militares
Levava um tempão antigamente até que conversas confidenciais envolvendo
um presidente e seus principais ministros aparecessem transcritas em
algum arquivo. Agora é quase em “real time”. Como sempre, são
elucidativas.
A audionovela envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o exonerado
ministro da Secretaria-Geral Gustavo Bebianno – um de seus colaboradores
mais próximos – confirma um vencedor ainda em clima de campanha
eleitoral, totalmente preso ao círculo mais próximo familiar e
subordinando temas centrais às rusgas pessoais. Ou seja, Bolsonaro está
muito distante ainda de “institucionalizar” seu papel, talvez nunca o
consiga.
Ao dar entrevistas comentando a audionovela que ajudou a divulgar (o
episódio confirma que não existe lealdade em política), Bebianno
forneceu uma importante radiografia do papel dos militares em todas as
fases do processo que levou Bolsonaro ao Palácio. Sabe-se publicamente
agora que os militares forneceram os planos estratégicos de governo. E
os quadros para executá-los. Sem eles, o presidente provavelmente não
tem condições de sobreviver no cargo, tal como a situação se coloca
agora.
Cabe recordar que a entrada de algumas principais cabeças entre os
militares (então fardados ou não) na campanha de Bolsonaro ocorreu de
forma relativamente tardia. Deu-se em grande parte por uma leitura
angustiada com a possibilidade de o País resvalar para uma situação
incontrolável. Esse temor se agravou entre lideranças militares durante a
semianarquia da greve dos caminhoneiros. E foi exacerbado pela bagunça
institucional no domingo em que Lula saía e ficava na cadeia de hora em
hora por causa de uma canetada de um desembargador.
Os líderes militares acolheram Bolsonaro também como instrumento eficaz
na “guerra cultural”– os militares usavam a expressão “frear a
esquerdização do País” – e como personagem político de apelo à
estabilidade e à ordem. Não cabe na cabeça deles um Bolsonaro como
agente de caos político, seja pela influência do clã familiar, seja pela
dificuldade em impor um sentido e disciplina ao próprio partido pelo
qual se elegeu, seja por estapafúrdia ideologia – e às vésperas de seu
grande desafio do momento, a reforma da Previdência. Essa mesma reforma, com o projeto apresentado ontem, vai testar, talvez
precocemente (pela confusão política inicial), a “grande estratégia” de
juntar a uma onda disruptiva e abrangente (a que levou Bolsonaro à
Presidência) os méritos e o preparo de um grupo treinado para
administrar e coordenar – coisa que os oficiais-generais aprenderam nas
escolas de Estado-Maior. Esse lado eles, os militares, entendem bem. O
que os deixa inseguros, pois não têm treino nisso nem experiência
direta, é a política.
Bolsonaro pretende agora ser o articulador político dele mesmo. O teste é
severo, e muito mais abrangente do que conseguir os 308 votos mínimos
necessários na Câmara dos Deputados para aprovar a reforma da
Previdência (sem a qual a economia não destrava) e fazer andar o pacote
anticrime de Moro (importante medida de sucesso do governo). Requer um
jogo de cintura que as hostes esbravejantes em redes sociais confundem
com tibieza. E a inevitável colaboração de profissionais (como a do
ex-ministro de Dilma agora na função de líder do governo no Senado) que a
mesma turma da lacração carimba de “política desprezível”.
Bebianno diz que chamava Bolsonaro sempre de “capitão”. É um título de
forte apelo positivo. O capitão do avião, do navio, do time. A figura da
autoridade, comando e respeito. Na acepção puramente militar do termo,
capitão ainda é um oficial júnior que, por mais brilhante que seja, não
tem o sentido de direção e a visão abrangentes dos oficiais superiores.
Atriz, no entanto, disse que, até o momento, seu
nome"é apenas uma ideia" para o cargo de ministra
Maitê
Proença foi sondada para assumir o comando do Ministério do Meio Ambiente. A
própria atriz confirmou a informação, mas ressaltou que, por enquanto, seu nome
é "apenas uma ideia". "A
ideia é tirar o viés ideológico a que o setor ambiental ficou associado. Trazer
um nome que possa abrir as portas que se fecham para os ecologistas. Um nome
ligado às causas ambientais, mas que circule nos diversos meios de forma
isenta. E que possa colocar a pasta acima de picuinhas políticas. Concordo com
tudo. Mas o meu nome é apenas uma ideia", disse ao jornal O Globo. [presidente: o Ministério é do senhor, o que lhe confere total liberdade nas nomeações;
por isso, não pretendemos influir nas escolhas do senhor; mas, temos compromisso com nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo' - por isso registramos esse alerta = a última ideia que tivemos envolvida com política no Brasil está presa e ninguém sente falta dela.]
Ainda segundo O
Globo, apesar de não ser política, a atriz conta com bom trânsito
na área ambiental e tem proximidade com Bolsonaro. Ela é ex-mulher e tem um
filho com o empresário Paulo Marinho, que participou da campanha do presidente
eleito. Ao jornal, porém, o empresário disse que "já deu sua
contribuição", não participa do governo e considerou a indicação de Maitê
como "uma loucura": "Não sei de onde tiraram isso".