Deputados se retiram do plenário em protesto contra manobra de Cunha
Sessão será reaberta pelo Conselho de Ética
Após intenso bate-boca e dezenas de pedidos para reabertura
da sessão do Conselho de Ética, que vai analisar parecer sobre cassação
do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diversos deputados se
retiraram do plenário em protesto contra a manobra de Cunha junto com o
segundo secretário da Mesa, Felipe Bornier (PSD-RJ), que declarou
encerrada a sessão do Conselho de Ética, já que estava aberta a sessão
do plenário para a ordem do dia. De acordo com o regimento da Câmara, a
abertura da sessão do plenário suspende o trabalho nas comissões
temáticas, o que inclui o conselho.
[dois lembretes:1º - consta do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, desde data anterior a que o Cunha assumiu a presidência, que estando o Plenário em sessão TODAS as comissões que estejam em atividade no momento da abertura da sessão no Plenário tenham suas atividades suspensas.
Cunha tem o DEVER de havendo número suficiente para abertura de sessão no Plenário da Câmara, abrir.
Não cabe críticas a Cunha - nem o Janot pode denunciá-lo por cumprir o Regimento Interno da Casa;
2º - criticar o deputado Eduardo Cunha por estender as reuniões do Plenário é outra babaquice. Havendo matéria a ser deliberada e número suficiente de deputados a sessão pode se prolongar.
Convenhamos que o fato de Cunha ser por enquanto apenas acusado - nada foi investigado o suficiente para transformar as acusações em VERDADES - não o impede de presidir a Câmara dos Deputados e todos os seus atos praticados na condição de presidente daquela Casa Legislativa são válidos - exceto se em desacordo com o Regimente Interno e a Constituição Federal.
E, ao que consta estão dentro da legalidade.
Malhem o Cunha - seja por não gostar dele, ou por preferir que o PT roube, que a família do Lula enriqueça, que uma empresa de um filho do Lula, sem nenhum funcionário, preste serviços para os quais não tem especialidade, ou mesmo por preferir que a esquerda seja quem ferre o Brasil - mas, não queiram obrigar o deputado Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara dos Deputados, a praticar atos ilegais.]
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