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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

BADERNEIROS (rodoviários) param, sem aviso, e deixam população do DF sem ônibus, na SÉTIMA paralisação geral do ano - Rollemberg mais um vez deixa correr solto o transporte pirata

Rodoviários param e deixam passageiros sem ônibus no Distrito Federal

As paradas de ônibus de todo o Distrito Federal estão lotadas. Apenas os ônibus das cidades do Entorno do Distrito Federal estão circulando. O metrô funciona normalmente. 

[o transporte pirata está funcionando normalmente, inclusive efetuando parada na Rodoviária do Plano Piloto - área central.

Na vista da PM que tem ordem para não reprimir, mesmo os ladrões (pirata é sempre ladrão) cobrando R$ 10,00 por uma passagem que custa  R$ 5,00]

Os usuários do transporte público foram surpreendidos na manhã desta segunda-feira (28/8) com a paralisação de cinco empresas de ônibus. Pioneira, São José, Piracicabana, Urbi e Marechal, incluindo as linhas do BRT Gama e Santa Maria não saíram das garagens. As paradas de todo o Distrito Federal estão lotadas e todas as baias de ônibus da Rodoviária do Plano Piloto estão vazias. Apenas os ônibus das cidades do Entorno do Distrito Federal circulam. O metrô funciona normalmente. Segundo o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, a paralisação deve durar o dia inteiro ou ao menos até as empresas aceitarem receber os rodoviários.

Em Santa Maria, as paradas ficaram lotadas nas primeiras horas da manhã. No Recanto das Emas, Ricardo Pereira, 31 anos,  ficou 40 minutos e só conseguiu chegar ao trabalho porque conseguiu uma carona. "Me pegou de surpresa. Sei que estão no direito deles, mas para a gente que também é trabalhador e precisa de transporte também é complicado". Em Samambaia Norte, também não teve transporte público e, sem opção, alguns trabalhadores voltaram para casa.

[o GDF  entrou na Justiça pedindo a ilegalidade da greve - já que os baderneiros = rodoviários não avisaram com a antecedência determinada em lei de que entrariam em greve.
A Justiça considerou a paralisação ilegal, determinou que 70% da frota deve funcionar nos horários de pico e 50% nos horários normais sob pena do sindicato dos baderneiros ser multado em R$ 1.000.000,00 por dia; como é habitual os baderneiros dirão que não foram notificados - embora seja fácil, desde que haja interesse, localizar os diretores do sindicato - não pagarão um centavo de multa e fica tudo bem. O povo que se f ... .
Nunca o sindicato dos baderneiros do DF - oficialmente chamado de sindicato dos rodoviários - pagou uma multa aplicada pela Justiça.
No dia que pagar uma se enquadram.
Como sempre vão conseguir o aumento extorquido, as passagens serão aumentadas e o povo??? se f ... .
Caso as passagens não sejam aumentadas de imediato o governo aumenta o subsídio - usando dinheiro público - e o povo mais uma vez se f ... .
JÁ PASSA DA HORA do governo do DF deixar de covardia e trombar de vez com os rodoviários; basta seguir uma regra: eles não trabalham, eles não recebem pagamento.
Após uma semana desse 'cabo de guerra' além do pagamento continuar suspenso, as empresas começam a demitir - começam demitindo dez por dias e a cada dia dobrando.
Em no máximo 15 dias os baderneiros caem de quatro.]

Silvana da Silva, 47 anos, é moradora de Ceilândia e precisou pegar três vans para chegar ao centro de Taguatinga. Ela está desde às 5h30 da manhã tentando chegar no trabalho, que fica no Pistão Sul, por volta das 8h, ela cogitava pegar mais um transporte pirata para chegar até o seu destino . “Meu patrão está pensando que não vou trabalhar, mas vou fazer de tudo pra tentar chegar”, diz.

O auxiliar de produção, João Neto de 27 anos, também precisou recorrer ao transporte pirata para chegar no centro de Taguatinga. Ele conta que teve que pagar R$ 5,00 na passagem que, geralmente, custa R$ 3,00.

A diarista Francisca Riveiro, 40 anos, mora em Samambaia e está há 1h30 tentando solucionar a ida para o trabalho, no Mangueiral. "Se eu não trabalhar, não ganho dinheiro, pelo contrário, eu perco o que gastei para chegar até a rodoviária", lamenta. Não é a primeira vez que ela passa o sufoco que usuários de ônibus do DF costumam enfrentar quando há paralisação. "Já fiquei sem trabalhar uma semana por causa disso. No final do mês, sempre fico sem pagar alguma conta" disse. 


Em tempos de crise, ela reforça que já é difícil conseguir um trabalho e, quando consegue, é prejudicada por paralisações. Ela também é usuária do metrô que hoje também foi afetado pela paralisação dos rodoviários. As estações estão mais cheias. Em dias normais, ela leva 15 minutos da Samambaia para a Rodoviária. Hoje, foram 40 minutos para chegar. A solução será pedir para a chefe buscá-la. "Não gosto de fazer isso, pois atrapalha a vida de todo mundo. Mas é o jeito. Não dá para pagar transporte pirata, pois é caro", ressaltou.

Na quarta-feira (23/8), os rodoviários pararam por aproximadamente uma hora para uma assembleia no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha. A categoria reivindica reajuste de 10% nos salários, mais do que a majoração de 4% obtida na paralisação anterior, em julho. 

As empresas informaram terem sido pegas de surpresa e que os rodoviários receberam outra proposta de aumento de 4,5% no salário – mais reajustes relativos aos benefícios de alimentação (5%), plano de saúde (12%), odontológico (12%) e cesta básica (6%). A categoria não aceitou a proposta.

Faixas exclusivas de ônibus liberadas
Por causa da paralisação dos ônibus, as faixas exclusivas de ônibus estão liberadas até a meia-noite de hoje, exceto o BRT. Segundo o Departamento de Estradas e Rodagem do DF (DER-DF), o órgão vai acompanhar a movimentação da greve de ônibus durante todo o dia. A fiscalização das faixas exclusivas recomeçam quando a greve dos ônibus chegar ao fim. 


TCB funciona normalmente
A TCB foi a única empresa que não aderiu a paralisação e opera normalmente oito linhas. Os ônibus da empresa estão saindo nos horários previstos da Rodoviária do Plano Piloto para a Praça dos Três Poderes, STJ, TST, Píer 21, Shopping Popular, QGSMU, Rodoviária Interestadual e aeroporto, além das linhas rurais.

Fonte: Correio Braziliense