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sábado, 24 de setembro de 2022

´Moraes convida presidenciáveis à sala de totalização de votos do TSE

Visita foi marcada para as 10h de quarta-feira, a quatro dias do primeiro turno

O ministro Alexandre de Moraes convidou todos os candidatos a presidente e vice-presidente para uma visita à sala da seção de totalização do votos do TSE. A visita ao local foi marcada para a próxima quarta, às 10h da manhã.

Representantes das entidades fiscalizadores também foram convidados para conhecer a sala, que segundo o tribunal é um espaço de trabalho convencional, com computadores distribuídos em baias e com acesso livre para os representantes das entidades fiscalizadoras, como MP, OAB, PF, partidos políticos, Forças Armadas e observadores internacionais.

O local tem sido pejorativamente chamado pelo presidente Jair Bolsonaro de “sala secreta”, como parte da tentativa do candidato à reeleição de colocar dúvidas nos resultados das eleições e nas urnas eletrônicas.

A Seção de Totalização é uma das áreas da Secretária de Tecnologia da Informação do TSE que atua no desenvolvimento dos sistemas de totalização e divulgação dos resultados das eleições. O setor é composto por uma equipe de 20 servidores que atuam em conjunto com outros setores do tribunal e dos TREs.

Os funcionários não fazem a totalização, que é realizada por um computador, que fica no Centro de Processamentos de Dados, sem qualquer interferência humana.

 Radar - Coluna em VEJA

 

sábado, 7 de agosto de 2021

Bolsonaro: “Não vão ser 1 ou 2 ministros do STF que decidirão o destino da nação”

Poder 360 - Emilly Behnke

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (7.ago.2021) que não serão “1 ou 2 ministros do Supremo Tribunal Federal que vão decidir o destino de uma nação”. Deu a declaração ao discursar depois de participar de “motociata” em Florianópolis (SC) com apoiadores.

Em seu discurso, o presidente Jair Bolsonaro pediu para que “acreditem no governo” e afirmou que “supera qualquer desafio” e não vai desistir. Quem decide eleições são vocês, não são meia dúzia dentro de uma sala secreta que vai contar e decidir quem ganhou as eleições. Não vai ser 1 ou 2 ministros do Supremo Tribunal Federal que vão decidir o destino de uma nação. Quem teve voto, quem tem legitimidade, além do presidente, é o Congresso Nacional”, declarou.

Nos últimos dias, em defesa do voto impresso o presidente intensificou críticas a dois ministros da Corte: Roberto Barroso, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no qual Bolsonaro foi incluído como investigado. Bolsonaro pediu respeito à Constituição e disse “não continuem nos provocando, não queiram nos ameaçar”. Apesar da fala, negou ter feito “uma advertência ou um ultimato”. “Respeitem a nossa Constituição, respeitem a vontade popular. Nós queremos e exigimos nada mais além disso. Não continuem nos provocando, não queiram nos ameaçar, não queiram impor a sua vontade porque quem está com Deus e com o povo tem realmente o poder”, disse.

Bolsonaro afirmou que joga dentro das 4 linhas da Constituição” e que o “outro lado” sai fora dos limites constitucionais. “Eu tenho limites. Alguns outros, poucos, acham que são donos do mundo. Vão quebrar a cara porque nós continuamos jogando dentro das  presidente Jair Bolsonaro. O outro lado não raramente sai de fora dessas 4 linhas para nos atingir”, disse.

O chefe do Executivo também atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem se referiu comoladrão de 9 dedos“. “Não pensem que o ladrão de 9 dedos e seus amigos é que vão contar os votos dentro de uma sala secreta, disse, em referência às eleições de 2022. Os participantes do ato gritaram ao longo do discurso de Bolsonaro “fora Barroso”, “eu autorizo” e “Lula ladrão”. Em endosso ao presidente também gritaram “mito” e “o povo unido jamais será vencido”.

O presidente chegou de carro ao local da concentração do ato. Foi recebido por apoiadores que reuniram nas margens da pista. O presidente fez paradas ao longo do percurso e depois, sem máscara, cumprimentou apoiadores. “Por vocês a gente ganha a guerra”, disse o presidente, fazendo um sinal de arma, em uma transmissão ao vivo de uma das paradas ao longo do passeio de moto. Em outra parada, o presidente ouviu pedido de um apoiador para fechar o STF. Mais cedo, ao defender o “voto responsável e contabilizado“, Bolsonaro afirmou que “querem no tapetão decidir as coisas no Brasil“. Ele agradeceu ainda ao “povo” por reconhecer “o que está em risco na política“.

A motociata foi o a 7ª do tipo que contou com a participação do presidente. Políticos e personalidades aliados do governo participaram do ato.

Governo - Poder 360