Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Logo
no mês e ano em que completo 50 anos de formatura(pela velha Faculdade
de Direito da UFC), e depois de quase 40 de magistério superior, cheguei
à sinistra conclusão de que o Direito – que estudei tanto e que ensinei
com amor – morreu, apodreceu, embora reste insepulto.
Quando ainda
entusiasmado com a advocacia privada, após anos de dedicação exclusiva
ao serviço público, certa vez abordei um fraterno amigo para perguntar
se a empresa do seu pai poderia contratar o meu escritório,
prometendo-lhe prestar serviços dedicados e éticos.
Ele me respondeu que
não poderia dispensar um outro, que lhe garantia êxito em todos as
ações judiciais. Eu não tinha como competir com esse "super attorney"!
Daí me veio a
conclusão de que a advocacia séria,como a que faziam meu pai, eu
mesmo, e tantos profissionais sérios, havia desaparecido num "buraco
negro"(descoberto pelos astrofísicos, sem conotações raciais). Há
pouco, um magistrado "supremo" anulou, monocraticamente, multas
bilionárias (aplicadas pela prática de corrupção apuradas pela "Lava
Jato"), sem ter o pudor de fazê-lo mesmo tendo a própria esposa como patrocinadora da causa vencedora.
Inaugurou-se a
"Jurisdição Anulatória",tema de um precioso artigo do meu Professor Adriano Pinto, por quem
tenho sincera amizade e admiração. Ela, disse o Mestre, "...serviu à
premiação de imputados...para os quais existiam condenações em duas e
até três instâncias".Mas não os inocentou... nem poderia!m
Outro ilustre
super togado houvera dito que o que aconteceu na Petrobrás "... foi
crime mesmo". Mas parece ter cambiado de ideia!
O anteriormente referido
instaurou um inquérito tão largo e comprido que mais parece um
tunelamento quântico que liga as dimensões do multiverso... coisa sem
começo nem fim. E nomeou(sem o obrigatório sorteio)um colega seu para
comandá-lo, que se transformou no incontestável "Grão Mestre" da
judicatura nacional.
Está a vir,
em passos lépidos e fagueiros, a censura à imprensa e às redes
sociais... afinal é preciso manietar essa perniciosa "liberdade de
opinião e de expressão", garantida pela Constituição defunta. Inventaram
até um sistema, que instalado no celular, o mantém sob severa
vigilância... prefiro mil vezes que um ladrão o leve e o troque por
baseados.
Ficou também
dito que o novo Ministro deveria agir, no STF, como um "bom
comunista"... se existir tal possibilidade, ver-me-ei obrigado a crer,
logicamente, num Deus mau e injusto.
O Direito,
tanto como estrutura normativa ou como ciência, desencarnou... mas resta insepulto, a
apodrecer na via pública. Não há um "rabecão" que tenha a misericórdia
de vir pegar suas vísceras bolorentas.
O Presidente
reeleito não se conteve ao afirmar, sem rebuços, que voltava ao governo
para "f..." seus inimigos.
E que os que se opõem ao"sistema" – em
especial os "bolsonaristas"(pérfida espécie sub-humana, suponho)
merecem ser "extirpados'. Outro prócer da leninismo afirmou, em
concorrida palestra, que um suposto "bom direitista" merecia, em
verdade, "um bom paredão, um bom fuzil, uma boa bala, uma boa pá e uma
boa cova". Sensibilidade cristã extrema, esta!
Tudo isto,
para aumentar o meu pavor, sob as bençãos da Igreja Católica. Em
brilhante escrito, disse bem o poeta e jornalista Barros Alves (em
artigo publicado no Jornal O Estado): "Então, a Igreja Católica no
Brasil, com as bênçãos do papa marxista Francisco, se contrapõe ao que
consideram uma heresia pactuar diretamente com o Satanás. Os que dizem
que Deus é brasileiro estão seriamente inclinados a acreditar que ele
foi morar na Argentina. Não temos motivos para ufanismos. Que neste
Natal o Deus-Menino se lembre dos brasileiros e retorne para nós".
O ministro Dias Toffoli. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli considerou provas colhidas nos sistemas da Odebrecht foram “contaminadas”; decisão atinge todos os processos que utilizaram as evidências, - Foto: Nelson Jr./SCO/STF.
O presidente Lula, definitivamente, tem uma neurose complicada com a noção geral de justiça.
Já conseguiu do STF, TSE e coisas parecidas tudo o que um cristão poderia querer, mas não fica contente com nada.
Saiu da cadeia, onde estava há vinte meses cumprindo pena por sua condenação pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, porque o STF anulou a lei que estabelecia a prisão fechada para condenados em segunda instância.
O mesmo tribunal declarou extintas as ações contra ele, criando um novo instituto no Direito brasileiro – a “descondenação”.O condenado não é absolvido, mas a partir daí “não deve nada à Justiça”, de acordo com os jurisconsultos da TV Globo.
Lula obteve também uma declaração judicial de que o juiz que o condenou, o atual senador Sergio Moro, não foi “imparcial”. Lula não tem preocupação nenhuma com a qualidade jurídica dos manifestos que o STF lança em seu favor.
Conseguiu do TSE a decisão de que o seu principal adversário não pode mais disputar eleições.
Conseguiu, ali mesmo, a cassação do deputado federal que foi promotor na sua condenação.
Conseguiu agora uma declaração de que foi vítima de “um dos maiores erros judiciários da história do país”.
É cômico, mas é assim que o STF se comporta em tudo o que tenha a ver com Lula.
O autor desta última proclamação judicial a favor de Lula é o ministro Dias Toffoli – advogado do PT, nomeado pelo próprio Lula para o STF e repetente, por duas vezes seguidas, no concurso público para juiz de Direito.
Ele não apresenta nenhum fato objetivo para explicar de maneira coerente que erro foi esse.
O despacho que deu é apenas um discurso político, escrito em mau português, desprovido de raciocínio lógico e sem sinais visíveis de vida inteligente. Mas quem está interessado nesse tipo de coisa? Lula não tem preocupação nenhuma com a qualidade jurídica dos manifestos que o STF lança em seu favor. O que exige, e obtém sempre, são esses certificados sucessivos de bom comportamento – é a sua ideia fixa, que não dá sinais de estar em processo de cura.
Para o que, afinal, serviria esse esforço todo?Não se sabe.
Não é, certamente, para convencer ninguém da sua inocência; Lula não põe o pé na rua há anos, e muito menos hoje, com medo de ser chamado de ladrão.
Não adianta nada o STF fazer o que faz. Na verdade, parece ser o contrário: quanto mais a “suprema corte” diz que Lula é inocente, mais gente acredita que ele é culpado.
Também não há necessidade nenhuma de ficarem repetindo essa mesma história para mostrar ao PT que o presidente não fez nada de errado; foi, apenas, vítima de uma conspiração universal por parte dos inimigos do “Estado de Direito”.
A esquerda brasileira nunca vai acreditar em qualquer denúncia de corrupção contra Lula – nem se ele mesmo, em pessoa, aparecer na televisão e confessar em público que roubou.
As classes intelectuais não acreditam.
A maioria dos jornalistas não acredita.
O papa Francisco não acredita. Não precisam do STF, e nunca vão precisar, para que continuem achando exatamente o que acham.
Mais do que
sabido, os jornalistas e demais representantes do -SISTEMA-, sem dó nem
piedade, já CONDENARAM o ex-presidente Jair Bolsonaro. Mais: como bem
frisa o pensador Rodrigo Constantino, em artigo recente, querem
ele HUMILHADO, INELEGÍVEL, PRESO E ESQUECIDO PELO POVO.
PLANO DIABÓLICO
Para executar o -PLANO -DIABÓLICO-, a turma da ESQUERDA , de forma ORGANIZADA, lançou mão da prática de FISHING EXPEDITION, ou -PESCARIA PROBATÓRIA-. Ou seja, primeiro se define o CRIMINOSO e só depois o CRIME.
OBSESSÃO
A obsessão,
como aponta Constantino, é com Bolsonaro. Estão com sangue nos olhos,
com faca na garganta, e querem de qualquer forma pintar o "genocida"
como um corrupto, para assim se sentirem MENOS CULPADOS (os que não são
completos psicopatas) por terem feito o L. Eles necessitam manter a
NARRATIVA de que -SALVARAM A DEMOCRACIA- ajudando o ladrão a voltar à
cena do crime, como AFIRMOU Alckmin. O mesmo que se inspira nos piores
ditadores do continente...
3 TIPOS
É tudo tão patético, farsesco e indecente que
não faz mais qualquer sentido separar isso em direita e esquerda. Paula
Schmitt, uma das poucas jornalistas sérias que restaram no país, e de
esquerda, foi quem resumiu bem o quadro atual: "Esquece esquerda,
direita, centro. O mundo hoje é muito mais claramente dividido entre
outros 3 tipos:os canalhas que enganam, os trouxas que acreditam, e os inconformados que já entenderam a sacanagem toda".
CANALHAS, TROUXAS E INCONFORMADOS
Infelizmente,
há CANALHAS em demasia no Brasil. Assim como TROUXAS .
Mas como os que
já entenderam a trama toda ainda são uma quantidade imensa de patriotas
atentos,resta aos CANALHASintensificar a perseguição, impor a censura, intimidar os formadores de opinião.
Não é suficiente todo o trabalho de assessoria de recebem da velha
imprensa, muito bem paga para isso.
Não está bastando para convencer o
povo.
Por isso não vamos ter alívio na ditadura em curso no país tão
cedo: o povo se recusa a cair na ladainha desses canalhas!
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
O amor venceu e o Brasil voltou! Junto, trouxe o velho e conhecido apagão. Um"gabinete de crise"foi criado, pois é preciso mostrar que algo está sendo feito.
Mas a realidade está às claras (ou melhor, no escuro): vários estados ficaram horas sem luz.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que uma ocorrência na rede de operação do Sistema Interligado Nacional interrompeu o fornecimento de 16 mil megawatts (MW) de carga em Estados do Norte e Nordeste do Brasil, afetando também Estados do Sudeste.
Acontece... Se fosse só isso, não haveria motivo para pânico.
Mas não é só isso. Nem de perto. A economia travou, "pisou no freio" no segundo trimestre, segundo cálculo do Banco Central. O Ibovespa experimentou dez quedas consecutivas, algo que não acontecia desde a década de 1980.
"Ninguém come Ibovespa", podem voltar a repetir os petistas que até ontem vibravam com a aparente tranquilidade dos mercados.
A Petrobras, que vai voltar a investir em projetos ideológicos e corruptos e não mais priorizar dividendos aos acionistas, anunciou aumento de preço na refinaria. A gasolina terá uma alta de 16,2%.
No caso do diesel, o preço médio subirá R$ 0,78 por litro, de R$ 3,02 para R$ 3,80, um aumento de 25,8%. Machuca o bolso, claro, mas é com amor...
Dava para continuar mostrando indicadores preocupantes da economia por um bom tempo, ou falar do prognóstico nada alvissareiro do que vem por aí. E isso seria "apenas" o lado econômico, aquele que pega no bolso de quem esperava chuva de picanha.
Pois ainda é preciso falar do autoritarismo, da corrupção, do esgarçamento moral, da bandidolatria, da tarefa hercúlea de criar filhos com bússola moral numa nação em que o crime compensa etc.
Quando observamos o que se passa no Brasil é irresistível o sentimento de que essa gente merece o que está por vir. Fato: quem fez o L merece mesmo se ferrar, pois estupidez deveria ter um limite.
Ninguém pode fingir que não sabia quem era Lula e o que pretendia o seu PT. Mas dureza é ferrar com o restante do povo junto, com a turma patriota que sabia muito bem o que significava a "volta do ladrão à cena do crime".
Não dá para desejar o pior nunca, nem por pragmatismo para prejudicar o desgoverno, nem pelo fator pedagógico dos eleitores idiotas, nem mesmo pelo desejo de vingança para com tucanos abestalhados.
O povo não merece tal sofrimento. É por isso que temos sempre de torcer pelo melhor.
E o avanço da direita liberal na Argentina pode significar uma luz de esperança em meio a este apagão comunista.
A esquerda destrói tudo, mas enquanto não for "game over" como em Cuba, na Venezuela ou na Nicarágua, podemos ter a esperança de reverter o quadro.
É verdade que na Argentina o voto é impresso, e que não há um Alejandro de Moraes no comando de todo o processo eleitoral.
Não obstante, sonhar não custa nada.
Se los hermanos poderão dar um ponta pé nos lulistas deles, então os brasileiros também serão capazes de fazer isso em breve. O apagão, moral acima de tudo, há de passar um dia...
Sob
sete palmos de terra e cinco anos de sigilo, a Verdade gemia dentro do
caixão. A balbúrdia dos militantes nas tribunas, nos microfones, ante as
câmeras, nas redações, abafava seus clamores. Parente próxima da
Verdade, a Lógica corria de porta em porta e alertava nas esquinas e
mesas de bar que ela sobrevivia; sufocada, mas viva. O governo gastava
promessas, anunciava emendas, prometia recursos e cargos (a moeda
oficial da compra de consciências em instituições enfermas)para que
nenhuma comissão parlamentar de inquérito a fosse resgatar.
Era muito
mais conveniente ao governo um inquérito que aplicou tornozeleiras e
colocou atrás das grades mais de duas mil pessoas. Todas empacotadas com
o rótulo de terroristas, ou vândalas, ou golpistas responsáveis por
incitação ao crime e associação criminosa(vândalos reais e seus
financiadores, se presos, estão no lugar certo).
Aos donos do
poder vinha sendo bem mais confortável pespegar rótulos à oposição do
que examinar os próprios meios de ação desde uma perspectiva moral.
Ontem, a propósito, um jornalista da Jovem Pan retirou do baú da memória
uma brilhante frase que o ex-senador José Serra usava para denunciar a
conduta dos petistas no parlamento dizendo que batiam a carteira e saíam
gritando “Pega ladrão!”.
Era muito,
muito conveniente examinar aqueles vídeos, sepultá-los no ataúde da
Verdade, mandar prender o secretário de segurança do Distrito Federal
que estava em férias, destituir o governador do DF e convocar Bolsonaro
para depor.
Ao mesmo tempo, deixar solto o general Gonçalves Dias, sem
sequer ouvir o Ministro da Justiça.
Aos vídeos, diziam, impunha-se
sigilo por uma questão de “segurança das próprias instalações de
segurança do Palácio do Planalto”. Não entendo de segurança, mas
reconheço uma hipocrisia.
O general
Gonçalves Dias, também se soube ontem, foi Secretário de Segurança da
Presidência da República nos dois mandatos anteriores de Lula e chefe da
Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma
Rousseff.
Com o que se sabe hoje, devo exclamar:Que inquérito, senhores! Que inquérito!
Aqui, desde
esta pequena cápsula de trabalho a que chamo gabinete, penso no omisso
senador mineiro Rodrigo Pacheco e nos enfeitados caciques partidários
que com larga margem o reelegeram para presidir o Senado Federal. Talvez
agora, que o chão se abriu sob seus pés e as vítimas dessa omissão caem
no seu colo, o senador, enfim, se disponha à desagradável e inédita
experiência de cumprir seu dever para com a nação.
A Lógica, sentada ao lado do túmulo da verdade, aguarda a CPMI e a exumação da parente sepultada viva.
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Confira a manifestação da Ordem dos Advogados do Brasil sobre episódio no aeroporto de Miami
A Ordem dos Advogados do Brasil considerou os ataques sofridos pelo ministro do STF Luis Roberto Barroso como “inaceitáveis”. O presidente da OAB, Beto Simonetti, manifestou a posição da organização nesta terça. “A convivência pacífica, mesmo diante da divergência de ideias, é um pressuposto da civilidade e do regime democrático. A liberdade de expressão, tal qual assegurada pela Constituição, não protege o discurso de ódio ou a incitação à violência”, disse o comunicado. [o complicador é que nos Estados Unidos e em outros países democráticos o que disseram com o ministro não é crime;
portanto, a solução que vemos e respeitosamente apresentamos, é que os supremos ministros se abstenham de viajar para países democráticos - tem muitos brasileiros morando em tais países, encontros casuais são inevitáveis;
optem por permanecer no Brasil , onde são intocáveis, inxingáveis, ou viajem para países tipo Cuba, Coreia do Norte, Venezuela e outras ditaduras do tipo.]
“A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se solidariza com o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, alvo de agressões inaceitáveis ao embarcar em voo na última segunda-feira (2/1).
Agressões direcionadas individualmente aos ministros e às ministras atingem todo o sistema de Justiça e são inaceitáveis. Maior entidade civil do país, a OAB é incumbida pela Constituição de atuar em prol da advocacia e do Estado Democrático de Direito, o que inclui a defesa das instituições republicanas, como é o STF.
A convivência pacífica, mesmo diante da divergência de ideias, é um pressuposto da civilidade e do regime democrático. A liberdade de expressão, tal qual assegurada pela Constituição, não protege o discurso de ódio ou a incitação à violência.
A OAB manterá sua atuação histórica em favor da promoção do debate respeitoso, nos foros adequados, e por um pacto nacional pelo fortalecimento da democracia e das instituições brasileiras. Para isso, são fundamentais a harmonia e a convivência pacífica entre os diferentes setores da sociedade.”
Em entrevista à Revista Oeste,
humoristas do Canal Hipócritas comentam as manifestações de rua em
frente aos quartéis e o mandado de prisão contra um integrante da equipe
Bismark Fugazza e Paulo Souza - Foto: Montagem Revista Oeste/Redes sociais
Em 22 de dezembro, os humoristas Paulo Victor Souza e Bismark Fugazza, do Canal Hipócritas, e o jornalista Oswaldo Eustáquio denunciaram o ministro Alexandre de Moraes,presidente do Tribunal Superior Eleitoral e membro do Supremo Tribunal Federal (STF), à Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Eles acusaram o magistrado de violar“os direitos de liberdade de expressão”no Brasil, com “várias prisões temporárias decretadas ilegalmente”. Na ação, os três também destacaram a aplicação de “multas desproporcionais” aos brasileiros, sem o devido processo legal.
Ainda naquela semana, o ministro mandaria prender Fugazza e Eustáquio. Eles, no entanto, já sabiam que estavam na mira de Moraes. Uma “fonte quente”, contou o humorista numa entrevista exclusiva a Oeste, avisou que seus nomes estariam numa lista de mandados de prisão do ministro do STF. Com a informação, Fugazza, Souza e Augusto Pacheco — também do Canal Hipócritas—, saíram do Brasil há sete dias.
Desde a vitória nas urnas do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o trio do Canal Hipócritas e o jornalista apoiam e incentivam as manifestações que acontecem em frente aos quartéis-generais por todo o país. Mesmo distantes, eles continuam engajados nos protestos. “Não tinha planos de sair do Brasil”, revelou Souza. “Meus sonhos estão lá, mas o Brasil é uma história de terror. Não tenho palavras para explicar o que vai acontecer daqui para a frente.”
Confira os principais trechos da entrevista.
Como os senhores enxergam as manifestações em frente aos quartéis? Paulo —Elas são a expressão de um povo que está desesperado, depois de ter sido enganado, ignorado, roubado, ridicularizado e censurado. Todas as vias que a democracia apresentou para esse povo foram esgotadas. Nos falaram que deveríamos conquistar as coisas através do voto, mas aquilo que os nossos parlamentares decidem é ignorado no Parlamento.
Como aconteceu com a questão do voto impresso auditável, que o STF passou por cima do Congresso para colocar a própria vontade acima da vontade do Parlamento.
Tudo foi manipulado para chegar até onde estamos hoje. Primeiro, liberaram o ladrão Lula, ‘descondenaram’ e o tornaram elegível. Durante o pleito, surgiram fortes indícios de que aconteceu no Brasil uma eleição injusta, como a questão do radiolão, e, consequentemente, vieram à tona diversas suspeitas de fraudes nas urnas.
Entre elas, as auditorias do cientista político Fernando Cerimedo, a das Forças Armadas e a do PL. Agora, falar sobre tudo isso pressupõe ser taxado de antidemocrático.
Qual é o papel dos senhores nas manifestações? Bismark — Não somos os líderes das manifestações, mas fazemos parte delas. Acreditamos nelas e lutaremos por elas. Desde 2017, com a criação do Hipócritas, falamos de política através do humor. Ao longo desses cinco anos de trabalho no YouTube, as pessoas nos procuram para dizer que somos as vozes delas. Por isso, não podemos agir diferente e estamos dando a nossa ‘cara a tapa’ apoiando e, antes de sermos obrigados a sair do país, frequentando as manifestações. Por mais que tenhamos conseguido votações expressivas na Câmara e no Senado, não há nenhuma possibilidade de contornarmos essa situação autoritária que o Brasil vive atualmente
Como vocês ajudam as manifestações? Paulo — Não oferecemos apoio financeiro. Nesse sentido, o que poderíamos oferecer seria pouco, se comparado com o que muitas pessoas fazem. Nós apenas usamos a influência que temos para, através das nossas redes sociais, propagarmos as vozes de quem está lá. Nas últimas semanas, alguns portais de notícias veicularam que os senhores estariam escondidos no Palácio do Alvorada, temendo ser presos. Isso procede? Paulo — Não estamos escondidos no Palácio do Alvorada. Em 12 de dezembro, dia da prisão do cacique José Acácio Tserere Xavante, estávamos todos em frente ao palácio, depois do arriamento da bandeira do Brasil. Naquele momento, ficamos sabendo da prisão do Tserere. Pelo fato de estarmos todos no mesmo barco e visto que o cacique foi preso apenas pelo que falou, ficamos apreensivos. Nesse momento de tensão, eles permitiram a nossa entrada no Alvorada, mas apenas para a nossa segurança. Na mesma noite, saímos do Palácio e dormimos num hotel.
Onde os senhores estão atualmente? Paulo — Há dez dias, recebemos uma informação de uma fonte muito quente de que nossos nomes — Paulo, Bismark e Eustáquio — estariam na lista de mandados de prisão. Desse modo, tomamos a decisão de sair do Brasil. Estamos em outro país. Pouco depois, foi expedido um mandado de prisão por parte de Moraes contra o Bismark e o Eustáquio. Tudo isso comprova o que nossa fonte havia dito. Bismark — Essa fonte citada pelo Paulo recebeu em mãos um dossiê meu, do Eustáquio, do Paulo e do Tacimar Hoendel — um influenciador das redes sociais —, com fotos e vídeos. Segundo esses documentos, nós já teríamos ordem de prisão. Agora, o Moraes está agindo de maneira diferente: ele dá o mandado na mão da polícia, e ela prende.
Somente depois a polícia coloca no sistema que a pessoa foi presa. Por isso, não sabemos se realmente existe esse mandado de prisão. Queremos continuar ajudando, mesmo que seja daqui.
Vários influenciadores conservadores estão apoiando e incentivando as manifestações. No entanto, poucos estão sendo perseguidos no nível em que vocês estão. Por quê? Bismark — Nenhum grande influenciador‘deu a cara para bater’ como o Canal Hipócritas. Somente pequenos influenciadores fizeram isso, mas eles não possuem tanta voz como nós. Ao analisarmos os nossos seguidores, vemos que eles são de todo o Brasil. Os grandes influenciadores resolveram se calar, mesmo apoiando as manifestações. Não vou julgá-los, não cabe a mim. Como o nosso canal está muito presente nas manifestações, com certeza colocamos uma mira gigante nas nossas costas. Nós sabíamos que isso poderia acontecer. No primeiro dia em que estivemos em Brasília, divulgamos a live do Cerimedo [com informações sobre o processo eleitoral brasileiro]e perdemos nosso perfil no Instagram e no Twitter. Na ordem do Tribunal Superior Eleitoral, eles informaram que, se nós continuássemos com as publicações, seríamos presos. Isso é o que o Moraes quer, colocar medo para nos calar.
Se ele derrubar as nossas novas redes, não tem problema. Temos o plano B, C, D… Ele não vai conseguir nos calar.
Como o senhor enxerga a escalada autoritária do STF? Bismark — Eles foram testando o campo. Foram aos poucos e o brasileiro foi deixando.Isso começa com a ativista Sara Winter, o Eustáquio, o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), o deputado eleito Zé Trovão (PL-SC). Em 2015, o STF derrubou o voto impresso nas urnas eletrônicas. Ali foi o início de tudo. O Legislativo, que é a Casa do povo, votou em favor do voto impresso.
Em seguida, a então presidente Dilma Rousseff vetou a decisão, mas o Legislativo derrubou o veto, e, em seguida, o STF vetou tudo o que os deputados decidiram. Vivemos em uma ditadura da toga.
Qual a expectativa dos senhores para a gestão Lula, tendo em vista a presença dos senadores e dos deputados de direita que foram eleitos? Paulo — Não vejo nenhuma expectativa boa a partir de 1° de janeiro. Estamos gastando todas as nossas fichas para que algo aconteça até 31 de dezembro, porque o que nos espera nesse governo Lula é um misto de terror e autoritarismo do qual o Brasil não vai conseguir sair.
Por mais que tenhamos conseguido votações expressivas na Câmara e no Senado, não há nenhuma possibilidade de contornarmos essa situação autoritária que o Brasil vive atualmente.
Hoje, mesmo com o presidente sendo Jair Bolsonaro, temos uma escalada autoritária absurda por parte do Judiciário. Agora, se o Lula estiver no poder, eles vão engolir o Legislativo de uma forma insolúvel.
E você,que fez o L e elegeu o Ladrão, por que ainda não "buscou" o peru de Natal no supermercado?
É de graça.
Mas não vá sozinho.
Você seria preso em flagrante delito. Xandão não iria permitir tão odiento ato antidemocrático.
Coloque uma camisa vermelha, de preferência com foto de Che Guevara,[conhecido também como 'mijão', pelo fedor de urina que emitia] e
vá acompanhado de uma quadrilha, no mínimo de 50 vagabundos, fortemente
armados, todos de cara amarrada, com algumas mulheres "empoderadas",
para aumentar a diversidade.
E faça chantagem, ameace em quebrar todo o
estabelecimento, se o dono do mercado não "doar" 200 cestas básicas, de
espontânea obrigação. A PM não irá prender ninguém, só garantir para que ninguém seja
molestado, para "evitar mal maior". Afinal, ninguém quebrou nada, o dono
do mercado doou cestas básicas porque quis.
Foi o que
aconteceu na capital da República Federativa dos Bandidos, Brasília, no
Atacadista Dia a Dia, em Taguatinga, no dia 17/12/2022.Cerca de 80
vagabundos,vestindo camisas vermelhas, exigiram a "doação" de 150
cestas básicas, caso contrário iriam depredar todo o estabelecimento. A
PM foi chamada para conter os terroristas e não prendeu nenhum bandido.
Só ficou olhando, para que a chantagem fosse consumada. [notem que o maior ladrão ainda não começou a governar, imagine o que os bandidos apoiados pelo ladrão (e protegidos pela omissão criminosa da PM-DF, o Dia a Dia deveria representar contra quem comandava a tropa e exigir punição ao dito 'policial' - se ele cumpria ordens a punição deve ser estendida, e mais severa, a quem deu ordens para a omissão criminosa dos policiais militares.)
Agora se os donos da atacadista extorquida ordenassem o abate de uma meia dúzia de vagabundos - para servir de exemplo - , já estariam presos, seriam julgados pela prática de crime hediondo com a agravante de, por os bandidos abatidos ser de esquerda, prática de ato antidemocrático e seria aplicada ao estabelecimento uma multa de alguns milhões por estímulo a ataques contra a democracia.]
Tais revolucionários de esquerda, que na prática estão assaltando
supermercados mediante violência explícita e chantagem covarde, fazem
parte do Movimento de Lutas em Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Dizem que
é para entregar cestas básicas a pessoas cadastradas no Movimento, uma
forma radical socialista do "Natal Sem Fome" criado por Santo Betinho,
que antes de fazer caridade com a boa vontade de terceiros, foi um
laborioso pombo-correio Fidel Castro-Brizola,para levar dinheiro ao
maragato refugiado no Uruguai, de modo que criasse um movimento de
libertação popular para derrubar a ditadura militar brasileira, no que
ficou conhecido como “Os incríveis exércitos de Brizoleone”.
Descalabro
semelhante ocorreu no dia 12/12/2022,quando terroristas atacaram a nova
sede da Polícia Federal, em Brasília,depois que foi preso um índio
fanfarrão que apoiava o presidente Jair Bolsonaro, e vários carros e
ônibus foram queimados, ao estilo black blocs de 2013.A PM e os
Bombeiros foram chamados, mas não prenderam ninguém, nem apagaram o
fogo, só ficaram fazendo cara de paisagem. Era para "evitar mal maior",
segundo disseram, como se houvesse mal maior do que não combater atos
terroristas que ocorriam naquele exato momento.
A Mídia Antifa(a que se diz antifascista, mas que é fascista por
natureza),como a Rede Globo,acusa radicais bolsonaristas de terem
praticado a balbúrdia em Brasília.
Mas há evidências de que houve
infiltração de radicais vermelhos, que gritavam "fora Bolsonaro"
enquanto tacavam fogo nos ônibus, para incriminar apoiadores do
Presidente.
A onda "Natal sem fome", de assaltos a supermercados, já se estendeu a 17 Estados.
Ainda há tempo para chegar a 27 Estados até o Natal.
Faça o L e cante Noite Feliz. Mas, antes, na noite de 24 de dezembro,deguste com a família o peru e o
vinho roubados no Atacadista daquele maldito capitalista chauvinista
que só pensa em lucro, que não tem solidariedade com quem passa fome.
Novos tempos estão chegando, para que a justiça social seja enfim feita
no Brasil, a partir de 1 de janeiro de 2023,[data prevista] para o maior ladravaz da
história do Brasil vai subir a Rampa do Palácio do Planalto. Xandão mandou incluir no inquérito dos "Atos Antidemocráticos"a queima
de ônibus e carros em Brasília, coisa dos malditos terroristas
bolsonaristas, segundo diz a imprensa. Será que o Xerife, líder
inconteste do STF, irá dar 48h para a PM dos Estados que tiveram
supermercados atacados, para que identifique e prenda os bandidos
travestidos de Robin Hood do Brasilistão? Vai vendo: Deputada petista defende invasões a supermercados;
Para Moraes, nada é mais excitante que o estupro da Constituição e das normas legais
A história se repetia todo sábado, sempre perto das 10 da noite. Só
mudava a identidade da mulher que viera a pé de alguma vila habitada por
famílias pobres para apertar a campainha da casa na Rua General
Glicério. Ali morava o prefeito de Taquaritinga, e as visitantes sabiam
que Adail Nunes da Silva, viciado em multidão, não estaria por lá, e sim
no cinema, numa festa ou a caminho de outro baile. Mas não era ele o
procurado. O nó a desatar requeria uma conversa com minha mãe,
certamente entrincheirada na sala de estar. “Quero falar com dona
Biloca”, ouvia um dos cinco filhos que se revezavam na ida ao portão.
Eram raríssimos os que chamavam pelo prenome do cartório a professora
Emilia Menino Nunes da Silva. Desde a infância ela foi Biloca, precedido
por um “dona” só depois do casamento.
Marcel van Hattem, deputado federal - Foto: Reprodução/Redes Sociais
Um minuto mais tarde, a mulher já estava no meio do mesmíssimo enredo. Só eram diferentes os dois personagens. “Meu filho é um moço bom”, começava a mãe. “O problema é que ele conheceu faz pouco tempo uma gente ruim, deu de beber e agora anda se metendo em arruaça. Foi preso hoje porque um policial achou que é desordeiro. A senhora pode dar um jeito de soltar o menino?”. Dona Biloca acomodava a mãe aflita numa das cadeiras da varanda, empunhava o telefone de parede no canto da sala de jantar e ligava para a delegacia. Como o prefeito, também o delegado estava fora. Atendia um dos três policiais. Minha mãe reproduzia o que ouvira da mãe e pedia a restituição do direito de ir e vir. O policial explicava que só o chefe podia soltar ou prender alguém.
“Esse que foi preso é rapaz direito, pode acreditar na minha palavra”, insistia a mulher do prefeito. O homem da lei acabava cedendo. Em menos de dez minutos, um jovem devastado pela ressaca aparecia no portão da minha casa. Filho e mãe se abraçavam, diziam que Deus haveria de abençoar a responsável pela libertação e lá se iam de volta ao lar. A cada soltura irregular, dona Biloca ordenava aos filhos que não comentassem a ocorrência. “Com ninguém”, advertia. Preferia que o marido de nada soubesse apenas para evitar que o prefeito se considerasse devedor do delegado. Nunca se arrependeu de nenhuma intervenção no sistema carcerário. “Bêbado e arruaceiro não precisam ficar presos”, ensinava. “Cadeia é coisa para assassino, ladrão, bandido, gente perigosa.” Encerrava o assunto tentando conter, sem sucesso, o riso moleque de quem protagonizara alguma travessura.
Nesta quarta-feira, numa reunião em Brasília, Alexandre de Moraes quase conseguiu substituir a carranca exibida em aparições públicas por algo parecido com um sorriso.O que se viu foi um esgar, mas o tom de voz informou que Moraes estava eufórico.“Fiquei feliz com a fala do ministro Toffoli”, começou o especialista em atropelamentos da Constituição.(Dias Toffoli dissera que desde 6 de janeiro, quando ocorreu em Washington a invasão do Capitólio, foram detidos, em 50 Estados, 964 suspeitos de envolvimento no episódio.) Moraes entusiasmou-se: “Comparando os números, tem muita gente pra prender, e muita multa pra aplicar!”.
A professora primária de Taquaritinga gostava de devolver o direito à liberdade a gente que incorrera em pecados veniais.
O mais truculento ministro do Supremo Tribunal Federal parece flutuar sobre nuvens profundamente azuis quando pensa nas perversidades que praticou ou está prestes a consumar.
Na quarta-feira, com o país que pensa e presta ainda perplexo com a prisão de um líder indígena,Moraes se excitava com as iniquidades decorrentes de outro surto de autoritarismo patológico programado para 15 de dezembro. Entre o início da manhã e o fim da noite, por ordem do supremo carcereiro,a Polícia Federal cumpriu mais de 100 mandados de prisão, busca e apreensão em sete Estados e no Distrito Federal.
As alegações do ministro, redigidas em português indigente, sugerem que os alvos estão envolvidos de alguma forma em manifestações que contestaram os resultados da eleição presidencial, bloqueio de rodovias, atos antidemocráticos nas imediações de quartéis e outros sintomas de simpatia pelo presidente Jair Bolsonaro. Para o tirano togado, todas essas atrocidades figuram na categoria dos crimes hediondos.
Confiantes na onipotência da toga, resolveram mandar às favas os eleitos para o Executivo e para o Legislativo, e agora vêm ocupando sem resistência territórios proibidos
A selvagem sessão de torturas a que foram submetidos o Estado de Direito e a Constituição incluiu a censura de 168 perfis nas redes sociais, quebra de sigilo bancário, confisco de bens e a detenção de deputados estaduais, além da obrigação de usar tornozeleiras eletrônicas imposta a parlamentares proibidos até de descobrir quais delinquências lhes são atribuídas.
Nenhuma das numerosas ofensivas fora da lei lideradas por Moraes foi tão abrangente e atrevida.
Nenhuma mostrou com tão chocante nitidez a ditadura da toga, a insolência do marechal sem farda, a sordidez dos cúmplices e a covardia dos incumbidos de reerguer instituições que contemplam de joelhos o triunfo da arrogância.
No mundo da magistratura, por exemplo, até agora só o desembargador aposentado Sebastião Coelho parece ver as coisas como as coisas são. “Alexandre de Moraes deveria ser preso”, reiterou nesta semana.
A mudez dos líderes do Ministério Público foi rompida no começo da semana por Darcy de Sousa Filho, procurador-geral de Justiça de Minas Gerais. Ao discursar na cerimônia de entrega do cargo, Sousa propôs “o resgate do império da lei e da ordem democrática vilipendiada e atropelada pelo ditador de Brasília”. Dado o recado, dirigiu-se ao sucessor no cargo: “Que Vossa Excelência restabeleça o orgulho de ser promotor de Justiça e faça prevalecer as nobres e fundamentais prerrogativas do Ministério Público no processo acusatório, usurpadas pela autoridade apontada”.A salva de palmas da plateia avisa que a tropa formada por promotores e procuradores está pronta para o combate. A cara de paisagem das autoridades no palco reforçou a suspeita de que os generais flertam com a rendição sem luta.
Durante a sessão do Congresso desta quinta-feira, voltou a ecoar a voz solitária do deputado gaúcho Marcel van Hattem. “Esta situação de ruptura institucional não pode perdurar!”,afirmou o parlamentar do Partido Novo com os olhos postos no presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.“Um ministro e uma Corte não podem seguir atuando fora da lei e da Constituição. É papel do Congresso pôr fim ao arbítrio!” Segundo o artigo 1º da Constituição,“todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.
Os ministros do STF só precisaram do apoio de um presidente da República e do amparo de senadores escalados para uma sabatina tão temível quanto um chá de senhoras.
Confiantes na onipotência da toga, resolveram mandar às favas os eleitos para o Executivo e o para o Legislativo, e agora vêm ocupando sem resistência territórios proibidos. Resta ao povo brasileiro reagir com armas próprias. Grandes manifestações de rua, por exemplo, fazem milagres.
Disse agora ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão do Congresso Nacional: esta situação de ruptura institucional não pode perdurar! Um Ministro e uma Corte não podem seguir atuando fora da lei e fora da Constituição. É papel do Congresso pôr fim ao arbítrio! pic.twitter.com/JQTRoZYcW7
Em 2013, portentosas passeatas obrigaram o Congresso a funcionar com mais agilidade e juízo. Nesta virada de ano, poderão apressar a retomada do poder usurpado por gente que se instalou na sala do trono sem ter obtido um único e escasso voto popular.
O PT segue sua"montagem de governo",que na realidade não passa de um acordão para a divisão do butim.
Petista não tem aliado; tem comparsa.
O próprio Alckmin disse que o ladrão queria voltar à cena do crime.
Hoje o ex-tucano está ao lado do ladrão, ansioso para subir a rampa do Planalto.
A reportagem da Folha diz que o MDB, o PSD e o União Brasil cobram ministérios para aderir à base de Lula:"Logo que Lula assumiu a articulação política, líderes desses partidos cortejados pelo petista passaram a traçar cenários, já com nomes de possíveis indicados, para o espaço que podem ter na Esplanada a partir de janeiro".
Agora tudo volta a ser permitido em nome da "governabilidade". O orçamento secreto passa a ser emenda de relator, a entrega de ministérios como feudos partidários é normalizada, os monstros do pântano festejam a volta ao "normal", com aplausos da velha imprensa. Aquela coisa de governo sério com espírito público foi apenas um susto!
Mas resta combinar com o povo nas ruas, com Bolsonaro e com os militares. Muitos brasileiros não entregaram os pontos ainda, mantêm uma esperança de que alguma solução ou medida drástica impeça o ladrão de subir a rampa para voltar à cena do crime. Juristas respeitados apresentam argumentos técnicos para algo dessa natureza. O clima é tenso.
Bolsonaro, enigmático, publicou duas imagens nos últimos dois dias, dando a entender que ainda é o presidente, o Comandante em Chefe das Forças Armadas, e teria assinado algum documento qualquer. Essas fotos atiçam a curiosidade e alimentam as esperanças de muita gente. É o tic-tac que vem deste aquele "acabou, porra!"
Se não sair cachorro algum desse mato, a decepção será enorme, não resta dúvida. Basta uma passeada pelas redes sociais para ver a quantidade de gente que deposita todas as suas fichas em algum passo de Bolsonaro para colocar ordem na bagunça e restaurar o Estado de Direito no Brasil.
Enquanto desembargadores aposentados pedem a prisão de Alexandre de Moraes(Sebastião Coelho)ou apresentam argumentos jurídicos para o uso do Artigo 142 da Constituição (Ivan Sartori), senadores aplaudem de pé o pedido de socorro de uma dona de casa perseguida pelo STF, e clamando pelo mesmo tratando dado a um traficante e um corrupto condenado.
Os povos indígenas acampados em Brasília perderam a paciência e subiram o tom, xingando Alexandre de Moraes. Vai dar bug na mídia militante "progressista". Vão detonar a minoria indígena?
Vão chamar de criminoso o índio?
Índio quer apito, ou quer liberdade e respeito à Constituição?
Em meio a esse ambiente esgarçado, o "impoluto" Renan Calheiros apresenta sua PEC da "intolerância política", para avançar com o regime chinês em nosso país. Eu confesso: tenho zero tolerância para com figuras abjetas como Renan Calheiros.Isso vai ser crime agora? [claro, se depender do Renan, do Aziz, do senador estridente, do ministro Moraes e outros com o mesmo pensamento será crime hediondo - não podemos olvidar que proibiram chamar o molusco eleito de LADRÃO.]
Os militares estão atentos ao que se passa, e certamente não gostam, em sua maioria, da ideia de se curvar diante de bandidos. Mas como tucano global é mesmo algo sem remédio, eis que Merval Pereira resolveu inverter tudo em sua coluna de hoje. Para ele, o responsável pelo clima negativo entre militares é de Bolsonaro, que teria "politizado" as Forças Armadas.Não é que as Forças Armadas rejeitem o teatro patético liderado pelo STF e pelo TSE para recolocar o ladrão socialista na cena do crime novamente.
Ninguém sabe ao certo o desfecho dessa ópera bufa.
Mas uma coisa podemos prever com acurácia: se o ladrão subir mesmo a rampa e tiver liberdade para promover sua divisão do butim, o Brasil vai mergulhar numa crise sem precedentes.
Senador declarou nesta segunda (21/11) que tomará providências
contra Augusto Nardes. O ministro do TCU, em áudio, declarou prever
"conflito social" nas próximas semanas [onde o ministro Nardes errou ao emitir a opinião prevendo conflito social nas próximas semanas? = é algo que só o tempo dirá, mas é patente que o POVO NÃO ACEITA UM LADRÃO presidindo o Brasil.]
“Sobre o caso do ministro do TCU, Augusto Nardes, que mostrou apoio a golpistas,
tomaremos as seguintes providências”, declarou Randolfe em suas redes
sociais. “Peticionaremos ao TCU, argumentando violação disciplinar,
pedindo a aposentadoria compulsória do magistrado ou a sua
disponibilidade”, acrescentou.
ATENÇÃO! Sobre o caso do ministro do TCU, Augusto Nardes, que mostrou apoio a golpistas, tomaremos as seguintes providências:
1
- Peticionaremos ao TCU, argumentando violação disciplinar, pedindo a
aposentadoria compulsória do magistrado ou a sua disponibilidade. +
O senador disse ainda que vai acionar o STF solicitando
a abertura de um inquérito policial por “possível crime contra a ordem
democrática” e denunciando crime de responsabilidade, requerendo a perda
do cargo de Nardes e suspensão de direitos políticos. O ministro do TCU disse, em áudio enviado a amigos pelo
Whatsapp, que “é questão de horas, dias, no máximo. Uma semana, duas,
talvez menos, para que um desenlace bastante forte na nação ocorra”,
sobre as manifestações golpistas por apoiadores do presidente Jair
Bolsonaro (PL) que pedem intervenção militar.
Nardes disse ainda que, mesmo recluso, Bolsonaro
“certamente terá condições de enfrentar o que vai acontecer no país”, e
falou sobre um “movimento muito forte nas casernas”, citando ter
conversado com a equipe de Bolsonaro. A informação foi divulgada pela
coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. [só uma cabeça com problemas é capaz de 'ver' em um comentário ocasional, como motivos para um golpe.
Senador Alves, leia um pouco mais e aprenda que um 'golpe de estado' não é anunciado aos quatro ventos nem discutido em alojamento das casernas. O que nos faz pensar que o senhor está meio desnorteado é que de paladino no combate à corrupção o senhor passou a menino de recados do maior ladrão do Brasil.]
Randolfe integra a equipe do governo de transição de
Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outros aliados do petista também pediram
a responsabilização do ministro Augusto Nardes. “Estamos aguardando
explicações públicas de Augusto Nardes sobre o áudio do golpismo. Grave
que ministro do TCU se envolva nesse tipo de coisa. Qual a intenção
dessa fala?”, questionou em suas redes a presidente nacional do PT e
coordenadora política da transição, Gleisi Hoffmann.[essa deputada é outra que não está presa devido os seus crimes terem prescritos - foi beneficiada pela prescrição, não foi inocentada.
É um caso idêntico aos dos assassinos do - Toninho do PT - que ao assumir a prefeitura petista de Campinas e começar a denunciar corrupção(é dificil de achar, mas tem petista honesto) foi assassinado.
O crime prescreveu recentemente = o Estado não pode mais punir o criminoso pela crime praticado = mas o cara continua criminoso. No exemplo, Toninho foi morto a tiros, o homicida se apresentando não será punido mas continuará autor de uma crime de morte.]
Estamos aguardando explicações públicas de
Augusto Nardes sobre o áudio do golpismo. Grave que ministro do TCU se
envolva nesse tipo de coisa. Qual a intenção dessa fala?
A eleição de 2022 ficará na história como aquela
disputada por um ladrão com o apoio de pessoas que sabiam que ele era
ladrão e pensaram que poderiam apoiá-lo sem deixar de ser honestas
O day after da eleição presidencial trouxe uma certeza
definitiva: se os que ficam dizendo o que vai acontecer recebessem uma
transfusão de sangue dos que fazem acontecer, a vida seria bem mais
difícil para os pilantras. O que vai acontecer, prezado gato mestre,
você não sabe. Ainda depende da ação daqueles que não estão sentados
dizendo o que vai acontecer. Não é que seja assim agora. É assim sempre.
A vida é assim.
Alexandre de Moraes no Centro de Divulgação das Eleições e Luiz Inácio
Lula da Silva | Foto: Montagem Revista Oeste/Valter Campanato/Agência
Brasil/Redes Socais/Shutterstock
No momento atual, a população que voltou às ruas o fez por um motivo muito simples: ela não confia nos juízes da eleição.
E não confia porque eles não permitiram que a votação pudesse ser conferida — o que essa mesma população pediu democraticamente e recebeu como resposta a censura.
Já a suposta maioria do vencedor ninguém viu na rua, nem em lugar nenhum.
— Direto da América (Latest On Brazil) (@DiretoDaAmerica) November 2, 2022
Os caminhoneiros não pararam contra o resultado da eleição. Pararam porque, como a totalidade da população que vive do seu trabalho, pediram eleições limpas e não foram atendidos.
Eleição limpa tem que poder ser auditada e não precisa de censura. Isso não é trivial. É grave. E quem acha que deve reagir, de alguma forma, à gravidade da situação não está preocupado com os visionários de teclado explicando que tudo dará em nada.
O tribunal que presidiu a eleição censurou quem não tratasse como inocente um candidato que jamais foi absolvido.
Esse tribunal apresentou esse criminoso como ganhador da eleição.
Essa eleição foi presidida e fiscalizada pelos mesmos que anularam a condenação do criminoso.
Ou você finge que isso é normal ou finge que quer a democracia.
Então ficamos assim: o juiz solta o ladrão e apita abertamente contra o adversário dele, sem VAR e com censura. Aí… Surpresa!
Vitória do candidato que não pode andar nas ruas(memória não dá para censurar). Bem, se as quatro linhas viraram triângulo das bermudas, pelo menos expliquem quais são as novas regras do jogo.
A eleição presidencial de 2022 não ficará na história como aquela disputada por um ladrão.
Ficará na história como aquela disputada por um ladrão com o apoio de pessoas que sabiam que ele era ladrão e pensaram que poderiam apoiá-lo sem deixar de ser honestas, mas se enganaram.
E se traíram ao ressurgir, depois de passar quatro anos sem reconhecer o resultado das urnas, morrendo de pressa para botar a coroa na cabeça do ladrão descondenado pelos juízes da eleição.
Essa desonestidade de boa aparência tem a cumplicidade involuntária dos analistas de conjuntura (há meia dúzia em cada esquina), sempre aflitos para te contar como será o amanhã
Eles não apoiam ladrão, mas dá no mesmo. A roda da história tem que pedir autorização a eles para girar, e o povo não pode sair de casa sem uma dose das suas profecias esterilizantes.
Lula nunca ia ser preso. Nem mesmo indiciado.Era impossível pegar o Lula. Jamais um grande empreiteiro iria em cana no Brasil.
O sistema é foda, parceiro… etc, etc, etc. A Lava Jato ia morrer na praia porque a Dilma tinha sido reeleita apesar da avalanche de crimes já expostos. Agora sabemos que podemos contar com esses oráculos de esquina para dizer que a ditadura do Supremo é inevitável.
Os sabichões atracados às suas análises GELpolíticas(e bota gel nisso) são incapazes de enxergar um povo decidido a não virar, como diria o poeta, serviçal de puteiro.