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domingo, 13 de novembro de 2016

Mais um marido-problema

O Ministério Público diz que Eron Bezerra desviou recursos da Zona Franca de Manaus. Ele é casado com Vanessa Grazziotin, uma das líderes da tropa lulopetista no Senado

Durante o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) engrossou o discurso de golpe que o pelotão de choque da petista tentou imputar ao processo de impeachment, que defenestrou do poder uma gestora acusada de maquiar as despesas e realizar manobras conhecidas por pedaladas fiscais. 
Senadora Vanessa Graziotin (PCdoB - AM), falou tanto em golpe, esquecendo que foi o marido dela  quem aplicou um golpe contra os cofres públicos

Mas tentativa de golpe mesmo foi o que o marido dela, Eronildo Braga Bezerra, aplicou aos cofres públicos quando era secretário de Produção Rural do Estado do Amazonas (Sepror).  Na administração dele, a Sepror firmou convênio com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) no valor de R$ 597.878,84 para custear a implantação do Pólo Moveleiro no município amazonense. Deste total, R$ 543.526,22 eram do Governo Federal. O restante, contrapartida do governo do estado do Amazonas. A Sepror utilizou o dinheiro para o pagamento dos serviços de construção do Pólo Moveleiro, no período entre dezembro de 2009 e janeiro de 2011.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) já é ré na Operação Lava Jato, sob suspeita de receber ilegalmente R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado em 2010. Agora, sua situação se complica ainda mais, porque o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki determinou a abertura de um novo inquérito contra ela, desta vez sob suspeita de receber caixa dois da Odebrecht.

A senadora estaria associada ao codinome “Coxa” na planilha de propina da Odebrecht, tendo recebido R$ 500 mil nas eleições de 2014, quando concorreu ao governo do Paraná.  Gleisi, assim como Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), também foi uma das ferrenhas defensoras de Dilma Rousseff durante o impeachment no Senado, chegando a afirmar que a Casa não tinha “moral” para julgar a então presidente.
SEM MORAL Na planilha da Odebrecht, a senadora Gleisi é chamada de “Coxa”

O discurso, porém, se voltou contra si, já que as investigações detonaram sua moral. Ela se tornou ré no STF, junto com seu marido, Paulo Bernardo. O petista, ex-ministro do Planejamento, ainda está mais enrolado: responde a uma ação penal na Justiça Federal em São Paulo sob acusação de se beneficiar de desvios de contratos de crédito consignado de servidores federais ativos e aposentados.

Foto: Gustavo Miranda/Agência O Globo

 

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Lewandowski nega mais três recursos sobre impeachment de Dilma - Dilma admite ‘consulta popular’ caso o Senado não aprove o impeachment



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou nesta quinta-feira, 9, mais três recursos que questionavam o funcionamento da comissão especial do impeachment no Senado. Um deles pedia para que a comissão considerasse como prova os áudios gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O argumento é que o diálogo entre Machado e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) é uma “prova que estaria diretamente relacionada com a alegação de desvio de finalidade do processo de impeachment”.

Outro era um agravo da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B), contra a decisão de dar apenas três minutos para cada senador fazer perguntas às testemunhas do processo. O terceiro requerimento era sobre o fato de a comissão ter votado de forma global os requerimentos para arrolar testemunhas e produzir evidências.

Lewandowski, que atua como presidente do processo de impeachment e tem como função julgar os recursos da comissão, ainda tem de decidir sobre um requerimento impetrado pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff para que solicita uma perícia independente nos documentos que embasaram a denúncia contra ela. "Que se recorra à população para ela dizer. Pode ser um plebiscito, eu não vou dar o menu total, mas essa é uma coisa que está sendo muito discutida", afirmou a presidente afastada.

Em entrevista veiculada na noite desta quinta-feira (9) pela TV Brasil, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) admitiu uma “consulta popular” caso o Senado não aprove o impeachment e ela reassuma a presidência da República. “Que se recorra à população para ela dizer… pode ser um plebiscito, eu não vou dar o menu total, mas essa é uma coisa que está sendo muito discutida”, afirmou Dilma, sem explicar a que se referia. Muitos políticos, inclusive da base de apoio da petista, defendem que, caso ela volte ao cargo, convoque novas eleições para presidente. Dilma nunca havia se manifestado sobre essa hipótese.

A entrevista, gravada, durou uma hora e foi feita pelo jornalista Luis Nassif. Quando ele perguntou como Dilma imagina o dia seguinte, caso o Senado não aprove o impeachment, ela afirmou: “Rompeu-se um pacto, que vinha desde a Constituição de 1988, e tem que remontar esse pacto. Eu não acredito que se remontará esse pacto dentro de gabinete. A população terá que ser consultada”, afirmou.  Ao criticar o governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), Dilma também se referiu a uma consulta ao povo. “A consulta popular é o único meio de lavar e enxaguar essa lambança que está sendo o governo Temer”, afirmou. 

Fonte: Estadão – IstoÉ