Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador setor elétrico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador setor elétrico. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Conta de luz poderá ficar 19,97% mais cara no Sul, Sudeste e Centro Oeste - A culpa é de quem votou no PT - eu votei no Aécio

Culpa não é minha, eu votei no Aécio

Tesouro nacional vai suspender ajuda de R$ 9 bilhões ao setor elétrico

Com o fim da ajuda de R$ 9 bilhões do Tesouro Nacional, a conta de luz dos consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terá de subir 19,97% devido aos gastos com programas sociais que voltarão a ser cobrados na tarifa de energia. Para os consumidores do Norte e Nordeste, a conta de luz vai subir 3,89%.

Os números fazem parte da proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o orçamento do fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Segundo o relator do processo, diretor Tiago Barros de Correia, as despesas com programas setoriais do setor elétrico vão atingir R$ 25,961 bilhões, enquanto as receitas próprias da CDE somarão apenas R$ 2,75 bilhões. Restam, portanto, R$ 21,28 bilhões em gastos que terão de ser cobertos por meio de aumentos na conta de luz de todos os consumidores.
 
O motivo da distinção do repasse na conta de luz entre as regiões do País é a energia de Itaipu. A tarifa subiu 46% em 1º de janeiro deste ano, em dólar, mas a energia é consumida apenas pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Por essa razão, é preciso arrecadar R$ 13,05 por megawatt-hora (MWh) no Norte e Nordeste, mas R$ 59,09 por megawatt-hora no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
 
Restos a pagar
Do total de despesas da CDE deste ano, R$ 5,464 bilhões são despesas de anos anteriores que ficaram para 2015, ou seja, restos a pagar. A maior parte, R$ 20,495 bilhões, são gastos correntes previstos para este ano, que incluem indenizações para empresas que aderiram ao pacote de renovação antecipada das concessões, subsídios para irrigantes, produtores rurais e carvão mineral, Tarifa Social da Baixa Renda, Luz pra Todos e despesas com combustível para as térmicas da Região Norte do País.
 
As receitas próprias da CDE são compostas por multas, pagamentos de financiamentos e dívidas parceladas por empresas, além de cobranças sobre Uso de Bem Público (UBP). Parte da receita vem da primeira parcela da devolução do empréstimo do Tesouro feito às distribuidoras em 2013. Do valor total, de R$ 9,8 bilhões, R$ 1,4 bilhão serão devolvidos neste ano diretamente para o fundo, ou seja, não voltam para o caixa do Tesouro e entram como receita da CDE, abatendo parte dos gastos. A proposta da Aneel ainda terá de passar por audiência pública, mas os valores, ainda que provisórios, já serão repassados para a tarifa. Como essas cotas são cobradas em 12 vezes, uma vez por mês, por meio das contas de luz, e o mês de janeiro já passou, o diretor Tiago de Barros Correia sugeriu que a despesa de janeiro seja cobrada em 10 de fevereiro, e a de fevereiro, em 24 de fevereiro.

Fonte: AE

 



quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Brasil, campeão de apagões no mês de dezembro

Apagões dobraram no país em dezembro, segundo levantamento do governo

Volume total de carga foi de 26.443 Megawatts, contra 24.909 MW registrados em 2013

Os apagões no sistema elétrico brasileiro avançaram 6,2% no ano passado, chegando a um volume total de carga de 26.443 Megawatts (MW), contra 24.909 MW registrados em 2013. Em número de interrupções no fornecimento, o avanço foi de quase 10%, subindo de 71 para 78. O levantamento do Ministério de Minas e Energia leva em conta apenas cortes de carga acima de 100 MW e que durem mais do que dez minutos. Os dados se tornaram públicos na tarde desta quinta-feira, quando o Ministério divulgou a edição de dezembro do boletim mensal de monitoramento do setor elétrico. Em dezembro, a carga interrompida no sistema elétrico brasileiro foi de 2.438 MW, praticamente dobrando o índice de novembro, de 1.252 MW.
Linhas de transmissão de energia elétrica - Dado Galdieri

O volume de energia que não foi entregue em dezembro só não superou o índice de janeiro do ano passado, de 3.488 MW. Em dezembro de 2013, a carga que foi interrompida foi de apenas 1.135 MW, menos da metade do registrado no mês passado. Ainda de acordo com o boletim, até o mês de novembro, as regiões Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, já haviam superado a meta horas sem luz em todo ano de 2014, definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Pelo dado nacional, para todo ano passado, havia como limite a interrupção média de 14,47 horas sem luz. Até novembro, o índice já estava em 15,84 horas. Já o número de interrupções no fornecimento, porém, permanece bastante abaixo do limite, com uma média anual de 26,91 blecautes e um teto de 35,49. 

O documento divulgado pelo MME registrou que “durante o mês de dezembro observou-se um amplo predomínio de anomalias negativas de chuva sobre a maior parte do Brasil, com algumas exceções”. Com o uso mais intenso das usinas termelétricas, porém, foi possível elevar o volume de energia armazenada (equivalente à água nos reservatórios das hidrelétricas) em todo o país, exceto na região Sul.