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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Dilma e Levy alcançam MAIS UM RECORDE NEGATIVO - desemprego em outubro é o maior em 8 anos

Desemprego sobe para 7,9%, a maior taxa para outubro em oito anos

Em um ano, o rendimento médio real dos trabalhadores caiu 7%, para R$ 2.182,10, segundo dados do IBGE

[ressalte-se que são duas situações negativas que se somam e aumentam a recessão: aumenta o número dos  desempregados e cai o salário dos que  estão empregados.
O resultado dessa soma gera mais recessão, que gera mais desemprego e salários menores e uma inflação mais alta.
Como se percebe a combinação Dilma + Levy é a destruição da economia brasileira.
A mentirosa em seu primeiro mandato colocou o Brasil no buraco e o elemento que a 'cérebro baldio' convocou para salvar a economica brasileira, tem, a cada dia adotado/proposto medidas que afundam mais ainda a ex-economia emergente.]
 
Após ter ficado estável no mês anterior, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País voltou a subir e atingiu 7,9% em outubro de 2015, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a maior taxa para o mês de outubro desde 2007 (8,7%). Contando todos os meses, a taxa foi a mais alta desde agosto de 2009, quando estava em 8,1%. [detalhe: infelizmente a taxa agora é ascendente, ou em economês com 'viés de alta'.]
O resultado ficou perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 7,4% e 8%, e acima da mediana, de 7,6%. Em setembro, a taxa de desocupação foi de 7,6%.
O aumento da fila de desemprego também tem pressionado a renda. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou queda de 0,6% em outubro ante setembro e redução de 7% na comparação com outubro de 2014. O rendimento médio real dos trabalhadores em outubro foi de R$ 2.182,10, contra R$ 2.194,71 em setembro.
A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 49,6 bilhões em outubro, um recuo de 1,7% em relação a setembro e de 10,4% na comparação com outubro de 2014. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 49,9 bilhões em setembro, uma queda de 1,4% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2014, houve redução de 10,2% na massa de renda efetiva.

Mais desempregados A fila do desemprego aumentou 67,5% em outubro ante o mesmo mês do ano anterior, a maior variação da série histórica, iniciada em março de 2002. A alta foi o equivalente a 771 mil pessoas a mais buscando uma vaga no mercado de trabalho. Na comparação com setembro, o aumento no total de desempregados foi de 3,2%, 60 mil pessoas a mais. "A gente tem conjugação de dois fatores que levam ao crescimento da taxa (de desemprego): redução da ocupação e aumento da desocupação", explicou Adriana Beringuy, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.
O fenômeno foi provocado pelo corte de vagas, que aumentou a pressão na busca por um emprego. O número de ocupados caiu 3,5% em outubro ante outubro de 2014, o equivalente à extinção de 825 mil vagas. Em relação a setembro, o número de ocupados recuou 1%, 230 mil postos de trabalho a menos. 
"Essas pessoas que já estavam na população desocupada, elas não estão sendo absorvidas, e muitas daquelas que estavam ocupadas estão sendo dispensadas", apontou Adriana.
A população inativa impediu um aumento ainda maior na taxa de desemprego
. O total de inativos cresceu 2,9% em outubro ante outubro de 2014, 561 mil pessoas a mais. Em relação a setembro, a alta foi de 1,4%, 272 mil indivíduos a mais na inatividade. "Se a população chamada não economicamente ativa não tivesse crescido, provavelmente o crescimento da taxa (de desemprego) seria ainda mais intenso", reconheceu a gerente do IBGE.

Indústria O emprego na indústria recuou 0,7% na passagem de agosto para setembro, na série livre de influências sazonais. Este é o nono resultado negativo consecutivo em sequência. Com isso, o emprego industrial acumula recuos de 5,7% no ano e de 5,4% em 12 meses.
Já na comparação com setembro de 2014, o emprego industrial apontou queda de 7% em setembro deste ano. Trata-se do 48º resultado negativo consecutivo e a maior queda já registrada na série histórica da Pesquisa Industrial Mensal - Emprego e Salário (Pimes), iniciada em dezembro de 2000.
Segundo o órgão, foram registradas reduções no contingente de trabalhadores em todos os 18 ramos pesquisados na comparação interanual, com destaque para meios de transporte (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,7%), alimentos e bebidas (-2,9%), produtos de metal (-10,6%), borracha e plástico (-8,4%) e outros produtos da indústria de transformação (-10,3%).

 Fonte: Estadão
 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

A nuvem do desemprego



Dilma Rousseff e Aécio Neves agora só precisam combinar seus planos com as ruas. As calçadas estão cada dia mais cheias de desempregados 

A segunda-feira estava nublada em Nova York. Letreiros eletrônicos na Times Square anunciavam a descoberta de água em Marte. Visto da cadeira presidencial, o futuro transparecia promissor. Se há dificuldades, ressalvou Dilma Rousseff na Assembleia Geral da ONU, são circunstanciais — derivadas do moinho de forças ocultas da crise mundial. O importante, lembrou, é que “no Brasil, o processo de inclusão social não foi interrompido”.

A manhã de ontem também estava nebulosa a 7.800 quilômetros de distância. O líder da oposição deixou seu confortável apartamento na Zona Sul do Rio para contemplar o horizonte. Não poderia estar melhor, concluiu o senador Aécio Neves, presidente do PSDB: “Em nenhum outro momento dos nossos 27 anos de história tivemos momento tão positivo, porque o PSDB é antítese disso que está aí, do mal que aconteceu com o Brasil.”

O país de Dilma e Aécio, porém, estava dominado por uma certeza: no fim do dia, um novo contingente de mais de três mil brasileiros estaria desempregado.  Foram 573 mil demitidos de janeiro a agosto. Na média, mais de 3.300 demissões a cada dia útil, ou 1.100 a cada turno de oito horas.  O ritmo de desemprego não deixa dúvida sobre o panorama deste início de primavera: em outubro o Brasil deve ultrapassar a marca do milhão de novos desempregados nos últimos 12 meses.  Na região metropolitana de São Paulo, onde a maioria do eleitorado proporcionou uma inflação de votos ao oposicionista Aécio na eleição passada, a taxa de desemprego passou de 5,1% para 8,1%, entre julho de 2014 e agosto último.

No Nordeste, cujos eleitores viabilizaram a reeleição de Dilma, o desemprego cresce a velocidade significativa. Em Salvador, por exemplo, o índice era de 9,3% em agosto de 2014. Subiu para 12,4% no mês passado.

Governo e oposição, porém, fingem nada ver.  Dilma se mantém prisioneira de si mesma, contornando o quadrado retórico que traçou mentalmente — assim, nas suas palavras: “Nós sabemos que muitas pessoas no Brasil, em algum momento do passado, repetiam algo que escutavam em certas áreas e repetiam por não ter uma contraposição, por não ter uma consciência diferenciada... Qual era essa história? Essa história era uma história simples: era dizer que os pobres eram pobres porque queriam ser pobres; que os pobres eram pobres porque tinham preguiça, e não que os pobres eram pobres por um processo de exclusão histórica e sistemática do nosso país, que começa com a escravidão.”

De volta a Brasília, Dilma começa dia de hoje resolvendo o problema do desemprego entre aliados. Vai entregar mais cargos a integrantes da sua base parlamentar, na tentativa de preservar o próprio emprego. Chama isso de reforma ministerial.  Aécio continua a repetir seu mantra predileto: “Nós não vamos virar as costas para as dificuldades que o Brasil e que você está atravessando.” Como? Não respondeu na campanha do ano passado, nem parece motivado a fazê-lo por enquanto, mas ontem inovou ao prometer na televisão que vai lutar “dentro das regras democráticas”. [Aécio precisa aprender que as regras democráticas não estimulam a covardia e que podem, se necessário, ser rompidas.]

A presidente e o líder da oposição agora só precisam combinar seus planos com as ruas. As calçadas estão cada dia mais cheias de desempregados.

Fonte: José Casado, jornalista – O Globo

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Detalhe: a petralhada quer reduzir salários, jornada de trabalho e aumentar arrecadação



Redução de jornada e salário pode ser mais uma obra do petismo! Parabéns, companheiros!
O governo estuda, informam Natuza Nery e Cláudia Rolli, na Folha de hoje, propor a redução da jornada de trabalho em 30% e de salários em 15% como forma de conter o desemprego e não afetar a arrecadação. A alternativa conta com o apoio das maiores centrais sindicais do país.

A demissão, obviamente, leva à perda de arrecadação. O mesmo acontece quando as empresas recorrem ao “layoff”, que é a suspensão do contrato por cinco meses — nesse caso, os trabalhadores passam a receber o seguro-desemprego. O governo veria aí também uma saída para se reaproximar dos sindicatos. É… Dos sindicatos, até pode ser. Já dos trabalhadores…

A crise já está batendo forte no emprego, e se sabe que está só no começo. Há quem vislumbre uma taxa de desemprego perto de 12% no auge do aperto. O mercado de trabalho teve o pior abril em 23 anos. Um dos pilares do, vá lá, modelo petista era o consumo. Já ruiu. O outro era o emprego…

Vamos ver. Não basta só negociar com as centrais, não é? É preciso ver se as empresas aceitam. Em tese, a diferença entre redução da jornada (30%) e de salário (15%) seria compensada pela redução de outros custos… Mas só em tese. No período de vigência do acordo, as empresas certamente ficariam proibidas de demitir. É preciso ver se uma camisa de força como essa é compatível com um momento de crise. Não parece.

Mas digamos que se consiga um acordo em escala nacional. Talvez um terceiro pilar do sucesso do petismo tenha sido a frequência com que categorias profissionais negociaram reajustes acima da inflação. É possível que os trabalhadores tenham memória de tempos em que o salário crescia abaixo da taxa inflacionária, o que é perda real de ganho, claro! Mas certamente não se lembram de ver parte do seu salário nominal ser amputada, ainda que eles possam ficar em casa um ou dois dias de papo pro ar ou passem a trabalhar duas horas e meia a menos por dia.

Se isso acontecer, será, sem dúvida, mais uma experiência que o Partido dos Trabalhadores proporcionará aos… trabalhadores. É melhor do que o desemprego? Certamente! Mas é bom? Ah, não é mesmo. Sem contar que um corte de 15% no rendimento dos assalariados não é, assim, um estímulo bom para a economia, né? Colabora para a chamada espiral para baixo e acabará afetando diretamente os setores de comércio e serviços.

Que obra, hein, Dilma? Huuummm… Compatível com quem demonstrou alguma compreensão com os sacrifícios humanos nas civilizações pré-colombianas…

Por:  Reinaldo Azevedo