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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Novas batalhas de Itararé - Fernando Gabeira

In Blog

sábado, 20 de junho de 2020

BID: ex-presidentes da América Latina protestam contra intenção de Trump de colocar um americano no comando do banco - Míriam Leitão

Marcelo Loureiro - O Globo


Um grupo de cinco ex-presidentes latino-americanos reagiu à intenção dos EUA de indicar um americano para a presidência do BID. No Banco Interamericano de Desenvolvimento, sediado nos EUA, o cargo de presidente sempre foi ocupado por um latino-americano. Assinam a carta Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Lagos (Chile), Julio Maria Sanguinetti (Uruguai), Juan Manoel Santos (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México). Eles tentam que a gestão de Donald Trump reveja sua intenção. [Trump, ignore-os. Os trate como o que são: EX.
Ex é apenas e tão somente um ex e precisa aprender a se recolher à condição de que foi e não pode, nem deve, agir como se fosse.]

A tradição foi iniciada em 1958, quando o presidente americano Dwight Eisenhower defendeu, na ONU, que o sucesso do BID dependia de a instituição ser liderada por um latino-americano. “Essa não é só uma questão de alteração protocolar. É uma quebra, com óbvias derivações políticas na tarefa de um dos instrumentos mais eficazes para a convivência hemisférica. O BID levou adiante sua tarefa desde 1960 com diligência e grande compreensão das condições da região e das diversidades de seu desenvolvimento. (...) A nomeação de um cidadão norte-americano (...) nos leva a expressar nossa consternação por essa nova agressão do governo dos EUA ao sistema multilateral baseado em regras acordadas pelos países membros”, diz a carta.  

Desde o início, em 1960, o BID foi presidido por um chileno, um mexicano, um uruguaio e um colombiano. A regra é tratada na carta como uma “norma não-escrita” da instituição. No equilíbrio interno do BID, a vice-presidência sempre foi ocupada por um cidadão dos EUA.
A administração de Donald Trump, sempre crítica a órgãos multilaterais como a OMC e a OMS, agora ataca a tradição também no Banco Interamericano. “Com essa proposta, se levanta outro muro na forma de entender a relação dos EUA com o restante do continente", escreveram os ex-presidentes na carta.

Correio Braziliense




terça-feira, 10 de maio de 2016

Estupidez contamina, não respeitando nem fronteiras – que tem uma Corte Internacional com os crimes cometidos pela ainda presidente do Brasil?



OEA consultará corte de direitos humanos sobre impeachment, diz Almagro
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro, afirmou nesta terça-feira, 10, após encontro com a presidente Dilma Rousseff, que a entidade fará consulta à Corte Interamericana de Direitos Humanos para saber a respeito da legalidade do processo de impeachment. O encontro foi incluído na agenda da presidente hoje pela manhã.  “Temos que fazer uma consulta jurídica à Corte Interamericana de Direitos Humanos enquanto a proteção e vigência de diretos humanos neste caso, especialmente sobre os diretos civis e políticos para o funcionamento da democracia”, afirmou, em rápida declaração à imprensa. 

Segundo Almagro, a consulta se faz necessária pois a entidade “não teve respostas jurídicas contundentes” a respeito do processo. 

O dirigente lembrou a conversa que teve ontem com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse que conversou com alguns senadores e, mesmo assim, não chegou a uma conclusão. “A legalidade e as causas (do impeachment) é, para nós, um tema fundamental e importantíssimo para entender as razões”, afirmou. 

Ele disse ainda que o processo não pode ser apenas político. “Tem que ter as razões jurídicas, e não só políticas, pois assim define a Constituição Brasileira”, completou, destacando que é preciso resguardar a democracia no continente americano. O secretário da OEA citou o alto porcentual de parlamentares envolvidos em escândalos de corrupção e disse que isso pode ter implicações sobre o processo de impeachment. “Isso definitivamente gera um problema estrutural”, afirmou. [esse presidente da OEA deveria fazer alguma coisa de útil e já que quer cuidar de direitos humanos, que veja a situação dos cubanos e deixe os criminosos brasileiros por conta da Justiça brasileira, especialmente do juiz Sérgio Moro.]  Além disso, Almagro destacou que “sem entrar no mérito da questão” é preciso averiguar se os argumentos usados no pedido de afastamento de Dilma podem de fato se enquadrarem em crime. Repetindo um argumento que tem sido usado pela presidente Dilma, o secretário da OEA afirmou que é preciso entender se a razão usada no processo também foi realmente cometida por ex-presidentes e por governadores e disse que “a dualidade não é algo que exista no direito”. 

Ontem, após encontro com Lewandowski,  Almagro já havia manifestado preocupação da comunidade internacional com o trâmite do processo contra Dilma no Congresso e já tinha indicado dúvidas de que a denúncia contra a petista poderia de fato ensejar condenação por crime de responsabilidade.

Fonte: Estadão Conteúdo