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terça-feira, 16 de abril de 2019

Caso Marielle: PF vê falhas em perícia da Polícia Civil

Segundo laudo, balas recolhidas no local do crime foram mal preservadas 

Impressões digitais encontradas em cápsulas recolhidas no dia do crime teriam sido apagadas durante análise da Polícia Civil do Rio

[provas corrompidas, por adulteração ou manuseio inadequado, perdem o valor.]

 


Investigação: perito da Polícia Civil analisa o carro em que Marielle foi baleada no ano passado Foto: Pablo Jacob / Agência O GLOBO
Investigação: perito da Polícia Civil analisa o carro em que Marielle foi baleada no ano passado Foto: Pablo Jacob / Agência O GLOBO

Caso Marielle: falha na investigação pode ter danificado prova, diz PF

Mais de um ano após as execuções da vereadora Marielle Franco (PSol) e de seu motorista Anderson Gomes, a Polícia Federal diz que a perícia da Polícia Civil do Rio de Janeiro pode ter danificado digitais em cápsulas de munição usadas no crime. O que poderia ser uma prova importante contra os autores dos disparos foi perdida.
Um documento da Polícia Federal detalha que cápsulas recolhidas no local do crime, em 14 de março do ano passado, não foram tratadas com cuidado. A investigação era comandada pela PCRJ. As informações foram reveladas nesta segunda-feira (15/04/19) pela GloboNews. O relatório pontua ao menos duas falhas. A Polícia Federal concluiu ser possível que fragmentos das digitais identificadas tenham sido contaminados por fatores externos, de forma que a conclusão do exame fosse alterada. Das nove cápsulas periciadas, os policiais encontraram fragmentos de impressões digitais em apenas uma, segundo a reportagem.
Os estojos – local que armazena pólvora – foram examinados pela Polícia Civil do Rio e receberam marcações com caneta verde para indicar o código de lote. O exame do estojo em que foi encontrado um fragmento de impressão digital “revela ausência de cristais papilares nos locais marcados com caneta”. Isso, de acordo com a Polícia Federal, indica que a caneta verde “apagou” uma parte do fragmento. Para a Polícia Federal, “a própria forma de manipulação dos estojos, se não for feita com extremo cuidado a partir do uso de pinças, poderia danificar ou apagar as digitais”. O documento destaca que o armazenamento dos cartuchos em um saco também contribuiu para prejudicar a preservação das evidências durante o transporte por causa do “atrito entre os estojos”.
O relatório diz, ainda, que a impressão digital não necessariamente pertence a quem fez os disparos que mataram Marielle e Anderson, e que a marca pode ter sido produzida por uma falha na hora de recolher a prova ou, até, por manipulação nas cápsulas. Questionada pela GloboNews sobre possíveis erros na investigação, a Polícia Civil disse que mantém o sigilo do inquérito referente ao caso das mortes de Marielle e Anderson a fim de preservar as investigações.
Perseguição e morte
Dois acusados de participarem da execução acabaram presos. Contudo, a família ainda quer saber quem mandou matar a vereadora.  
[volta a caber também a pergunta: quem matou a vereadora e seu motorista?] 
 Segundo a polícia, o crime foi planejado. Quando a vereadora saiu de um debate com mulheres negras na Lapa, região central do Rio de Janeiro, o carro com os criminosos a bordo já estava de tocaia, e os bandidos, preparados para matá-la.
Marielle entrou no veículo conduzido pelo motorista e acomodou-se no banco de trás do carona. Foi atingida por quatro disparos na cabeça. Anderson levou três tiros nas costas. A assessora que estava sentada ao lado da vereadora, Fernanda Chaves, saiu ilesa.

sábado, 16 de março de 2019

Dois suspeitos, nenhum álibi: Acusados de matar Marielle ‘se esqueceram’ do dia do crime

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, no entanto, não contavam que polícia conseguiria rastrear a localização de seus celulares naquela data

[certas ocasiões o pessoal da Imprensa, no afã e acusar, esquece que as pessoas tem inteligência e que qualquer individuo ao planejar um assassinato, que tudo indica foi bem esquematizado, tomaria precauções elementares para afastar eventuais suspeitas e uma delas seria um  álibi;

que utilizariam para conversar entre si celulares não localizáveis e tudo isso com dias de antecedência.

Tudo isso nos leva,  a mesmo não sendo nossa intenção gastar tempo com tal assunto, ( O Blog não é policial, é político)  à tentação de comentar, o que fazemos ao final.]

Antes de serem presos, na terça-feira, pelo assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz foram ouvidos pela Delegacia de Homicídios (DH) da capital, e não apresentaram álibi para o dia em que o crime aconteceu. Em depoimentos prestados há aproximadamente um mês, eles não souberam informar o que faziam entre 17h30m e 23h de 14 de março do ano passado, período em que se desenrolou a dinâmica da execução. No relatório do inquérito policial entregue à Justiça, consta que os dois afirmaram não se recordar de nada daquela data.
 
O relatório destaca que, “como era esperado”, os acusados, que estão com prisão preventiva decretada, não deram explicações capazes de desfazer a suspeita que recai sobre ambos. [um detalhe importante é que suspeitas recaírem sobre determinadas pessoas, não implica em provas que foram as 'suspeitas' responsáveis pela autoria do ato.]. Lessa é apontado como o autor dos disparos, e Élcio seria o motorista do carro usado no duplo homicídio.

Celular ‘entrega’ local
Élcio, de acordo com o relatório, afirmou ter trabalhado no dia do assassinato de Marielle e Anderson pela manhã e à tarde. No entanto, disse não se lembrar do que fez após as 17h30m — alegou apenas que, normalmente, vai para casa por volta das 14h. Porém, na data do crime, antenas de telefonia detectaram o celular do ex-policial na Barra, no mesmo local em que estava o aparelho de Lessa. Durante o período entre a campana na Rua dos Inválidos, no Centro, onde Marielle participava de um evento, e a abordagem ao carro da vereadora, no Estácio, os celulares de Lessa e Élcio permaneceram sem movimentação. Estavam no mesmo local: o condomínio na Barra onde fica a residência do sargento reformado. 

Os investigadores observam que foi possível constatar essa rotina “casa-trabalho” de Élcio ao longo de fevereiro e março de 2018. Porém, a mesma análise não excluiu “os veementes indícios de que, no dia 14/03/2018, ele quebrara a rotina para estar junto de Ronnie Lessa na Barra da Tijuca e, mais tarde, na companhia dele, praticar o duplo homicídio”.

Para os policiais que apuram o caso, os dois acusados combinaram depoimentos. Um indício é destacado: em 1º de fevereiro deste ano, Lessa, Élcio e um amigo em comum, Pedro Bazzanella, também citado no inquérito do crime, se reuniram em um restaurante da Barra. Naquele dia, Bazzanella foi ouvido na DH. Os três amigos se encontraram antes do depoimento, e, depois, Lessa e Bazzanella voltaram a se reunir no local. Quando Bazzanella e Élcio falaram sobre o que haviam feito na data, policiais descobriram que os dois não contaram toda a verdade. Ambos confirmaram os encontros no estabelecimento, mas omitiram a presença de Lessa.

Essa informação consta do pedido de prisão preventiva para Lessa e Élcio feito pelo Ministério Público. “Os denunciados Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram flagrados em plena combinação de depoimentos”, diz um trecho. Entre os motivos elencados para o pedido da prisão, consta ainda um possível risco de fuga de Lessa para Atlanta, nos Estados Unidos, onde mora a filha do sargento reformado.  O nome de Lessa apareceu na investigação em outubro do ano passado graças a uma denúncia anônima, segundo a qual ele recebeu R$ 200 mil para matar Marielle. Ele, segundo a DH, estava no banco traseiro do carro usado no crime, um Cobalt prata. Ainda de acordo com a especializada, é possível que o PM reformado tenha planejado assassinar a vereadora na Rua dos Inválidos. Um vídeo de uma câmera de segurança mostra um solavanco no veículo logo após o Ágile branco dirigido por Anderson Gomes passar ao lado. Para a polícia, Lessa pode ter mudado de posição naquele momento, ao perder uma oportunidade de atirar.

A polícia suspeita que o assassinato de Marielle Franco poderia ter ocorrido antes mesmo de ela chegar a Casa das Pretas. Imagens de câmeras de segurança no local mostram que há um movimento no carro onde estão os criminosos assim que o carro de Marielle passa ao lado. As suspeitas são de que o atirador estaria se posicionando para atirar assim que ela saltasse do veículo.

Depósito de R$ 100 mil
Na tentativa de chegar a um possível mandante do crime, investigadores verificaram que Lessa fez, em outubro de 2018, um depósito de R$ 100 mil em espécie na própria conta, em um banco na Barra. O valor foi identificado em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A DH também considera a possibilidade de o sargento reformado ter recebido um pagamento por alguma outra ação. O dinheiro foi investido na compra de uma lancha, segundo a polícia.

Nesta sexta, Lessa e Élcio não quiseram prestar depoimentos sobre a morte de Marielle e Anderson: eles foram orientados por seus advogados a só falarem em juízo. Após a recusa, ambos foram transferidos da carceragem da DH, na Barra, para o presídio Bangu 1, onde devem ficar em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). A Justiça já autorizou a ida deles para um presídio federal, e também determinou o bloqueio de seus bens.  

O Globo

[caros leitores: nossa posição é a de que todos os criminosos, o que inclui assassinos, devem ser severamente punidos - não importa quem é a vítima, ou o que fazia; 

pode ser a mais alta autoridade do Brasil, um magnata, ou alguém em situação de rua - a vida humana, tem o MESMO VALOR.

Por esse entendimento é que não entendemos, nem concordamos, em que duas mortes = duas vidas humanas ceifadas - tenham a investigarão de sua autoria priorizada  em relação a investigação de dezenas de milhas de outras mortes, que permanecem ser ser investigadas.

Esta é a única razão de desviarmos o foco do  Blog Prontidão Total - politico - para o campo policial.
E, quando lemos algo sobre o assunto sempre encontramos certas peculiaridades que nos motivam a comentar, destacando-as.

Se os dois suspeitos forem realmente os assassinos da vereadora e do seu motorista, devem além da punição com a pena máxima aplicável aos crimes que cometeram, com um 'ônus' pelo menos uns dez anos de cadeia por burrice;
burrice no Brasil não é crime, mas a burrice de ir cometer um assassinato e não adotar as mais elementares providências, quais sejam:
um álibi e não utilizar celulares que permitam identificação do usuário, é algo que tem que ser punido.]

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Operação chamada de 'Os Intocáveis' visa cumprir 13 mandados de prisão preventiva contra a milícia de Rio das Pedras

Ação chamada de 'Os Intocáveis' visa cumprir 13 mandados de prisão preventiva contra a milícia de Rio das Pedras. A ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, conta com cerca de 140 agentes e visa cumprir 13 mandados de prisão preventiva, além de busca e apreensão, contra a milícia mais antiga e perigosa do estado: a que atua em Rio das Pedras, Muzema e redondezas. Cinco pessoas foram presas. 

Entre os presos estão o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira e Maurício Silva da Costa, o "Maurição", tenente reformado da Polícia Militar. Os dois são chefes do grupo miliciano, ao lado de Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão do Bope, que também é procurado. Os outros presos são Manoel de Brito Batista, o "Cabelo"; Benedito Aurélio Ferreira Carvalho, o "Aurélio"; e Laerte Silva de Lima. 
Além das favelas de Rio das Pedras e da Muzema, as equipes da Polícia Civil e do MP fazem buscas em endereços nos bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena, também na Zona Oeste.
Durante o cumprimento do mandando de prisão na casa de "Cabelo", apontado como contador e gerente armado do grupo paramilitar, os policiais da Draco e da Core encontraram um cofre chumbado em uma das paredes. O achado fez a equipe perder mais de duas horas para arrombá-lo, mas nada foi encontrado dentro. Por conta disso, o preso ainda não tinha chegado à Cidade da Polícia, no Jacarezinho, às 11h30.
Em nota, a Anistia Internacional afirmou que "é muito importante ver que o Ministério Público está atuando contra o crime organizado" e que "as informações divulgadas publicamente de que existiria no estado um grupo de extermínio chamado 'Escritório do Crime' eram muito preocupantes e requeriam uma resposta adequada do sistema de justiça criminal."
"Os suspeitos de envolvimento e participação neste grupo criminoso devem ser levados à justiça. Sobre o assassinato de Marielle Franco, a Anistia Internacional reitera que o único resultado aceitável como solução do caso é aquele que seja baseado em evidências concretas. 
[Pergunta: o que fundamenta, o que autoriza que a 'anistia internacional' se envolva em assuntos internos do Brasil? 
Em um único ano, no Brasil, foram cometidos mais de 60.000 assassinatos e a maior parte sequer foi investigada - por absoluta falta de meios - então que a 'anistia' cite uma única razão para que a investigação de dois assassinatos tenham prioridade sobre a de mais de 60.000?

Sugestão: que a 'anistia internacional' nos privilegie com o seu silêncio e ausência e vá cuidar da matança na Síria, no Iêmen e esqueça o Brasil - crimes praticados no Brasil,  são assunto que dizem respeito ao Brasil e aos brasileiros.]

(...)
 
O MP do Rio pede a condenação dos denunciados por organização de milícia e pelos crimes de homicídio "mediante recompensa", por motivo torpe ou emboscada. "O Ministério Público espera que, a partir destas prisões, a comunidade passe a denunciar outras práticas ilegais de cobrança ilegal de taxas e outros crimes praticados pela organização criminosa", diz o órgão. [cobrança ilegal de taxas, cobrança de aluguel dos invasores de imóveis (cobrança efetuada por lideranças dos invasores, que os usam para invadir os imóveis e depois os extorquem cobrando aluguéis - todas essas falcatruas são técnicas do Boulos, que conseguiu o absurdo - só possível no Brasil, de ser candidato a presidente da República = obteve fantásticos ,001% dos votos válidos.]
 
Matéria completa, em O Dia