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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Dom José Freire Falcão: um religioso com mais de 70 anos a serviço de Deus

Dom José Freire Falcão deixa legado de ordenações e construções de igrejas no DF. Amigos destacam o acolhimento do líder religioso. Ele morreu no último domingo (26/9), aos 95 anos, em decorrência da covid-19. O corpo do arcebispo emérito foi sepultado na Cripta da Catedral 

 O velório do Cardeal Dom José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília, na Catedral Metropolitana de Brasília Nossa Senhora Aparecida. - (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A. Press)

Humildade, dedicação e fé. Essas são algumas palavras que os amigos do cardeal Dom José Freire Falcão usaram para descrevê-lo. Com um trabalho de 20 anos à frente da Arquidiocese de Brasília, a morte do líder religioso, no último domingo (26/9), aos 95 anos, deixou saudade nos devotos da capital do país. Em uma cerimônia íntima, restrita ao clero e aos familiares, o corpo de Dom Falcão foi velado às 13h, nessa segunda-feira (27/9), na Catedral Metropolitana de Brasília Nossa Senhora Aparecida. A homenagem ao arcebispo emérito contou com uma missa de corpo presente, celebrada pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar, e transmitida ao vivo pelo Facebook da Arquidiocese.

Devido às restrições sanitárias da pandemia, o caixão estava lacrado. O corpo foi sepultado na Cripta da Catedral de Brasília, e, nesta quarta-feira (29/9), das 8h às 14h, o local estará aberto à visitação do público. Dom Falcão foi o terceiro bispo a ser sepultado no local, precedido de Dom José Newton de Almeida Batista, primeiro arcebispo; e Dom Francisco de Paula Vitor, que foi bispo auxiliar de Brasília.

Dom Falcão morreu no último domingo, às 22h40. Ele estava internado, no Hospital Santa Lúcia, da Asa Sul, desde 17 de setembro, como medida preventiva após ser diagnosticado com covid-19. Na madrugada de 24 de setembro, sofreu uma piora no quadro respiratório e renal, e foi intubado. Ele morreu devido às complicações provocadas pela infecção do novo coronavírus. Em nota, a Arquidiocese de Brasília lamentou a partida de Dom Falcão. “Sua ausência é sentida profundamente por toda a Arquidiocese de Brasília, amigos e fiéis.”

Amigo de Dom Falcão, padre Edvaldo Batalha, 57 anos, da Paróquia São João Paulo II, em Águas Claras, destaca que o cardeal era um homem simples e querido. “Uma pessoa muito bondosa com o Clero. Mesmo quando se tornou cardeal, continuou a mesma pessoa trabalhadora, respeitosa e responsável. Ele era muito comprometido com os serviços pastorais e muito bondoso. Era presente na vida dos padres, embora fosse um homem tímido, sempre foi afetuoso”, conta. “Somente o tempo nos encarrega de aceitar o sofrimento, mas ele viveu seus 95 anos e partiu na graça e no amor de Deus, com a certeza de que fez a sua parte, foi um bom pastor para o povo, e agora, foi atender o chamado da vida eterna”, salienta.

Correio Braziliense

 

sexta-feira, 30 de março de 2018

SEXTA-FEIRA SANTA - PAIXÃO E MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Hoje, sem notícias, sem comentários, sem xingamentos;

Uma ABENÇOADA, FELIZ e SANTA PÁSCOA a todos os nossos leitores 


Editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL

 Sexta-Feira Santa da Paixão do Senhor


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Sexta-feira, dia 30 de março de 2018
Sexta-feira da Paixão do Senhor

Festa da Igreja : Sexta-feira santa





Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3, 16)

Comentário do dia:  São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 38; PL 57, 341s; CCL 23, 149s 

 

O sinal da salvação


Na sua Paixão, o Senhor assumiu todos os males do género humano a fim de que, a partir de então, nada mais fizesse mal ao homem. A cruz é, pois, um grande mistério e, se tentarmos compreendê-lo, por via deste sinal o mundo será salvo. Com efeito, quando se fazem ao mar, os marinheiros começam por erguer a árvore do mastro, esticando a vela para que as águas se lhes abram; desse modo, formam a cruz do Senhor e, seguros por este sinal, chegam ao porto da salvação e escapam aos perigos da morte. Com efeito, a vela suspensa do mastro é a imagem deste sinal divino, da mesma maneira que Cristo foi elevado na cruz. Eis por que razão, devido à confiança que nasce deste mistério, estes homens não se assustam com as borrascas do vento, chegando ao porto desejado. Pois tal como a Igreja não pode permanecer de pé sem a cruz, também um navio enfraquece sem o mastro. O diabo atormenta-o e o vento atinge o navio mas, quando se ergue o sinal da cruz, é afastada a injustiça do diabo, e a borrasca termina imediatamente. […]

O agricultor também não empreende o seu trabalho sem o sinal da cruz: ao reunir os elementos da charrua, imita a imagem de uma cruz. […] Também o céu está disposto como uma imagem deste sinal, com as suas quatro direções, o Oriente, o Ocidente, o Meio-dia e o Norte. A forma do próprio homem, quando eleva as mãos, representa uma cruz; sobretudo quando rezamos de mãos erguidas, proclamamos a Paixão do Senhor através do nosso corpo. […] Moisés, o Santo, não saiu vencedor da guerra contra os amalecitas por via das armas, mas das mãos erguidas para Deus (Ex 17,11). […]

Assim, por este sinal do Senhor, abre-se o mar, cultiva-se a terra, é governado o céu e os homens são salvos. É também, afirmo eu, por este sinal do Senhor que se abrem as profundezas onde habitam os mortos. Porque o homem Jesus, o Senhor, que transportou a verdadeira cruz, foi sepultado na terra, e a terra que Ele tinha trabalhado em profundidade, que tinha, por assim dizer, destruído em todos os pontos, fez germinar todos os mortos que retinha em si.