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sábado, 26 de janeiro de 2019

A violência no Ceará avisa: o que vem por aí é uma guerra

O inimigo só será derrotado com a entrada em cena do Exército. O Brasil não pode transformar-se numa Colômbia do fim do século 20

[os as Forças Armadas atuam e tratam a bandidagem como inimigos, ou o Brasil perderá a batalha, a guerra e o bonde das reformas.

Israel usa, impunemente e para demonstrar força,  caças de última aviões contra estilingues; 

O Brasil precisa usar tanques e misseis contra fuzis para manter o lema ORDEM E PROGRESSO em sua bandeira.]


Entre 12 e 17 de maio de 2006, São Paulo conheceu a estação do horror concebida por líderes do PCC instalados nas cadeias e materializada por integrantes da sigla que mantinham o direito de ir e vir na maior metrópole do país. Durante cinco dias intermináveis, assassinatos de policiais fardados ou à paisana, atentados a bomba contra prédios públicos, ataques a delegacias, destruição de carros e ônibus pelo fogo e outras manifestações de violência mantiveram em casa centenas de milhares de moradores. A insegurança e o medo prevaleceram até que o governo estadual atendeu à exigência dos chefões do bando e desistiu de enquadrá-los no regime carcerário que merecem.

[desde o começo das ações criminosas no Ceará, estado ainda sob o comando do PT = perda total, que temos alertado para a necessidade do Governo Bolsonaro agir com energia e passar por cima do que for necessário para conter - de forma exemplar e se necessário com bandidos mortos em número que fará os 111 abatidos no Carandiru, parecer pouco ou quase nada.

A guerra das facções existe e está sendo utilizada pela turma do 'quanto pior, melhor' para consecução dos seus objetivos.

A turma do 'quanto pior, melhor' não quer que as reformas que o Brasil necessita e que Jair Bolsonaro realizará - apesar da oposição de grande parte da imprensa - e entre as mais rejeitadas está a da Previdência, envolve  milhões de brasileiros, envolver aposentadorias, é mais visível, o que torna mais fácil.

A derrotada turma do 'quanto pior, melhor' sabe que no voto, no debate democrático do Congresso já entra perdendo e sai demolida. Mas, são demoníacos e traidores da Pátria e armaram a rebelião no Ceará - fácil deixar crescer, visto que o governador daquele Estado, petista, retardou o mais que pôde o pedido de ajuda as forças federais - para testar a capacidade de reação do Governo Federal.

Para ser exemplar e definir de uma vez por todas que bandido não manda no Brasil, Bolsonaro poderia decretar 'estado de sítio', 'intervenção federal'  e tratorar a rebelião, de forma exemplar, didática.

Mas, infelizmente, por razões desconhecidas, Bolsonaro está deixando a coisa correr frouxa no Ceará, enviou, se muito, duas ou três Cia da Força Nacional de Segurança e está cozinhando em banho-maria.

Logo o assunto será esquecido e vem o pior. Quando as reformas começarem a tramitar no Congresso Nacional, especialmente a da Previdência que necessita de 'emenda constitucional', eclodirão em vários estados, de forma simultânea, ações como as que agora ocorrem no Ceará, só que bem mais violentas e danosas.

Qual recurso utilizar? enviar meia dúzia de gatos pingados da Força Nacional não resolve.
O remédio estará entre intervenção federal em alguns estados ou o mais amargo o 'estado de sítio'.
Qualquer das opções implica na imediata suspensão da análise, tramitação de qualquer PEC pelo Congresso Nacional.
Qualquer das escolhas feitas, não terá duração de dias e sim de meses e com a campanha sistemática feita por grande parte da Imprensa contra o presidente Bolsonaro fica dificil recomeçar a tramitação das reformas após alguns meses de tudo parado.

A turma do quando pior, melhor, terá ganho a batalha ou mesmo a guerra. Ou Bolsonaro começa agora, agindo de forma exemplar ou a coisa vai complicar.

Presidente Bolsonaro, com todo respeito ao senhor e a sua experiência de estrategista, a turma do QUANDO PIOR, MELHOR não brinca;

os cadáveres de Celso Daniel e Toninho do PT, entre outros, estão aí para lembrar.] 

Passados quase 13 anos, quadrilhas que controlam o sistema penitenciário vêm reencenando no Ceará essas erupções de selvageria. A reprise, por enquanto, parece menos letal. Mas já supera em duração e abrangência o angustiante espetáculo que traumatizou São Paulo. A insurreição em curso no Estado nordestino foi desencadeada pela ameaça de revogar a norma não escrita que impede a existência num mesmo presídio de militantes de distintas organizações criminosas. Até agora, cada uma tem uma prisão para chamar de sua. Ao anunciar a extinção do privilégio, o governador Camilo Santana constatou, de novo, que quem manda nas cadeias são os teoricamente engaiolados. E pediu socorro ao Planalto.

É bom que o governo Jair Bolsonaro se prepare para o que virá com a aprovação do conjunto de medidas de combate ao crime organizado propostas por Sergio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública.  

Se os homens da lei vencerem, o Brasil, enfim, se afastará do caminho que ameaça transformá-lo numa reedição da Colômbia do fim do século 20. Se os bandidos triunfarem, o que houve em São Paulo e no Ceará lembrará ousadia de meliante amador. 

Os colombianos sabem que tal vitória é possível. Mas o inimigo só será derrotado com a entrada em cena de especialistas em inteligência de outros países e, claro, das Forças Armadas. O que vem por aí não é uma batalha. É uma guerra.