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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Revista íntima em presídios - contransgendora, porém, indispensável



Conheça a grotesca revista íntima sofrida por familiares de presos em todo país
[é essencial ler a matéria tendo em foco que a visita não é a um Seminário ou  Convento e sim a um presídio e que todos os visitados são criminosos; os muros altos não são para impedir que os presos curtam a vista da região e sim para evitar fugas;
a revista íntima é indispensável para impedir a entrada de celulares e vários outros objetos – uma única arma que ingresse no presídio pode ser causa de várias mortes.
A regra em qualquer prisão é que todos são inocentes, estavam em um veículo com armas ou drogas e não sabiam.
Pegaram uma inocente carona e tiveram que participar de assaltos.
O usual em presídios é que a proporção dos ‘inocentes’ supere em muito à dos que estão nas ruas.]

Domingo de manhã é palco para um cenário comum no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros na região Oeste de São Paulo. Sentadas na calçada em frente ao presídio, mulheres, em sua maioria, sentam numa espera infindável. Crianças, mães, idosos, esposas e alguns homens usam do dia de descanso semanal para ver aqueles que não enxergam outra paisagem que não os altos muros em frente à Marginal Pinheiros.

Para os visitantes o dia começou mais cedo. Quem quiser passar um bom tempo com o familiar apenado se amontoa antes do nascer do sol. Aqueles que chegaram antes das quatro da manhã sequer utilizaram o transporte público; vieram de carro, carona, enfim, o que tivessem à sua disposição. Há uma pequena favela ao lado do presídio que vive do estacionamento dos familiares: o mínimo é R$ 10 para parar o carro.

Já os que se aventuram a chegar depois das quatro da manhã, enfrentam uma fila para fazer cadastro. O primeiro trem que desembarca na estação Ceasa, próxima ao luxuoso Shopping Vila-Lobos, local de encontro da elite paulistana, anuncia os familiares com suas sacolas de comida e higiene para o preso amado. Para chegar, atravessaram uma ponte em estado precário, anunciando uma tragédia que ainda não aconteceu.

Apesar de cada um da fila contar com suas peculiaridades, a primeira reação no encontro com a equipe do Justificando foi parecida: receio e desconfiança. A sensação é de que as pessoas que esperavam o horário na quente madrugada paulistana já haviam conversado com outros jornalistas, e a experiência não fora positiva. Alguns poucos aceitaram contar um pouquinho de suas histórias.

A primeira que veio conversar sobre a visita foi Rosi. Balconista, teve seu irmão preso há dois anos por roubo. Segundo ela, o rapaz de 27 anos é inocente, pois saiu com seu amigo dentro de um carro roubado e não sabia. Ele está preso há dois anos na CDP de Pinheiros e recebeu a visita da mãe três vezes. Desde então, o único laço que tem com sua família é o encontro semanal com sua irmã.

Rosi o visita desde o primeiro dia de cárcere. Fez do tempo que passam juntos uma oportunidade para conhecer os familiares dos outros detentos, como também a estrutura interna do presídio. Esbanjando conhecimento de causa, finalizou indignada: “Até o pior vagabundo deve ser tratado com dignidade”.

Meire Pereira estava mais ao lado, mas seu interesse em contar o que vive foi o suficiente para vir ao encontro da reportagem. Contou-nos que é aposentada e teve seu filho Peterson preso há dois meses. Acredita piamente na inocência de seu filho, a quem descreveu como “trabalhador, evangélico e preso inocentemente”. Segundo ela, o crime de Peterson foi estar com amigos em um carro, que não era dele, com drogas no motor. Agora, aguarda julgamento e procura trabalho na fábrica de laço de cabelo que existe dentro da prisão.

Meire vai visitá-lo todo final de semana. Há dois meses, ela vê filho apenas por um vidro, pois está com a perna engessada devido a um acidente. Segundo a regra da casa, quem estiver com gesso não pode ter contato direito com os detentos.

Entretanto, não é isso que mais a incomoda: e sim a revista ocorrida dentro presídio. “Sou evangélica e tenho muita dificuldade em fazer a revista intima. Volto pra casa chorando todos os domingos pela humilhação que passo

Meire, Rosi e as dezenas de pessoas que lá estavam eram uma pequena parte de uma grande história. Carregavam em suas sacolas bolos, quentinhas, escovas de dente e roupas muito semelhantes entre si. Normalmente, calças de moleton, camisetas e chinelos. As roupas não eram uma mania dos familiares. São ordens dos presídios. Um início de um procedimento chocante, macabro para uma civilização que se julga democrática. As mães e pais, irmãs e irmãos, adultos e crianças chegam até ao local da visita, entram e fazem uso da sacolinha. Recolhem a roupa e se padronizam. Perdem sua identidade para servir à segurança carcerária. Não adianta reclamar: só vê o familiar encarcerado quem entra com as roupas indicadas.

Depois do vestuário é a hora da checagem da comida. Meire conta que tudo que ela traz para o seu filho passa por fiscalização, e, as vezes, não autorizam a entrada de certos produtos. O critério para aceitar ou barrar o alimento depende do humor do agente que avalia.

A hora da revista
O ritual de fiscalização da visita do preso não se encerra com a roupa e a comida determinadas. Pelo contrário, chega à sua etapa mais grotesca. De duas em duas pessoas, o agente chama para a burocrática “revista”, também conhecida como “humilhação” para quem passa pelo procedimento. O familiar do preso deve ficar nu em frente a um agente da unidade, agachar-se de cócoras, tossir e se tocar enquanto um espelho é passado por baixo de seu corpo, exibindo tudo que há para ser exibido. Tudo para comprovar que não está portando nada ilegal para dentro da unidade.

Negociar com terroristas



As forças dirigentes da política externa brasileira jamais expressaram às nações democráticas qualquer sentimento de proximidade e parceria semelhante ao que cultivam com as ditaduras comunistas e com os tiranetes da Ibero-América.

Deve estar bem presente na lembrança de todos a espantosa declaração da presidente Dilma na Assembleia da ONU, em 23 de setembro do ano passado, recomendando "diálogo, acordo e intermediação" para resolver o terrorismo do EI. Na véspera, os Estados Unidos haviam bombardeado posições dos terroristas e nossa mandatária lamentou "enormemente" a conduta. Perguntei então: como negociar com aqueles degenerados? Quem iria levar um papo com eles? A própria presidente? O Marco Aurélio TOP TOP Garcia? Nesse tipo de encontro, o negociador entra com o pescoço e o EI com a faca. O negociador com a mulher e o EI com o estuprador.

Percebeu-se, então, a coerência entre aquelas declarações e os seguintes fatos: a) a criação do Foro de São Paulo, por Lula e Fidel, com a presença das FARC e as estreitas relações entre o PT e a narcoguerrilha colombiana, conforme insistentemente denunciado por Olavo de Carvalho; b) a acusação feita por Lula ao presidente Álvaro Uribe, em 2002, de praticar "terrorismo de estado" contra as FARC; c) a posterior recusa de Lula, já presidente, ao pedido colombiano, para que o Brasil reconhecesse as FARC como organização terrorista; d) as posições do governo petista, sempre alinhadas com as posições do grupo terrorista Hamas; e) o apoio às pretensões atômicas do iraniano Ahmadinejad, malgrado sua declarada intenção de destruir Israel.

Lembremos, também, que vários de nossos atuais governantes participaram de ações terroristas durante a luta armada nos anos 60 e 70. Sequestravam personalidades e aeronaves, explodiam bombas, rugiam ameaças. Não estaria aí a causa principal da indulgência do nosso governo para com esse tipo de ação política? Além disso, as forças dirigentes da política externa brasileira jamais expressaram às nações democráticas qualquer sentimento de proximidade e parceria semelhante ao que cultivam com as ditaduras comunistas e com os tiranetes da Ibero-América.

Enfim, ninguém se ofereceu, em 2014, para um tête-a-tête com o "califa" Abu Bakr Al-Baghdadi. Agora, diante dos atentados de Paris, com os estragos produzidos pelo EI e outros grupos jihadistas jogando milhões de refugiados sobre a Europa, pergunto: a presidente mudou o tom? Muito pouco. Dilma ficou "consternada", expressou "solidariedade ao povo e ao governo francês", chamou os terroristas de "covardes" e disse, textualmente que - "os atos cometidos em Paris devem ser combatidos sem trégua". Isso é combate ao terrorismo? Não. Isso é combate a alguns terroristas na França.

Fonte: http://www.puggina.org
 negociador, pescoço e a faca, Israel, Paris,

É crime ambiental jogar lama no Congresso?



Segundo a polícia legislativa, sim
Um grupo de cinco pessoas que participou de uma performance com lama em corredores do Congresso, na tarde desta quarta-feira, foi preso em flagrante sob alegação de crime ambiental. 
De quem é a culpa? De todos nós que nos acomodamos quando atos de indignação, se transformam em crimes ambientais, ou quando "O gigante acorda" e sua liberdade de expressão, de respostas, se "transformam" em vandalismo e libertinagem. Óbvio que não se deve combater "violência com violência", mas mostrar a outra face sem fazer nada, está nos custando a vida. Até onde iremos? A lama já está sendo posta sob nossos corpos, nos afundando dia após dia num mar de toxicidade imensurável, junto a ela vem toda onda de corrupção, ganância e poder. Vamos derrubar mais árvores, poluir rios, tapar as vistas pra toda lama de horror, e ficar sentadinhos olhando as notícias no nosso confortável sofá?

Notícia
O auto de prisão feito pela Polícia Legislativa, ao qual a BBC Brasil teve acesso, diz que os manifestantes foram detidos com base na lei de crimes ambientais (9.605/98). O documento oficial cita o artigo 65 ("pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano"), além dos artigos 140 (injúria) e 329 (resistência) do Código Penal.
Segundo o texto assinado por Roberto Rocha Peixoto, diretor da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, um dos jovens foi "flagrado pichando algumas paredes e piso da Câmara dos Deputados, sujando as pessoas que transitavam no local, bem como ter resistido à prisão".
O protesto aconteceu no anexo 2 da Câmara, próximo ao Departamento de Taquigrafia. Os manifestantes seguravam cartazes com os dizeres "Terrorista é a Vale" e "Código de Mineracao + Mariana + Morte". O alvo era a controladora da mineradora Samarco, dona da barreira de rejeitos de mineração que estourou há 20 dias, espalhando o equivalente a 25 mil piscinas olímpicas de resíduos químicos em Minas Gerais e no Espírito Santo.
À reportagem, a presidência da Câmara afirmou, em nota, que "jovens que teriam entrado na Câmara como visitantes picharam o local com uma substância que se assemelha a lama". A nota prossegue: "a palavra 'morte' foi identificada entre as pichações, o que pode significar uma referência à tragédia ambiental em Mariana (MG)".
'Paradoxo'
Logo após a prisão dos cinco manifestantes, os deputados federais Jandira Feghali (PCdoB), Chico Alencar e Ivan Valente (ambos do PSOL) pediram a liberação imediata dos detidos. À BBC Brasil, Alencar classificou como "paradoxo" a prisão por crime ambiental de manifestantes que criticavam o derramamento de lama. [ não se trata de paradoxo; a tragédia de Mariana deve ser investigada e os culpados exemplarmente punidos - de preferência com prisão, já que as multas não serão pagas.
O erro dos manifestantes foi a forma utilizada para protestar. Tinham o direito de protestar mas sem cometer crimes.
O Código Penal tipifica o delito cometido, incluindo no aspecto 'exercício arbitrário das próprias razões'.
Para evitar alongar sobre o assunto, encerro com uma pergunta: é lícito que alguém abalroe seu carro e você se arme com uma marreta e quebre o carro que bateu no seu?]  
"A gente vive na Câmara dos Deputados do Brasil um tempo de inversão absoluta de valores", diz. "Que paradoxo total é esse? Quem vem se manifestar na casa do povo acaba sendo detido sob acusação de crime ambiental. Mas os responsáveis pelo mar de lama da Samarco e da Vale, que vitimou diretamente 22 pessoas, incluindo os 11 desaparecidos, e os todos os danos ao rio Doce, chegando ao oceano Atlântico, continuam soltos."
"Qual é o real crime ambiental?", questiona o deputado, afirmando que a liderança do PSOL na Câmara foi cercada pela Polícia Legislativa durante quatro horas. Parte dos manifestantes procuraram representantes do partido em busca de defesa. Sobre as alegações de crime ambiental, a Samarco tem dito que "não há confirmação das causas e a completa extensão do ocorrido" e que "investigações e estudos apontarão as reais causas".
Outra manifestação de repúdio à mineradora, envolvendo lama, aconteceu na sede da Vale, no Rio de Janeiro, logo após o derramamento em Mariana. "Naquela ocasião ninguém foi preso", diz Alencar.  Segundo a BBC Brasil apurou, parte dos manifestantes desta tarde Brasília faz parte do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), enquanto outros participam de movimentos sociais que criticam os impactos sociais e ambientais da atividade mineradora.
Detenção
À reportagem, a Câmara dos Deputados disse que as pessoas envolvidas no protesto foram "detidas e encaminhadas ao Departamento de Polícia Legislativa, onde seguem prestando depoimento sobre o ocorrido".
O advogado Fernando Prioste, que defende os presos, disse que eles devem passar a noite detidos. "Foram presos por fazer um protesto lícito contra as violações de direitos humanos perpetrados pela Vale", disse. [o que conta é a ocorrência de uma transgressão da legislação vigente e os seus autores devem ser devidamente identificados,  os crimes que praticaram devidamente tipificados e processados na forma da lei.
Cabe ao juiz que receber a denúncia do MP analisar a existência de eventuais circunstâncias atenuantes e/ou agravantes e proferir a sentença.
O advogado dos acusados tem o direito de entender que não houve crime e apresentar as razões do seu entendimento quando da defesa dos réus.]
Fonte:  BBC