As forças dirigentes da
política externa brasileira jamais expressaram às nações democráticas qualquer
sentimento de proximidade e parceria semelhante ao que cultivam com as
ditaduras comunistas e com os tiranetes da Ibero-América.
Deve estar bem presente na lembrança de todos a espantosa declaração da presidente Dilma na Assembleia da ONU, em 23 de setembro do ano passado, recomendando "diálogo, acordo e intermediação" para resolver o terrorismo do EI. Na véspera, os Estados Unidos haviam bombardeado posições dos terroristas e nossa mandatária lamentou "enormemente" a conduta. Perguntei então: como negociar com aqueles degenerados? Quem iria levar um papo com eles? A própria presidente? O Marco Aurélio TOP TOP Garcia? Nesse tipo de encontro, o negociador entra com o pescoço e o EI com a faca. O negociador com a mulher e o EI com o estuprador.
Percebeu-se,
então, a coerência entre aquelas declarações e os seguintes fatos: a) a criação do Foro de São Paulo, por Lula e Fidel, com
a presença das FARC e as estreitas relações entre o PT
e a narcoguerrilha colombiana, conforme insistentemente denunciado por
Olavo de Carvalho; b) a acusação feita por Lula ao
presidente Álvaro Uribe, em 2002, de praticar "terrorismo de estado" contra as FARC; c) a posterior recusa de Lula, já presidente, ao
pedido colombiano, para que o Brasil reconhecesse as FARC como organização
terrorista; d) as posições do governo petista, sempre
alinhadas com as posições do grupo terrorista Hamas; e)
o apoio às pretensões atômicas do iraniano Ahmadinejad, malgrado sua
declarada intenção de destruir Israel.
Lembremos,
também, que vários de nossos atuais
governantes participaram de ações terroristas durante a luta armada nos anos 60
e 70. Sequestravam
personalidades e aeronaves, explodiam bombas, rugiam ameaças. Não estaria aí a causa principal da indulgência do
nosso governo para com esse tipo de ação política? Além disso, as forças
dirigentes da política externa brasileira jamais expressaram às nações
democráticas qualquer sentimento de proximidade e parceria semelhante ao que
cultivam com as ditaduras comunistas e com os tiranetes da Ibero-América.
Enfim,
ninguém se ofereceu, em 2014, para um tête-a-tête com o "califa" Abu Bakr Al-Baghdadi. Agora, diante dos
atentados de Paris, com os estragos produzidos pelo EI
e outros grupos jihadistas jogando milhões de refugiados sobre a Europa,
pergunto: a presidente mudou o tom?
Muito pouco. Dilma ficou "consternada",
expressou "solidariedade ao povo e
ao governo francês", chamou os terroristas de "covardes" e disse, textualmente que - "os atos cometidos em Paris devem ser
combatidos sem trégua". Isso é
combate ao terrorismo? Não. Isso é combate a
alguns terroristas na França.
Fonte: http://www.puggina.org
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