Deputado José Gomes é alvo de busca e apreensão por suspeita de crimes na Câmara e na Administração do Núcleo Bandeirante
O Ministério Público do DF e a Polícia Civil do DF deflagraram nesta manhã (16/12) as Operações Alpha 19 e Cidade Livre, que apuram os crimes, organização criminosa, corrupção ativa, passiva, peculato, dispensa ilegal de licitação, prevaricação e de falsidade ideológica, na Administração Regional do Núcleo Bandeirante.
Um dos alvos da Operação é o deputado distrital José Gomes (PSB).Os investigadores cumprem mandados de busca e apreensão no gabinete
na Câmara Legislativa e na casa do parlamentar — que foi cassado pela
Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico e está no mandato por
força de liminar expedida pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo
Tribunal Federal (STF). [esse parlamentar era para já estar fora da CLDF - esse acrônimo insiste em fazer lembrar outro significado - há muito tempo - foi cassado por órgão colegiado. Mas sabem como é...]
A Procuradoria-Geral de Justiça do DF e os promotores do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), juntamente com policiais civis do DECOR, cumpriram 15 mandados de busca e apreensão em diversas localidades no DF. Entre os endereços de órgãos públicos, além da Câmara Legislativa, as operações realizam busca na Administração Regional do Núcleo Bandeirante.
As investigações tiveram início no Conselho Superior do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Parte da apuração foi
desmembrada para o Juízo Criminal do Núcleo Bandeirante. A 3ª
PROREG/MPDFT também participa da Operação. A Operação apura as supostas fraudes praticadas pelo deputado José
Gomes que envolvem declaração falsa à Câmara, já que estaria ocultando
do Poder Público a continuidade ilegal na gestão da empresa REAL JG,
prestadora de serviços para o GDF, concomitantemente com o exercício do
cargo político.
Além disso, os investigadores apuram o emprego de servidores públicos por parte do parlamentar em atividades desvinculadas do cargo público na Câmara. Também estão sendo apurados crimes relacionados à cessão ilegal do Parque do Núcleo Bandeirante, sem que fosse realizada licitação e com dispensa ilegal de cobrança de taxa de uso de espaço público, o qual vinha sendo explorado economicamente por particulares sem a devida contraprestação. Segundo a investigação, tudo ocorreu com a anuência da Administração Regional do Núcleo Bandeirante.
Correio Braziliense
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