Coluna Brasília-DF
A decisão da Mesa Diretora da Câmara, de fazer a eleição para a Presidência da Casa de forma presencial, é vista nos bastidores como um sinal forte de que o atual comandante, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não tem mais tanto poder de mando de campo. Porém, não significa que a situação não está ganha para o líder do PP, Arthur Lira (AL), na disputa para suceder Maia.
A pressão do Centrão pela votação presencial, avaliam aliados de Lira, é uma demonstração de que o PP teme as traições e quer a segurança da disputa olho no olho, pois alguns ficam constrangidos em trair o partido. A menos de duas semanas do pleito, qualquer deslize pode atrapalhar a estratégia de definição no primeiro turno.
CPI, o primeiro teste
A
afirmação de Rodrigo Maia de que será preciso uma grande investigação
para apurar responsabilidades pela trágica situação da pandemia no
Brasil indica que este será o primeiro desafio do futuro presidente da
Câmara. O governo, dizem alguns aliados do presidente Jair Bolsonaro,
espera contar com Arthur Lira para barrar qualquer investigação.
Por falar em responsabilidades…
A Mesa Diretora da Câmara que, agora, encerra o mandato correrá o risco de começar o ano legislativo sob a acusação de irresponsabilidade
sanitária por causa da votação presencial para escolha do novo
presidente da Casa. Já tem gente pedindo estudos para rever se é
possível entrar na Justiça em favor da votação remota, de forma a
impedir aglomeração no plenário.[com
certeza o já tem gente inclui, muito provavelmente se limita, a um dos
partidecos sem noção,sem programa e sem votos, que tem como único
objetivo questionar tudo que julgam possa favorecer o governo
Bolsonaro.]
(......)
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