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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Manaus - Alon Feuerwerker

Análise Política

A tragédia em Manaus leva jeito de ter na raiz, além de eventuais crimes, o surgimento de uma variante bem mais contagiosa do SARS-CoV-2, a precariedade crônica da infraestrutura e a subestimação dos riscos ainda presentes da Covid-19.

Parece haver também casos de reinfecção. Será o caso de fazer duas perguntas aos especialistas [em nada? em palpites estúpidos?] (que parecem ainda não ter respostas): 
1) Os anteriormente infectados e curados estão imunizados contra a nova variante do vírus? e 
2) As vacinas disponíveis funcionam contra ele?
[oportuno um comentário: consideramos o coronavírus e seu fruto - covid-19 - extremamente maléficos, respeitamos suas vítimas = mortas, sequeladas ou plenamente recuperadas.
Mas entendemos que por razões ainda desconhecidas, existe um esforço concentrado para maximizar os efeitos da atual pandemia, muitos esquecendo que a gripe espanhola, de 1918, matou mais de 50.000.000 de pessoas (algumas fontes falam em cem milhões) e contaminou em torno de 500.000.000 - índice de letalidade em torno de 10%.
A covid-19 está bem longe desses números - graças a DEUS - apesar da ciência ter evoluído pouco no combate ao vírus = combatendo mais os sintomas.
Um ponto é indiscutível: as condições atuais de combate à covid-19 e ao vírus que a produz, não são as ideais mas o progresso da ciência  facilita o combate. 
Contra nós existe a extrema facilidade/velocidade de transporte, o vírus que está aqui hoje,  amanhã pode estar infectando alguém do outro lado do mundo. Se a peste espanhola contasse com tal aliado? Felizmente, não conta, e nós contamos com a tecnologia para combater a peste de agora.
Saiba mais, clicando aqui ou aqui.]

De todo modo, os novos acontecimentos do Reino Unido, África do Sul e Manaus mostram que a guerra será prolongada. Qualquer ilusão de vencê-la no curto prazo é só ilusão mesmo. E a vitória depende de clareza estratégica, firmeza, capacidade operacional e também bom senso.

Já foi dito aqui mas não custa repetir, pela urgência: precisamos de um plano que combine a vacinação em massa e a volta progressiva às atividades com medidas sanitárias e de distanciamento social que possam ser aplicadas, realisticamente falando. Difícil para um país tão politicamente bagunçado.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político


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