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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Campos Neto é o melhor gestor público do Brasil e isso é insuportável para Lula - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

Foto: Agência Brasil

O Banco Central decidiu reduzir a taxa de juros em 0,50 ponto percentual, depois de uma longa e paciente caminhada para combater as ameaças de disparada da inflação que apareceram junto com a Covid. Foi um combate extremamente bem-sucedido – pela primeira vez na história, a inflação anual do Brasil, em 2022, ficou abaixo da inflação dos Estados Unidos, da Alemanha e de outros exemplos mundiais de seriedade econômica. Hoje está menor ainda. 
Pode haver uma prova mais clara de competência na gestão de um Banco Central? Os números mostram que não.  
A comunidade financeira mundial, que tem um julgamento neutro sobre as questões de estabilidade da moeda - e trabalha apenas com realidades, não com demagogia - deu aprovação unânime e vigorosa a tudo o que o Brasil tem feito para enfrentar a inflação. 
Seu presidente, Roberto Campos Neto, foi eleito em 2022 como o melhor presidente de banco central da América Latina, por seu desempenho diante da desgraça geral da pandemia, da guerra da Ucrânia e outros traumas da economia global. 
O real é hoje uma das moedas mais estáveis do mundo, e as reservas internacionais do Brasil em divisas, atualmente em 350 bilhões de dólares, estão entre as dez maiores do planeta.
 
No Brasil de Lula, do PT e dos “economistas de esquerda”, porém, Campos é amaldiçoado todos os dias como o responsável único e direto por todos os problemas que possam existir na sociedade. 
Não há, naturalmente, fundamento técnico nenhum para essas agressões. O que há, desde o primeiro dia, é a desonestidade, a má fé e o uso deliberado da fraude como método de ação política que estão na alma de todos os governos Lula. 
Ele decidiu, e o cardume de bajuladores-raiz que tem em volta de si foi atrás automaticamente, que o presidente do Banco Central tinha de ser o judas do Brasil. Jogam em cima dele todas as culpas por sua própria incompetência – e a sua incapacidade fundamental em resolver qualquer das dificuldades do Brasil, sobretudo as que eles próprios criaram. 
Está ruim? A culpa não é nossa. É “do Campos”. 
Nunca tiveram a menor intenção de fazer um debate sério em relação aos juros, ou de apresentarem uma única ideia útil para a política monetária. Em vez de discordar com respeito e com a sugestão de alternativas, o que seria a obrigação elementar de um presidente da República, Lula e o PT só fizeram insultos.  
Campos, a um momento, foi chamado de “este cidadão” por Lula.


    No Brasil de Lula, do PT e dos “economistas de esquerda”, porém, Campos é amaldiçoado todos os dias como o responsáve
l único e direto por todos os problemas que possam existir na sociedade

O problema do presidente do Banco Central é que ele é hoje, disparado, o melhor gestor público do Brasil e não foi nomeado por Lula, não precisa dele para nada e, por lei, trabalha com autonomia em relação ao governo
O rancor básico que comanda a cabeça de Lula, e a inveja rasteira que faz parte do seu DNA, o levaram a surtar de novo, no mesmo dia em que o BC baixava os juros – aliás, com o voto decisivo de Campos a favor na redução. 
Acusou o presidente do BC de não entender nada “de Brasil” e “do povo”; disse, também, que não sabe quais os “interesses” que ele “defende”. 
O presidente do Banco Central, para o interesse do cidadão, não tem de entender de Brasil”.
Tem de entender de estabilidade monetária – é esse o seu trabalho, e ele está fazendo seu trabalho melhor do que ninguém. “O Banco Central brasileiro conseguiu um feito que tem sido perseguido por todas as autoridades monetárias globais: um pouso suave da economia, com controle da inflação”, disse a Goldman Sachs, um termômetro básico do consenso financeiro mundial. Lula não suporta ouvir essas coisas.

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Campos Neto fez o que Lula queria e o deixou numa encruzilhada

É incomum um presidente se referir a um funcionário com insinuações públicas sobre supostos delitos éticos no comando da autoridade monetária

“Esse rapaz…” — é a forma como Lula se refere em público a Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. O tom e a sequência das frases não indicam tratamento cortês, distanciado, de uma pessoa 23 anos mais velha a alguém nascido em 1969, ano em que celebrava o primeiro mês de casamento com a mineira Maria de Lourdes da Silva, irmã do amigo Lambari, Jacinto Ribeiro dos Santos na carteira de identidade. Ela morreu dois anos depois, vítima de hepatite e grávida — o filho também não sobreviveu.

Lula não gosta de Campos Neto. Faz questão de deixar isso muito claro todo o tempo. Nesta quarta-feira (2/8), por exemplo, em entrevista a correspondentes estrangeiros, horas antes do Banco Central cortar a taxa de juros (0,5%), pela primeira vez em um ano: “Esse rapaz que está no Banco Central, me parece que ele… Não sei do que ele entende, mas ele não entende de Brasil e não entende de povo.” [convenhamos que Campos Neto estaria se rebaixando ao nível de  um 'lula da silva' caso  perdesse tempo pensando sobre o que atual presidente do Brasil expele verbalmente,  sobre economia e outros temas atuais.]

Continuou: ” Então, tem uma lógica… Eu não sei a quem ele está servindo, não sei, sinceramente eu não sei. Aos interesses do Brasil, não é…”

Não é só pelos juros, dos mais altos do planeta, ou pela camisa amarela, apropriada pelo bolsonarismo como símbolo eleitoral, que Campos Neto vestiu, foi à rua e se deixou fotografar na eleição de outubro passado. Lula sempre escolheu adversários por instinto. Alguns demonizou temporariamente, caso de Geraldo Alckmin, seu vice-presidente. Transformou outros em inimigos permanentes. O desprezo contido (“Esse rapaz…”) sugere ter decidido enquadrar Campos Neto numa transição de molduras — de adversário para inimigo.

É incomum um presidente se referir a um funcionário dessa forma, ainda mais com insinuações públicas sobre supostos delitos éticos no comando da instituição que é a autoridade monetária (“Não sei a quem ele está servindo”; “aos interesses do Brasil, não é…”)

Lula viu em Campos Neto algo que não gostou, e não significa que esteja certo. Em seis meses de governo, nunca recebeu o presidente do Banco Central, mas também não se conhece registro de pedido de audiência. [tem mais: se o apedeuta que preside o Brasil convocasse Campos Neto para uma audiência, muito provavelmente,o presidente do BCB encontraria uma forma de ser representado por algum subalterno.]

É um duelo entre desconhecidos. Por opção de Lula, que aparenta ter esquecido na cela de Curitiba, onde amargou 580 dias preso, sua antiga e peculiar leveza nas relações.

Getulio Vargas, a quem elegeu como referência, fazia inimigos por instinto utilitário. “O senhor tem inimigos?”, provocou o biógrafo Emil Ludwig numa conversa citada em “Getulio”, de Lira Neto. “Devo ter; mas não tão fortes que não possa torná-los amigos”, ele rebateu. “E amigos?”, ironizou Ludwig, que ouviu: “Claro que os tenho; mas não tão firmes que não venham a se tornar inimigos.”

Campos Neto, provavelmente, surpreendeu Lula com o voto decisivo para a redução da taxa de juros. Não há razão para se imaginar que tenha sido motivado pela armação patrocinada pelo Planalto no Senado para submetê-lo a julgamento — até porque, nessa hipótese, o governo se lançaria num abismo político com consequências econômicas imponderáveis.

A despeito da motivação, o presidente do BC fez o que Lula desejava há meses, mas o deixou numa encruzilhada.

Como as contas nacionais de 2023 estão praticamente liquidadas, e em Brasília raros são aqueles que acreditam num déficit de apenas 1% do Produto Interno Bruto,  o problema, agora, está nas contas públicas do ano eleitoral de 2024.

Para fechar o próximo ano com déficit zero, como anunciado, Lula precisa acelerar a atividade econômica desde já, num ritmo há tempos perdido nos livros de história, sem os meios necessários para tanto — precisa jogar com a sorte. A alternativa é aumentar impostos, a carga tributária, numa derrama de curto prazo. O risco é vitaminar a oposição. [cabe registrar que 0,25% de redução, pode facilmente ser compensado com 1% de elevação no próximo mês - basta que se torne necessário = ou alguém acha que  Campos Neto leva em conta o que Lula pensa a seu respeito.]

José Casado, colunista - Revista VEJA

 

domingo, 7 de maio de 2023

Selic - Juro alto é consequência de governo gastador, não é culpa do Banco Central

Gazeta do Povo - Vozes

Alexandre Garcia

Independência do Banco Central é comemorada

 O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

Parece divertida, mas na verdade é triste essa nova onda da humanidade que está ganhando muitos seguidores
Uma importantíssima prova ciclística nos Estados Unidos foi vencida por um homem que se declara mulher. 
Como ele pôde participar da prova é algo que eu não entendo. 
Como é que as outras competidoras, todas mulheres, permitiram isso e concordaram em participar da prova em condições tão desiguais? 
Todo mundo sabe que a musculatura, a estrutura corporal do homem é diferente da mulher. 
Parece que colocaram em prática aquela charge com as bicicletas prontas para arrancar na largada, há uma moto no meio e o dono da moto diz: “ela se sente bicicleta”.

Política de gasto livre do governo mantém os juros nas alturas
O presidente Lula criticou o Banco Central por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%.
Eu aprendi muito com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul e repito aqui o que li agora na análise sobre esse assunto. Ela diz que sim, o juro está alto para combater a inflação, mas o problema não é do Banco Central; o problema é o governo. 

O governo está sinalizando liberação de gastos, com essa história de não seguir o teto; vai gastar mais e acha que a solução não é conter a despesa, mas cobrar mais do contribuinte, arrecadar mais impostos. Essa é a questão, e quem corrige isso?
Está nas mãos do Congresso, que irá votar o arcabouço do governo, e não do Banco Central. A taxa básica de juros é alta, eles reconhecem que a taxa é alta, prejudica os negócios da indústria, mas que isso não é causa, é consequência. A causa é o governo e suas políticas, que estão passando agora pelas mãos de deputados e senadores. Perfeita a análise da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul.
 
Governo tirou o time de campo na censura e perdeu no saneamento
Gostei muito de um comentário do José Roberto Guzzo, comparando essa retirada do projeto de censura nas redes sociais com o futebol. 
Ele disse que é como um time de futebol que, ao perceber que vai perder o jogo, não entra em campo. 
E no dia seguinte o governo perdeu – felizmente, porque não fica em perigo um futuro com água na casa de todos os brasileiros e esgoto na casa da maioria dos brasileiros. 
O Marco do Saneamento seria atingido por decisões do governo Lula, mas não passou o que queriam que passasse, que era estatizar de novo. Todo mundo sabe que poder público não funciona nesses casos
Poder público tem de funcionar para saúde, educação, segurança pública, Justiça... Para produzir coisas, entregar água na casa das pessoas, tirar esgoto da casa das pessoas, melhor deixar com a iniciativa privada, escolhida por meio de licitação. As estatais ficariam dispensadas de licitações para renovar contrato, mas isso foi derrubado pela Câmara e está indo agora para o Senado.
 
Devido processo legal é ficção no Brasil do STF
Almocei em Lisboa com uma juíza criminal, e ela está apavorada com o que está acontecendo com o devido processo legal no Brasil. 
Ela disse, por exemplo, que Bolsonaro não tem mais foro privilegiado, ele não é caso para o Supremo. 
E a questão de vacina não tinha nada a ver: Bolsonaro tinha passaporte vermelho, diplomático, e não precisava de vacina.  
O pior de tudo é que a subprocuradora-geral, Lindôra Araújo, avisou Alexandre de Moraes que não havia nenhum indício minimamente consistente para justificar uma busca na casa do ex-presidente
Isso, em condições normais de temperatura e pressão, de respeito ao devido do processo legal, teria acabado ali. Não é o juiz que pede; talvez o juiz possa pedir para orientar, instruir o processo, mas se o acusador diz que não há nenhuma razão para isso está tudo encerrado. 
No entanto, aqui o acusador diz que não tem nenhuma razão para busca e apreensão, e mesmo assim é feito. Esse é o “devido processo legal” completamente anormal que vigora no nosso país.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 25 de abril de 2023

Em sessão no Senado, Campos Neto recebe 'pedido de demissão' de Cid Gomes: ‘pegue o seu bonezinho e peça para sair'

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Com Campos Neto na plateia, Pacheco cobra ‘redução imediata’ da taxa de juros; - O Estado de S. Paulo




[Quem é Pacheco, o omisso, para cobrar, e/ou prometer,  alguma coisa? - ele não honra sequer  sua palavra como presidente do Senado =  quer jogar para a plateia.]

 Presidente do Senado também prometeu rapidez na aprovação do projeto do novo arcabouço fiscal [quanto ao calabouço fiscal, podem esquecer; depois de ontem, o governo Lula deu mais um passo rumo ao seu precoce final.]

Em discurso feito nesta quinta-feira, 20, na abertura do Lide Brazil Conference em Londres, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a “redução imediata” da taxa de juros e voltou a prometer “rapidez” na aprovação do projeto do novo arcabouço fiscal enviado ao Congresso pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT)

Alvo de críticas do governo e do PT por não reduzir a taxa de juros, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estava na plateia. “Continuo defendendo a autonomia do Banco Central, mas precisamos encontrar um caminho para a redução imediata da taxa de juros. Esse é o desejo da economia e do mercado”, disse Pacheco.

O presidente do Senado disse, ainda, que é preciso atacar as “marolas e ruídos” que impedem a redução da taxa de juros.

Rodrigo Pacheco garantiu que o projeto do arcabouço será votado em maio no plenário do Senado e elogiou o texto enviado pelo governo.

O cenário econômico do Brasil e do mundo e as implicações para o seu bolso, de segunda a sexta. Falando sobre Pacheco na saída do debate do Lide, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que também participa do evento, brincou: “Essa viagem com Lula (para a China) estragou ele. O Pacheco ouviu muito o discurso do Lula.”

 Economia - O Estado de S. Paulo

 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

 Presidente do BC desmoraliza postura de valentão de Lula

Ao pregar diálogo, chefe do BC desmoraliza postura de valentão de Lula

Campos Neto deu muita munição para que seus aliados no Parlamento enfrentem o petismo e defendam a autonomia da instituição

A entrevista de Roberto Campos Neto ao Roda Viva deixou Lula numa situação incômoda para continuar disparando grosserias e ataques contra o presidente do Banco Central.

Campos Neto aproveitou o espaço na televisão para mostrar que está aberto ao diálogo, que prima pela condução técnica da instituição e tem ampla capacidade de articulação política para fazer valer sua visão no Congresso, a instância usada pelo petismo para tentar intimidar e pressionar o presidente  do BC nestes dias.

Lula mostra que quer briga, mas o oponente foi a público dizer que prefere conversar e buscar entendimento. Campos Neto elogiou Fernando Haddad e Simone Tebet, reforçou nas falas o lado “positivo” do comprometimento dos ministros com as reformas e com a manutenção da regra do jogo na economia. Nada a ver com o discurso do petismo radical, avalizado por Lula, de crescimento econômico a qualquer custo. [COMENTÁRIO: por cortesia, Campos Neto elogiou Haddad e a Tebet, dois estultos, que ainda neste semestre destruirão a economia do Brasil; com toda a educação e cortesia Campos Neto não elogiou o apedeuta que preside o Brasil = pelo simples FATO de ser impossível elogiar alguém que tem como principal característica a IGNORÂNCIA.]

O petismo e o próprio presidente podem continuar atacando Campos Neto daqui para frente, mas ficará mais escancarada a estratégia da briga pela briga. Além disso, o presidente do BC, com suas falas, deu muita munição para que seus aliados no Parlamento enfrentem o petismo e defendam a autonomia da instituição.

Robson Bonin, Coluna Radar - VEJA

quarta-feira, 30 de março de 2022

Campos Neto passa a defender reajuste para servidores do BC às vésperas de ameaça de greve - O Estado de S. Paulo

Presidente do Banco Central participou de reuniões no Planalto a respeito da reestruturação da carreira do órgão

Às vésperas da ameaça de greve dos servidores, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, mudou de posição e passou a defender a reestruturação das carreiras da instituição, incluindo o reajuste salarial.

Os servidores do órgão querem aumento de 26,6%. A remuneração anual de um analista do BC é de R$ 341,1 mil, ou R$ 26,2 mil mensais.

Na reunião realizada na terça, 29, com representantes do Sindicato Nacional de Funcionários do BC (Sinal), da Associação Nacional dos Analistas do BC (ANBCB) e do Sindicato Nacional dos Técnicos do BC (SinTBacen), Campos Neto afirmou que participou de reuniões no Palácio do Planalto na segunda, 28, a respeito da reestruturação da carreira do órgão. 

As reuniões do presidente do BC no Palácio do Planalto não foram divulgadas na agenda pública. “Estou buscando encontrar uma solução específica para o BC, e não para todo o governo”, disse o presidente do banco. Além dos funcionários do BC, servidores do Tesouro Nacional e também da Receita estão se mobilização por acréscimo nos contracheques diante da sinalização do presidente Jair Bolsonaro de só contemplar as carreiras policiais.  

Ele ainda afirmou aos servidores que há um entendimento no governo, com base em acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e em um parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), de que o prazo para a reestruturação de carreiras não acaba em 4 de abril e vai até até julho, antes do prazo de 180 dias anteriores ao fim do mandato presidencial. Outra ala do governo, no entanto, defende que, pela lei eleitoral, só é possível dar aumento acima da inflação até este sábado, 2.

Campos Neto relatou que já trabalha em uma minuta de proposta de reestruturação das carreiras dos servidores que será enviada ao Congresso.“Já estamos trabalhando em um projeto para o BC. Não temos como adiantar detalhes neste momento”, disse.

As afirmações de Campos Neto aos servidores representam uma mudança de postura. Assim como o ministro da Economia, Paulo Guedes, Campos Neto era contra  qualquer reestruturação e reajuste salarial para servidores no pós-pandemia.

Apesar das promessas, os servidores não se sensibilizaram e mantiveram o cronograma de início da greve, por tempo indeterminado, a partir de sexta-feira, 1 de abril.

Também presente no encontro, a diretora de Administração do BC, Carolina Barros, relatou que o Ministério da Economia está aberto ao pleito de realização de concurso público para a autoridade monetária. Na terça, ela se reuniu com o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Leonardo José Mattos Sultani.

Economia - O Estado de S. Paulo