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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Acusações de Funaro provam que 82 perguntas da PF a Temer eram só uma armadilha

O jogo é realmente pesado. Outro bandido, agora na trilha para ser herói, também resolve acusar o presidente; já não há mais investigação, mas um conjunto de armadilhas

É, meus caros, o jogo é pesado. No dia em que vem a público o relatório preliminar da Polícia Federal a sustentar que há evidências de que o presidente Michel Temer cometeu crime de corrupção passivae o texto da PF tem lá suas marotices —, outra granada é jogada do quintal do presidente. Só que não estourou porque o pino está enroscado e não tem como desenroscar. Explico.

Lúcio Bolonha Funaro, mais um notável bandido que parece estar disposto a seguir a trilha do herói Joesley Batista, afirmou, informa reportagem da Folha, que Michel Temer fez “orientação/pedido” para operações de crédito junto ao Fundo de Investimentos do FGTS em benefício de duas empresas privadas. A ação teria gerado comissões de R$ 20 milhões, que teriam sido destinados às campanhas de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, em 2012, e também à presidencial de 2014.

Funaro está preso na Papuda, em Brasília. Foi um dos operadores do mensalão. E foi flagrado também no petrolão e seus derivados. Agora, buscando o berço do herói, ele diz ainda que Temer tinha conhecimento do pagamento de propina sobre o contrato entre a Petrobras Internacional e a Odebrecht para a construção das plataformas.  Não é mesmo fabuloso? Notaram como uma nova — e, ao mesmo tempo, muito velha — narrativa está em curso. E ela assevera, vejam que coisa!, que o grande bandido do Brasil é justamente aquele que Rodrigo Janot, o procurador-geral da República, decidiu derrubar: Michel Temer! Quem diria! O homem que não conseguiu manter a coordenação política do governo Dilma quando ministro — embora tenha sido eficiente nos poucos meses que lá ficou — porque foi derrubado pelos petistas se revela, agora, o verdadeiro Senhor das Sombras.

Que PT que nada!  Que Lula que nada!  São Joesley já disse: “O Número Um é Temer, e o Número Dois é Aécio. Trata-se de uma patuscada que só pode beneficiar, vamos convir, o número 13, não é mesmo?  O relatório prévio da PF, especialmente porque elaborado sem nem mesmo as perícias necessárias, não tem importância nenhuma. É jogo de cena. Como diria a filósofa Gaby Amarantos, se botar o dito-cujo na vitrine, ele nem vai valer 1,99. E o mesmo se diga do que Funaro afirmou até aqui. Vamos ver o que vai rolar na sua possível delação. Joesley, o mestre dos mestres na área, já evidenciou que a Procuradoria Geral da República gosta de história pesada, com muito sangue institucional correndo na praça.

Observem que as acusações do criminoso dizem respeito ao período em que Temer era vice-presidente da República. Assim, cumpre lembrar o “Parágrafo 4º do Artigo 86 da Constituição: “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.  Funaro acusou ainda Moreira Franco, hoje na Secretaria Geral da Presidência, de ter recebido comissão em razão da liberação de recursos do FI-FGTS, em 2009. Geddel Vieira Lima, por sua vez, teria recebido R$ 20 milhões quando vice-presidente de Pessoa Jurídica da CEF por liberação de recursos para o grupo J&F. Os dois peemedebistas rechaçaram as acusações.

Mas como era o relacionamento de Funaro com Temer, a ponto de ele saber que o vice “orientava ou pedia” ações irregulares que rendiam benefícios ao PMDB? A Folha informa: “O corretor disse que não tinha ‘relacionamento próximo’ com o presidente, mas que com ele esteve em três oportunidades: na base aérea de São Paulo, juntamente com o deputado Eduardo Cunha; em um comício para as eleições municipais em Uberaba (MG), no ano de 2012, também com Cunha e com [o executivo da JBS] Ricardo Saud, e em uma reunião de apoio à candidatura de Gabriel Chalita à Prefeitura”.

Três encontros, e ele já está pronto para denunciar o presidente! E que se lembre no arremate: Funaro era uma das personagens daquelas 82 perguntas da PF, em tom acusatório, enviadas a Temer e que o presidente preferiu não responder. Fez muito bem! A armadilha resta evidente: tivesse respondido, levaria agora na testa as acusações de Funaro. Não sei se os senhores ouvintes entenderam: não se trata mais de uma investigação, mas de um conjunto de armadilhas para tentar derrubar o presidente.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

terça-feira, 6 de junho de 2017

O que a Polícia Federal quer saber do presidente Temer em 82 perguntas

O que a PF quer saber do presidente

As 82 perguntas da Polícia Federal ao presidente sob suspeita de corrupção e obstrução da justiça. 

 [o presidente tem 24 horas para responder - embora tenha também o direito de não responder nada. 

Se Temer tivesse tempo para dedicar 24 horas seguidas para responder as perguntas, mesmo assim seria impossível, pois  teria que responder 10 perguntas a cada três horas e muitas perguntas se entrelaçam o que demanda tempo e por isso a defesa do presidente deve ingressar no STF com um pedido para prorrogar o prazo de resposta aos questionamentos dos investigadores, alegando que depende do levantamento de outras informações, como datas e detalhes técnicos. 

Uma vez que a gravação da conversa entre Temer e Joesley ainda está sob perícia, a defesa solicitou o direito de, por ora, não responder a todas as perguntas, o que foi concedido por Fachin.]

1. Qual a relação de Vossa Excelência com Rodrigo da Rocha Loures?
2. Desde quando o conhece? Já o teve como componente de sua equipe de trabalho? Quais os cargos ocupados por ele, diretamente vinculados ao de Vossa Excelência?
3. Rodrigo da Rocha Loures é pessoa da estrita confiança de Vossa Excelência?
4. Vossa Excelência confirma ter realizado contribuição financeira à campanha de Rodrigo da Rocha Loures à Câmara dos Deputados, nas eleições de 2014, no valor de R$ 200.650,30? Quais os motivos dessa doação?
5. Vossa Excelência realizou contribuições a outros candidatos nessa mesma eleição? Se a resposta for afirmativa, discriminar beneficiários e valores. 

6. Vossa Excelência gravou um vídeo de apoio à candidatura de Rodrigo da Rocha Loures à Càmara dos Deputados, em 2014. Fez algo semelhante em prol de outro candidato? Quais?
7. Rodrigo da Rocha Loures, mesmo após ter assumido vaga na Câmara dos Deputados, manteve relação próxima com Vossa Excelência e com o Gabinete Presidencial?
8. Vossa Excelência confirma ter estado com Joesley Batista, Presidente do Grupo J&F Investimentos S/A, em 7 de março de 2017 no Palácio do Jaburu, em Brasília, conforme referido por ele em depoimento de fls. 42/51 dos autos do Inquérito no 4483?
9. Qual o objeto do encontro e quem o solicitou a Vossa Excelência?
10. Rodrigo da Rocha Loures teve prévio conhecimento da realização desse encontro? 

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui