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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Mais um delírio petista

O delírio da ferrovia que ligaria o Brasil ao Peru

O projeto está sendo comparado por empresários com outro que se revelou totalmente irreal – o Trem de Alta Velocidade que ligaria o Rio a Campinas, em São Paulo 
[para a corja lulopetista não interessa se o projeto é viável ou não; eles se preocupam apenas no encontro de mais um pretexto para continuar o assalto aos cofres públicos.
Todos lembram da Ferrovia Transnordestina, que o estrupício do chefão Lula da Silva inaugurou quatro vezes e que continua ligando o NADA a LUGAR NENHUM.
Na última inauguração os vagões ferroviários usados por Lula como palanque para expelir  palavrórios, foram levados para o local da fraude em carretas rodoviárias. ]
Está destinado a descarrilhar sem sequer ter tempo de sair do papel o projeto de ferrovia ligando o Brasil ao Peru anunciado, ontem, pela presidente Dilma Rousseff como uma das joias da coroa da nova rodada do programa de concessões em infraestrutura.

Conhecida como Ferrovia Bioceânica, e responsável por pouco mais de 20% do total de novos investimentos em concessões, o projeto é economicamente inviável, segundo análise feita pela seção latino-americana da União Internacional de Ferrovias, e citada por Lu Aiko Otta em “O Estado de S. Paulo”. 

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O custo do transporte de uma tonelada de soja de Lucas do Rio Verde até Xangai, na China, sai por US$ 120,43 se a mercadoria for embarcada no porto de Santos (SP). Pelo porto de Ilo, no Peru, o frete sai a US$ 166,92. Uma diferença de US$ 46,49 por tonelada.

Ferrovia NADA a LUGAR NENHUM

O cálculo não leva em conta o custo de construção da ferrovia, que ainda não existe. A depender do traçado, pode chegar a 3.650 km, dos quais mais de 1.000 km atravessam os Andes. Só a parte brasileira custaria R$ 40 bilhões. A conta feita na análise apenas considera a distância a ser percorrida pela soja e calcula o frete ferroviário de acordo com o preço vigente no país, com o dólar a R$ 3,00

Assim, o transporte da carga por trem sairia por US$ 58,28 se a soja for embarcada em Santos ou US$ 127,75 se ela passar pela Bioceânica. O projeto está sendo comparado por empresários com outro que se revelou totalmente irreal – o Trem de Alta Velocidade que ligaria o Rio a Campinas, em São Paulo. Lula e Dilma extraíram vantagens políticas do projeto que, hoje, está engavetado.
 Fonte: Blog do Noblat
 

sábado, 30 de maio de 2015

A recuperação da Universidade pública exige novos José Carlos Azevedo (o que anda escasso ou mesmo não existe mais)

O desmonte da Universidade pública

Radicalização de grupos de estudantes e o ativismo sindical de funcionários têm contribuído para tumultuar os campi, onde o ensino passa a ficar em segundo plano

Não fosse suficiente a crise de qualidade enraizada no ensino básico, a Universidade pública passa por uma fase de turbulência, a qual a falta de recursos em função da crise fiscal do Estado não explica por inteiro. A degradação educacional brasileira tende a fechar o círculo: vai da falta de creches ao ensino superior precário. A alegada escassez de recursos aparece apenas na superfície de uma fase de conflitos, muitas vezes violentos, entre reitoria, professores, alunos e servidores, alimentados por muita politização radical e sindicalização de atividades secundárias nos campi, mas que afetam a própria finalidade dos estabelecimentos: a formação de profissionais de alto nível, sem os quais nenhum país eleva seu estágio de desenvolvimento.

A depredação, na noite de quinta-feira, do campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com a participação de estudantes e pessoas que resistiam à remoção de parte de uma favela próxima, retrata este momento da crise do ensino superior financiado pelo contribuinte.  Foi iniciado também na quinta um movimento de greves nas universidade federais. O sindicato nacional de docentes (Andes—SN) contabilizou paralisações em 18 instituições, distribuídas em 12 estados. Movimento que o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, critica porque, segundo ele, não foi dada chance para negociações. Parece que é mais forte a motivação política das paralisações, outro sintoma da radicalização nos campi. O fenômeno não é novo. Há tempos, a Universidade de São Paulo (USP), a instituição de ensino superior brasileira mais bem colocada em rankings mundiais, tem enfrentado sérias dificuldades devido a esta exacerbação de grupos de alunos e sindicatos de servidores.

Mal administrada, a USP estourou a folha de salários. Por isso, está em fase de ajuste, o que alimenta a radicalização. Em artigo ontem na “Folha de S.Paulo”, o professor Francisco Carlos Palomanes, do curso de História, relatou as dificuldades para conseguir dar aula. A tendência é a universidade cair nas avaliações internacionais.  A banalização da greve nos campi levou, por sua vez, o professor da UFF, também de História, Daniel Aarão Reis a criticar publicamente esses movimentos. Insuspeito perante a esquerda, participante da chamada luta armada, preso político, Daniel, em entrevista ao GLOBO, de que é articulista, destacou a absoluta falta de representatividade das assembleias que decretam essas greves. 

Nas quais os maiores prejudicados são os estudantes da graduação. Mas como parece haver outra e delirante agenda para esses grupos que infestam os campi, a ebulição continua. Vozes sensatas como a dos dois professores não devem ser minoritárias entre o corpo docente. Porém, falta mobilização política daqueles que entendem qual o papel da Universidade. Enquanto isso não ocorrer, o ensino superior público corre sérios riscos.

Fonte: O Globo - Editorial
 
 

domingo, 24 de maio de 2015

Sai o trem bala e entra o trem chinês - fica no meio a ferrovia TRANSNORDESTINA que o Lula inagurou quatro vezes nos dois mandatos. Na última, os vagões ferroviários foram para o local da inaguração em carretas rodoviárias

A máquina de propaganda do governo e a doutora Dilma têm um especial carinho por trens. Em 2004 Nosso Guia perfilhou um projeto de ligação ferroviária entre o Rio e São Paulo. Era o trem-bala. Faria percurso de 500 quilômetros em 90 minutos, cobraria o equivalente a R$ 120 e nada custaria à Viúva. Ficaria pronto para a Copa de 2014. 

Atrasando, era certo que rodasse em 2016 para a Olimpíada. Deu em nada. Ou melhor, deu em parolagem e pariu uma empresa estatal, a EPL. Quando o projeto naufragou, surgiu a palavra mágica ouvida por Machado de Assis em 1883: “lingu”. Ele não esclareceu o que isso queria dizer, mas talvez significasse “investimento”: os chineses bancariam o projeto do trem-bala. Pouco depois um mandarim explicou: “Pedir que uma empresa chinesa assuma um risco tipicamente governamental é uma grande piada”.

Antes do desembarque do primeiro-ministro chinês Li Keqiang, saiu da caixa de mágicas do Planalto o projeto de uma ferrovia transoceânica ligando o Atlântico brasileiro ao Pacífico peruano. Teria 4.400 quilômetros. Nas palavras da doutora Dilma “ela atravessará os Andes”. Custaria entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões. As dúvidas foram desfeitas quando o companheiro Li assinou 53 acordos com a doutora. Na mesa havia apenas o interesse mútuo de começar os estudos básicos da viabilidade do projeto. A ferrovia que iria do litoral brasileiro ao peruano era um exagero. O memorando assinado cuidava apenas da conexão da linha Norte-Sul, que iria de Campinorte, em Goiás, à costa peruana. A linha para o litoral atlântico é uma tarefa brasileira. Se tudo der certo, esse estudo deve ficar pronto em maio de 2016. O que era um estudo básico para analisar a viabilidade do projeto virou uma ferrovia que “atravessará os Andes”.

Cuidando dos seus interesses, os chineses assinaram diversos compromissos, compraram aviões, alugaram navios e arremataram um banco. Todos esses negócios são bons para eles e para o Brasil. Não havia por que botar o “lingu” de Machado de Assis numa ferrovia transoceânica. A agenda chinesa é sempre precisa. Em geral eles querem recursos naturais e proteínas. Além disso, vendem serviços, bens e máquinas. Jogo jogado. A isso junta-se um interesse do Império do Meio de fornecer sua mão de obra para os projetos onde põe dinheiro. São mais qualificados, conhecem a empresa e às vezes custam menos. Há cinco anos eram 740 mil, de Angola ao Uzbequistão. Obras chinesas no Brasil já tentaram importar operários mas foram barradas. Esse pode vir a ser um bom debate, pois o que é preferível, um pasto goiano com 50 vaqueiros ou a obra de uma ferrovia com 500 chineses e 500 brasileiros?

Esse item da agenda chinesa chamou a atenção de Machado de Assis. Em 1883, quando o andar de cima queria imigrantes para substituir a mão de obra escrava, chegou ao Rio o mandarim Tong King-sing. Veio acompanhado de um secretário negro, fez o maior sucesso com suas roupas e foi recebido por D. Pedro II. O imperador disse-lhe que não tinha simpatia por seu projeto e, no melhor estilo chinês, ele foi-se embora.  À época, comentando a visita do mandarim, Machado de Assis escreveu uma cronica, transcrevendo uma carta que teria recebido dele. Esclareceu que preferiu manter a grafia do autor.

A certa altura, como se fosse hoje, Machado/Tong escreveu:
“Xulica Brasil pará; aba lingu retórica, palração, tempo perdido, pari mamma.”

Uma aula sobre o falecido Trem-Bala
Ainda não se conhecem as fantasias que acompanham a ferrovia Transoceânica, mas está na rede uma detalhada narrativa do que foi a maluquice do trem-bala de Lula e Dilma. 

É a reportagem “Um trem para Bangladânia”, de Leandro Demori. (A mistura de Bangladesh com Albânia é um neologismo criado pelo professor Mario Henrique Simonsen.)

Ele foi das raízes do sonho do trem de alta velocidade até a morte do projeto da empresa italiana que vendeu a novidade ao governo. Nela havia planilhas mágicas e um roteiro inexplicável, pois o trem não parava ao longo do percurso. O primeiro administrador do projeto, José Francisco das Neves, o “doutor Juquinha”, dormiu umas noites na cadeia, por malfeitos cometidos na ferrovia Norte-Sul, aquela que cruzará com a Transoceânica.

O repórter Leandro Demori trabalhou 11 meses no assunto, conversou com 30 pessoas e colheu documentos brasileiros e italianos. Conseguiu o apoio da Contributoria, uma plataforma independente ligada ao jornal inglês “The Guardian” e seus leitores. Quem quiser pode inscrever seus temas. Os leitores do “Guardian” votam, e quem não for assinante do jornal deve pagar US$ 3 por mês para participar das escolhas. A ajuda é dada relacionando-se o número de votos que o tema recebeu e a quantia que o jornalista pede. Aprovado o financiamento, o beneficiado vai à luta e fica livre para colocar o texto onde quiser. Demori preferiu hospedar seu texto na plataforma Medium, de Ev Williams, o criador do Twitter.
Os repórteres, como o Fantasma das Selvas, são imortais.

Andar de cima
Não se conhece uma só voz saída da banca para condenar o ajuste fiscal enquanto ele avançou sobre despesas que beneficiavam desempregados, pensionistas e aposentados. Agora que a doutora acrescentou ao ajuste a pimenta da taxação dos lucros bancários, será interessante entender a reação dessa tão fiel torcida.

Renato Duque
A entrada do filho de Renato Duque na roda do dinheiro e das investigações da Lava-Jato assustou o comissariado.  O ex-diretor de serviços da Petrobras seria o arquivo que guarda as conexões do PT e de alguns de seus comissários com as petrorroubalheiras.  O “amigo Paulinho” só concordou em colaborar com o governo quando os investigadores mostraram-lhe que envolvera familiares em práticas criminosas. Até então, o PT considerava “satisfatórias” as patranhas que ele contava.

A Lava-Jato já custou a Renato Duque uma coleção de arte de novo rico e o equivalente a R$ 68 milhões depositados em Mônaco. Sua defesa diz que esse dinheiro não é dele. Amanhã, Eremildo, o Idiota, pretende se habilitar à sua titularidade.

Choque à vista
O senador Renan Calheiros e o deputado Eduardo Cunha, ilustres figuras da lista de parlamentares investigados pelo Ministério Público, decidiram jogar pesado contra a possível recondução de Rodrigo Janot ao comando da Procuradoria Geral da República. Rejeitá-lo, caso seja indicado pelo Planalto, além de ser uma imensa carapuça, poderá levar a uma inédita mobilização do Ministério Público, refletindo-se em setores do Judiciário, inclusive em seus gaveteiros.

Fonte: Elio Gaspari - O Globo