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terça-feira, 28 de junho de 2016

O triunfo da estupidez

A burrice tem a 'vantagem' de 'explicar' o mundo

‘Como podem 60 milhões de pessoas serem tão estúpidas?” Essa foi a manchete de capa do jornal inglês “The Guardian”, quando Bush foi reeleito. E hoje? 52 milhões de imbecis jogaram fora a Grã-Bretanha por ignorância e velhice (a maioria era de velhos burros). Como sentenciou a “The Economist”, “foi um gesto de automutilação”, impensado, preconceituoso.

Vocês viram aquele sósia do Trump, o Boris Johnson, ex-prefeito de Londres? Pois é; na última hora ele traiu o babaca do Cameron, que convocou aquele plebiscito desnecessário e imprudente, e liderou o “leave”. Esse Boris é um rato igual ao Trump: o mesmo cabelinho louro, mesmas fuças boçais, mesmas frases agressivas e populistas para o povo entender, ou melhor, “não entender” a complexa situação econômica e política de hoje. O Reino Unido tem uma eterna saudade do império que se estendeu ao mundo todo. Ainda se sentem donos de um passado glorioso. Usando essa estupidez, Boris arrasou o Reino Unido.

O triunfo da barbárie, da estupidez está no mundo todo. A Síria agoniza nas mãos daquele assassino Assad, que destrói o próprio país, envia milhões de desgraçados para a Europa e não pode ser destruído porque o outro assassino Putin não deixa. Esse outro canalha tem bomba atômica e se vale disso. Pode?

O Oriente Médio se estraçalhou, a “primavera” virou inferno e todo o horror dessa zona geral migra para o Ocidente, aumentando a bagunça institucional da crise agora acirrada por aquele Trump inglês. E, por outro lado, já imaginaram aquele Trump americano, um doente mental sem escrúpulos, com os dedos nos botões de guerra nuclear? Espero que não seja eleito, mas sua presença já mostra que a democracia pode ser um perigo quando cai nas mãos da ditadura da chamada “maioria silenciosa” (Tocqueville). A única coisa boa dessa repulsiva figura é mostrar a verdadeira cara do partido Republicano, aquele antro de fundamentalistas, o EI da América.

Esse plebiscito inglês foi o primeiro sinal. Com o mundo tão incompreensível, a tendência das pessoas mais burras é se isolar, ter a nostalgia de um passado que pensam que era bom, com ódio e rancor contra a “lenta” democracia. A imediata atitude é o nacionalismo como o envoltório de um narcisismo boçal, a recusa à convivência com contrários. Os estúpidos amam o autoritarismo. Por isso, hoje pululam ditadores, desde o ratinho atômico da Coreia do Norte até os Maduros e aquela fascista Le Pen.

Como é o “design” da estupidez? A estupidez, antes de tudo, é uma couraça. A estupidez é um mecanismo de defesa. É o bloqueio de qualquer dúvida de fora para dentro, é o ódio a qualquer luz que possa clarear as deliciosas trevas onde vivem. Bush se orgulhava de sua burrice. Uma vez ele disse em Yale: “Eu sou a prova de que os maus estudantes podem ser presidentes dos USA”. E aí, invadiu o Iraque e escangalhou o Ocidente.

Mesmo inconscientemente, aqui e lá fora, sociedades estão famintas por tiranias rápidas. A democracia decepciona as massas porque é muito complexa para ser entendida. O homem comum de hoje não entende mais nada. Assim, adotam apelos populistas, invenção de “inimigos” do povo, divisão entre “bons” e “maus”
E aqui, como se comporta a estupidez?

Bem, estamos saindo, se Deus quiser, da maior onda de estupidez justificada teoricamente, desde Cabral. A pretensa “esquerda” que se apossou do país há doze anos fez tudo ao contrário do que deveria. Por quê? Porque são incompetentes? Sim, claro que são; mas a razão é mais estúpida ainda. Fizeram tudo ao contrário, pois acham que o certo está no oposto. Já disse e repito (gostei da frase) que, para o comuna típico, o óbvio é “de direita”.

Os estúpidos são militantes, têm fé em si mesmos e têm a ousadia que os inteligentes não têm. Mas, o sujeito também pode ser culto e burro. Quantos filósofos sabem tudo de Hegel ou Espinoza e são bestas quadradas? Seu mundo tem três ou quatro verdades que eles chupam como picolés. Nosso futuro era determinado pelos burros da elite intelectual numa fervorosa aliança com os analfabetos.

Esses gênios, em seus latifúndios teóricos, trouxeram-nos a suprema estupidez regressista, um desejo de voltar para a taba, para o casebre com farinha, paçoca e violinha. Assim, teríamos um país solidário, simplesinho — um doce rebanho político que deteria a marcha das coisas do mundo, do mercado voraz, das pestes e, claro, dos “canalhas” neoliberais. Aqui, também assistimos à vitória da testa curta, o triunfo das toupeiras. Inteligência é chata; traz angústia, com seus labirintos. Inteligência nos desorganiza; burrice consola. A burrice é a ignorância com fome de sentido, é a utopia de cabeça para baixo, o culto populista da marcha a ré.

Em nossa cultura, achamos que há algo de sagrado na ignorância dos pobres, uma “sabedoria” que pode desmascarar a mentira “inteligente” do mundo. Só os pobres de espírito verão a Deus, reza nossa tradição. Existe na base do populismo brasileiro uma crença lusitana, contrarreformista, de que a pobreza é a moradia da verdade. Aqui e no planeta, o que está rolando hoje é um irracionalismo automutilador, uma estupidez desorientada, a ilógica como lógica. Crescem em toda parte ideologias nacionalistas, sempre pautadas pela exclusão do outro, sejam imigrantes famintos, sejam muçulmanos pacíficos, sejam os inimigos do PT.

A burrice tem a “vantagem” de “explicar” o mundo. Não querem frescuras complexas, sutis, situações políticas democráticas. Preferem a estupidez como solução. O diabo é que a estupidez no poder chama-se “fascismo”.

Fonte: O Globo - Arnaldo Jabor


sexta-feira, 17 de junho de 2016

Dilma II – A volta


Brasília ficou mais vazia. Como abastecer aviões públicos e privados sem combustível?
“São cinco horas da manhã e estou na fila para comprar comida e, se tiver sorte, papel higiênico. Penso muito no passado mais recentes de meu país tão quebrado hoje, país que sempre foi regido pelo seu passado; hoje analiso-o do futuro. Em que ano estou? Minha lembrança mais antiga jaz no deserto, quando o Califado Islâmico tomou conta do Oriente Médio, chegando até as bordas de Israel-Palestina, já considerada ‘área insolúvel’. Depois da bomba que o presidente Trump lançou no Paquistão — hoje conhecido como Talebania, muita coisa aconteceu nesses anos loucos.




“Mas vou me ater às memórias do Brasil.
“Aqui, passados muitos anos, lembro ainda do calafrio que senti no dia em que Dilma voltou ao governo. Lembro-me de seu olhar gelado de vingança, perdoada pelo Senado, graças à aquisição de três senadores por dez milhões cada um.

Lembro-me de Dilma proclamando na ladeira do Planalto: ‘Vamos retomar a Nova Matriz econômica! Gasto público é vida!”.

Mantega já a esperava lá no alto, vendo a equipe econômica do Temer se esgueirando pelos fundos. E aí foi aquele carnaval bolivariano.

O MST encheu a esplanada de miseráveis erguendo enxadas, depois de terem arrasado a agroindústria, a CUT convocou milhares dos 12 milhões de desempregados e, de ônibus e sanduíches de mortadela, animou-os com a promessa de trabalho, protegidos pelos black blocs, agora nomeados a ‘guarda revolucionária da Presidenta’. Acabou a insuportável Lei de Responsabilidade Fiscal, voltaram pedaladas muito maiores, pedaladas agora chamadas de ‘revolucionárias’, até que o real despencou face ao dólar, sendo cotado a R$ 13,788. Aí, elementos desobedientes e, segundo o PT 2, da ‘direita neoliberal’, começaram a reclamar da fome, querendo fazer greves. Muitos sem teto invadiram a sede da Petrobras para fazer suas moradias.”

“Mas Dilma e seus assessores logo conclamaram brilhantes intelectuais, professores e artistas para explicar ao povo que seu sofrimento era ‘belo e corajoso’, porque eles estavam penando por causa dos ricos e que um dia (sempre falavam ‘um dia’) o Brasil seria um paraíso social. O povão, como sempre, não entendeu nada e continuou passando fome, só que mais conformado, porque nossos intelectuais tinham explicado que há uma ‘pureza doce na miséria’, que a dor dignifica e fortalece para as lutas futuras. E proclamaram: — ‘é melhor um país pobre do que desigual. Que todos sofram igualmente!’. Os miseráveis se sentiram importantes, porque sofriam em nome do socialismo.
“Mas a nova crise, chamada por Dilma de Crise 2, não dava refresco. A inflação cresceu com todos os seus demônios, batendo a ‘bela marca’ de 1992, de 80% ao mês. 

Imediatamente, a Nova Matriz Econômica 2 revigorou a inesquecível tradição do passado — a correção monetária. E o Brasil reviveu os dias emocionantes com a volta do overnight. As maquininhas de ‘tlec tlec’ para a remarcação encheram os supermercados (cada vez mais vazios) com a doce melodia dos anos de ouro da inflação. Mas, segundo o Governo da Presidenta — Parte 2, canalhas neoliberais e a mídia conservadora diziam que a vaca ia para o brejo”.
“A pressão foi grande, e os assessores do Planalto notaram, preocupados, que Dilma começou a delirar, falando compulsivamente que ‘ela não era vaca no brejo’, que ‘gasto público é vida’, que a mandioca e os homens sapiens iam nos salvar, que ela iria saquear (usou a palavra) o Tesouro acumulado pela ‘burguesia’ de direita no Estado para financiar um grande consumo de geladeiras e fogões. A medida fascinou os pobres que se acotovelaram em frente as vitrines de TVs e liquidificadores. Só que ninguém podia mais comprar nada.”
“Dilma engordou brutalmente — tinha gastado dez vezes mais em comida para o Alvorada, numa compulsão compensatória”. “Mas a pressão ficou tão grande que ela caiu em depressão profunda e foi internada numa clínica de sonoterapia, onde dormiu até o fim do mandato, pois os médicos recomendaram que ela não visse ‘a cagada que tinha aprontado de novo”.
“Lula sucedeu-lhe em 2018, continuando em 2022, criando uma dinastia de si mesmo, reeleito em vários mandatos, até 2034, quando ele já não falava mais e tinha sido mumificado num carro de vidro que desfilava entre a multidão de fiéis ajoelhados. Quando se iniciou a decomposição, seu corpo foi entronizado no Museu Bolívar, um palácio de mármore vermelho desenhado por Oscar Niemeyer.”
A partir daí, tudo começou a desmoronar. A própria ideia de ‘País’ ficou questionada porque, na realidade, tínhamos virado um arquipélago de poucas ilhas de vida social, cercadas de merda por todos os lados. “Alguns chegaram a sugerir que o Brasil fosse cortado em pedaços, ficando o ‘capitalismo escroto neoliberal’ em São Paulo e o Nordeste com uma espécie de socialismo-feudal, uma mistura de Renan (96) com o bolivariano ex-Maduro, devorado por milícias famintas em 2025.
A corrupção diminuiu muito nessa época, não pela operação Lava-Jato, mas porque não havia mais grana nenhuma no Tesouro para roubar. “Brasília ficou mais vazia. Como abastecer aviões públicos e privados sem combustível?
“Poucos políticos vagavam pela Praça dos Três Poderes abordando até transeuntes em busca de algum bom negócio. Eduardo Cunha, 87, acusado do assassinato de Janot, foi morar em um ‘trust’ na Suíça.
“Nessa fase, houve o Segundo Crash da Bolsa de NY, entre nuvens de suicidas e filas de desempregados.  “Aqui foi uma surpresa. O Brasil afundou mais ainda e nada aconteceu. Houve, claro, legiões de famintos atacando os supermercados, mas logo ficou claro que a miséria é autorregulável. Muito simples, explicaram os acadêmicos: a fome diminui a população, dado benéfico para a incrível falta de comida, provocada pela decisão acertada do Governo de jamais cortar gastos fiscais.
“As lembranças me emocionam por sua dor e delícia. Sofro com o fim do país, mas sorrio com um prazer meio perverso, rememorando os estrambóticos delírios da política porra-louca. A fila andou. Consegui entrar no supermercado com minha carteira de consumidor na mão. Mostrei minhas digitais. Numa prateleira, ainda há uma caixa de biscoitos. Corro, mas um cara chegou antes e levou. Pergunto ao agente militar do supermercado onde é que está o papel higiênico. Acabou, disse ele. E, ao ver meu suspiro de desconsolo, riu irônico e acrescentou: ‘Limpa com o dedo!...’”.
Fonte: Blog do Arnaldo Jabor

terça-feira, 7 de junho de 2016

Se a Dilma voltar



O Brasil virou uma piada internacional. Outro dia, vi um programa na CNN sobre nós. Tive vontade de chorar 


O Brasil virou uma piada internacional. Outro dia, vi um programa na CNN sobre nós. Tive vontade de chorar. Segundo a imprensa estrangeira, nós somos incompetentes até para sediar a Olimpíada, a economia está quebrada e o impeachment pode impedir os Jogos, pois somos desorganizados, caem pontes e pistas, os mosquitos estariam esperando os atletas, a Baía de Guanabara é um lixo só, bosta boiando, o crime campeia na cidade, onde conquistamos brilhantemente o recorde de estupros.

Até um programa humorístico famoso, o “Saturday Night Live”, fez uma sátiraDilma fumando charuto e tomando caipirinha, numa galhofa insultuosa que sobrou para o país todo. Mas Dilma sabe defender o país. Seus discursos revelam isso. Senão, vejamos, suas ideias:  “Antes de Lula, o Brasil estava afunhunhado. Mas o presidente Lula me deixou um legado, que é cuidar do povo brasileiro. Eu vou ser a mãe do povo brasileiro. O Brasil é um dos países mais sólidos do mundo, que, em meio à crise econômica mundial, das mais graves talvez desde 1929, é o país que tem a menor taxa de desemprego do mundo.”

“Nós não quebramos, este é um país que tem… tem aquilo que vocês sabem o que é. Por isso, não vamos colocar uma meta. Vamos deixar a meta aberta, mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta. Ajuste fiscal? Coisa rudimentar. Gasto publico é vida. Eu posso não ter experiência de governar como eles governaram; agora, governar gerando emprego, distribuição de renda, tirando 24 milhões da pobreza elevando a classe média, eu sei muito bem fazer.”

“Entre nossos projetos, nós vamos dar prioridade a segregar a via de transporte. Segregar via de transportes significa o seguinte: não pode ninguém cruzar rua, ninguém pode cruzar a rua, não pode ter sinal de trânsito, é essa a ideia do metrô. Ele vai por baixo, ou ele vai pela superfície, que é o VLT.”

“A mesma coisa nós vamos fazer com o Seguro Defeso, por exemplo. Nós somos a favor de ter Seguro Defeso para o pescador, sim. Agora, não é possível o pescador morar no semiárido nordestino e receber Seguro Defeso, por um motivo muito simples: lá não tem água, não tendo água não tem peixe. Também não seremos vencidos pela zika e dengue; quem transmite a doença não é o mosquito; é a mosquita”.  “Antes, também os índios morriam por falta de assistência técnica. Hoje não; pois temos muitas riquezas.” “E aqui nós temos uma, como também os índios daqui e os indígenas americanos têm a deles. Nós temos a mandioca. E aqui nós estamos comungando a mandioca com o milho. E, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu estou saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil.”

“Vocês, dos jogos indígenas, estão jogando com uma bola feita de folhas, e por isso eu acho que a importância da bola é justamente essa, o símbolo da capacidade que nos distingue como… Nós somos do gênero humano, da espécie sapiens. Então, para mim, esta bola é um símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em homo sapiens ou ‘mulheres sapiens’”.

“Eu ouço muito os prefeitos — teve um que me disse assim: ‘eu sou o prefeito da região produtora da terra do bode’. Então, é para que o bode sobreviva que nós vamos ter de fazer também um Plano Safra que atenda os bodes, que são importantíssimos e fazem parte de toda tradição produtiva de muitas das regiões dos pequenos municípios aqui do estado.”
“Aqui tem 37 municípios. Eu vou ler os nomes dos municípios... Eu ia ler os nomes, não vou mais. Por que não vou mais? Eu não estou achando os nomes. Logo, não posso lê-los.”

“A única área que eu acho que vai exigir muita atenção nossa, e aí eu já aventei a hipótese de até criar um ministério, é na área de… Na área… Eu diria assim, como uma espécie de analogia com o que acontece na área agrícola.”

“A Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia. Aliás, a Zona Franca evita o desmatamento, que é altamente lucrativo — derrubar árvores plantadas pela natureza é altamente lucrativo.”

“Eu quero adentrar agora pela questão da inflação, e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista destes dez últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo. Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder. A autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente.”

“Os homens não são virtuosos, ou seja, nós não podemos exigir da humanidade a virtude, porque ela não é virtuosa. Se os homens e as mulheres são falhos, as instituições, nós temos que construí-las da melhor maneira possível, transformando… aliás isso é de um outro europeu, Montesquieu. É de um outro europeu muito importante, junto com o Monet.”

“Até agora, a energia hidrelétrica é a mais barata, em termos do que ela dura com a manutenção e também pelo fato de a água ser gratuita e de a gente poder estocar. O vento podia ser isso também, mas você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento. Então, se a contribuição dos outros países, vamos supor que seja desenvolver uma tecnologia que seja capaz de na eólica estocar, ter uma forma de você estocar, porque o vento ele é diferente em horas do dia. Então, vamos supor que vente mais à noite, como eu faria para estocar isso? O meio ambiente é sem dúvida nenhuma uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.”

“Aliás, hoje é o Dia das Crianças. Ontem eu disse que criança… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais. Sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás, o que é algo muito importante.” “Por isso, afirmo que não há a menor hipótese do Brasil, este ano, não crescer. Eu estou otimista quanto ao Brasil. Eu sou algo que a humanidade desenvolveu quando se tornou humana.”

É isso aí, gente, se Dilma voltar, ela tem em mente um projeto ambicioso de país. Estamos salvos.

Fonte: Coluna do Arnaldo Jabor -  O Globo