Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Putin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Putin. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Hipocrisia - Lula e as “vidas inocentes” - Gazeta do Povo

 Rodrigo Constantino

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou o embaixador do Brasil em Israel para reunião de “repreensão severa”. [repreensão severa? aquela foi a famosa 'comida de ... .]

"E não deixaremos de lutar pela proteção das vidas inocentes em risco. É disso que se trata". Diz trecho em destaque no comunicado da página da Presidência da República do Brasil no antigo Twitter. "O embaixador de Israel em Brasília e o governo Netanyahu foram informados de que o Brasil reagirá com diplomacia, mas com toda a firmeza, a qualquer ataque que receber, agora e sempre", diz o restante.

A vitimização sempre foi a arma preferida da esquerda radical. 
Ela destila ódio, promove ataques pérfidos, faz comparações absurdos e prega ideias abjetas, mas quando alguém reage de forma dura, a esquerda sempre banca a vítima. 
No caso, Lula tenta se sair como o humanitário que "talvez" tenha se excedido na forma, mas tinha belas intenções no conteúdo. É o antissemita "do bem", digamos.

O presidente nunca se manifestou solidário às milhares de vítimas fuziladas no paredão cubano, para dar o exemplo mais óbvio.

Vamos checar se há mesmo certa coerência nessa incrível preocupação com vidas inocentes – ignorando os números incríveis que os petistas repetem com base em dados do próprio Hamas, que controla a Faixa de Gaza há duas décadas. 
Se tudo se resume a uma consternação com a quantidade de palestinos mortos – e deixando de lado que o único culpado por isso é o próprio Hamas, cabe questionar por onde anda Lula além do Oriente Médio (ou mesmo por lá).
 
O presidente nunca se manifestou solidário às milhares de vítimas fuziladas no paredão cubano, para dar o exemplo mais óbvio. Ao contrário: Lula sempre enalteceu Fidel Castro, o maior assassino do continente.  
Lula tampouco demonstrou sequer preocupação com milhões de venezuelanos mortos, presos ou exilados pela ditadora companheira de Chávez e depois Maduro
Quem foge para Roraima em busca de liberdade e oportunidade está mesmo em desespero. Lula não liga.
 
Daniel Ortega persegue inocentes na Nicarágua, mas Lula defende seu companheiro. 
O Irã, dos aiatolás xiitas que financiam o Hamas, pune minorias, prende inocentes, mas Lula jamais se mostrou preocupado
Isso sem falar da China, cujo Partido Comunista controla o povo a mão de ferro tem sete décadas, chegando a promover uma chacina em 1989 de milhares. Lula não se manifesta.
 
Agora mesmo morreu mais um crítico de Putin na Rússia, preso, depois de clara tentativa de envenenamento. Todos sabem que foi o Kremlin. 
Lula alega desconhecer os detalhes e faz pouco caso, banalizando mais esta morte. 
Milhares morrem na Ucrânia invadida por Putin, mas Lula quer, no máximo, resolver tudo numa conversa de bar, enquanto no fundo passa pano para as atrocidades do ditador russo.
 
Lula liga mesmo para as vidas de milhares de mulheres e crianças palestinas? 
Ele adquiriu de repente, do nada, uma sensibilidade ausente desde sempre? 
Se fosse o caso, ele estaria condenando, repito, o Hamas, não Israel por se defender. 
É o Hamas que mantém as próprias mulheres e crianças como escudo humano, escravizadas, reféns.
Mas Lula não dá a mínima para essas pessoas, claro. 
Ele só liga para seu projeto de poder. 
E por isso fez o cálculo de que era hora de dobrar a aposta e aproximar o Brasil da China, da Rússia e do Irã, demonizando Israel. 
As mulheres e crianças palestinas não têm nada com isso. São apenas instrumentos de retórica.
 
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos
 
 
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo
 

domingo, 7 de janeiro de 2024

E agora, Zelensky? A Ucrânia está cada vez mais sozinha, e o mundo perderá com isso - Gazeta do Povo

Leonardo Coutinho - VOZES

Brasil, América Latina, mundo (não necessariamente nesta ordem)

Guerra na Ucrânia E agora, Zelensky?

Os presidentes Joe Biden e Volodymyr Zelensky durante visita do norte-americano à Ucrânia, em fevereiro de 2023.

Os presidentes Joe Biden e Volodymyr Zelensky durante visita do norte-americano à Ucrânia, em fevereiro de 2023.| Foto: Adam Schultz/White House/Flickr

A neve que tinge de branco algumas paisagens da Ucrânia nos avisa que a guerra de agressão da Rússia, iniciada em fevereiro de 2022, já alcançou o seu terceiro inverno.  
O frio torna o conflito ainda mais duro e brutal. 
Mas há algo ainda mais gélido que a hostilidade do clima. Os ucranianos estão cada vez mais sozinhos.

O presidente americano, Joe Biden, avisou que, se o Congresso não aprovar novos pacotes de ajuda financeira, ele não tem como fazer isso de forma discricionária para ajudar a Ucrânia a enfrentar a invasão russa. O dinheiro acabou.

A notícia trouxe o presidente Volodymyr Zelensky a Washington no mês passado, mas ele voltou para casa de mãos vazias. E possivelmente sabendo que, sem o suporte americano, a resistência ao agressor se torna um desafio ainda mais duro.

    Os ucranianos estão cada vez mais sozinhos

Não custa relembrar que, quando Biden diz que “o dinheiro acabou”, não quer dizer que os Estados Unidos estão de cofre vazio. Ele fala de orçamento – algo que os rivais dos Estados Unidos não têm como limite de ação. 
No caso ucraniano, Vladimir Putin não tem nada que o impeça de investir na guerra. Nem as sanções, que deveriam ser o dificultador, parecem ter sido capazes de parar seu expansionismo. [desde o inicio da guerra, que temos dito ser o conflito Ucrânia x Rússia uma guerra que o ex-comediante, que atualmente preside a Ucrânia, arrumou  confiando que os outros países iriam guerrear pela Ucrânia.
Enganou aos incautos, especialmente ao valoroso povo ucraniano e a alguns líderes  que estão na OTAN.
Todos confiaram que um boicote ao governo de Putin levaria a Rússia à derrota. 
Esqueceram que a Rússia é autosuficiente em petróleo e com condições de boicotar o fornecimento de gás a muitos países europeus.
Tudo nos leva a perguntar: até onde Israel vai? conseguirá o que deseja?]

Como se não bastassem as questões orçamentárias, Biden está em um ano eleitoral. E, por mais que possa parecer estranho, ajudar a Ucrânia parece ter virado uma questão tira-voto.  

Para além dos trumpistas desmiolados que acham que Putin é um cara bacana, pois enfrenta o climatismo, o globalismo e a ideologia de gênero, muitos americanos estão convencidos de que os bilhões de dólares de seus impostos, que serviram para reforçar as defesas ucranianas, seriam mais bem usados nos Estados Unidos.

Republicanos acham que o dinheiro tem de ser usado para reforçar a proteção da fronteira sul, por onde entram milhares de imigrantes ilegais, e combater a pandemia de opioides
Democratas acham que o dinheiro poderia servir para mitigar o peso dos imigrantes ilegais nas contas dos estados e cidades receptoras, como Nova York, que vive um verdadeiro caos com a gestão da invasão dos ilegais.

Veja Também:

    As várias frentes de uma mesma guerra

    É assim que Putin mexe com sua cabeça e seu coração

    O espião de Putin no Brasil será devolvido para a Rússia, com amor

De norte a sul dos polos da política americana há uma falta de compreensão de que o caos na fronteira, os opioides, a guerra na Ucrânia e em Gaza, a tensão sobre Taiwan, as estripulias de Nicolás Maduro e as ameaças do Irã fazem parte do mesmo conflito. 

São frentes distintas de uma só guerra. A barbárie do Hamas, seguida da reação de Israel, desviou o foco da Ucrânia, que por sua vez foi um laboratório para a China estudar como o mundo reagiria a uma invasão de Taiwan.

Biden está com sua reeleição ameaçada e precisa olhar para dentro se não quiser ser trucidado nas urnas. O resultado disso é um novo vácuo de influência que será preenchido pelo eixo liderado por China e Rússia. A derrota da Ucrânia será a derrota de todos nós. Quando isso ficar claro, vai ser tarde

A campanha democrata sabe que não há como derrotar Donald Trump sem fazer este ajuste de rota. Mas isso pode significar que a Ucrânia não resista até novembro, quando o presidente americano para os próximos quatro anos será conhecido. Talvez este seja o mais longo inverno.

Zelensky nunca se mostrou disposto a ceder em um acordo de paz desfavorável para os ucranianos, como o que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ensaiou mediar. Um acordo que “leve em conta a segurança da Rússia”, como chegou a afirmar o assessor presidencial e chanceler de fato, Celso Amorim.

Ainda que Zelensky resista até o fim do ano, Putin já venceu.  
Estraçalhou a Ucrânia em uma guerra longa, cara e mortal. 
Os custos russos foram igualmente enormes. Mas os ganhos são elevados. Entre eles está a torra dos estoques dos arsenais ocidentais e o desgaste da opinião pública com guerras “dos outros”
Putin já virou a vítima para muitos. Insólito, mas assustadoramente real.

A mesma coisa se aplica ao Hamas. Ainda que perca militarmente frente à reação israelense, os terroristas já venceram. Reavivaram a “causa palestina”, reacenderam o antissemitismo que estava preso no armário e ainda prestaram um serviço e tanto a Rússia e China ao abrir outra frente de batalha política e socialmente onerosa para os americanos – devido à relação dos Estados Unidos com Israel.

Zelensky está em uma grande enrascada. A derrota da Ucrânia será a derrota de todos nós. Quando isso ficar claro, vai ser tarde.


Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Leonardo Coutinho, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Infelizmente-em-chefe - Lula marca cirurgia para 29/9. É, eu sei o que você está pensando

Vozes - Paulo Polzonoff Jr.

Lula cirurgia

 No dia 29 de setembro, Lula se submeterá a uma cirurgia no quadril. E nem adianta disfarçar. Sei bem o que você pensou quando leu essa notícia.| Foto: Agência Brasil

O infelizmente-em-chefe Lula marcou uma cirurgia no quadril para o dia 29 de setembro próximo. E nem adianta disfarçar, olhar para o teto ou para os lados, fazer essa cara de sonso aí. Sei o que você pensou ao ler essa notícia, até porque eu pensei também. Um pensamento ligeiro que não chegou a virar desejo nem nada disso. Sobretudo nada disso! Estava mais para um dos tantos delírios à toa que tenho ao longo do dia: imagina se!

Imagina se!
Imagina se uma tempestade solar destrói todos os satélites da Terra. Imagina se um meteoro. Imagina se o megavulcão que existe sob Yellowstone resolve entrar em erupção. 
Imagina se o Putin decide admirar cogumelos. Imagina se ganho na Mega Sena – e mesmo sem jogar! 
Imagina se o Alexandre de Moraes aparece amanhã lá no Dante. Imagina se meu cabelo volta a crescer. Etcétera. E bota etcétera nisso.

Dia histórico
É que, uns mais e outros menos, todos funcionamos assim. Na base da imaginação que alterna cenários otimistas e pessimistas. Como no caso da cirurgia a que se submeterá o turista-em-chefe, é quase sem perceber que vislumbramos a possibilidade de vivermos um dia histórico. Quando, na verdade, o mais provável é que o dia seja comum, cheio de notícias até um tanto quanto óbvias, dessas que nos parecem surreais num instante e absurdamente plausíveis no outro. Afinal, apagaram as imagens do Ministério da Justiça no 8 de janeiro. Que tal?

Imprevisível
Mas dizia eu que sei o que você está pensando, nessa mistura muito humana de crueldade, perversidade e – por que não? – um tiquinho-inho de esperança. Não o julgo. Pelo contrário, me solidarizo, mas ressalto desde já que é errado. Humanamente errado. Brasileiramente errado. Acontece que, quando nos falha o encadeamento cotidiano de fatos, é natural que apelemos para o imprevisível. Para o Imponderável de Almeida. Mas pode ficar tranquilo que, por pudor, não chamarei aqui de milagre nem nada disso.

Corvos
Em pensando no que pensam os corvos, é de se imaginar as consequências. Alckmin assume e seeeeegue o jogo.  
Alexandre de Moraes dá um golpe. Janja decide mostrar de uma vez por todas quem é que manda. 
Bolsonaro pede desculpas por existir
Redações são inundadas pelas lágrimas dos militantes. É feriado nacional e rodovias que ligam São Paulo às praias registram congestionamento recorde. O dólar sobe. Ou cai, sei lá. E no dia seguinte, 30, se não me falham a matemática e o calendário, o sol nasce no leste e se põe no oeste.

Se
Se. Conjunção condicional usada no início de oração subordinada adverbial condicional.
O pesadelo dos leitores cartorários, aqueles que acham que a realidade é tabulável e para os quais um “se” é necessariamente uma especulação mal-intencionada. Vista também com maus olhos pelos jornalistas linha-dura, para os quais um buraco de rua que engoliu um carro nunca é se. Nem talvez, quiçá, porventura, por acaso, por erro médico ou por complicações naturais da cirurgia.

Se 2
Vivo mergulhado em “se”. Atolado em “se”. Tanto no pessoal quando no profissional. 
Se não tivesse entrado naquele avião e me sentado ao lado do cara do Los Hermanos. 
Se Bolsonaro não tivesse dito que não era coveiro. 
 Se a Lava Jato não tivesse chegado perto demais do sol, digo, da cúpula do Judiciário. 
Se eu tivesse cursado Medicina. Se. Se. Se. Se. Quem não gosta de “se”, bom sujeito não é. É ruim da cabeça. Ou age de má-fé.
 
Dignidade humana
Todo ser humano é digno. Até o Lula?
Sim, até o Lula. Mas não é a primeira vez que me espanto ao notar como certos homens vão se desfazendo da dignidade como se fossem escamas, a tal ponto que despertam no outro essa aversão instintiva, essa ideia indigna de que talvez (!) o mundo fosse um lugar melhor se Fulano não existisse
É uma coisa triste de se pensar, mas para pecados assim é que existe a Confissão.
 
Fidel
Já na década de 1990 se especulava sobre Fidel e quando chegou a vez de Fidel foi um dia como outro qualquer. Eulogias sentimentalóides de um lado, obituários críticos de outro
Esperava-se que Cuba fosse se consolar nos braços do capitalismo americano ali pertinho. Mas que nada! 
A danada se mantém firme, totalitária e comunistona até hoje. Outra prova de que pensamos errado se pensamos que o agouro, seja ele bom ou mau, implica mudança. Nem sempre. Nem sempre.


Um dia vai acontecer

O insight do dia, do mês, do ano, do século é do meu amigo Orlando Tosetto.
Que, antes mesmo de Lula marcar a cirurgia para o dia 29 de setembro, e durante um de seus corriqueiros ataques de genialidade enquanto descasca laranja, escreveu que “o brasileiro é um tipo que acha que aquilo que não acontece imediatamente não vai acontecer nunca”.

P.S.
Tem gente indo além e pensando em cirurgias que não comento aqui para não levar bronca do departamento jurídico.
É, tem essa possibilidade fantástica também. Sempre.

Paulo Polzonoff Jr.,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Putin, ex-KGB, é o típico comunista - Gazeta do Povo

 

 Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Muito me espanta alguns "conservadores" ocidentais alimentarem uma visão de que Putin representaria uma espécie de defensor da família e dos bons costumes contra os globalistas woke. [o que motiva os conservadores ocidentais a terem uma visão favorável de Putin, não é o que Putin foi, e muito provavelmente continua sendo ou, se necessário, voltará a ser e sim  o 'lixo' que a esquerda ou os globalistas woke oferecem/representam.
A motivação dos conservadores, ao que pensamos. é o entendimento de ser preferível estar ao lado de uma serpente, cujo potencial danoso é conhecido, do que ao lado de demônios posando de anjos = melhor enfrentar belzebu, sem disfarces do que posando de ] m cuja capadi,  A continua
Putin é um mafioso, um psicopata assassino e, acima de tudo, um comunista vingativo. 
Ele considerou, não custa lembrar, a maior tragédia da geopolítica o debacle da União Soviética. 
Um sujeito que era diretor internacional da KGB aos 32 anos não pode ser flor que se cheire...
 
Putin foi criado politicamente por alguns poucos oligarcas muito poderosos e ligados a Yeltsin. Poucos meses depois de sua ascensão ao poder, dois deles, Berezovsky e Gusisnky, não por acaso os dois que comandavam veículos importantes de imprensa, foram perseguidos e destruídos
Putin foi desde então concentrando mais e mais poder no Kremlin, distribuindo ativos que expropriava dos velhos oligarcas aos seus aliados fiéis, e se estabelecendo definitivamente como um novo czar ou líder soviético. [com  sinceridade, alguém acha que se o atual presidente do Brasil tivesse um centésimo da inteligência ou da capacidade - esta no sentido de habilidade de articulação - do Putin,  faria  diferente? Certamente seria pior, mais vingativo, basta ver suas intenções de vingança contra Sérgio Moro.]
 
Em uma "entrevista" feita para soar um bom moço, Putin foi perguntado se era capaz de perdoar. Ele disse que sim, com carinha de fofo, mas logo depois acrescentou: "não tudo". O entrevistador perguntou então o que ele não perdoaria, e ele logo rebateu: "traição".  
É nesse contexto que podemos compreender a imensa quantidade de mortes suspeitas de gente que ousou desafiá-lo ou criticá-lo com muita veemência. O caso mais recente é do líder do grupo Wagner.

Bill Burns, o diretor da CIA, refletiu recentemente sobre o destino que poderia aguardar Ievgeni Prigozhin, o líder mercenário que organizou um motim de curta duração na Rússia, em junho. Vladimir Putin, o presidente da Rússia, “pensa que a vingança é um prato que se come frio”, disse ele. “Na minha experiência, Putin é o apóstolo definitivo da vingança, então ficaria surpreso se Prigozhin escapasse de represálias”. No dia 23 de agosto, precisamente dois meses depois desse motim, o jato de Prigozhin despencou. Não é preciso ser um diretor da CIA para prever esse tipo de coisa...

Tampouco dá para compreender como uma revista como a The Economist diz que essa morte consolida o poder de Putin e faz a Rússia virar um estado mafioso. 
Oi? Consolida ainda mais o poder de um tirano absolutista? 
Transforma a Rússia num estado mafioso? 
E o que era antes: uma democracia republicana, por acaso? 
Quem acompanha as notícias russas há anos sabe que tal diagnóstico é velho. Não há qualquer novidade aqui; apenas mais uma vítima, entre tantas.
 
Comunistas agem assim mesmo, desde sempre. Tudo pelo poder, e quem ousa ficar no caminho acaba censurado, humilhado em julgamentos teatrais e falsos, preso ou morto
Deve ser horrível viver num país sob comunistas, onde aviões com figuras importantes caem com frequência ou ex-aliados do governo aparecem mortos em causas estranhas. 
Deve ser terrível viver num país em que a democracia é de fachada e o estado opera para proteger bandidos. 
Deve ser um pesadelo viver num país sob o comando de um comunista vingativo, não é mesmo? [a autoridade máxima do Poder Executivo brasileiro é indiscutivelmente vingativo, rancoroso e elogia o comunismo]

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo 

 

segunda-feira, 20 de março de 2023

O vírus de laboratório e a notícia de mentira - Revista Oeste

Paula Schmitt

A possibilidade da origem laboratorial do Sars-Cov2 não é novidade para pessoas com algum discernimento — jornalistas sérios tentam debater sobre essa teoria desde o começo da pandemia 

 Instituto de Virologia em Wuhan, China | Foto: Wikimedia Commons

Instituto de Virologia em Wuhan, China | Foto: Wikimedia Commons 

Agentes da censura disfarçados de jornalistas tiveram dias difíceis nas últimas semanas. Ao contrário do que era defendido pelos traficantes de versões oficiais, a pandemia pode sim ter tido origem no laboratório de Wuhan, e não no mercado de animais na mesma cidade. 
Quem defendeu a tese dessa vez foi o Departamento de Energia, um dos órgãos da chamadacomunidade de inteligênciados EUA, um grupo de departamentos encarregado de investigações relacionadas à segurança nacional e à política externa.

De acordo com reportagem exclusiva do Wall Street Journal do dia 26 de fevereiro, o Departamento de Energia mudou de opinião, e agora se junta ao FBI “em dizer que o vírus provavelmente se espalhou através de um erro em laboratório chinês”. O WSJ fala ainda que a “conclusão do Departamento de Energia é resultado de nova inteligência [novas informações] e é significativo, porque essa agência tem considerável especialização científica e monitora uma rede de laboratórios norte-americanos, alguns dos quais conduzem pesquisa biológica avançada”.

Para jornalistas sérios que passaram os últimos anos sendo perseguidos por meramente contemplar a possibilidade de origem laboratorial do vírus, a notícia pode trazer um certo consolo. 
Mas, para jornalistas ainda mais sérios que não se contentam em ter suas teses potencialmente confirmadas, é impossível ignorar um detalhe interessante na reportagem do Wall Street Journal: as agências de inteligência incumbidas de investigar a origem da pandemia estão divididas. 
Duas delas o FBI e o Departamento de Energia — acreditam na origem laboratorial. Outras quatro agências “ainda acreditam [que a pandemia surgiu] em transmissão natural”.  
Outras duas agências estão indecisas. Uma dessas agências é a CIA. Notaram que interessante?
Foto: Reprodução WSJ (26/02/2023)
No momento em que o governo dos EUA está embrenhado numa guerra inclemente com a Rússia através de um país-fantoche e necessita da ajuda e do apoio de outras nações (em especial a China), o governo norte-americano revela que faltam duas agências do seu governo para decidir se a China tem ou não tem culpa no cartório da pandemia. 
O placar agora está 4 a 2 a favor da inocência da China, mas duas agências ainda não opinaram. E, se elas decidirem que o vírus veio do laboratório de Wuhan, vai dar empate, e vai ser necessário chamar o VAR — provavelmente o presidente Joe Biden, que chefia o Conselho Nacional de Segurança dos EUA. Sentiu a pegada? [falando no Biden: quem vai prender o Putin? está havendo uma guerra entre dois países e parte do Ocidente decide que um dos países tem que se render e escolhem a Rússia; só que Putin não concorda e o TPI - Haia, decide decretar sua prisão - o que nos remete a fábula com a famosa pergunta: 'qual dos ratos vai colocar o guiso no gato'? Putin para facilitar o trabalho do rato que se propuser cumprir a missão, decidiu circular mais.
A propósito: O Ocidente pode armas para a Ucrânia; qual a razão da China não ter também o direito de fornecer armas para a Rússia.]

A batalha entre bandeiras nacionais é uma disputa que vem mantendo eleitores engajados e participativos, mas que cada vez mais é teatro financiado pelos senhores da guerra

Como já venho explicando há tempo, mesmo que não tenhamos meios de entender a motivação, nem os interesses, e nem tampouco o teor das decisões governamentais, uma coisa pode e deve ser analisada: o timing, ou o cenário no momento em que uma decisão é tomada ou uma notícia é liberada para a imprensa. E o cenário aqui é inquestionável: os EUA querem o apoio da China contra a Rússia, e manter uma espada de Dâmocles sobre a cabeça da ditadura chinesa pode ajudá-la a tomar uma decisão mais favorável.

Existe outro detalhe na reportagem do WSJ que reforça a minha teoria de que o governo norte-americano pode estar tentando pressionar a China: o relatório de cinco páginas não apenas volta atrás em uma opinião anterior do Departamento de Energia, mas ele foi entregue ao Congresso sem que tivesse sido requisitado. Funcionários do governo procurados pelo jornal se recusaram a explicar por que razão o Departamento de Energia resolveu mudar de opinião.

A possibilidade da origem laboratorial do Sars-Cov2 não é novidade para pessoas com algum discernimento — jornalistas sérios já tentam debater sobre essa teoria desde o começo da pandemia, mesmo sendo perseguidos por isso. 
A versão oficial — por muito tempo a única versão permitida nas redes sociais do Consenso Inc costumava deixar de lado um detalhe fundamental: o fato de que até hoje não foi encontrado o animal que teria servido de intermediário para a passagem do vírus de morcego para humano. Já os indícios fortalecendo a teoria de manipulação genética do SarS-Cov2 abundam.
 
Peter Daszak é uma das pessoas que falavam abertamente sobre como é comum manipular um vírus respiratório para ele se tornar mais contagiante e letal.  
E Daszak sabe disso como ninguém, porque ele é o presidente da EcoHealth Alliance, uma ONG de fachada que vem servindo para conduzir experimentos de ganho de função. 
Os experimentos de ganho de função são aqueles em que vírus são manipulados para ficar mais letais. 
Esses experimentos foram proibidos no governo de Barack Obama, mas Anthony Fauci, o funcionário mais estável e protegido da corporatocracia norte-americana, conseguiu encontrar meios de escapar da suspensão, terceirizando a manipulação genética para a EcoHealth Alliance, que por sua vez encontrou na China o lugar ideal para seus experimentos.
Peter Daszak, presidente da ONG norte-americana 
EcoHealth Alliance | Foto: Divulgação

Essa aliás é uma das razões para tanto apoio — vindo da direita e da esquerda — à terceirização de serviços governamentais, incluindo ações militares e de saúde pública: quando o processo é terceirizado, acaba-se com a chamada “cadeia de comando”, e a responsabilização criminal de agentes do governo se torna quase impossível. Foi assim na invasão do Iraque, com os crimes cometidos por mercenários da Black Water — enquanto alguns indivíduos expiatórios foram punidos, os grandes responsáveis saíram ilesos.

Foi o próprio Peter Daszak que explicou, em 2016, como esses experimentos funcionam: “Quando a gente consegue a sequência de um vírus, e ele parece com um parente de um patógeno maligno conhecido — exatamente como fizemos com o Sars —, nós achamos outros coronavírus em morcegos, um monte deles — alguns deles pareciam muito similares ao Sars, então nós sequenciamos a proteína spike, a proteína que se gruda nas células [humanas], então nós — quer dizer, eu não fiz esse trabalho, mas meus colegas na China fizeram esse trabalho —, você cria pseudopartículas, você insere a proteína spike desses vírus e vê se eles se acoplam às células humanas, e em cada passo disso você chega mais e mais perto de [tornar] esse vírus realmente patogênico para as pessoas. Assim você afunila o campo, você reduz o custo, e tem de trabalhar apenas com um número pequeno de vírus realmente assassinos”.

Quem por acaso quiser encontrar o vídeo original deste discurso vai ter trabalho, mesmo que procure no canal do YouTube onde o vídeo foi exibido pela primeira vez, a rede de TV norte-americana C-Span, sem fins lucrativos, especializada na cobertura de assuntos políticos e legislativos. Mas é possível ver o trecho que interessa aqui, divulgado pelo  India Today.

Buscas por menções a essa fala de Daszak também praticamente não produzem resultados. Apesar de a explicação de Daszak ser tão importante, crucial até numa pandemia provocada exatamente  por um coronavírus (Sars-Cov2), é quase impossível achar um jornal conhecido reproduzindo as palavras do homem que levou para um laboratório na China estudos de ganho de função financiados com dinheiro norte-americano. Quem fizer a busca no Duckduckgo vai encontrar apenas sites de notícia independentes nas primeiras páginas do resultado de busca.

Eu já falava deste assunto em maio de 2020, poucos meses depois do começo oficial da pandemia. E não é porque eu seja conspiratória — é apenas porque, fazendo uso do meu cérebro, eu encontrei um artigo da Nature falando algo muito interessante sobre Ralph Baric, parceiro de Daszak nos experimentos de ganho de função. Reproduzo aqui o que falei no artigo “Intervenção na natureza tem seu preço”: “Ralph Baric é um dos autores do estudo que criou um Frankenstein quimérico, em 2015, misturando o gene spike do vírus SHC014 ao Sars em rato [humanizado] e células humanas”.

Vale tirar uma lição preliminar disso tudo, ao menos por enquanto. A briga entre nações, US contra Rússia, China contra US, hoje são questões temporárias, ou meras distrações de um jogo muito menos interessante para quem assiste, mas muito mais lucrativo para quem joga: é o jogo em que quem joga nunca perde — só quem perde é a audiência. 
Em outras palavras, a batalha entre bandeiras nacionais é uma disputa que vem mantendo eleitores engajados e participativos, mas que cada vez mais é teatro financiado pelos senhores da guerra.

Um ano depois, no dia 2 de maio de 2021, o programa Fantástico, da Rede Globo, cometeu algo impensável, até para o Fantástico. Ele relacionou a tragédia da pandemia a — senta para não cair — queimadas na Amazônia. É isso mesmo. E agora tenta adivinhar quem a Globo entrevistou para explicar essa tese tão intelijegue? Peter Daszak…

Eu já desconfio há tempo que a Globo vende reportagens para governos poderosos e os monopólios mais poderosos ainda que os controlam. Uma das indicações de que minha suspeita é razoável é este vídeo aqui.

Ele mostra Bonner dizendo que a invasão do Iraque foi prevista por Nostradamus, e estava escrita nas estrelas. Para o caso de você não acreditar nem em Nostradamus e nem em astrologia, Bonner apela a uma terceira crença, tirando proveito do cérebro limitado da sua audiência: segundo ele, Saddam Hussein pode ser o “anti-Cristo”.

O meu artigo de hoje seria uma análise dos argumentos usados pelo Fantástico para contorcer a pandemia até fazê-la caber nas queimadas da Amazônia. Infelizmente não foi possível, porque o vídeo parece ter sido retirado do ar. Aqui nesta página, em que o G1 promove o vídeo, a reportagem escrita continua ali, mas o vídeo tem a mensagem “conteúdo não disponível”. 
Na GloboPlay, quando acessado pela televisão, esse episódio do Fantástico está indisponível para vários usuários, como mostram alguns prints feitos por assinantes. 
Eu achei uma cópia do programa no YouTube, mas é possível ver que ele foi grosseiramente cortado ao menos duas vezes: no minuto 1:48 e no 2:54. E quando se tenta acessar o vídeo a partir da GloboPlay na internet, a mensagem da Globo é até mais honesta do que eu esperava: “Esta edição foi modificada em sua versão web”. Para repetir uma frase minha que já virou bordão: salvem tudo.

 

Foto: Reprodução Site G1 (02/05/2021)
 
 

Leia também “A explosão do oleoduto e a erosão gradual da imprensa”

Paula Schmitt, colunista - Revista Oeste

 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Biden finge ser Churchill - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Não sou daqueles que consideram a ajuda ocidental a Zelensky na guerra contra a Ucrânia um equívoco. Sim, o teatro liderado pelo ator que virou presidente me incomoda pelo excesso de holofotes. Sim, consigo enxergar o jogo globalista nisso tudo.  Mas não, Putin não é a melhor alternativa, tampouco uma espécie de salvador dos valores cristãos. É um tirano psicopata que invadiu uma nação que, ainda com defeitos, pretende ser livre. Ficar indiferente nesse conflito conflagrado pelo regime russo é um erro, portanto.

Joe Biden é um presidente muito ruim, não resta dúvidas. Mas, gostemos ou não, ele é o líder do mundo livre, do Ocidente. Durante a Guerra Fria, Jimmy Carter já foi esse líder, e era péssimo também. Mas nem por isso ficaríamos indiferentes em relação aos soviéticos.

Logo, acho que cabe ao Ocidente contribuir na defesa ucraniana. A direita americana, em parte, condena a ajuda financeira do governo Biden e, acima de tudo, a questão das prioridades. 
O presidente ignorou o descarrilhamento do trem em Ohio e a consequente explosão tóxica, como tem ignorado a crise sem precedentes na fronteira do sul do país. 
São críticas legítimas, mas não anulam a importância de ajudar a Ucrânia.
 
Tal ajuda atende a três objetivos: 
1. deixar claro que invasão a países aliados terá graves consequências, para dissuadir pretensões imperialistas chinesas em Taiwan; 
2. desmantelar a força bélica russa, ainda um inimigo relevante na Guerra Fria 2.0 em curso; 
3. preservar o livre fluxo de comércio no mundo, já que a OTAN, sob a liderança americana, representa o xerife global.

Toda essa longa introdução é só para atestar que vejo vantagem na ajuda americana ao presidente Zelensky. Daí a aplaudir a visita de Biden ao país como algo histórico e corajoso vai uma longa distância, que separa os analistas dos militantes democratas. A mídia mainstream, um braço do Partido Democrata, vem tratando a ida de Biden como um ato histórico digno de JFK em Berlim ou Churchill na Segunda Guerra. Menos...

Biden demorou um ano para agendar essa ida, quando vários líderes ocidentais já pisaram em Kiev. O teatro foi forçado demais, com direito a um presidente de óculos escuros no estilo Maverick circulando pelas ruas quando, pasmem!, as sirenes de alerta de ataque dispararam. 
Até um repórter da CNN confessou que estava no país há cinco dias e foi a primeira vez que escutou a sirene. 
 Uma baita "coincidência" ser justo no momento em que Biden caminhava com Zelenesky!

O governo americano, ainda por cima, chegou a comunicar os russos da ida de Biden, para não produzir qualquer incidente entre os dois países. Imagine um ataque russo alvejar o presidente dos Estados Unidos! Seria a Terceira Guerra Mundial para valer, e ninguém quer isso.

 Logo, Biden fez de tudo para realizar uma viagem tranquila e segura, além de tardia. Ver heroísmo e excesso de coragem nisso é simplesmente absurdo.

No fundo, o presidente amarga taxas baixas de aprovação, ainda perto de 40%. A inflação segue elevada, a economia patina, a gestão é medíocre. A ida de Biden a Kiev neste momento mira basicamente o mercado político interno. Até porque aos olhos de Putin vai soar como provocação, e em algum momento o Ocidente terá de oferecer algo ao ditador russo para encerrar o conflito.

Biden não é o novo Winston Churchill, e a narrativa midiática que tenta produzir tal efeito é patética. Não obstante, a Ucrânia merece o apoio americano, mesmo com seus vários defeitos. E claro: todo escrutínio sobre o destino dos bilhões emprestados é necessário, pois sabemos se tratar de um país com muita corrupção e com elos suspeitos com a própria família Biden.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Em discurso anual, Putin acusa Ocidente de ter começado guerra na Ucrânia

O presidente russo disse que o país está usando a força para tentar terminar a guerra e não para mantê-la

O presidente russo, Vladimir Putin, criticou o Ocidente em seu discurso anual sobre o estado da nação nesta terça-feira (21/2), em uma manifestação que deve lançar luz sobre como o Kremlin vê a guerra na Ucrânia, e definir o tom para o próximo ano. Putin frequentemente justifica a invasão do país vizinho acusando as nações ocidentais de ameaçarem a Rússia. "Foram eles que começaram a guerra. E estamos usando a força para encerrá-la", disse Putin, diante de uma audiência de legisladores, autoridades estatais e soldados que lutaram na Ucrânia.

Embora a Constituição exija que o presidente faça o discurso anualmente, Putin não discursou em 2022, quando suas tropas invadiram a Ucrânia. Agora, o discurso vem dias antes do primeiro aniversário da guerra, que acontece na sexta-feira (24/2). Antes do discurso, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o líder russo se concentraria na "operação militar especial" na Ucrânia, na economia e nas questões sociais da Rússia. Muitos observadores previram que a fala também abordaria as consequências de Moscou com o Ocidente - e Putin começou com palavras fortes para esses países.

O Ocidente está ciente de que "é impossível derrotar a Rússia no campo de batalha", por isso lança "ataques de informação agressivos" ao "interpretar mal os fatos históricos", atacando a cultura, a religião e os valores russos, disse Putin no discurso transmitido por todas as TVs e canais estatais do país. Ele também afirmou que suas forças estão protegendo civis em regiões da Ucrânia que Moscou anexou ilegalmente desde então. "Estamos defendendo a vida das pessoas, nossa casa", alegou. "E o Ocidente está lutando por uma dominação ilimitada."

Neste ano, o Kremlin barrou a mídia de países "hostis", cuja lista inclui os EUA, o Reino Unido e a União Europeia
Peskov disse que os jornalistas dessas nações poderiam cobrir o discurso assistindo à transmissão.  
O presidente russo já havia adiado o discurso anual à nação antes: em 2017, quando a manifestação foi remarcada para o início de 2018. No ano passado, o Kremlin também cancelou dois outros grandes eventos anuais - a coletiva de imprensa de Putin e uma tradicional maratona de telefonemas, em que as pessoas fazem perguntas ao presidente russo.
 
Mundo - Correio Braziliense

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Comunismo, fascismo e nazismo - Percival Puggina

O fascismo nasceu em 1919 e assumiu o poder na Itália em 1922. Desde então, por ser uma ideologia anticomunista, os comunistas passaram a chamar os não comunistas de fascistas. Esse xingamento, então, já rola há um século e está incorporado e automatizado no linguajar da esquerda.

As palavras, na expressão oral de gente séria, têm o significado que lhes é próprio. Principalmente se o vocábulo incorpora uma definição. Não posso chamar um piano de tecladinho nem um tecladinho de piano. Por outro lado, para gente confiável, afirmações feitas com palavras expressam ideias em relação às quais, quem fala, assegura consistência suficiente para não voltar atrás antes de sólida refutação. Essas pessoas não fazem como Lula que tem um discurso em cada ambiente, nem imputam aos outros infâmias que não lhes correspondem.

Ter consciência disso é importante para que cada um de nós, no íntimo, estabeleça padrões de credibilidade a quem emerja na liderança da sociedade. Não se trata de buscar o discurso mais empolgante, mas de certificar-se da consistência e da perseverança em relação ao que seja dito.

Recentemente, alguém escreveu que Putin não está apenas defendendo seu país, mas enfrentando uma guerra contra os fascistas. Pronto! Podemos discutir por meses a fio as razões de lado a lado. O que não é aceitável é chamar “fascista” os principais países da OTAN que não concedem a Putin razões suficientes para destruir a Ucrânia.

O pior dessa história é que se a Rússia de Putin entrar em guerra contra a China de Xi Jinping, essas mesmas pessoas estarão chamando Putin de fascista porque o líder chinês é bem mais comunista do que o russo. Passo seguinte, se, um dia, China e Coreia do Norte se desentenderem, como nada é mais comunista que Kim Jong-un, a China será o lado fascista para esse dicionário boquirroto.

Resguarde-se desse tipo de gente. Desconfie de todo discurso que tenha mais adjetivos do que substantivos. E saiba: comunismo, fascismo e nazismo são tão danosos que as diferenças entre eles chegam a ser sutis diante de seus colossais malefícios, mesmo no plano meramente ideológico. Na prática, o nazismo acabou, o fascismo acabou, mas o comunismo, desastradamente, persiste.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Com Giorgia Meloni, extrema-direita triunfa nas urnas da Itália

Coligação liderada pela nacionalista Giorgia Meloni conquista maioria no parlamento, abrindo caminho para uma mulher governar o país pela primeira vez. Resultado marca a ascensão de um partido pós-fascista desde Mussolini [a esquerda nada tem a oferecer, exceto miséria, aberrações, bizarrices e desvalorização dos Valores Cristãos, da Família e de tudo que seja do BEM.]

Pela primeira vez desde 1945, a Itália pode ser governada por uma liderança pós-fascista. Em uma vitória histórica, o partido fundado por Giorgia Meloni e seus aliados conservadores conquistaram ampla vantagem na Câmara dos Deputados e no Senado, com 44% dos assentos em ambas as casas. O Irmãos da Itália consolidou-se como maior força e, segundo as pesquisas de boca de urna, obteve entre 26% e 26,1% dos votos, respectivamente, muito acima dos aliados do Liga, de Matteo Salvini (8,9%-8,8%), e do Força Itália (8%-8,2%), de Silvio Berlusconi. 
  
Admiradora, na juventude, de Benito Mussolini e conhecida pela linguagem direta e eficaz desde seus anos como líder estudantil em Roma, Meloni, 45 anos, pode se tornar a primeira mulher a chegar à chefia de governo na Itália. "Se fomos chamados a governar esta nação, o faremos por todos os italianos", discursou, às 2h30 (hora local) de hoje. Com os aliados, ela promete cortes de impostos e bloqueio dos imigrantes que cruzam o Mediterrâneo, além de uma política familiar ambiciosa para aumentar a taxa de natalidade, em um dos países com mais idosos no mundo.

O Partido Democrático (PD), principal formação de esquerda, não conseguiu mobilizar o eleitorado para frear o avanço da extrema direita, e precisou se conformar com uma cifra oscilando entre 17% e 21%. Já os antissistema do Movimento 5 Estrelas (M5E) obtiveram entre 13,5% e 17,5% dos votos, abaixo da pontuação histórica de mais de 30% alcançada em 2018, porém acima do que apontavam as pesquisas de opinião. De acordo com o centro de estudos italianos Cise, confirmada a boca de urna, a coalizão de direita obteria a maior porcentagem de votos registrada por partidos de direita na Europa ocidental desde 1945.

Mundo - Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Qual o tamanho do arsenal nuclear que a Rússia de Putin tem nas mãos

Em discurso à nação, presidente russo disse que poderia usar 'todos os meios necessários' para defender país, levantando temores de armas nucleares

Silhueta de mísseis em um fundo da bandeira da Rússia e o sol. Conceito de arma nuclear. Demonstração de armas da Federação Russa. renderização 3D.

Silhueta de mísseis em um fundo da bandeira da Rússia e o sol. Conceito de arma nuclear. Demonstração de armas da Federação Russa.

 Em discurso à nação na última quarta-feira, 21, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma “mobilização parcial” para enviar mais de 300.000 reservistas à guerra na Ucrânia e alertou que usará “todos os meios necessários” para defender a Rússia, levantando preocupações em todo o mundo. 

Apesar da ameaça velada, analistas apontam que sua fala deve ser interpretada mais como um alerta para os países que se envolvem com a Ucrânia do que propriamente uma sinalização de que pretende avançar com o uso de armas nucleares. [é notório que países ocidentais estão armando a Ucrânia - aliás,sequer procuram disfarçar = ação que pode ser interpretada como participação ativa na guerra; 
se a Rússia optar pelo uso de armas nucleares começará usando armas táticas, com alcance e capacidade limitadas; o risco é que o outro arme a Ucrânia com armas táticas e cada um dos lados vai procurar aumentar o seu poder de fogo o que levará ar mas mais potentes e ao FIM DO MUNDO - que, se DEUS não for misericordioso acabará com o mundo, levando junto o 'inquérito do fim do mundo' do ministro Moraes.]

+ Rússia pode usar armas nucleares para defender territórios, diz Medvedev

No entanto, a fala de Putin traz inquietação para todo o planeta devido ao tamanho de seu arsenal nuclear. Todos os números existentes sobre o assunto são especulativos, mas de acordo com a Federação de Cientistas Americanos, a Rússia tem 5.977 ogivas nucleares. Destas, 1.500 estão aposentadas.

Das 4.500 restantes, a grande maioria está classificada como armas nucleares estratégicas, ou seja, que podem ser direcionadas a longas distâncias como mísseis balísticos e foguetes
É esse armamento que geralmente está associado à guerra nuclear. 
Há ainda armas nucleares menores e de menor poder destrutivo que podem ser usadas para curto alcance ou para batalhas em mar. 

Isso não significa que a Rússia tenha todo esse armamento pronto para ser utilizado a qualquer momento. Especialistas apontam que cerca de 1.500 ogivas estão implantadas, o que significa que estão localizadas em bases de mísseis, bombardeiros e submarinos.

Atualmente, nove países possuem armas nucleares: China, França, Índia, Israel, Coreia do Norte, Paquistão, Rússia, Estados Unidos e Reino Unido. 

+ Após reveses na guerra, Putin convoca mais 300.000 soldados para exército

Com 5.977 ogivas, os russos lideram o ranking como o país com maior quantidade de armamento nuclear. Na sequência, os Estados Unidos aparecem com 5.428, seguido pela China com 350.

Completam a lista França (290), Reino Unido (250), Paquistão (165), Índia (16), Israel (90) e Coreia do Norte (20). 

Destes nove, China, Rússia, Estados Unidos, França e Reino Unido estão entre os 191 países que assinaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, que prevê a redução do estoque de ogivas gradualmente até sua completa eliminação. 

Já Índia e Paquistão nunca aderiram ao tratado, enquanto a Coreia do Norte optou por sair em 2003. Israel é o único dos países que nunca reconheceu formalmente seu programa nuclear, embora seja amplamente aceito pela comunidade internacional que o país possui tal armamento.

Apesar do tratado, um relatório divulgado pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI), centro de estudos sobre conflitos e armamentos, disse que que o arsenal nuclear global vai crescer pela primeira desde a Guerra Fria e que o risco de uso dessas armas atingiu o pico em décadas.

Em um conjunto novo de pesquisas, o instituto afirmou que a invasão da Ucrânia pela Rússia e o apoio internacional a Kiev aumentaram as tensões entre os nove países que possuem armas nucleares. “Todos os estados com armas nucleares estão aumentando ou atualizando seus arsenais e a maioria está aprimorando a retórica nuclear e o papel que as armas nucleares desempenham em suas estratégias militares”, disse Wilfred Wan, diretor do Programa de Armas de Destruição em Massa do SIPRI.

Além disso, em abril, o governo russo testou um novo míssil com capacidade nuclear “sem igual” capaz de carregar várias ogivas nucleares. Em imagens veiculadas por redes de TV russas, Putin foi informado por militares que o míssil havia sido lançado de Plesetsk, no noroeste do país, e atingiu alvos na península de Kamchatka, a quase 6 mil quilômetros de distância.

O argumento para manter um grande número de armas nucleares tem sido ter a capacidade de destruir totalmente o seu inimigo em caso de uma guerra, algo que ficou conhecido como destruição mútua assegurada. Embora os países tenham aumentado consideravelmente seu arsenal nas últimas décadas, nenhuma bomba nuclear é utilizada desde 1945, quando os Estados Unidos bombardearam as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão. 

+Rússia testa novo míssil com capacidade nuclear ‘sem igual’, anuncia Putin

Apesar da ameaça velada de Putin, a legislação russa prevê o seu uso em apenas quatro oportunidades: lançamento de mísseis balísticos contra o território russo ou seus aliados; uso de armas nucleares contra a Rússia ou seus aliados; ataque a locais críticos governamentais ou militares que ameace a sua capacidade nuclear; e agressão contra a Federação russa com uso de armas convencionais quando a própria existência do Estado está em perigo.

Mundo - Revista VEJA


segunda-feira, 25 de julho de 2022

A maior arma de guerra de todos os tempos foi colocada em ação - Daniel Lopez



Gazeta do Povo

Geopolítica da escassez

A Nova Ordem Mundial está trazendo velhas estratégias de conquista e dominação

 Será que Putin irá cumprir sua promessa de não interromper o fornecimento de grãos para a Europa? -  Foto: AP

A pirâmide de Maslow nos ensina que há uma hierarquia das necessidades humanas. 
Há aquelas que são, em tese, dispensáveis, uma vez que meramente mentais (autorrealização e estima) ou de natureza social (amigos, família etc). Entretanto, na base da pirâmide, estão as necessidades indispensáveis, inevitáveis, sem as quais não se vive: questões fisiológicas como água, comida, sono e repouso.  
E se um líder fosse capaz de utilizar esses elementos como arma de guerra? “Se não fizerem o que eu quero, então não comem?”. Obviamente, isso já foi praticado por tiranos durante a história. 
Contudo, hoje essa prática atingiu uma dimensão sem precedentes. Imagine você cortar o fornecimento de comida e energia para um continente inteiro? É algo assustador, mas real. O continente é a Europa, e o fornecedor é a Rússia.

Julgamento no STF sobre terço de férias pode gerar dívida bilionária para empresas

Uma matéria recente da BBC inglesa mostrou que imagens de satélite revelaram que alguns dos maiores produtores de trigo no mundo estão com suas plantações em péssimas condições, como é o caso da Ucrânia, da Índia e dos Estados Unidos. Contudo, o levantamento também mostrou que, por outro lago, 2 países estão com plantações cada vez mais robustas: Rússia e China
A matéria não coloca o Brasil neste levantamento, mas imagino que nosso cultivo esteja em condições razoáveis.
 
O problema disso tudo é que o cenário coloca uma situação muito tenebrosa para o continente europeu e para os países em desenvolvimento. 
O perigo de uma escassez global de alimentos começa a ganhar contornos mais sinistros e realistas. 
Instituições como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, o Banco de Compensações Internacionais e a própria Casa Brancaalertaram para uma iminente fome mundial. E parece que a Europa será a grande prejudicada, com a possibilidade de a Rússia utilizar o fornecimento de energia e comida como ferramentas geopolíticas.
 
Um cenário de estagflação, condições climáticas adversas e interrupções das cadeias globais de suprimentos criaram o contexto perfeito para o caos. 
 E a Rússia está aproveitando cada centímetro dessa crise para fazer valer sua vontade. 
Moscou está vendendo mais petróleo e comodities do que nunca, e hoje detém, junto com a China, as culturas básicas mais prósperas do planeta. Isso dá a Putin uma vantagem geopolítica imensa, uma vez que a Europa e os EUA estão vendo sua produção de comodities, sua indústria e sua segurança energética serem dilapidadas em alta velocidade.

O Kremlin tem afirmado que não irá cortar o fornecimento de grãos para a Europa. Mas eles também haviam dito que não cortariam o suprimento de energia para os europeus. Entretanto, esta semana, o gasoduto Nord Stream 1 foi fechado por tempo indeterminado. Conclusão: além do petróleo e do gás, agora as nações orientais podem utilizar, também, os alimentos como arma contra as nações da OTAN.

É um cenário tenebroso, que pode, inclusive, ser ainda mais avassalador para as nações menos favorecidas. O caos pode gerar aumento considerável da fome, da pobreza e da criminalidade. 
O Brasil, entretanto, tem o potencial de garantir a segurança energética para a Europa e a segurança alimentar para o mundo. Fazendo isso, diminuiria o controle de Rússia e China sobre as nações ocidentais.
 
A pergunta que fica é: será que entraremos numa rota de colisão com Moscou e Pequim, tentando nos impedir de ajudar as nações em suas crises energética e alimentícia? [o Brasil tem que colocar seus interesses acima dos de qualquer outros países, que hoje se consideram donos do mundo. 
O Brasil já integra o BRICS, enquanto por parte da EUA e Europa recebe ora ameaças ora afagos (até internacionalizar a Amazônia o francês já ameaçou.]
Ou os BRICS seguirão mais unidos do que nunca, aproveitando o cenário adverso para fazer avançar, em conjunto, seus planos geopolíticos? Aguardemos.

 Daniel Lopez, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 22 de julho de 2022

Recado dos EUA é direto para as Forças Armadas - O Globo

Tanto a nota da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil quanto a declaração do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, reiterando a confiança do governo norte-americano no processo eleitoral brasileiro têm outro destinatário direto, além de Jair Bolsonaro: as Forças Armadas brasileiras. 
[qual o valor que a jornalista esquerdista, autora da matéria, atribui aos recados dados pelo governo do esquerdista esquecido que preside os EUA? O Brasil é uma NAÇÃO SOBERANA e o fracassado governo Biden já tem seus problemas = na ânsia de agradar a NOM, Biden interviu (se mete em tudo, até parece ter pretensões de ser o 'supremo', no caso governo do mundo', ) na operação militar que a Rússia realiza na Ucrânia, achando que sanções econômicas e os discursos do ex-comediante e de seus aliados de palanque, amedrontariam Vladimir Putin.
Agora, a Ucrânia está, infelizmente, diante do dilema: ou aceita uma paz fazendo concessão ao Putin ou será destruída lentamente, sob os discursos dos palanqueiros. Será que a jornalista acha que os Estados Unidos vão invadir o Brasil para implantar um governo progressista, esquerdista e ladrão?]

Escaldado em tentativas da nova extrema-direita de tumultuar a democracia e contestar o resultado de eleições graças ao que Donald Trump promoveu internamente, o governo Joe Biden sabe que o apoio militar a aventuras deste tipo é a chave para o maior ou menor grau de risco de ruptura democrática.

Por lá, os militares foram firmes em deixar Trump falando sozinho quanto ao questionamento do resultado das eleições e o incentivo a atos como o que culminou na invasão do Capitólio. Ao reiterar a expectativa de que as eleições ocorram de forma justa, livre e confiável, "com todas as instituições agindo conforme seu papel constitucional", o governo Biden comunica aos militares que o resultado das eleições será prontamente reconhecido por Washington.[sendo recorrente: ' a condição de ser o Brasil uma  NAÇÃO SOBERANA, faz com que caiba aos brasileiros a escolha e reconhecimento do governo brasileiro.]

Mais: dá a senha para que diplomacias de governos de outros países democráticos se manifestem mais firmemente contra o show de Bolsonaro, agora que já receberam relatos de seus representantes no ato de segunda-feira.

No caso do Brasil, os EUA demonstram ter uma clara radiografia dos sinais dúbios emitidos pelas Forças Armadas, agravados nas últimas semanas pelo protagonismo adquirido pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, em manifestações de dúvida quanto à segurança e à transparência da votação e da apuração pelo sistema de urnas eletrônicas no Brasil.

Essa reação firme, reiterada e sem rodeios também evidencia o papel temerário que o Itamaraty desempenhou nessa pantomima, totalmente fora do que é a tradição diplomática brasileira e absolutamente atrelado ao discurso de campanha de Bolsonaro à reeleição.

 Ele se soma a outros internos, com a união de burocracias técnicas do próprio Executivo, do Legislativo e do Ministério Público em defesa da Justiça Eleitoral. [quando as Forças Armadas brasileiras  são ameaçadas pela mídia militante ou por algumas autoridades, sempre nos lembramos da pergunta do Stalin.]

Vera Magalhães - jornalista - O Globo