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terça-feira, 12 de julho de 2022

Na disputa com Arruda, Ibaneis se prepara para anunciar chapa com Celina e Damares

ANA MARIA CAMPOS

O governador Ibaneis Rocha (MDB) vai reunir presidentes de partidos nesta quarta-feira (13) para um ultimato. Quer saber quem está de verdade a seu lado na corrida à reeleição. [os brasilienses que realmente gostam de Brasília e querem o melhor para o Distrito Federal, precisam envidar todos os esforços para Arruda ser candidato e assim o Ibaneis e sua INcompetência sejam EXPULSOS definitivamente da política do DF. 
Que vá ser vereador em Correntes, lá no Piauí. 
O DF está se acabando, sem transporte público que preste, sem Saúde Pública, sem Segurança Pública, sem Assistência Social, sem Educação, sem CRAS, sem DETRAN
Ibaneis  enrola iniciando obras que podem lhe dar alguma visibilidade, mas, estão todas atrasadas - o túnel de Taguatinga teve sua inauguração adiada para Dezembro próximo  - data que dificilmente será cumprida. 
A recuperação da Hélio Prates também está com a conclusão atrasada.
Arruda tem condições de expulsar o Ibaneis e o Iges. 
Arruda tem a preferência do presidente Bolsonaro.]

Com toda a movimentação pela candidatura do ex-governador José Roberto Arruda (PL), Ibaneis acertou uma nova chapa, com a deputada federal Celina Leão (PP-DF) como vice e a ex-ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos) na disputa ao Senado.

Presidente do PL-DF, a deputada federal Flavia Arruda era o nome para o Senado na chapa de Ibaneis, mas como o Arruda está liberado para disputar as eleições, o grupo que estava unido em torno de Ibaneis agora está rachado.

Nos últimos dias, Ibaneis costurou acordos para manter dois partidos da base bolsononarista a seu lado, o PP e o Republicanos, apesar da preferência de Bolsonaro por Arruda. Há ainda interlocutores dos dois lados trabalhando por uma união. Mas Arruda tem sido incentivado por aliados a disputar a eleição ao governo para retomar o projeto político interrompido há 12 anos.

Ibaneis disse a pessoas próximas que vai enfrentar Arruda, se essa for a disposição do ex-governador. Arruda ainda não decidiu e pode optar por uma candidatura de deputado federal, como forma de ajudar o PL a eleger uma bancada maior no DF.

CB - Poder - Correio Braziliense


sexta-feira, 8 de julho de 2022

Arruda prepara projeto político para disputar eleição em outubro

Depois da decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, que deu ao ex-governador a chance de se candidatar este ano, o político amplia conversas para o retorno

Quem conhece bem José Roberto Arruda (PL) aposta que o desejo do ex-governador neste momento é concorrer novamente ao Palácio do Buriti, de onde saiu em fevereiro de 2010. Doze anos depois, com condenações criminais anuladas e com os direitos políticos recuperados, por decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, Arruda pode planejar um retorno. Mas esse projeto depende de muitos fatores políticos que extrapolam a condição de elegibilidade.

Para começar, há uma discussão familiar. A mulher de Arruda, a deputada Flávia Arruda (PL), é pré-candidata ao Senado e tem um acordo de aliança com o governador Ibaneis Rocha (MDB). Esse projeto a coloca com grandes chances de se eleger para um mandato de oito anos. As pesquisas indicam que, no momento, ela é a favorita. A candidatura de Arruda ao governo abala esses planos porque é muito difícil construir duas candidaturas majoritárias num mesmo partido, dentro de uma mesma família, embora não seja impossível.[a deputada Flávia Arruda não precisa do Ibaneis para se eleger senadora; alguns desavisados podem até torcer a cara para a candidatura do Arruda ao cargo de governador. Tudo bem, pode haver alguma controvérsia, mas ele sendo candidato tem tudo para ser eleito e assim impedir a tragédia de uma reeleição do Ibaneis.
Muitas vezes o resultado vale a pena o esforço. Para nos livrarmos do Agnelo, o ladrão petista, a solução foi eleger o azarão Rollemberg; para nos livrarmos do azarão a solução foi eleger o incompetente Ibaneis e agora para nos livrarmos da incompetência ibanesca é eleger o Arruda.]

Arruda não quer atrapalhar a mulher. Flávia Peres assumiu o sobrenome Arruda e herdou o projeto político do marido, interrompido há 12 anos. Quando ele não pôde concorrer, ela o substituiu. Foi a vice na chapa de Jofran Frejat, em 2014, na disputa que foi para o segundo turno com Rodrigo Rollemberg (PSB), quando Arruda ficou impedido pela Justiça de concorrer ao governo por conta da condenação por improbidade administrativa que provocou a sua inelegibilidade. A campanha estava avançada. Quatro anos depois, Flávia se candidatou a uma vaga de deputada federal e se elegeu como a mais votada no Distrito Federal.

Flávia Arruda mantém favoritismo em parte pelo eleitorado fiel a Arruda e pela condução política dele. Mas a deputada cresceu e se sobressaiu. Foi a primeira deputada a presidir a Comissão Mista de Orçamento do Congresso e durante um ano foi ministra da Secretaria de Governo de Bolsonaro. Adquiriu personalidade própria. Mas durante todo esse tempo os dois mantiveram as trajetórias políticas umbilicalmente ligadas.

Outro fator é a construção de uma candidatura ao governo rachando a base de Ibaneis. Muitos dos aliados vão ter de optar por um lado. É o caso, por exemplo, do secretário de Governo, José Humberto Pires, homem forte da atual gestão e também do governo Arruda. Na Comunicação, o secretário também é o mesmo, o jornalista Wellington Moraes. Ambos são leais a Ibaneis, mas estiveram no passado com Arruda.

Presidente do PSD-DF, o empresário Paulo Octávio, vice do governo de Arruda, também tem diálogo com os dois grupos. Teria de fazer uma opção.

Essa divisão não interessa a esse grupo que teme uma guerra fratricida. Mas Arruda tem sido incentivado por muitos outros que o aconselham a seguir em frente. Eles dizem que Flávia Arruda, aos 42 anos, é jovem e tem um futuro pela frente. Esses conselheiros dizem também que é um erro para Arruda adiar uma candidatura que com o tempo pode perder força.

A decisão será avaliada nas próximas semanas. O prazo é 15 de agosto, data final para registro das candidaturas na Justiça Eleitoral. Antes disso, até 5 de agosto, os partidos terão de realizar suas convenções e definir suas candidaturas e coligações para as disputas majoritárias. Serão dias de muitas conversas e avaliação do pulso da eleição.

Cidades - Correio Braziliense