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sexta-feira, 1 de junho de 2018
Pedro Parente pede demissão e abandona presidência da Petrobras
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política de preços
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
TCU determina bloqueio de bens de Dilma, Palocci e Gabrielli por prejuízo à Petrobras
Segundo o tribunal, o dano causado pela compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras foi de US$ 580 milhões.
O plenário do TCU (Tribunal de Contas da
União) determinou nesta quarta (11) o bloqueio de bens da ex-presidente
Dilma Rousseff e de outros ex-membros do Conselho de Administração da
Petrobras para ressarcimento de prejuízo causado à estatal no caso da
compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Além dos de Dilma, foram bloqueados os
bens do ex-ministro Antônio Palocci, Claudio Luis da Silva Haddad, Fábio
Colletti Barbosa, Gleuber Vieira e do ex-presidente da Petrobras José
Sérgio Gabrielli. Segundo o tribunal, o dano causado foi de US$ 580 milhões.
Ainda é possível recorrer da decisão. O bloqueio tem duração de um ano. Em 2006, quando a compra de Pasadena foi fechada, Dilma era presidente do Conselho de Administração da Petrobras. A estatal comprou 50% da refinaria americana por US$ 360 milhões.
PREJUÍZO
Em agosto, o plenário do TCU já
havia condenado Gabrielli e o ex-diretor da área Internacional Nestor
Cerveró pelo envolvimento de ambos na compra da refinaria. O tribunal determinou que ele deveriam
ressarcir à estatal o valor de US$ 79,9 milhões (cerca de R$ 250
milhões), além de pagar multa de R$ 10 milhões cada um.
O TCU também proibiu que ambos ocupem cargos públicos.
Fonte: Folha de S. Paulo
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Diretor da Globo defende impeachment de Dilma
A defesa de
um impeachment da presidente Dilma Rousseff está saindo do campo editorial dos
veículos da Globo e ganha agora manifestações pessoais de membros do primeiro escalão
do jornalismo das empresas da família Marinho; diretor
de Mídias Digitais da Globo, Erick Bretas, anunciou no Facebook que estará na
manifestação pelo impeachment da presidente, marcada para o dia 15 de março, no
Rio; "Só a pressão popular pode
salvar o Brasil de mais um assalto — agora, às instituições", disse
Bretas;
O diretor criticou também o fato da
presidente Dilma ter afirmado em entrevista que os indícios de corrupção na
Petrobras deveriam ter sido investigados ainda na década de 1990, durante o
governo FHC; "Jogar a corrupção na
Petrobras no colo dos tucanos é diversionismo, é tentar criar uma cortina de
fumaça para que o cidadão mais pobre e menos informado se confunda",
afirmou; campanha pró-impeachment terá
outros adesistas da Globo?
IMPEACHMENT DA DILMA
247 - A Rede Globo há tempos não esconde seu desejo
de retirar a presidente da República, Dilma Rousseff do poder.
Tática principal do grupo dos irmãos Marinho é o noticiário direcionado para o
caos.
Segundo o Manchetômetro da
Universidade do Rio de Janeiro (Uerj), na semana passada foram 14 matérias negativas contra o governo
federal e nenhuma neutra. No jornal O
Globo, dirigido por João Roberto Marinho, não é muito diferente.
Seis matérias negativas do governo,
contra uma neutra.
A
novidade na insatisfação da Rede Globo contra o governo
do PT agora é a bandeira do
impeachment de Dilma sendo empunhada abertamente por integrantes do
primeiro escalão do império midiático. O
Diretor de Mídias Digitais da Globo, Erick Bretas, anunciou no Facebook
que no dia 15 de
março estará na manifestação pelo
impeachment da presidente Dilma Roussef, no Posto 5, em Copacabana, às 9:30h. "Não
defendo quartelada nem intervenção militar. Não me alinho com a direita
hidrófoba e obscurantista de Bolsonaros e Felicianos. Mas também não sou omisso
diante do que está acontecendo no país. Os fatos dos últimos dias me fizeram
ter certeza de que só a pressão popular pode salvar o Brasil de mais um assalto
— agora, às instituições", disse Bretas.
O
diretor da Globo criticou o fato da presidente Dilma ter afirmado em entrevista que os
indícios de corrupção na Petrobras deveriam ter sido investigados ainda na
década de 1990, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
(PSDB). "Quando vem a público e diz uma coisa dessas, a presidente está
sendo desonesta e não há passado que sustente o que lhe restava de respeito
junto a brasileiros minimamente informados. (...) Mas ela sabe que tentar jogar
a corrupção na Petrobras no colo dos tucanos é diversionismo, é tentar criar
uma cortina de fumaça para que o cidadão mais pobre e menos informado se
confunda", afirmou.
Leia na íntegra o post do diretor
da Globo pelo impeachment de
Dilma Rousseff, reproduzido pelo Diário do Centro do Mundo.
Sua nota-conclamação: “O carnaval, a conclusão do MBA e alguns afazeres domésticos me fizeram
andar meio afastado aqui do Facebook, ao menos das conversas sobre política.
Confesso que gostaria de continuar falando sobre amenidades, mas não dá.
Decidi que no dia 15 de
março, um domingo, estarei mesmo na manifestação pelo impeachment da presidente
Dilma Roussef, no Posto 5, em Copacabana, às 9:30h.
Não defendo quartelada nem
intervenção militar. Não me alinho com a direita hidrófoba e obscurantista de
Bolsonaros e Felicianos. Mas também não sou omisso diante do que está
acontecendo no país. Os fatos dos últimos dias me fizeram ter certeza de que só
a pressão popular pode salvar o Brasil de mais um assalto — agora, às
instituições.
Para quem não acompanhou o
noticiário, um resumo:
1 – O ministro da Justiça (e
candidato ao STF) José Eduardo Cardozo recebeu advogados da empreiteira
Odebrecht em seu gabinete para discutir a Lava-Jato. Isto é o que ele reconhece
ter feito.
Segundo vários veículos de imprensa,
o que dizem participantes deste e de outro encontro com advogados de
empreiteiras é que o ministro da Justiça tem assegurado
à defesa dos barões das construtoras que a chegada da Lava-Jato ao
Supremo vai representar uma reviravolta no processo.
Num país que não seja
uma república bananeira, o encontro do ministro da Justiça
com advogados de empreiteiros investigados pela polícia subordinada ao ministro
já seria motivo para sua demissão. Essa é a
opinião do ex-presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. E minha também.
Pior: a Veja desta semana diz que Cardozo teria pedido à defesa de Sergio Pessoa, presidente da UTC e
chefe do chamado "Clube do Bilhão" para não assinar um acordo de delação premiada.
2 – O presidente do Instituto
Lula admitiu ter recebido representantes das empreiteiras implicadas na
Lava-Jato para discutir as "dificuldades" provocadas pela
investigação policial.
A simples
reunião em uma mesma sentença das expressões "Instituto Lula", "empreiteiros" e
"policial" já soa estranha.
O Instituto Lula não foi criado para preservar o acervo e a memória do ex-presidente? Não
era para ser tipo assim, um think tank, uma biblioteca, um centro de debates
sobre o país, que nem os institutos dos ex-presidentes americanos? O que faz o presidente de uma instituição com este perfil
dialogar com representantes de empreiteiros presos por corrupção?
3 – Depois de passar dois meses
sem conceder entrevistas, a presidente da República saiu-se com essa: "Se
um funcionário da Petrobras tivesse sido investigado no governo FHC, ele não
teria desviado milhões mais tarde".
Eu nunca toquei na banda dos que
se horrorizam com a presidente, que a chamam de terrorista, que espalham boatos
infundados sobre sua honestidade. Na verdade, a história pessoal da presidente
sempre me inspirou uma certa simpatia. Uma mulher que combateu a ditadura, foi
torturada, parecia ter firmeza de propósitos. Essas coisas que falam ao coração
de quem já foi de esquerda, sabem?
Mas quando vem a público e diz
uma coisa dessas, a presidente está sendo desonesta e
não há passado que sustente o que lhe restava de respeito junto a brasileiros
minimamente informados. Aliás, o que Dilma conseguiu com isso foi provocar
memes hilariantes.
A presidente não
acredita no que diz, tenho certeza disso. Se está reproduzindo
algo a mando de João Santanna ou de Lula, não importa. Mas ela sabe que tentar
jogar a corrupção na Petrobras no colo dos tucanos é diversionismo, é tentar
criar uma cortina de fumaça para que o cidadão mais pobre e menos informado se
confunda.
E aí reforça minha
convicção de que não dá mais para ela.
Já não dava para ela se sair com
o "Eu não sabia" que salvou Lula da degola no
Mensalão. Dilma era presidente do Conselho de Administração da Petrobras
quando aconteceu tudo o que vem a público agora. Deveria ser a brasileira mais
interessada nas práticas de governança da empresa pelos anos em que lá esteve.
Ainda que por
negligência — se não por má-fé –, paira sobre ela
a responsabilidade pelo desvio de centenas de milhões de dólares dos
cofres da Petrobras.
E
é de responsabilidade que trata o impeachment. A análise objetiva desta questão cabe aos constitucionalistas. Eu não
entendo disso e não vou me arriscar no tema. Mas o impeachment é também um
processo político. Ele reflete a visão do parlamento
sobre as condições de um presidente permanecer no cargo. E o parlamento se deixa influenciar pelo
barulho que vem das ruas. E é na rua que estarei no dia 15 de março.
Fonte: Brasil 247
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