Delegado suspeito de agredir a agente com quem se relacionava é preso
O delegado plantonista da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Rodrigo Freitas Carbone, foi preso na noite desta sexta-feira (28/7), suspeito de ter agredido uma policial civil com quem mantém um relacionamento amoroso
O delegado plantonista da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Rodrigo Freitas Carbone, foi preso na noite desta sexta-feira (28/7), suspeito de ter agredido uma policial civil com quem mantém um relacionamento amoroso público. Um delegado da Corregedoria da corporação decidiu autuá-lo em flagrante por agressão contra a mulher e xingamentos. O investigador que decidiu pela prisão foi um dos que acompanhou o caso com uma equipe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).
A
Polícia Civil tentou levar Carbone para uma ala específica para a
Divisão de Operações Especiais (DOE), mas uma ordem da Vara de Execuções
Penais (VEP) determinou a transferência dele para a carceragem do
Departamento de Polícia Especializada (DPE). A titular da VEP, Leila
Cury, proibiu o suspeito de ficar na DOE, porque a unidade tem uma
estrutura de delegacia e há proibição do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) de manter preso em delegacia. Além disso, a DOE não integra o
sistema penitenciário.
O delegado suspeito, no entanto, ficará em uma cela separada dos
demais presos na Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), que
fica no Departamento de Polícia Especializada (DPE). É para lá que vão
todos os presos do DF antes de entrarem no sistema. A unidade tem cela
separada para policial e para quem é preso por falta de pensão
alimentícia.
O delegado
ainda vai ser apresentado ao Núcleo de Audiência de Custódia (NAC) em
até 24 horas. O suposto caso de violência doméstica aconteceu no início
da manhã desta sexta-feira (28/7). Testemunhas, moradores do edifício e
os dois envolvidos prestaram depoimento durante todo o dia na unidade
policial. A denúncia foi feita na Central Integrada de Atendimentos e
Despacho (Ciade) da Secretaria de Segurança Pública. Após as informações
iniciais, a Deam enviou uma equipe ao local. Segundo a PCDF, a agente
alega ter sido agredida pelo investigador.
Fonte: Correio Braziliense