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sábado, 29 de julho de 2017

Delegado é preso por agredir uma policial com quem mantém relacionamento

Delegado suspeito de agredir a agente com quem se relacionava é preso

O delegado plantonista da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Rodrigo Freitas Carbone, foi preso na noite desta sexta-feira (28/7), suspeito de ter agredido uma policial civil com quem mantém um relacionamento amoroso 

O delegado plantonista da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Rodrigo Freitas Carbone, foi preso na noite desta sexta-feira (28/7), suspeito de ter agredido uma policial civil com quem mantém um relacionamento amoroso público. Um delegado da Corregedoria da corporação decidiu autuá-lo em flagrante por agressão contra a mulher e xingamentos. O investigador que decidiu pela prisão foi um dos que acompanhou o caso com uma equipe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).

A Polícia Civil tentou levar Carbone para uma ala específica para a Divisão de Operações Especiais (DOE), mas uma ordem da Vara de Execuções Penais (VEP) determinou a transferência dele para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE). A titular da VEP, Leila Cury, proibiu o suspeito de ficar na DOE, porque a unidade tem uma estrutura de delegacia e há proibição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de manter preso em delegacia. Além disso, a DOE não integra o sistema penitenciário.
 
O delegado suspeito, no entanto, ficará em uma cela separada dos demais presos na Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), que fica no Departamento de Polícia Especializada (DPE). É para lá que vão todos os presos do DF antes de entrarem no sistema. A unidade tem cela separada para policial e para quem é preso por falta de pensão alimentícia.
 
O delegado ainda vai ser apresentado ao Núcleo de Audiência de Custódia (NAC) em até 24 horas. O suposto caso de violência doméstica aconteceu no início da manhã desta sexta-feira (28/7). Testemunhas, moradores do edifício e os dois envolvidos prestaram depoimento durante todo o dia na unidade policial. A denúncia foi feita na Central Integrada de Atendimentos e Despacho (Ciade) da Secretaria de Segurança Pública. Após as informações iniciais, a Deam enviou uma equipe ao local. Segundo a PCDF, a agente alega ter sido agredida pelo investigador.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 
 

domingo, 21 de fevereiro de 2016

INsegurança Pública no DF - Rollemberg insiste em deixar a 'segurança pública' por conta de curiosos, desprezando especialistas

Dez presos fogem da Papuda na madrugada

Polícia só percebeu a fuga cinco horas depois

Dez presos fugiram do Complexo Penitenciário da Papuda na madrugada deste domingo (21/2). A fuga ocorreu por volta de 2h30 e os policiais militares só se deram conta da ausência dos detentos horas depois, às 7h. Os agentes penitenciários ainda investigam como o grupo arquitetou a evasão.


É o segundo caso de presos foragidos da Papuda em fevereiro. Na primeira vez, cinco presos pularam o muro da penitenciária. Dois deles praticavam furtos quando foram capturados pela polícia.

A polícia faz as buscas pelos detentos. Neste momento, uma aeronave da Polícia Civil e equipes da Divisão de Operações Especiais (DOE) auxiliam a Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) a encontrar os foragidos.

Os dez presos cumpriam pena em regime fechado na Papuda. Nove nomes foram divulgados pela polícia:

Michael da Mata Silva, 25 anos, preso desde 2009
Marcos Antônio Moreira dos Santos, 31 anos, preso desde 2003
Laiuço de Brito Santos, 27 anos, preso desde 2007 (na Papuda desde 2009)
Cleiton da Silva Liberato, 29 anos, preso desde 2010
Seymy Gouveia Lima, Cabeção, 30 anos, preso desde 2006, (na Papuda desde 2013)
Jefferson Alves Faria Carvalho 26 anos, preso desde 2014
Francisco Elton de Lima Sousa, 25 anos, preso desde 2009
Gedeone Montalvão Bento, 39 anos, preso desde 2001 (na Papuda desde 2012)
Francisco dos Santos Alves, 31 anos, preso desde 2005 (na Papuda desde 2008)

Para denunciar:
Subsecretaria do sistema penitenciário (Sesipe): 3339-1345
Polícia Civil:197 ou 8626-1197 (WhatsApp)
PM: 190

Fonte: Correio Braziliense

 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Pai se recusou a correr e morreu na porta da escola



Pai morreu na porta de escola por ter se recusado a correr
De acordo com a investigação, a quadrilha, especializada em roubo de carros, se intitulava "Fábrica de luto, em busca do dinheiro" e deixavam os carros roubados no Setor de Oficinas Sul (SOF)

Os três suspeitos da morte do servidor público Eli Roberto Chagas, 51 anos, que foram presos na manhã desta quarta-feira (17/2), integravam uma quadrilha especializada em roubo de carros. Segundo Rodrigo Larizzatti, delegado da 4ª Delegacia de Polícia (Guará), Felype Espíndola de Azevedo, 22 anos, foi o responsável pelos disparos que mataram a vítima.

Eli foi abordado pela janela do passageiro, assim que chegou a escola do filho. O suspeito mandou que o pai entregasse a pulseira de ouro e saísse do veículo. Ele obedeceu, e quando Felype já estava dentro do carro, mandou que Eli corresse. Por a vítima não ter reagido a ordem, o suspeito efetuou os disparos. De acordo com a investigação, a quadrilha se intitulava “Fábrica de luto, em busca do dinheiro” e deixavam os carros roubados no Setor de Oficinas Sul (SOF). 

                           Desde dezembro, o trio realizou pelo menos outros três roubos

No dia do crime, o irmão de Felype, Milton Espíndola de Azevedo, 25, que estava foragido por ter cometido roubo de veículos no ano passado, também teria roubado outro carro, um Gol, e ido encontrar o irmão no SOF, lugar que eles estavam acostumados a deixar os carros que eram roubados. Ao verem a repercussão do crime, eles deixaram o veículo de Eli no local e fugiram para a Cidade Ocidental, onde encontraram Márcio Marçal, de 35 anos, que receptava os carros roubados pelos irmãos.

Foi apurado que, desde dezembro, o trio realizou pelo menos outros três roubos. Mas o número pode ser maior, já que a polícia espera que as vítimas se apresentem para a identificação dos suspeitos. Felype confessou informalmente que matou o servidor público.  No momento da prisão, por volta das 6h, os suspeitos estavam todos juntos em uma residência em Valparaíso, dormindo. Segundo a Polícia Civil, não houve resistência e na casa estavam alguns parentes. No local foram encontrados dois carros que estão sendo periciados para saber se são fruto de outros roubos. Segundo Felype, a arma usada no crime foi vendida, mas a informação ainda vai ser checada pela polícia, visto que o suspeito deu também a versão que ela teria sido jogada fora.

Após ouvir inúmeras denúncias anônimas e analisar imagens de câmeras de segurança dos locais onde o trio passou, a polícia conseguiu chegar aos suspeitos. Segundo Eric Seba, diretor-geral da Polícia Civil do DF (PCDF), as prisões são uma resposta à sociedade: “Em duas semanas conseguimos realizar esse trabalho mesmo diante de especulações sobre a demora nas investigações. Foi um trabalho técnico e de inteligência.” Homens da Divisão de Operações Especiais (DOE), o helicóptero da corporação e a Polícia Civil do Estado de Goiás ajudaram nas buscas e prisão dos suspeitos.

Larizzatti afirmou que essa é apenas a primeira etapa da investigação: "Ainda há muito a ser esclarecido, não iremos parar por aqui". Se somado todos os crimes, eles podem pegar até 34 anos de prisão e responderão por latrocínio (roubo seguido de morte). 

Com informações de Gabriella Bertoni  - Correio Braziliense