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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

O plano mirabolante para trazer líder de facção a presídio do Rio

Advogado e policial civil estariam envolvidos na estratégia de transferir Rogério 157 de Rondônia ao Rio de Janeiro

O traficante Rogério 157

 O traficante Rogério 157 é preso na comunidade do Arará, na zona norte do Rio, durante uma megaoperação das forças policiais - 06/12/2017 MAURO PIMENTEL/AFP

O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, teria elaborado uma estratégia para sair do presídio federal de Rondônia para uma unidade penitenciária do Rio de Janeiro, através de uma artimanha legal. De acordo com a Polícia Civil, que desmantelou o plano nesta terça-feira, 17, o advogado do criminoso, junto a um policial civil, atrapalhariam o estado a enviar o ofício de renovação da prisão de Rogério para o estado Rondônia, o que abriria uma brecha na lei para que a defesa do condenado pedisse sua volta ao Rio de Janeiro.

O parecer é um atestado da justiça estadual a respeito da periculosidade do indivíduo, o que justificaria sua distância à região de origem. Na divisão de tarefas, o advogado seria responsável por elaborar o pedido de “devolução” do traficante, enquanto o policial faria ponte com membros da Subsecretaria de Inteligência, para “atrasar” o envio do documento, que deveria ser entregue até o final de janeiro. Segundo a Polícia Civil, o advogado foi detido e o agente envolvido está foragido.

Rogério 157 , que é apontado como um dos líderes do Comando Vermelho na Rocinha, foi condenado na Justiça a 61 anos de prisão.

Brasil - Revista VEJA


segunda-feira, 10 de maio de 2021

Bolsonaro critica mídia e esquerda por tratar traficantes como vítimas

Afonso Marangoni

Presidente também prestou uma homenagem ao policial civil André Leonardo que morreu em operação na favela do Jacarezinho no RJ


Presidente da República, Jair Bolsonaro | Foto: Marcos Corrêa/PR
Presidente da República, Jair Bolsonaro | Foto: Marcos Corrêa/PR

Ao comentar a operação que deixou 28 mortos na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro criticou “a mídia e a esquerda” por igualar traficantes ao cidadão comum, que respeita as leis. “É uma grave ofensa ao povo que há muito é refém da criminalidade”, escreveu.

“Ao tratar como vítimas traficantes que roubam, matam e destroem famílias, a mídia e a esquerda os iguala ao cidadão comum, honesto, que respeita as leis e o próximo”, disse Bolsonaro nas redes sociais na noite de domingo 9.

Leia mais: “Associação de delegados manifesta ‘pleno e irrestrito apoio’ à operação no Jacarezinho”

[outras operações precisam ser realizadas, com maior frequência e em mais favelas = investiguem, solicitem os mandados de prisão e usem da força necessária para que sejam cumpridos; 
os bandidos são ousados, mas o que aumentou a ousadia deles foi a concessão especial concedida pelo STF = que no cumprimento de mandados de prisão não tem valor - se espera que a suprema JUSTIÇA  não impeça que a Justiça de primeiro grau trabalhe e cumpra seu dever. Assim, os bandidos se curvarão ao império da lei e da ordem, respeitando a autoridade policial.]

O presidente também prestou uma homenagem ao policial civil André Leonardo que morreu no combate: “Será lembrando pela sua coragem, assim como todos os guerreiros que arriscam a própria vida na missão diária de proteger a população de bem. Que Deus conforte os familiares!”

Revista Oeste

 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Operação no Jacarezinho deixa pelo menos 25 pessoas mortas no Rio de Janeiro

Entre as vítimas há um inspetor da Polícia Civil; duas pessoas foram atingidas por balas perdidas dentro de vagão do metrô, mas não correm risco de vida

Pelo menos 25 pessoas morreram na manhã desta quinta-feira, 6, em uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas no bairro do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Polícia Civil do Estado, a ação foi baseada em “informações concretas de inteligência e investigação” e teve reação dos criminosos “não apenas para fugir, mas com o objetivo de matar”. Entre os mortos está o policial civil André Leonardo de Mello Frias, que trabalhava como inspetor na corporação. “Ele honrou a profissão que amava e deixará saudade. Mas também deixa o sentimento de que o trabalho não pode parar”, lamentou em nota a PCRJ. O número exato de suspeitos atingidos entre os outros 24 mortos não foi esclarecido pela polícia até o momento.

Ainda no começo da manhã, a SuperVia paralisou o funcionamento dos trens nas linhas entre as estações Belford Roxo e Del Castilho e Gramacho e Bonsucesso por causa da operação. O metrô do Rio também anunciou a paralisação de circulação entre as estações Maria da Graça e Triagem. Ainda assim, dois passageiros que estavam dentro de um vagão foram atingidos por balas perdidas. Em nota, além de lamentar a morte do policial, a Secretaria lamentou as “vítimas inocentes atingidas no metrô”, mas informou que elas sofreram apenas ferimentos leves e passam bem. O número de vítimas feridas não foi divulgado até o momento, mas a PCRJ confirmou mais dois policiais feridos. Boa parte das vítimas foi levada ao Hospital Municipal Salgado Filho, no bairro do Méier. Do lado de fora da emergência, o desespero de parentes dos atingidos foi registrado. Segundo a plataforma Fogo Cruzado, a operação ainda estava ocorrendo em pontos do bairro por volta das 13h.

[mais uma vez a violência domina o Rio, assusta os cariocas e mata inocentes.
Enquanto o trabalho da Polícia depender da permissão judicial para ser executado - recente decisão do Supremo proíbe que a Polícia realize operações em áreas de favelas, sem antes cumprir um rigoroso protocolo para ser autorizada.
Sabemos que os bandidos agem quando e onde querem e que o fator SURPRESA é essencial para o êxito de qualquer operação policial. Enquanto as autoridades do Rio tiverem de cumprir trâmites burocráticos para combater bandidos, o crime estará vencendo.
Apesar do absurdo da decisão ora comentada, pior é a falta de noção da apresentadora de conhecido jornal da TV, que enquanto o repórter tentava passar informações sobre a notícia, a apresentadora insistia no questionamento da legalidade da operação, pelo que se constata a jornalista está mais preocupada com eventual desrespeito da vedação judicial ao trabalho policial do que com os bandidos. A jornalista, já se destacou por algumas escorregadas e deboches aos que assistem o JH.]

Brasil - Notícias - Jovem Pan

 

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

"Foram 2 anos, 10 meses e 8 dias de espera", diz mãe de jovem preso injustamente na Papuda

 Jovem preso na Papuda injustamente, há quase três anos, é libertado e reencontra a família em Ceilândia. Agora, Lucas Moreira pretende recomeçar a vida: retomar os estudos e a convivência com o filho de 5 anos

“Foram dois anos, 10 meses e oito dias” de espera pela soltura de Lucas Moreira Souza, 27 anos, conta a mãe do jovem, a vendedora Maridalha Moreira, 47. “Agora é só alegria, uma nova história vai começar, vamos comemorar”, diz ela, aliviada. O rapaz foi preso injustamente em 2017 e, desde então, a família lutava na Justiça para provar a inocência dele. Depois de muita espera, o alvará de soltura foi expedido, ontem, pela Vara de Execuções Penais (VEP). “Errar a gente erra na vida, mas eu estava preso por uma coisa que não fiz. Acho que eu não merecia estar lá por uma coisa que não cometi”, diz Lucas. “Presente melhor não podia receber”, comemora o rapaz, que faz aniversário no próximo dia 31.
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

A família não sabia que ele seria libertado durante a madrugada, a previsão era de que fosse solto no início da manhã de quinta. A mãe, a ex-mulher e o filho foram bem cedo ao Complexo Penitenciário da Papuda para encontrá-lo, mas ele já tinha saído. Andei do Jardim Botânico até a Rodoviária, foram quase três horas. É longe demais. Primeiro, pensei que era até melhor eu dormir lá (na Papuda), mas foi um alívio sentir que estava chegando na Rodoviária e não tinha nenhum homem de preto me vigiando com cara feia…”, relata o rapaz, que entrou num ônibus rumo à Ceilândia Sul.

A tia Vera Lúcia Moreira, 57, não esperava a chegada dele em casa: “Pegou a gente de surpresa”, afirma, cheia de alegria. Cansado, mas leve, Lucas esperou a chegada da família. “Perdi a infância do meu filho”, diz ao abraçar Kauã Souza, 5. Um reencontro emocionante, antes de um café da manhã improvisado com a família.

Lucas mora no mesmo endereço onde ocorreu a prisão, há quase três anos. A tia lembra o dia: “De manhã, nós tomamos café e eu fui trabalhar, quando cheguei à noite, nada dele”. No começo, a família pensou que Lucas estivesse desaparecido e procuraram por ele em hospitais e delegacias. “A gente ficou estarrecida quando soube”, destaca Vera. Enquanto empinava pipa na rua, Lucas foi abordado por policiais civis que procuravam homens suspeitos de roubar um carro em Ceilândia. O veículo também havia sido utilizado numa série de outros assaltos e latrocínios em várias regiões do DF. Na delegacia, vítimas apontaram Lucas como um dos autores.

[Nossos dois leitores são sabedores que somos  e sempre seremos, favoráveis a punição severa para bandidos - já para os inocentes = JUSTIÇA. 

Superlotação de cadeia é algo que todos sabem que existe e só vão para as prisões os que cometem crimes - não cometeu crime não será 'vítima' da superlotação.

Castração química, no mínimo, para estupradores = reincidência, castração física por esmagamento testicular; uso de drogas, cinco anos por unidade de droga em poder do 'noiado' e um ano por cada unidade adicional; tráfico de drogas dez anos para começar - tudo com direito a só pensar em semiaberto após cumprir 4/5 da pena. E, por aí vai. 

No caso do Lucas, o processo que ele respondia por tráfico privilegiado deveria ser respondido com o acusado preso = o tráfico privilegiado deveria ser punido com rigor total, igual a qualquer tráfico não privilegiado = aliás, não acreditamos  que o individuo seja traficante e não esteja ligado ao crime organizado.

Agora quanto a ser condenado e preso por crimes que não cometeu LUCAS merece ser indenizado com um valor substancial, buscando reparar, ainda que em parte,  todos os erros cometidos que ensejaram sua condenação. 
E, para servir de exemplo, todos os agentes que contribuíram por  omissão, desídia, má fé, para concretização da injustiça deveriam ser responsabilizado por ressarcir, parcialmente,  o ente federativo - não ficando apenas com o DF = nós, contribuintes. O todos inclui sem limitar, agentes e delegados da Polícia Civil, promotores - apesar de caber aos membros do MP acusar, eles são antes de tudo fiscais da lei, também o  advogado contratado que tudo indica enrolou, defensores públicos que atuaram no processo até o julgamento. A multa tem que ser exemplar, atingir a todos os envolvidos, incluindo o juiz que conduziu o processo e prolatou a sentença.]

“Cada um tem que pagar pelo que faz, e não porque você parece uma pessoa ou algo do tipo”, desabafa ele. Na época da prisão, Lucas respondia em liberdade por desacato e por tráfico privilegiado (sem ligação com facções criminosas). “Só quem acreditou que eu era inocente foi minha família mesmo. Porque, pelo fato de ser negro e morar na periferia, você é suspeito sempre”, diz.

Nos três processos aos quais respondeu, em um deles foi absolvido e em outros dois, condenado a 67 anos. Por conta da sentença, nem os companheiros de cela acreditavam que ele fosse inocente e zombavam dele. Revoltado com a situação, a mãe lembra que ele chorava com frequência. “Eu pensei que eu ia ficar lá”, relata Lucas. “Quando cheguei na triagem eram 56 (detentos) para oito camas, daí você já tira ideia de como era lá (na cadeia)”.

Mudança de rumo
Quando o rapaz foi preso, a família contratou um advogado para representá-lo, mas o processo não andou. “Foi aí que recorremos aos defensores e tudo se encaminhou”, lembra a mãe. Um policial civil que acompanhou o caso, à época, procurou a Defensoria Pública e afirmou que a prisão foi um erro. 
Ele relatou que, mesmo depois da prisão de Lucas, os roubos continuaram. 
Além disso, um dos suspeitos seria manco e teria tatuagens, o que não correspondia à descrição do rapaz. Mas, agora, com o alvará de soltura, a condenação e a pena foram extintas. “O inocente está de volta à sua casa de onde nunca deveria ter saído”, comemora o defensor público Daniel Oliveira.

Lucas diz que quer recuperar o tempo perdido. “Penso em terminar o ensino médio e trabalhar”. Os defensores públicos vão ingressar com uma ação judicial para que o jovem seja indenizado. Vamos pedir algo para reparar pelo menos o mínimo da dor sofrida, porque tudo é irreparável, o que ele passou vai ficar para sempre na memória dele”, destaca a defensora pública Antônia Carneiro.

Correio Braziliense


terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Luciana foi golpeada mais de 30 vezes, diz Polícia Civil - Colisão frontal entre viatura da Polícia Civil e Õnibus - CB

A delegada Claudia Alcântara define assassinato de Luciana de Melo como 'bárbaro e premeditado'. Ela foi morta no sábado (21/12), no Sudoeste e é a 33ª vítima de feminicídio do DF

A funcionária terceirizada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana de Melo Ferreira, 49 anos, foi golpeada mais de 30 vezes pelo ex-namorado, um vigilante de 44 anos, morador de Ceilândia, segundo a delegada que investiga o 33° feminicídio do ano no Distrito Federal. A suspeita é a de que ele tenha usado uma faca para cometer o crime.

De acordo com Claudia Alcântara, chefe da investigação da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro), a perícia inicial mostrou um crime bárbaro e premeditado. "O homem é uma pessoa extremamente agressiva e já havia sido preso, em outubro, por tentar jogar o carro em que os dois estavam contra uma árvore", informou a delegada. 
 
A delegada diz que a vítima foi morta no último sábado (21/12). Mas o corpo foi encontrado somente na segunda-feira (23/12), quando a filha de Luciana retornou ao apartamento em que vivia com a mãe. Em depoimento, a garota contou que Luciana iria realizar um boletim de ocorrência contra as ameaças dele na segunda. O vigilante teria deixado um bilhete no carro dela na semana passada.
 
Imagens das câmeras de segurança mostram que o acusado chegou ao apartamento da vítima, localizado no Sudoeste Econômico, pelo menos duas horas antes do crime. Ele entrou no edifício às 20h31 e conseguiu abrir porta, usando uma blusa escura, com capuz e calça laranja. Duas horas mais tarde, às 22h32, Luciana chega e entra. Dezessete minutos mais tarde, as imagens mostram o homem saindo do prédio levando uma bolsa de cor escura, provavelmente da vítima, para simular um roubo seguido de morte. 
 
FORA DO TEMA: 
Pelo absurdo da situação, publicamos uma foto e link para a matéria.
Óbvio que a perícia apresentará a dinâmica e causas  do acidente, mas, pela clareza da imagem o coletivo  estava na via reversa e a viatura chocou-se contra o mesmo.s.
Pela imagem ou houve imprudência do policial civil que conduzia a viatura ou falha mecânica no veículo policial. 

 
 
 

sábado, 31 de março de 2018

Policial civil que atirou em taxista no Sudoeste se entrega e é preso

Porte de arma de policial estava suspenso desde 8 de novembro. Lotado na 2ª Delegacia de Polícia, teve a licença para tratamento de saúde vigente. Agora, ficará preso temporariamente por 30 dias

O policial civil que atirou contra o taxista Wilson Passatutto, 64 anos, se apresentou na Corregedoria da Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (26/3), após a corporação pedir a prisão temporária dele. Davy Rurik Periquito Sad estava com o porte de arma suspenso desde 8 de novembro do ano passado, mas já tinha tido a pistola da Polícia Civil recolhida desde janeiro do ano passado, por recomendação da Policlínica. A arma usada na ocorrência de sexta-feira (23/3) não era oficial e foi apreendida. Ele estava lotado na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), mas teve licença para tratamento de saúde. Agora, ficará preso temporariamente por 30 dias.

Davy Rurik é policial civil desde fevereiro de 1999

Valentão - não deu conta no mano a mano com um senhor  de 64 anos e se valeu de uma arma de fogo = covardia


No sistema da Polícia Civil há nove ocorrências com o nome do policial, algumas registradas desde 2003. Entre os crimes, estariam injúria racial, ameaça, apreensão de bens de forma irregular, lesão corporal como vítima e autor, difamação, vias de fato e lesão corporal como vítima e autor. No entanto, só o caso de injúria racial qualificada virou inquérito. Davy ainda assinou três termos circunstanciados de comparecimento a Justiça: dois de ameaça e outro de lesão corporal.

Agente de polícia desde fevereiro de 1999, ele pode sofrer, agora, desde uma suspensão até demissão. De acordo com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), o servidor vai responder criminalmente pelos fatos. A corporação também instaurou processo administrativo disciplinar. [ele tem que ser processado criminalmente no mínimo por lesão corporal grave e tentativa de homicídio e também responder processo administrativo.
Se espera que seja condenado criminalmente e cumpra a pena e seja demitido da Polícia Civil - policial bandido (e um com nove ocorrências e que atira em um cidadão com 64 anos de idade, por estar levando desvantagem em luta corporal)  tem que ser punido de forma exemplar.]

A Corregedoria da Polícia Civil já tinha pedido a prisão do agente. O caso corre em segredo de Justiça. O Correio apurou que o pedido de prisão temporária foi apresentado após as 20h de sábado (24/3). Entrou no plantão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e caiu para análise do juiz de direito Pedro Oliveira de Vasconcelos. Quem pediu a prisão foi a Divisão de Assuntos Internos da Corregedoria Geral de Polícia. Como foi decretado o segredo, a Justiça não informa se já há decisão.

Davy passou pela 24ª Delegacia de Polícia (Setor O — Ceilândia) onde ficou pouco tempo como agente do plantão. Ele deveria se apresentar ainda nesta semana na 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia). 

Entenda o caso
Davy, agora, responde a um inquérito de tentativa de homicídio contra o taxista Wilson Passatutto. Ele bateu na traseira do carro de Wilson na noite de sexta-feira (23/3), no Sudoeste. Ao descer do carro, os dois discutiram e o agente de polícia atirou contra a vítima. O disparo feriu o taxista no abdômen e atingiu o fígado, o rim e o pulmão dele. A vítima está internada em um hospital da Asa Sul em coma induzido e respira com a ajuda de aparelhos.

Um vídeo mostra o taxista segurando o homem e gritando por socorro enquanto os carros passam sem parar. De repente, ouve-se o estampido. Na imagem, os carros da vítima e do autor estão parados na via. Os dois se levantam do chão após o tiro e vão cada um para o seu carro. Em seguida, eles deixam o local.  Segundo o filho da vítima, Eduardo Passatutto, 34 anos, o pai foi dirigindo até o hospital, onde está internado em estado grave. "Está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) sob efeito de sedativos", completa.

Correio Braziliense

 

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Justiça de Goiás solta policial acusado de balear menino de 6 anos

Sílvio Moreira Rosa atirou três vezes contra carro em bloqueio na BR-070, em janeiro. Agora, ele responde em liberdade por tentativa de homicídio

 Policial bandido e covarde - mais um crime impune
 
O policial civil acusado de balear o menino Luís Guilherme Coelho Caxias, 6 anos, está solto. O juiz Henrique Santos Magalhães Neubauer, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), decidiu libertar Sílvio Moreira Rosa, 55, que vai responder em liberdade por ter disparado três vezes contra o carro da família de Luís Guilherme. O crime ocorreu em 6 de janeiro na BR-070, na altura de Cocalzinho (GO).
 
Na decisão, proferida em 1º de setembro, o juiz determinou que o policial não saia de casa entre as 20h e as 6h. Sílvio também deve comparecer regularmente ao cartório criminal para comprovar o endereço e justificar atividades feitas durante o período de liberdade. Ele estava preso na Divisão Estadual de Investigações de Homicídios, em Goiânia, e responderá por tripla tentativa de homicídio.

O caso
Sílvio atingiu com três tiros o carro da família onde estava Luís Guilherme e os pais após ter sido ultrapassado na altura do Km 35 da BR-070. No local, segundo testemunhas, uma das faixas estava bloqueada, e o veículo da família tentou entrar na frente dos outros carros.
 
Logo após o crime, o agente fugiu para Águas Claras, mas acabou preso em seguida. Na época da prisão, ainda em janeiro, Sílvio justificava que atirou por pensar se tratar de um assalto.
 
Uma das balas entrou no lado esquerdo das costas da criança. O projétil ficou alojado no pulmão direito de Luís Guilherme depois de quebrar duas costelas e passar pelo coração do menino, que chegou a ficar cinco dias em coma. Até hoje, ela convive com as sequelas do disparo, e a família o poupa de ouvir detalhes sobre a recuperação e o processo contra o policial civil.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 
 

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Exército libera pistola de maior poder letal para policiais de folga

Portaria do mês passado foi editada após solicitações de categorias de policiais no ano em que 102 PMs foram mortos no Rio


No ano em que mais de cem policiais militares foram mortos em oito meses no Rio, uma portaria editada pelo comando do Exército liberou o uso particular de pistolas 9mm, de uso restrito das Forças Armadas, para policiais de várias forças de segurança do país. A pistola calibre 9mm é considerada uma das mais letais do mundo, podendo neutralizar um ou mais oponentes com apenas um disparo. A Portaria 967, de 8 de agosto de 2017 "autoriza a aquisição de armas de fogo de uso restrito, na indústria nacional, para uso particular por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar e bombeiro militar dos Estados e do Distrito Federal, e dá outras providências". Até a edição da portaria, os policiais poderiam comprar armas de calibre 380, .40 e até .45., além dos revólveres calibres 38 e 32. 


Modelo de pistola 9mm - Thiago Lontra / Agência O Globo

Em seu parágrafo 1º, o documento "autoriza a aquisição, na indústria nacional, de até duas armas de uso de fogo de porte de uso restrito para uso particular, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S&W, .45 ACP ou 9mm, em qualquer modelo", por agentes daquelas forças de segurança dos estados. A decisão foi tomada depois de solicitações de vários representantes de entidades das forças de segurança. Ex-secretário Nacional de Segurança, mestre em psicologia social, o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo José Vicente da Silva Filho vê com bons olhos a medida "desde que os agentes sejam bem treinados para isso".

- A arma do policial moderna tem stopping power (a capacidade de um calibre de arma de fogo de pôr fora de combate um oponente atingido com um único disparo). Ela tem mais impacto do que poder de perfuração. Não foi feita para matar. Não vejo isso (a portaria) como um problema. O que deve acontecer é o policial ser bem treinado para usar uma arma desse calibre. Na folga, ele continua a ser policial e precisa se defender e defender terceiros. E o policial tem sido alvo constantemente - comentou José Vicente. - Em São Paulo, a polícia usa o método Giraldi, que consiste em colocar o policial em um labirinto onde ele é surpreendido a cada esquina com bonecos com aparências diferentes. Há o que sugere uma ameaça e o que aponta para uma pessoa inocente. Se atira errado perde pontos. E vai repetindo o treino até se credenciar. O método prepara o indivíduo para o uso seguro da arma.

Para o ex-secretário Nacional de Segurança, é preciso dar crédito de confiança aos policiais. [Extremamente acertada a decisão de liberar a compra por policiais de armas com maior poder de 'persuasão'  para uso contínuo pelos policiais - apesar de que muitos bandidos só são persuadidos a não atirar em policial quando partem para atacar um policial e são abatidos.
Importante é também que se acabe com essa cultura de em qualquer confronto entre um policial e um civil e o paisano tomba morto - mesmo que seja um bandido -   considerar o policial culpado.
Para o policial, para qualquer integrante das forças de segurança é preciso que o principio INOCENTE ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO  seja válido.
Mas, o usual - sempre em nome do maldito 'politicamente correto' - é,  houve um tiroteio entre um policial (ainda que de folga)  e um civil e o paisano tombou, se atribuir a culpa ao policial. 
Vamos acabar  com essa prática nojenta que o POLICIAL É O CULPADO ATÉ QUE PROVE O CONTRÁRIO.
O policial precisa ser mais valorizado em todos os aspectos.]

- Ele não vai dar tiro pelas costas. Vai usá-la dentro dos princípios legais. Precisamos respeitar o policial, ainda que muitos cometam desatinos por aí. Precisam de proteção. Em São Paulo, há um número pequeno de letalidade de policiais. E a corregedoria dá início a investigações para identificar os criminosos. Cerca de 80% são identificados pela corregedoria. E 40% são presos pela Polícia Civil.

Diretor executivo e fundador da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, por sua vez, diz ser contrário à medida. [nenhuma novidade o cidadão da ONG citada ser contra a medida que ajuda o policial a preservar sua própria vida ou a de terceiros; essa turma de ONG sempre são a favor dos bandidos. alguns, não todos, são fora do experiente, bandidos.
Sempre usam o argumento que o policial mais bem armado não garante seu trabalho se torne mais eficaz.
Certo é que o policial com armamento mais potente e melhor treinamento se torna mais eficiente, inclusive, quando necessário, no abate de maior número de bandidos, ainda que dispondo só de um carregador. ] Ele alegou que há necessidade de mais adestramento por parte dos agentes.
- Num contexto como esse em que vivemos, no qual 102 PMs foram mortos este ano, pode parecer razoável armar ainda mais a polícia. Contudo, será que essa medida vai tornar o trabalho de um policial mais eficaz e elevar o seu nível de proteção policial? Isso pode aumentar a letalidade. Recentemente, numa audiência pública na Alerj (Assembleia Legislativa do estado) com parentes de policiais militares mortos este ano, ouvi o delegado Rivaldo (Barbosa, diretor da Delegacia de Homicídios) declarar que 70% dos PMs mortos não teriam morrido se estivessem desarmados. Os policiais precisam de melhor supervisão, de melhor treinamento, de melhor acompanhamento. Caso contrário, aumentam os casos de balas perdidas e as mortes - comentou Costa. 

Fonte: O Globo

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Polícia e Exército fazem cerco ao Jacarezinho e áreas da Zona Norte

Polícia e Forças Armadas prendem 18 em operação em comunidades da Zona Norte do RJ

Tropas e policiais estão no Jacarezinho e em outras 6 favelas. Soldado do Exército suspeito de vazar informações das operações foi preso na manhã. 

As Forças Armadas e as polícias prenderam 18 suspeitos, inclusive um soldado do Exército, em uma operação em sete comunidades da Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (21). O objetivo da ação conjunta é prender 14 traficantes, além de armas e drogas. Durante a operação, foram apreendidas drogas, máquinas caça-níqueis e uma pistola.  

MIlitares fazem cerco à comunidade do Jacarezinho (Foto: Reprodução / TV Globo) 

Foi preso o soldado recruta do Exército Matheus Ferreira Lopes Aguiar, de 19 anos, suspeito de vazar informações das operações para traficantes do Rio. A prisão foi feita por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), logo no início da manhã.
Há homens da Polícia Civil, Militar e Federal e das tropas federais nas favelas de Manguinhos, Bandeira Dois, Jacarezinho, Parque Arará, Mandela e Condomínio Morar Carioca e Alemão, na Zona Norte. Os presos estão sendo levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte. 

De acordo com a polícia, durante toda a madrugada os agentes monitoraram os rádios usados por criminosos da comunidade do Jacaré. Às 3h, eles disseram: "Vamos dispersar", evidenciando que os traficantes tomaram conhecimento da operação que seria feita no início da manhã. Segundo o coronel Roberto Itamar, do Comando Militar do Leste, não havia informações sobre confrontos envolvendo militares desde o início da operação, às 5h. Cerca de 60 carros do Exército e dos fuzileiros navais passaram em comboio pela Linha Amarela logo no início da manhã. 


Cartaz do Disque-Denúncia com os procurados na operação desta segunda-feira em sete comunidades da Zona Norte (Foto: Divulgação/ Disque-Denúncia) 

Participam da operação aproximadamente 1 mil homens da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança, Forças Armadas e Disque-Denúncia. A Secretaria de Segurança (Seseg) informa que as equipes das Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco em algumas dessas regiões e baseadas em pontos estratégicos para garantir a ordem entorno das comunidades. 

Algumas ruas estão interditadas, e os espaços aéreos estão controlados com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos. Na Favela do Jacarezinho, em dez dias sete pessoas morreram em trocas de tiros entre policiais e criminosos. Desde que o policial civil Bruno Guimarães Buhler, da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), foi morto durante uma operação, os tiroteios são constantes na comunidade. 



 

sábado, 29 de julho de 2017

Delegado é preso por agredir uma policial com quem mantém relacionamento

Delegado suspeito de agredir a agente com quem se relacionava é preso

O delegado plantonista da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Rodrigo Freitas Carbone, foi preso na noite desta sexta-feira (28/7), suspeito de ter agredido uma policial civil com quem mantém um relacionamento amoroso 

O delegado plantonista da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Rodrigo Freitas Carbone, foi preso na noite desta sexta-feira (28/7), suspeito de ter agredido uma policial civil com quem mantém um relacionamento amoroso público. Um delegado da Corregedoria da corporação decidiu autuá-lo em flagrante por agressão contra a mulher e xingamentos. O investigador que decidiu pela prisão foi um dos que acompanhou o caso com uma equipe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).

A Polícia Civil tentou levar Carbone para uma ala específica para a Divisão de Operações Especiais (DOE), mas uma ordem da Vara de Execuções Penais (VEP) determinou a transferência dele para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE). A titular da VEP, Leila Cury, proibiu o suspeito de ficar na DOE, porque a unidade tem uma estrutura de delegacia e há proibição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de manter preso em delegacia. Além disso, a DOE não integra o sistema penitenciário.
 
O delegado suspeito, no entanto, ficará em uma cela separada dos demais presos na Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), que fica no Departamento de Polícia Especializada (DPE). É para lá que vão todos os presos do DF antes de entrarem no sistema. A unidade tem cela separada para policial e para quem é preso por falta de pensão alimentícia.
 
O delegado ainda vai ser apresentado ao Núcleo de Audiência de Custódia (NAC) em até 24 horas. O suposto caso de violência doméstica aconteceu no início da manhã desta sexta-feira (28/7). Testemunhas, moradores do edifício e os dois envolvidos prestaram depoimento durante todo o dia na unidade policial. A denúncia foi feita na Central Integrada de Atendimentos e Despacho (Ciade) da Secretaria de Segurança Pública. Após as informações iniciais, a Deam enviou uma equipe ao local. Segundo a PCDF, a agente alega ter sido agredida pelo investigador.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 
 

terça-feira, 14 de março de 2017

Policial que atirou em garoto de seis anos não deve ser preso

Policial que atirou em garoto na BR-070 não deve responder na Justiça

Juiz entende que o Estado é quem deve ser responsabilizado em ação civil movida pela família contra o policial civil que efetuou os disparos

O nome do policial civil acusado de atirar e ferir uma criança na BR-070 foi retirado da ação civil por decisão judicial proferida na tarde de segunda-feira (13/3). O entendimento foi do juiz Jansen Fialho, da 3ª Vara da Fazenda Pública. De acordo com a advogada da família, o magistrado entendeu que, por Silvio Moreira Rosa ser componente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), quem vai responder pelo crime é o Estado, que também terá que se responsabilizar pelo tratamento da vítima.  

 A decisão do juiz deixou a mãe de Luís Guilherme, 6 anos, indignada. “Como é que eu estudei direito para ver o cara que quase matou meu filho sair impune? Eu passei cinco anos estudando, trabalhando e praticando a justiça e, quando chega a minha vez, eu não tenho?”, revolta-se Paula Caixias.

A advogada da família, Karolyne Guimarães, diz que vai recorrer da decisão. “No momento que o juiz tira o Silvio do polo passivo ele está negando o direito da família de processar o autor do crime. Isso foi uma tentativa de homicídio. Fizemos os cálculos e de gastos mensais é de cerca de R$ 8 mil para que ele (o menino) possa continuar vivo”, explica Karolyne. 

Melhora
Paula afirma que o filho finalmente está melhor, porém segue internado. E, se tudo correr bem, nesta quarta-feira (14) receberá alta. “Meu medo é que a gente tenha que voltar para o hospital. Desde janeiro, eu fui para casa e fiquei 24 horas e tive que voltar e, na segunda vez, fiquei duas semanas e estou aqui de novo”, lamenta.

O crime aconteceu na manhã de 6 de janeiro, durante um engarrafamento que se formou no local, por conta de obras na rodovia. Um motorista teria cortado a fila de automóveis parados. Segundo o Corpo de Bombeiros, o agente de custódia do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Silvio Moreira Rosa, 54 anos, que estava em outro carro com um passageiro, não teria gostado da atitude e atirou várias vezes no veículo, atingindo a criança.   

Fonte: Correio Braziliense

[o Blog Prontidão Total  nnão teve acesso à decisão judicial, mas, tudo indica que apenas a parte CÍVEL da ação terá como réu o Estado - no caso o DF, mas, o policial bandido Silvio Moreira não ficará isento da merecida punição penal.

Detalhando: o DF será responsável pelo ressarcimento aos familiares do garoto Luis Guilherme  de todas as despesas com assistência médica e hospitalar, eventuais indenizações, pagamento de eventual pensão.

Mas, o criminoso Silvio  responderá penalmente por crime de tentativa de homicídio e outros delitos que forem apurados na ocorrência, com certeza será preso e com grandes chances de ser condenado também a perda do cargo policial.

A responsabilização CÍVEL não isenta da RESPONSABILIZAÇÃO PENAL e a absolvição na esfera CÍVEL não resulta em ABABSOLVIÇÃO PENAL.]


 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Presença do Exército não acabou com a sensação de insegurança no ES

Manifestantes contrários ao movimento dos militares brigaram com as mulheres de policiais em frente ao Quartel do Comando-Geral da PM. Agente é morto por bandidos durante o serviço

A sensação de insegurança continua no Espírito Santo, com a paralisação de serviços públicos. Escolas, postos de saúde, supermercados e empresas permanecem de portas fechadas. Apesar de alguns ônibus terem voltado a circular, a população segue com medo de sair de casa. Ao longo do dia de ontem, ocorreram trocas de tiros em Vila Velha e saques em Vitória. Houve também um caso de um policial civil assassinado ao tentar evitar um assalto.  


 Soldados do Exército revistam pessoas após a onda de violência que tomou conta de Vitória: apesar do reforço, patrulhamento segue precário no estado Pode até parecer, mas, não é exagero. Apenas as Forças Armadas entram na guerra para vencer e sempre atentas para que as baixas sejam do inimigo

O policial civil foi morto ao tentar impedir um ataque a um motociclista na BR-259, altura de Colatina. Segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), o agente estava com um colega quando percebeu o assalto. Ao verem os dois policiais, os criminosos atiraram contra eles e balearam o policial Mário Marcelo de Albuquerque, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil. O agente morreu ao dar entrada no hospital.

As cidades capixabas estão sem a PM nas ruas por conta de um protesto de familiares dos militares, que bloqueiam as entradas e saídas dos quartéis. Ontem à tarde, houve um conflito em frente ao Quartel do Comando-Geral da PM capixaba. Agentes do Exército que foram reforçar o policiamento nas ruas da Grande Vitória precisaram atuar para acabar com a briga entre manifestantes contrários ao movimento e mulheres de PMs.

Os casos de homicídios também seguem em alta na capital do estado. Segundo o Sindipol, o número de mortos desde sexta-feira já passa de 70 — durante o mês de janeiro, foram quatro casos. A aposentada Maria da Conceição Lisboa, de 76 anos, afirma que está presa em casa, com a família, e quem tenta sair se depara com a violência. “Estamos sem poder sair de casa desde a sexta-feira à noite, quando os protestos começaram na frente do quartel. Meus filhos estão sem ir ao trabalho. O meu vizinho foi buscar o filho no terminal de ônibus. Chegando lá, ele foi abordado por criminosos e se assustou. Ao demonstrar espanto por conta da situação, ele foi alvejado por criminosos e morreu antes de sair do terminal”, conta Maria.

Além de pelotões com mil militares das Forças Armadas, ao menos 200 homens da Força Nacional seguiram para Vitória. De acordo com o Ministério da Defesa, a previsão é que eles fiquem no estado até quinta-feira da semana que vem.  Em Vila Velha, criminosos trocaram tiros no meio da rua, durante o dia. O Espírito Santo ainda registra casos de vandalismo, saques a supermercados e veículos incendiados tanto na capital quanto no interior. O Ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirma que o contingente enviado ao estado vai depender da necessidade.

Críticas 
A professora Tânia Montoro, do Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de Brasília, destaca que o movimento dos policiais escancara a falta de segurança. “Os criminosos estavam lá, em meio à sociedade, mesmo com os policiais trabalhando. Com o aquartelamento dos militares, eles encontraram espaço para cometer crimes. Mas isso demonstra que as forças de segurança não estão sabendo resolver o problema da violência. O policial fez um juramento, assim como fazem os médicos, professores. Eles não podem deixar a população desprotegida”, afirma Tânia.

A especialista alerta que as falhas não ocorrem apenas no policiamento, mas, sim, em setores responsáveis pela punição e controle dos agentes do Estado. “A violência não é só uma questão de polícia. A impunidade da lei em nosso país favorece a violência. No Canadá, existe a prevenção do crime. Alguém que roubou três vezes não está mais na rua. No Brasil, a própria seleção dos agentes da lei ocorre de forma errada. Uma prova não é capaz de avaliar quem tem aptidão para o cargo. Sem entrar no mérito do salário dos policiais, não é correto deixar a população à própria sorte. Quem não está satisfeito com o cargo no qual foi aprovado em concurso, que saia”, completa a especialista.

As primeiras prisões
Duas mulheres foram presas após tentarem assaltar um taxista na tarde de ontem, na região central de Vitória. O policiamento é precário na capital capixaba desde o sábado, início da paralisação da Polícia Militar. As duas se passaram por passageiras, embarcaram no banco traseiro do veículo, colocaram uma faca no pescoço do motorista e anunciaram o assalto. Dois policiais militares à paisana, que afirmaram estar de folga, viram a cena e renderam as assaltantes.

Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Menino de 6 anos baleado no coração por policial civil sai da UTI

O estado de saúde da criança evoluiu satisfatoriamente e ele foi encaminhado para um quarto

[mesmo com o MILAGRE da recuperação da criança, o policial bandido deve ser processado por  TRIPLA TENTATIVA DE HOMÍCIDIO, por MOTIVO FÚTIL e expulso da Polícia Civil.

Policial bandido é pior que bandido e tem que punido com todas as penas aplicáveis  e sempre pelo máximo.] 

O menino de 6 anos baleado por um policial civil do Distrito Federal saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Santa Helena o estado de saúde da criança evoluiu satisfatoriamente e ele foi encaminhado para o apartamento “para complementação terapêutica”. Mesmo com a melhora, ainda não há prazo para alta. O menino foi atingido por um tiro após um desentendimento no trânsito. O agente Silvio Moreira Rosa, 54 anos, atirou contra o carro da família da criança e atingiu a vítima no coração.

 O crime aconteceu em 6 de janeiro, no km 35 da BR-070, no município de Cocalzinho de Goiás. Na BR-070, o pai do menino teria ultrapassado a fila de automóveis parados, formados por uma obra na rodovia. A manobra, no entanto, desagradou o policial civil Sílvio Moreira, 54 anos, que disparou várias vezes contra o veículo, atingindo as costas do menino, que estava na parte de trás do veículo em uma cadeirinha de segurança.  Ao perceber que Luís Guilherme tinha sido atingido, o pai parou o carro para prestar socorro ao filho e viu que Sílvio também parou o seu veículo. Neste momento, o pai o advertiu aos gritos e de forma desesperada, assim como sua mulher, que os disparos haviam atingido a criança. Ambos acharam que o filho estava morto.

Ao perceber a gravidade do fato e com o receio de ser detido ou até mesmo linchado por pessoas que passavam pela pista, o policial entrou rapidamente em seu carro e saiu do local em direção a Águas Lindas.  A criança foi levada pelos pais para o Samu de Águas Lindas, onde recebeu os primeiros socorros e depois transferido para o Hospital de Base de Brasília, local em que ainda permanece na UTI. Sílvio, por sua vez, foi encontrado por policiais e pelo pai do menino em uma estrada de chão, vestido com uma camisa da Polícia Civil, distintivo e uma arma de fogo em punho. Ele foi preso em flagrante. 

Ele alega que atirou por pensar que se tratava de uma tentativa de assalto. O agente está preso na Divisão Estadual de Investigações de Homicídios, em Goiânia (GO) e responderá por tripla tentativa de homicídio por motivo fútil. 

Fonte: Correio Braziliense


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

RIO: 3.087 PMs mortos em 22 anos = mais de 140 por ano - mesmo período 13.735 feridos = mais de 600 por ano

Rio teve 3.087 mortes de PMs em 22 anos

Coronel diz que, no mesmo período, houve 13.735 feridos

[e as tais ONGs dos DIREITOS HUMANOS para bandidos ainda diz que a Polícia do Rio é violenta.
E tem um detalhe: sempre que a PM abate um bandido, leva vantagem em um confronto, aparece os urubus das tais ONGs e alguns autoridades - na maioria da própria polícia - para condenar os PMs que participaram da operação por não terem deixado que os bandidos os matassem.]
Um levantamento feito pela PM mostra que 3.087 policiais militares foram mortos de 1994 a 2015 no Estado do Rio. Segundo o chefe do Estado-Maior do Comando de Policiamento Especializado, coronel Fábio Cajueiro, em termos percentuais, o número de mortos na corporação é maior que o de baixas nas Forças Armadas dos Estados Unidos em qualquer guerra de que o país participou, incluindo a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. — Nestes 22 anos, 90 mil homens serviram na PM e morreram 3.087, uma taxa de 3,43%. Na Primeira Guerra Mundial, a taxa de mortalidade dos militares americanos foi de 2,46%. Ou seja, é muito mais perigoso ser policial no Rio do que fazer parte do Exército americano diz Cajueiro.
 
Enterro do Policial Militar Renato Liberato Neto, morto ao reagir a assalto no Centro do Rio - Fábio Guimaraes / Extra

MORTES NA HORA DA FOLGA
Segundo a deputada estadual Marta Rocha (PDT), ex-chefe da Polícia Civil, os agentes morrem mais quando estão de folga do que em serviço. Foi o caso do policial civil Alexandre Corrêa, morto anteontem em São Cristóvão. -  Quando o policial está de folga e presencia um crime, ou é vítima, ele precisa intervir, não pode fingir que não vê. Isso está na natureza dele, na sua vocação. Ele não é policial apenas no momento em que está na delegacia ou no batalhão. Além disso, se ele deixar de intervir e alguém o identificar como policial, com certeza ele vai ser cobrado — disse a deputada.

Para a delegada Marta Rocha, é preciso que o governo do estado faça um estudo mais aprofundado sobre o que provoca a morte de tantos policiais nas ruas do Rio: — Falta um estudo real para demarcar dias, horários e locais dessas mortes, para que seja feito um mapeamento, uma análise mais completa sobre o que está atingindo esses homens. É preciso conhecer melhor esse fenômeno. Apenas assim, será possível tomar medidas eficazes para resolver o problema.

Fonte: O Globo


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Greve da Polícia Civil do DF - Policial não é rodoviário e não pode agir como fosse

Depois de protestos de policiais, só 10 DPs na capital funcionarão 24 horas

Outras 21 delegacias circunscricionais que não têm chefe, escrivão e agentes funcionarão apenas de meio-dia até as 19h

[os policiais civis - aliás qualquer categoria de policial - devem sempre colocar  suas obrigações legais de policiais acima dos interesses pessoais.
Devem também considerar um aspecto no mínimo curioso: interessante: com o elevado índice de criminalidade do DF, a greve dos policiais civis vai mostrar a população um dado negativo para a população: que os policiais civis não fazem falta.
É preciso ter em conta que para o POVÃO - a grande vítima das greves dos bancários, policiais, rodoviários - o que interessa é que a polícia evite os crimes. 
O POVÃO, em sua maioria, não distingue entre Policiamento Ostensivo, Preventivo e Repressivo, nem as ações de investigação  - o que realmente interessa para o povo é a redução da criminalidade.]

O diretor-geral adjunto, Cícero Vasconcelos, e o diretor de Polícia Circunscricional, Josué Ribeiro, confirmaram a alteração dos horários de atendimentos das delegacias circunscricionais e o fechamento dos dois postos avançados da Candangolândia e da Estrutural, a partir das 19h. As ocorrências após esse horário serão encaminhadas às centrais de flagrantes. O atendimento 24 horas ocorrerá nas seguintes delegacias: 1ª DP (Asa Sul), 5ª DP (Área Central), 6ª DP (Paranoá), 13ª DP, (Sobradinho), 18ª DP (Brazlândia), 20ª DP (Gama), 21ª DP (Taguatinga Sul), 23ª DP (P Sul), 29ª DP (Riacho Fundo) e a 31ª DP (Planaltina).

Outras 21 delegacias circunscricionais que não têm chefe, escrivão e agentes funcionarão apenas de meio-dia até as 19h. As demandas poderão ser feitas pela Delegacia Eletrônica (www.pcdf.df.gov.br). A decisão veio depois de mais protestos dos policiais civis na cidade. Na tarde de ontem, eles se reuniram em frente ao prédio da Direção Geral da corporação a fim de cobrar uma posição mais formal dos chefes em defesa da categoria. Entre as solicitações da categoria, estão a publicação das normas que regulamentam a remoção dos servidores, a manutenção de plantões e postos de identificação com, no mínimo, três policiais e a adequação do horário de funcionamento de plantão. “O trabalho está difícil. Os números da criminalidade aumentam e o setor está sobrecarregado com o trabalho. Isso prejudica as investigações e causa atraso nas ocorrências”, afirmou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Rodrigo Franco. Para o policial civil aposentado José Carlos Saraiva, a manifestação de ontem pode surtir efeitos. “Entendemos que greve não resolve a nossa situação. Decidimos exercer nossas funções de categoria determinadas por lei”, afirmou.

A Casa Civil divulgou nota em que afirma o desconhecimento da decisão sobre os horários nas DPs. “A Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais esclarece que não foi informada de tal decisão e que, caso o fato se confirme, tomará as medidas cabíveis para evitar maiores transtornos à população do Distrito Federal”, apontou a nota. 

Fonte: Correio Braziliense