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segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Papa Bento é velado no Vaticano e fila já reúne 15 mil pessoas

Funeral do pontífice falecido na véspera de Ano Novo será realizado na próxima quinta-feira, 4, na Praça São Pedro

CIDADE DO VATICANO - 02 DE JANEIRO: (NOTA DO EDITOR: A imagem retrata a morte.) O corpo do Papa Emérito Bento XVI jaz em estado dentro da Basílica de São Pedro, em 02 de janeiro de 2023 na Cidade do Vaticano. Joseph Aloisius Ratzinger nasceu em Marktl, Baviera, Alemanha, em 1927. Tornou-se Papa Bento XVI, servindo como chefe da Igreja Católica e soberano do Estado da Cidade do Vaticano de 19 de abril de 2005 até sua renúncia, devido a problemas de saúde, em 28 Fevereiro de 2013. Sucedeu ao Papa João Paulo II e foi sucedido pelo atual Papa Francisco. Ele morreu em 31 de dezembro de 2022, aos 95 anos, no Mosteiro Mater Ecclesiae, na Cidade do Vaticano

 CIDADE DO VATICANO - 02 DE JANEIRO: (NOTA DO EDITOR: A imagem retrata a morte.) O corpo do Papa Emérito Bento XVI jaz em estado dentro da Basílica de São Pedro, em 02 de janeiro de 2023 na Cidade do Vaticano.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/papa-bento-e-velado-no-vaticano-e-fila-ja-reune-15-mil-pessoas/

O velório do Papa Emérito Bento XVI começou nesta segunda-feira, 2, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e vai se estender até o final desta semana. O ex-pontífice morreu no último sábado 31, aos 95 anos, após apresentar uma piora repentina em seu quadro de saúde.

Cerca de 15 mil pessoas, entre fiéis e curiosos, circulam, segundo a imprensa italiana, pela praça São Pedro e pelos arredores de Roma. Órgãos de segurança da capital italiana estimam que até 35 mil pessoas podem passar pela região por dia. Para o funeral, a estimativa é de 60 mil pessoas.

Bento, que foi a primeira pessoa a renunciar ao cargo de Papa em quase 600 anos, foi eleito em abril de 2005 após a morte de seu antecessor, João Paulo II. Seu corpo foi transferido do mosteiro para a Basílica onde ficará exposto para a despedida dos fiéis. Dentre os visitantes, estiveram presentes a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, acompanhada do atual presidente, Sergio Mattarella. 

O funeral de Bento XVI será às 9h30 (horário local) da próxima quinta-feira, 4, na Praça São Pedro, de acordo com o diretor de assessoria de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni. A cerimônia será presidida pelo Papa Francisco e será “simples”, acrescentou o assessor. “Em particular, esta saudação é para o Papa Emérito Bento XVI, que faleceu ontem de manhã. Nós o saudamos como um fiel servo do evangelho”, disse Francisco na oração do Angelus no domingo 1. 

Apesar dos milhares de pessoas na fila e dos pontos de controle, com detectores de metal, a entrada acontecia de forma organizada até a metade do dia.

Bento era conhecido por ter uma postura mais conservadora do que seu sucessor, que tomou medidas para suavizar a posição do Vaticano sobre divórcios e homossexualidade, além de dar passos importantes para lidar com a crise de abuso sexual que tomou conta da Igreja nos últimos anos.[Respeitosamente lembramos que Bento XVI era contra a Igreja Católica se adaptar a modismos; homossexualismo segundo a Doutrina da Igreja Católica é PECADO, nada muda isso; o mesmo vale para o rompimento de um casamento - nada muda isto.]

+ Em discurso ao Vaticano, Papa alerta que nenhum cardeal está acima da lei

Ele surpreendeu os fiéis quando anunciou que iria renunciar ao cargo em 2013 alegando “idade avançada”. Os motivos que o levaram à decisão ainda são incertos. Em seu discurso de despedida, ele prometeu ficar “escondido” do mundo, mas continuou dando opiniões sobre assuntos religiosos ao longo dos anos, contribuindo para um aumento das tensões dentro da Igreja Católica. 

Sua morte gerou homenagens de uma série de líderes políticos globais como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, e até o Dalai Lama.

Mundo - Revista VEJA


sexta-feira, 21 de junho de 2019

O estranho bilionário que financia os ataques contra Moro

Como um George Soros mais jovem, Pierre Omidyar quer fazer um mundo melhor; para isso banca um império de mídia que inclui o site The Intercept


Pela lógica, Pierre Omidyar, o engenheiro que criou ouro puro ao desenhar o site de leilões eBay, deveria estar do lado de Sergio Moro e de todos os brasileiros engajados no combate ao veneno cruel da corrupção. O bilionário americano nascido em Paris de pais iranianos quer fazer o bem, segundo seus propósitos declarados. E tem 13 bilhões de dólares para bancar seus desejos, aparentemente contraditórios.  Detesta aparecer, mas é um pouquinho vaidoso – usa uma foto de muitos anos atrás no Twitter. E deu o próprio nome a uma das organizações mais importantes que criou, a Omidyar Network.

É ambicioso também. Através da “rede global de inovadores, empreendedores, tecnologistas, militantes, investidores, ativistas e organizações comprometidas em enfrentar os assuntos mais prementes de nosso tempo”, pretende mudar o mundo influenciando em áreas importantes.  Segue quatro “imperativos estratégicos”: reimaginar o capitalismo, melhorar a vida de quem precisa através da “tecnologia benéfica”, identificar assuntos emergentes que moldarão o futuro e expandir a capacidade humana.

Quem fala em “reimaginar” o capitalismo já está fora do debate dos adultos. Exceto, claro, se tiver 13 bilhões de dólares.  A linguagem meio infantilizada das organizações bancadas pelo bilionário é meio new age por um bom motivo: Omidyar, nascido com o nome persa de Parvaz, é da escola californiana de budismo, provavelmente por influência da mulher, Pamela Kerr. Obviamente, não um budista qualquer. Omidyar banca viagens, palestras e outras atividades do Dalai Lama.
O nome foi afrancesado para Pierre porque ele nasceu em Paris, onde os pais foram estudar. O pai seguiu carreira como cirurgião e a mãe como pesquisadora de linguística. Separaram-se depois que se mudaram para os Estados Unidos.

Neoliberal progressista
A influência global de Omidyar tem diferentes ramos. O jornalístico é o que mais interessa aqui. Como George Soros, ele contribui para diversos sites e organizações com profissionais de alto nível , jornalistas, ativistas ou ambos, para disseminar suas ideias. Mas, ao contrário do americano de origem húngara, financiador de causas chamadas progressistas, como a liberação das drogas e a reforma penal em favor de criminosos, sem contar a eleição de políticos simpáticos a elas, Omidyar participa diretamente de projetos jornalísticos próprios.

O alinhamento ideológico também não é tão claro quanto o de Soros. Omidyar já foi acusado de neoliberal, um dos xingamentos máximos na escala esquerdista, e de agir em conluio com a inteligência americana na época das convulsões na Ucrânia.
Também não desfruta de boa reputação nos meios bancados pela Rússia, como a RT (ex-Russian TV) e o site Sputnik. Ambos são bons sinalizadores ideológicos: incentivam todo e qualquer tipo de antiamericanismo, o que de imediato esclarece o posicionamento dos “players”.

Na RT, em fevereiro passado, ele foi descrito como “grande patrocinador da mudança de regime” – expressão que significa interferência política em países que a Rússia quer para sua esfera de influência, desde a Ucrânia até a Síria. A reportagem cita um obscuro site de Minnesota chamado MintPress, financiado pela família palestina de origem jordaniana Muhawesh. Estranhamente, para um órgão que defende a Síria de Bashar Assad e a Venezuela de Nicolás Maduro, a série de reportagens do site sobre Omidyar é boa, uma vez eliminado o viés ideológico.
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É nessa reportagem que aparece a “conversão” do dono do eBay. Obamista apaixonado e grande contribuidor da Fundação Clinton, ele mudou de lado. Supostamente, mas a tal ponto que todas as informações roubadas por Snowden, asilado na Rússia para não ser preso e julgado por espionagem nos Estados Unidos, hoje estão sob o guarda-chuva de Omidyar.

Imaginem o poder que um cofre dessas dimensões dá a um único homem, protegido pela fortuna que fez aos 31 anos e movido pela missão de mudar o mundo. Quando foi lançado, o Intercept era essencialmente voltado contra os órgãos de inteligência dos Estados Unidos. Greenwald ficou mais conhecido nos Estados Unidos depois que Donald Trump foi eleito e oposição democrata, espicaçada pela maioria dos órgãos de imprensa, passou a atribuir a sua vitória a algum tipo de conspiração com os russos.

Projeto coral

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Matéria completa em VEJA