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terça-feira, 24 de maio de 2022

Dia da Infantaria – 24 de maio

Dia da Infantaria – 24 de maio


Em 24 de maio, data de nascimento do Brigadeiro Antônio de Sampaio, o "Bravo dos Bravos", o Exército Brasileiro comemora o dia da Arma de Infantaria.


O Brigadeiro Sampaio, filho de Antônio Ferreira de Sampaio e de Antônia de Souza Araújo Chaves, nasceu em 1810, na Fazenda Vitor, situada na povoação de Tamboril, vale do rio Acaraú, 232 Km a sudoeste da cidade de Fortaleza, Ceará. Com vinte anos, alistou-se como voluntário nas fileiras do 22º Batalhão de Caçadores. Em abril de 1832, recebeu seu batismo de sangue, em combate travado nas ruas de Icó e S. Miguel contra as tropas contrárias à abdicação de D. Pedro I.


Participou, com destaque, na maioria das campanhas de manutenção da integridade territorial brasileira, como em: Cabanagem (PA), 1836; Balaiada (MA), 1838; Guerra dos Farrapos (RS), 1844-45; e Praieira (PE), 1849-50. Alcançou as insígnias de Brigadeiro pela sua bravura na Guerra contra Oribe. E, à testa da 3ª Divisão do Exército Imperial, que viria a ser a Divisão Encouraçada, com os lendários batalhões Vanguardeiro, Treme-Terra e Arranca-Toco, rumou para a Campanha da Tríplice Aliança. Sua atuação na Batalha de Tuiuti, na qual foi gravemente ferido três vezes, sagrou-o como herói nacional. O Exército Brasileiro, como justo reconhecimento, o sagra Patrono da Arma de Infantaria, por meio do Decreto no 51.429, de 13 de março de 1962.

A Arma de Infantaria, pelo emprego do fogo, movimento e combate aproximado, é responsável pela destruição do inimigo e conquista do terreno nos campos de batalha. Sendo considerada a arma mais versátil dos Exércitos, é imprescindível no conflito em amplo espectro. A história da Infantaria é tão antiga quanto a da guerra. Desde o instante em que o homem, integrando um grupo, se dispôs a lutar contra o seu semelhante, empregando as armas mais rudimentares e o combate corpo-a-corpo, nascia a guerra e, com ela, a Infantaria. Os gregos e os romanos a caracterizaram como uma massa organizada, criando fileiras capazes de impor, com disciplina e coesão, a força e o poder de combate ao inimigo.

Espadas, escudos e elmos foram substituídos, durante a Idade Moderna, por arcabuzes ou mosquetes, e as formações compactas dos blocos deram lugar às linhas de atiradores. Com o passar do tempo, a evolução das armas de fogo fez com que essas linhas fossem substituídas pelos grupos de combate, e o fogo, combinado com o movimento e a manobra, criou as formas de emprego hoje conhecidas pela Infantaria.

A Infantaria brasileira tem a sua gênese com o nascimento do Exército Brasileiro na Batalha dos Guararapes de 1648. Combinando o emprego dos Terços de Infantaria com as características locais de guerra de emboscadas, expulsou o invasor holandês. A vitória em Guararapes consagrou os grandes infantes João Fernandes Vieira, Antônio Dias Cardoso, André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Felipe Camarão como Patriarcas do Exército.

A Guerra da Tríplice Aliança foi palco de uma das mais gloriosas páginas de nossa história militar. Estero Bellaco, Tuiuti, Curupaiti, Humaitá, Itororó, Avaí, Piquissiri, Lomas Valentinas, Angostura, Itá-Ibaté, Cerro Corá... Campanhas, batalhas e feitos memoráveis que ressaltaram a bravura e a determinação da Infantaria brasileira.

À época da 2ª Guerra Mundial, provou novamente seu valor nos campos de batalha. A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária desempenhou papel fundamental na reconquista de territórios na Itália, que se encontravam em poder das forças do Eixo. Batalhas como a conquista de Monte Castelo e Castelnuovo e a tomada de Montese mostraram a nossos aliados o valor do Infante brasileiro. Heróis da campanha na Itália, como Sargento Max Wolf Filho e o Aspirante Francisco Mega, são lembrados e cultuados por seus valores e atitudes imanentes ao verdadeiro Infante.

Atualmente, continua a demonstrar o seu valor tanto dentro quanto fora do território nacional. No período de 2004 a 2016, o Brasil compôs a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti – MINUSTAH – com um total de 26 Batalhões de Infantaria de Força de Paz. Já no território nacional, participou em conjunto com outras Armas no estabelecimento da segurança de grandes eventos, como: a Conferência das Nações Unidas RIO +20, 2012; a Jornada Mundial da Juventude, 2013; a Copa do Mundo de 2014; e as Olimpíadas de 2016, além de cooperar ativamente na Intervenção Federal no Rio de Janeiro.

Os avanços tecnológicos que o Século XXI apresenta para a Arma de Infantaria são notáveis. O Projeto Combatente Brasileiro (COBRA), no contexto do Programa Estratégico do Exército Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP), mostra-nos os resultados na dotação do combatente individual de equipamentos, de armamentos e de sistemas adequados à sua atuação nos diversos ambientes operacionais, criando, assim, melhores condições de emprego nas operações no amplo espectro.

Por meio do Programa Estratégico GUARANI, o Exército Brasileiro vivencia a modernização das suas Unidades de Infantaria Motorizada, transformando-as em Mecanizadas e possibilitando maior mobilidade, relativo poder de choque e proteção blindada. A implantação de uma nova família de viaturas blindadas sobre rodas coloca a Infantaria na vanguarda do incremento da capacidade operacional da Força Terrestre.
Enfim, seja de Polícia do Exército, de Guarda, de Fronteira (Pantanal), de Caatinga, de Montanha, de Selva, Leve, Aeromóvel, Paraquedista, Motorizada, Mecanizada ou Blindada, a Infantaria brasileira opera em todo o espectro de operações militares e está presente em todo o território nacional.

Infantes do Brasil, na data em que homenageamos o seu Patrono, que a coragem, a bravura, a tenacidade, a disciplina, a lealdade, o patriotismo e o rigor no cumprimento dos deveres sejam os atributos basilares dos seus espíritos. Mantenham vivas as tradições e os valores da Rainha das Armas e carreguem em seus corações a convicção de ser um Soldado de Infantaria!

Blog Prontidão Total
 

Dia da Infantaria do Exército Brasileiro - 24 de Maio

  Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

Infantaria a nossa  arma

 


 
 Canção da Infantaria
     
Nós somos estes infantes
                                                                     

Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!


Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.


És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!


És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!


Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!


Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas
                                                                
Todo roto por balas!

REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...}  
 
 

 Homenagem do Blog Prontidão Total à gloriosa INFANTARIA do EXÉRCITO BRASILEIRO

 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Dia da Infantaria - 24 de maio - Ordem do Dia

DIA DA INFANTARIA 

Salve o Brigadeiro Sampaio! Salve a Infantaria do Exército Brasileiro!!! 

  


Crédito: CCOMSEX

               No dia 24 de maio, data natalícia do Brigadeiro Antônio Sampaio, o Exército Brasileiro celebra o Dia da Arma de Infantaria, a “Rainha da Armas”, em justa homenagem a um grande herói nacional. Antônio de Sampaio nasceu no ano de 1810, na povoação de Tamboril, vale do rio Acaraú, na então província do Ceará, sendo criado e educado pelos pais no ambiente simples dos sertões. Desde tenra idade, revelou interesse pela carreira militar, galgando postos graças a inúmeras demonstrações de bravura, tenacidade e inteligência. 

                  Aos vinte anos, alistou-se como voluntário nas fileiras do 22º Batalhão de Caçadores (Fortaleza-CE), tendo recebido seu batismo de sangue em combate travado nas ruas de Icó e S. Miguel com tropas contrárias à abdicação de Dom Pedro I. Teve destacada atuação em diversas campanhas de manutenção da integridade territorial brasileira durante o período imperial, como: Icó (CE), em 1832; Cabanagem (PA), em 1836; Balaiada (MA), em 1838; Guerra dos Farrapos (RS), em 1844-1845; Praieira (PE), de 1849 a 1850; Combate a Oribe (Uruguai), em 1851; Combate a Monte Caseros (Argentina), em 1852; e a Tomada de Paissandu (Uruguai), em 1864. Durante a Guerra da Tríplice Aliança (1865-1870), o já Brigadeiro Antônio de Sampaio comandou a 3ª Divisão do Exército Imperial, a lendária “Divisão Encouraçada”. Composta pelos Batalhões “Vanguardeiro”, “Treme-Terra” e “Arranca-Toco”, a “Encouraçada” destacou-se em muitos combates durante a guerra. 

                 Na Batalha de Tuiuti, no dia de seu aniversário, o patrono da Infantaria foi ferido três vezes; apenas após o terceiro ferimento, que o atingiu nas costas, deixou o campo de batalha para, alguns dias depois, ingressar na eternidade dos heróis da Pátria. Exemplo notável de bravura, amor à profissão, coragem, patriotismo e lealdade, que o eternizaram como o “bravo dos bravos” de Tuiuti, tornou-se, por mérito inconteste, Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro pelo Decreto nº 51.429, de 13 de março de 1962

                Caracterizada por uma rigorosa disciplina e organização, originária desde antes dos gregos, com suas falanges, e dos romanos, com as suas legiões, a Infantaria personifica a essência do combate terrestre
Seu brasão, composto por dois fuzis cruzados e uma granada de mão ao centro, faz referência às principais armas do infante e remonta à época em que um Batalhão de Infantaria era composto por duas Companhias de Infantaria e duas de Granadeiros. Tem como missão principal conquistar o terreno, aproveitando a capacidade de progredir em pequenas frações, de difícil detecção, com grande flexibilidade, adaptabilidade e mobilidade táticas, buscando cerrar sobre o inimigo, inclusive no combate corpo a corpo, para capturá-lo, neutralizá-lo ou destruí-lo. 
 
Em tempos mais recentes, durante a Segunda Guerra Mundial, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária desempenhou um papel fundamental na conquista dos objetivos no teatro de operações da Itália, particularmente nas decisivas vitórias de Monte Castello, Castelnuovo e Montese, quando o valor do infante brasileiro foi evidenciado. Heróis como o Sgt Max Wolff Filho e o Aspirante Francisco Mega são lembrados e cultuados por seus valores, atributos e atitudes inerentes ao verdadeiro integrante da “Rainha das Armas”. O General Cordeiro de Farias, Comandante da Artilharia Divisionária da FEB, afirmou: “Depois do que assisti em Monte Castello, quando passo por um soldado de Infantaria, tenho vontade de prestar-lhe continência.”

                   Nos dias de hoje, os infantes participam de operações de amplo espectro em âmbito nacional e internacional. No exterior, no período de 2004 a 2016, integraram as tropas da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). No território nacional, participaram da segurança de grandes eventos, como a Jornada Mundial da Juventude (2013), a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, além de contribuírem ativamente na Intervenção Federal no Rio de Janeiro (2018). 

A Infantaria do Exército Brasileiro continua sendo, em sua essência, a arma apta para o combate a pé em qualquer terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, comportando, atualmente, as seguintes especialidades: Polícia do Exército, Guarda, Pantanal, Caatinga, Selva, Leve, Aeromóvel, Montanha, Paraquedista, Motorizada, Mecanizada e Blindada. O fogo, o movimento e o combate aproximado são as suas características básicas e, a despeito dos modernos meios colocados à sua disposição, a Infantaria continua a depender fundamentalmente do homem, do valor moral do seu soldado e da capacidade de liderança e do preparo profissional de seus comandantes.

                  O combate moderno exige que o indivíduo seja capaz de atuar com letalidade seletiva e em rede, estando preparado para comunicar-se praticamente em tempo real. Requer boa proteção individual, que mantenha sua capacidade operativa, fazendo-o durar na ação, preservando sua integridade física. O Projeto Sistema Combatente Brasileiro (COBRA), inserido no Programa Estratégico do Exército Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP), propõe-se a atingir tais requisitos. Nessa mesma linha de modernização dos meios à disposição da Infantaria do Exército Brasileiro, o Programa Estratégico GUARANI tem por objetivo transformar as organizações militares de Infantaria Motorizada em Infantaria Mecanizada, a partir de uma nova família de viaturas blindadas sobre rodas, a fim de dotar a Força Terrestre de meios para incrementar o poder de dissuasão e a defesa do território nacional.  

Infantes de Sampaio! Que os exemplos evidenciados por seu insigne patrono nos campos de batalha, marcados por coragem, disciplina, espírito de corpo, integridade, patriotismo e fé na missão do Exército, permaneçam vivos em seus corações, perpetuando as tradições, os valores e o espírito imortal do Brigadeiro Sampaio. 

Salve o Brigadeiro Sampaio! Salve a Infantaria do Exército Brasileiro!!!

Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército


24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

 24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

Infantaria a nossa  arma

 


 
 Canção da Infantaria
     
Nós somos estes infantes
                                                                     

Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!


Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.


És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!


És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!


Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!


Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas
                                                                
Todo roto por balas!

REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...}  
 
 

 Homenagem do Blog Prontidão Total à gloriosa INFANTARIA do EXÉRCITO BRASILEIRO

 

domingo, 24 de maio de 2020

24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

 24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

Infantaria a nossa  arma

 

 Canção da Infantaria
     
Nós somos estes infantes
                                                                     

Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!


Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.


És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!


És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!


Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!


Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas
                                                                
Todo roto por balas!

REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...}  

sexta-feira, 24 de maio de 2019

24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

 24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

Infantaria a nossa  arma

 

Canção da Infantaria
     
Nós somos estes infantes
                                                                     

Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!


Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.


És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!


És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!


Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!


Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas
                                                                   
Todo roto por balas!

REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...}   
                     




quarta-feira, 24 de maio de 2017

Homenagem à Gloriosa INFANTARIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO

24 de maio, Dia da Infantaria

Soldados rastejavam, me seguiam; baionetas cruzavam, tiniam, espetando a morte, furando o vento; várias vezes fui ferido, levantei, prossegui, mas um dia fiquei caído, nos campos de Tuiuti. 

Era maio, mesmo dia em que nasci, parti, mas não morri, porque a morte, por mais que tente, por mais que dura, valente, não mata nunca a audácia, a bravura, a vida … um infante.”



                                              Brigadeiro Sampaio, Patrono da Infantaria

No longínquo 24 de maio de 1810, duzentos anos atrás, nascia Antônio de Sampaio. Num outro 24 de maio, 56 anos mais tarde, o mesmo Sampaio, Brigadeiro, no Comando da Divisão Encouraçada, em franco combate, receberia os três ferimentos graves que lhe tiraram a vida.

Era 24 de maio! Eis a efeméride consagrada como legenda eterna para a Infantaria Brasileira. Antônio de Sampaio, filho de sertanejos simples, nasceu na Fazenda Vitor, povoado de Tamboril, Capitania do Ceará-Grande. Aos 20 anos, assentou praça como voluntário no 22º Batalhão de Caçadores, sediado na atual cidade de Fortaleza. Seu batismo de fogo não tardaria. Em 1832, no que ficou conhecido como Encontro de Icó, lutou contra a rebelião que se opunha à abdicação de D. Pedro I. Sampaio combateu no Pará, na Cabanada; no Maranhão, na Balaiada; no Rio Grande do Sul, na Guerra dos Farrapos; e em Pernambuco, na Revolução Praieira. Em todas essas ocasiões, com extraordinária atuação.



Em 1852, o então Major Sampaio tomou parte na gloriosa campanha de Monte Caseros. Em 1861, já coronel, assumiu a 5ª Brigada, comandando-a nas campanhas do Prata. Em 1865, ascendeu ao posto de Brigadeiro, por merecimento, como foram todas as suas promoções, em reconhecimento às demonstrações de bravura, coragem e engenhosidade.



Mas foi na Campanha da Tríplice Aliança que o sertanejo de Tamboril cobriu-se definitivamente de glória. Em 1866, Sampaio rumou para o teatro de operações. À frente da Divisão Encouraçada, combateu nas operações de transposição do Rio Paraná e nas batalhas da Confluência e do Estero Bellaco.


Na marcha para Tuiuti, coube-lhe o comando da vanguarda. Na véspera da batalha, conduziu o perigoso reconhecimento na Linha Negra, de onde vieram preciosas informações de combate e grande número de prisioneiros. Tuiuti foi a maior batalha campal da história da América do Sul. Com manobras ousadas e engenhosas do Comandante e graças à tenacidade e valentia dos combatentes sob seu comando, a Encouraçada derrogara o ataque inimigo. Tuiuti estava vencida antes do cair da tarde.



Em suma, nos tumultuados dias da Regência e nos primeiros anos do II Império, Sampaio participou das campanhas contra as revoltas internas e os inimigos externos, destacando-se pela bravura e pela liderança em combate. No comando de sucessivos escalões, transformou-se num condutor de homens, conhecedor profundo do terreno e mestre em adestrar, empregar e conduzir tropas de Infantaria.



Recebeu de D. Pedro II seis condecorações, entre 1852 e 1865, em reconhecimento aos excelentes serviços prestados à Nação, na paz e na guerra. A história registra que Sampaio recebeu três ferimentos no dia do seu aniversário. O primeiro, por granada, comprometeu-lhe a coxa direita; os outros dois foram nas costas. Em consequência desses ferimentos, faleceu em 06 de julho de 1866 a bordo do navio-hospital que o transportava para Buenos Aires.



Homem com pureza de propósitos e sentimento patriótico radicado em seu coração, o Brigadeiro dedicou-se inteiramente ao ofício militar. Exemplo da noção de denodo, foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro em 1962, por meio de decreto presidencial. Em 1969, os restos mortais do insigne Patrono foram transladados para o Cemitério São João Batista, em Fortaleza, e, desde 24 de maio de 1996, repousam no mausoléu erigido em sua homenagem no Quartel-General do Comando da 10ª Região Militar, na capital cearense. Sampaio legou, com o sangue de seus três ferimentos, um ideário de liderança, coragem e patriotismo. Eternizou-se na História do Exército Brasileiro como o mais distinto dos Infantes.



Em Tuiuti


No vasto espaço de TUIUTI, uma atmosfera vibrante contagiava todos naquele 24 de maio de 1866. Travou-se ali, a maior batalha campal do continente sul-americano cerca de 50.000 homens em armas.


O Brigadeiro SAMPAIO largou de suas posições com a 3ª Divisão, conhecida como “Divisão Encouraçada”, para atacar o adversário. Três vezes atingido, impulsionou seus aguerridos infantes até a certeza da vitória.


BRASIL ACIMA DE TUDO!!!