Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Lula, o PT
e a esquerda se dizem chocados quando ouvem isso, jurando que querem
“aperfeiçoar” o exercício da livre expressão, mas é puro fingimento.
Eles, mais do que todos, querem essa lei justamente porque ela cria a
censura nas redes sociais – um sonho que perseguem há anos, e é realidade em todas as ditaduras do mundo.
A
lei entrega ao governo, para resumir as coisas e falar em português
claro, uma ferramenta que lhe dá o poder de proibir ou permitir o que a
população pode falar ou mostrar na internet.A população, e não os
jornalistas ou os meios de comunicação – quem perde a proteção do artigo
5 da Constituição Federal, que garante como“cláusula pétrea” a liberdade de palavra e de expressão, é o cidadão brasileiro. A cláusula, como se pode ver, não é de pedra.
Lula e o seu sistema, em parceria com o STF, passam para o Estado a função inédita de definir o que é verdade e mentira.
O esforço para chamar esse ataque direto à democracia de “Lei da Liberdade” na internet (e também, é claro, da “responsabilidade” e da “transparência”), é uma
piada – jamais, na experiência humana, a liberdade verdadeira se tornou
mais ampla ou mais garantida por causa de leis. É o contrário. A
liberdade só é amputada quando querem melhorá-la através de peças de
legislação,pelo simplíssimo fato de que o propósito real de quem
escreve todas essas leis é reduzir os direitos da população, e não
aumentar.
Querem
sempre regular, controlar, condicionar, especificar, limitar – e o
resultado prático disso tudo é que em algum momento aparece,
inevitavelmente, que isso ou aquilo é proibido, que isso ou aquilo vai
ser punido, e assim por diante.
No caso da censura que a Câmara se
dedica a impor à sociedade brasileira, Lula e o seu sistema, em parceria
com o STF,
passam para o Estado a função inédita de definir o que é verdade e
mentira – e, por conta disso, o poder de decidir o que pode e o que não
pode ser dito nas redes sociais.
O
que estão querendo é fornecer ao governo a licença legal para instalar a
censura, a polícia do pensamento e a repressão política neste país.
O mecanismo para se fazer isso é um “Conselho Nacional”, a quem caberá, se a lei da censura for aprovada,decretar o que é “fake news”,
ou “desinformação”, ou “opinião nociva”, ou “conclusão falsa” e mais um
mundo de coisas – na prática, tudo o que o governo não quer que seja
publicado. Em cima desse veredito supremo, vai proibir a publicação e,
pior ainda, punir quem falou.
Está na cara que é assim, na prática, que a
coisa vai funcionar: o “Conselho” será formado por “representantes da
sociedade”, e até uma criança com 10 anos de idade sabe quem vão ser
eles.
Alguém espera que um negócio desses seja imparcial?
Que tenha
membros de direita, ou não alinhados com o PT?
Que seja capaz de
condenar uma mentira dita em público pelo presidente da República? [não pode ser olvidado que o atual presidente é uma mentiroso patológico,no popular, um mitomaníaco.]
Mais
desconexo ainda é o argumento central da esquerda em toda essa questão –
a necessidade de se colocar ordem na “selva” da internet e das grandes
plataformas de comunicação, para eliminar a transmissão de “mentiras”,
“insultos”, “mensagens de “ódio”, postagens “antidemocráticas”,
“golpistas” ou de “extrema direita” e todos os horrores que o mal humano
pode causar. É, ao mesmo tempo, falso e idiota.
Não
há selva nenhuma; a liberdade de expressão no Brasil é exercida dentro
de limites claros e perfeitamente definidos por lei. O indivíduo pode
dizer o que quer – mas é responsável, sim, por tudo o que diz.
O Código
Penal e o restante da legislação punem, como crime, a calúnia, injúria,
difamação, golpe de Estado, incitação ao crime, racismo, nazismo,
“homofobia”(é equivalente ao racismo, segundo o STF)e tudo mais que o
sujeito possa fazer de errado usando o direito à palavra livre. Está
sujeito, igualmente, a pagar indenizações pecuniárias pelos danos que
provocou.
A nova lei não quer colocar ordem em nada,
pois os instrumentos para impedir que a liberdade de um venha a
prejudicar o direito de outro existem há mais de 80 anos na lei
brasileira.
O que estão querendo, na vida real, é fornecer ao governo a
licença legal para instalar a censura, a polícia do pensamento e a
repressão política neste país.
Nota: para acompanhar em tempo real quais são os parlamentares a favor e contra o PL da Censura, acesse pldacensura.com.
A violência no Rio Grande do Norte é a mais recente prova de que as
Forças Armadas ainda não sabem qual é o seu papel na democracia
brasileira
[Em nossa opinião, o certo é que se deixar por conta do pt = perda total, as Forças Armadas do Exército serão desmontadas e substituídas por 'milícias bolivarianas'; as FF AA precisam cumprir a Constituição na íntegra - o que inclui, suas atribuições - agindo quando convocadas ou, diante de uma inércia que coloque a manutenção da ORDEM em risco, ou a SOBERANA NACIONAL.]
Treinamento do Exército na selva | Foto: Flickr Exército Brasileiro/Divulgação
“Nós somos da pátria a guarda.” Canção do Exército
O Estado do Rio Grande do Norte está dentro do território brasileiro?Caso esteja: trata-se de uma área do Brasil que foi ocupada por alguma potência estrangeira, ou por uma organização terrorista, e sobre a qual o Estado nacional não exerce mais soberania?
O fato é que o Rio Grande do Norte está vivendo, na vida real, como se fosse um pedaço do Brasil governado por bandos de criminosos com metralhadora na mão,e não pelas autoridades estaduais e federais legalmente constituídas.
Não há lei. Não há direitos do cidadão. Não há proteção do poder público para as pessoas poderem exercer em paz as suas atividades.
Em alguns dias, os bandidos fizeram cerca de 300 ataques armados contra tudo que lhes passou pela cabeça, em cerca de 60 cidades diferentes do Estado, ou algo assim. Destruíram propriedade pública e privada. Incendiaram uma estação de trem, mataram um policial, agrediram pessoas. Praticaram todo tipo de atos de vandalismo — e de terrorismo puro e simples.
Gravaram vídeos, em que aparecem com máscaras e armas pesadas, falando de suas exigências: segundo dizem, querem “melhores condições” nos presídios estaduais, incluindo televisão nas celas e algum tipo de obrigatoriedade legal para as visitas íntimas.
Nunca se chegou, em nenhum Estado brasileiro, a uma situação semelhante de anarquia — com exceção, é claro, dos morros, favelas e “comunidades” do Rio de Janeiro.
Ali, há anos, ou décadas, os governos já desistiram oficialmente de exercer qualquer autoridade verdadeira e entregaram o poder aos traficantes de droga — inclusive em cumprimento de ordens das altas esferas da justiça.
Rio Grande do Norte não tem governo, o estado está entregue ao crime organizado. pic.twitter.com/f1e7AqUjB3
Durante sete dias inteiros, pelo menos, o governo federal não fez nada a respeito, nem mesmo um comentário — era como se o problema estivesse acontecendo na Bolívia.
Quando fez, enfim, foi para um discurso constipado do ministro da Justiça — e, ainda assim, sem uma palavra de reprovação para os crimes e criminosos. Falou como se houvesse “dois lados” a serem ouvidos; ficou a um centímetro de admitir algum tipo de “negociação” com os bandidos ou, pior, de ceder aos seus ultimatos.
Anunciou que o governo daria “100 milhões de reais”para a governadora — que, por sinal, é do PT. Deu a entender que acha a história toda muito “exagerada”, que o governo está sofrendo “pressões” e que é contra o envio de força militar para fazer o trabalho de defesa da população que a governadora obviamente não fez, ou não quis fazer.
Essa governadora está entrando em seu quinto ano seguido no cargo; as condições denunciadas como abjetas dos presídios do Rio Grande do Norte são de responsabilidade direta dela e da administração do PT. Como recompensa por sua incompetência e descaso, recebeu o presente de 100 milhões do ministro — dinheiro do qual provavelmente nunca mais ninguém vai ouvir falar, e muitíssimo menos receber qualquer prestação de contas.
O Supremo Tribunal Federal, enfim, que deu a si próprio poderes não previstos em nenhuma lei para servir como polícia nacional de vigilância contra“atos antidemocráticos”, não deu um pio sobre o assunto.
Tem 600 pessoas presas ilegalmente numa penitenciária de Brasília sob a acusação de terrorismo;
já teve mais de 1.000, e de vez em quando solta um novo lote de detidos, com a explicação de que não se achou nenhuma prova contra eles.
(Por que diabo, então, estavam presos? Quer dizer que o STF não sabe o que o sujeito fez de errado — mas enfia o infeliz na cadeia para descobrir, e solta quando chega à conclusão de que não conseguiu descobrir nada?)Mas em relação ao terrorismo explícito do Rio Grande do Norte o STF não achou coisa nenhuma; se achou, não disse.
Não é nenhuma surpresa, é claro, nos casos do governo federal e do governo estadual do PT — afinal, eles se mostram sistematicamente a favor do crime, da violência e dos bandidos de todos os tipos.
Sua “política de segurança” é “desencarcerar” gente presa,dar mais verbas para ONGs que trabalham em favor dos criminosos e “discutir” a legalização das drogas. “As prisões estão cheias de pessoas inocentes”, diz Lula, que também já justificou o roubo de celulares e deu a entender que não considera que os policiais sejam seres humanos. Na sua opinião, o problema do Brasil não é o crime sem limites e cada vez mais violento; é a situação jurídica dos presidiários.
O ministro da Justiça fez uma visita amigável a um dos mais notórios focos do crime no Rio de Janeiro, a favela da Maré — antes de ir ao Rio Grande do Norte.
Também é mais do que esperada a neutralidade do STF.Seus ministros tomam decisões sobre todos os assuntos; vigiam até mesmo grupos de WhatsApp, prendem um deputado federal por nove meses e anulam leis legalmente aprovadas pelo Congresso Nacional. [ignoram indultos concedidos legalmente pelo presidente da República.] Mas, em matéria de crime, só têm tomado decisões que os criminosos e os seus advogados aplaudem.
Já chegaram a proibir que a polícia do Rio de Janeiro faça voos de helicóptero sobre as favelas, ou se aproxime a 100 metros de uma escola — o que levou os traficantes, é óbvio, a concentrarem sua atividade em torno justamente das escolas.
Tudo bem, isso é o Sistema Lula-PT e isso é o STF.
Mas e as Forças Armadas?As Forças Armadas, segundo está escrito na Constituição, existem para defender o território do Brasil contra agressões externas e garantir a ordem e a segurança internas, o cumprimento das leis e o exercício dos poderes constitucionais— quando solicitadas a agir por qualquer um deles.
O Rio Grande do Norte faz parte do território do Brasil. A ordem e a segurança internas estão sendo agredidas por bandos armados; não são inimigos externos, com nacionalidade estrangeira, mas causam danos graves à população e ao Estado.
A lei está sendo violada ali todos os dias, e o poder constitucional do Executivo não é mais exercido dentro das fronteiras estaduais.
Salvo a promessa dos “100 milhões de reais” apresentada pelo ministro, os governos federal e do Rio Grande do Norte não fizeram até agora nada de efetivo para proteger a população dos crimes de que está sendo vítima, nem assegurar os seus direitos.
Também não fizeram nada, na prática, para exercer a autoridade legal que lhes cabe.
Uma das perguntas que o cidadão pode fazer, diante de tudo isso, é se as Forças Armadas deveriam intervir na situação para defender a ordem, a segurança e a lei numa área definida do Brasil — já que, além dos criminosos, ninguém está tendo ação nenhuma por ali.
Uns obedecem à lei, a começar pelos brasileiros comuns; os criminosos e os Três Poderes, não. O resultado é um país governado cada vez mais de forma ilegal
Os militares, tanto quanto dá para entender pela posição pública dos seus comandantes, acham que as Forças Armadas não têm de intervir.
De acordo com o que está escrito na lei, elas só podem ter algum tipo de ação se um dos Três Poderes pedir para agirem, e até agora ninguém pediu nada — o governo Lula, por sinal, é francamente contra qualquer atividade do Exército, Marinha e Aeronáutica na vida civil,a não ser para prestar assistência em desastres naturais, e olhe lá.
Se ninguém pediu nada, os militares não podem fazer nada; é o que diz a lei, e a lei tem de ser cumprida, sem “mas”, “porém” ou “por outro lado”.
O problema, do ponto de vista do interesse direto da população, é que as Forças Armadas observam a legalidade — mas só elas, e isso não adianta nada para o cidadão.
O Rio Grande do Norte vive em estado de ilegalidade aberta, e o governo permite a ilegalidade. Mais: de legalidade em legalidade, o Brasil veio parar na situação que está aí.
Uns obedecem à lei, a começar pelos brasileiros comuns; os criminosos e os Três Poderes, não.
O resultado é um país governado cada vez mais de forma ilegal. O Rio Grande do Norte é apenas uma parte do problema. O pior é o que acontece no resto. O crime é protegido no Brasil como em nenhum outro país do mundo — basicamente, pela legislação aprovada no Congresso, ano após ano, por pressão direta de ONGs que defendem criminosos, advogados criminalistas e outros interesses.
O Poder Executivo se alia com os fora da lei; isso começa pelas declarações públicas do presidente da República.
O STF, enfim, mantém o Brasil há anos num regime de exceção — basicamente, com o seu inquérito perpétuo e ilegal sobre “atos antidemocráticos”,que permite aos ministros governarem o país sem prestar conta a ninguém e em violação expressa à legislação em vigor no país.
Junto com isso, e junto com o Congresso,o Supremo deu a si próprio funções criminais que a Constituição não lhe permite executar e coloca em liberdade, sentença após sentença, todo traficante de drogas ou ladrão do Erário com dinheiro suficiente para pagar escritórios de advocacia que custam na casa dos milhões de reais e conseguem praticamente tudo o que pedem à justiça.
É ilegal, mas como o STF diz que é legal, e o Congresso concorda com ele, a ilegalidade passa a ser legal; os militares, por sua vez, prestam obediência ao sistema institucional que existe no Brasil de hoje. Não há outro.
As Forças Armadas custaram acima de 115 bilhões de reais em 2022, e vão passar dos 120 bi este ano, uma despesa equivalente ao que o Brasil gasta com a educação pública
As Forças Armadas, desde 1984 e o fim do regime militar, não tiveram nenhuma participação na vida pública do Brasil — a não ser quando foram enviadas ao Rio de Janeiro, por solicitação do governo Michel Temer, para oferecer alguma resistência, qualquer uma, ao crime sem controle.Não resultou, no fim das contas, em nada de realmente útil ou duradouro. Desde o primeiro minuto a ação dos militares foi sabotada pelo STF, pelo Ministério Público e pelo aparelho judiciário em geral, para não falar nos políticos de esquerda e na mídia.
Os oficiais e soldados não podiam, por decisão da justiça, pedir o RG de nenhum suspeito. Não podiam fazer nada diante de um indivíduo armado com um fuzil automático, a não ser se conseguissem provar, previamente, que ele tinha a intenção de usar a arma para finalidades ilegais.
Não podiam dizer uma palavra a ninguém.
Não podiam responder aos insultos que os bandidos lhes dirigiam, seguros de sua impunidade.
Adiantaria alguma coisa, agora, irem ao Rio Grande Norte, para repetir a experiência do Rio de Janeiro — e a pedido de um governo que manifesta sua hostilidade aberta à ação militar, em todas as oportunidades em que pode fazer isso?
A questão, a partir daí, é a seguinte: para o que servem, então, as Forças Armadas?
Por respeitarem a lei, não podem ajudar em nada a segurança dos brasileiros e garantir a proteção que o Estado tem de assegurar para todos.
Se não existissem, não fica claro como a população perceberia isso, do ponto de vista de sua segurança — ou se iria sentir que perdeu alguma coisa de concreto. Se agem como uma repartição pública, têm a mesma utilidade de uma repartição pública.Como fica, então?
As Forças Armadas, segundo o Portal da Transparência, custaram acima de 115 bilhões de reais em 2022, e vão passar dos 120 bi este ano, uma despesa equivalente ao que o Brasil gasta com uma de suas necessidades mais desesperadas, a educação pública; só em aposentadorias e pensões vão gastar perto de 30 bilhões em 2023.
Esse dinheiro sai direto do bolso do pagador de impostos. O que ele recebe em troca? Não há resposta coerente para essa pergunta.
Defender o território do Brasil de uma invasão estrangeira?A lei diz que sim, mas, falando a sério, ninguém quer invadir o território do Brasil;ninguém invadiu desde a Guerra do Paraguai, e isso já foi há mais de 150 anos.
Se for para fazer a vigilância das fronteiras não está tendo resultado.
As fronteiras do Brasil estão hoje entre as mais abertas ao contrabando em todo o mundo — passariam por ali, se os traficantes assim quisessem, baterias completas de mísseis, ou tanques de guerra, ou qualquer coisa que possa ser contrabandeada.
Existe, e aí existe mesmo, a questão da Amazônia, mas também nesse ponto a utilidade real das Forças Armadas não está definida. Durante o tempo todo, na Europa e dos Estados Unidos, são feitas ameaças à soberania do Brasil na Floresta Amazônica;o discurso é que a região não pertence exatamente ao Brasil e aos brasileiros, mas é um “patrimônio do mundo inteiro” e, por isso tem de ser “internacionalizada”.
O presidente Lula disse que é a favor da soberania do Brasil na Floresta Amazônica, o que é um dever mínimo de qualquer cidadão deste país. Mas, ao mesmo tempo, vive querendo agradar os países ricos nesse assunto; costuma dizer que é preciso “colaboração” com “os esforços” para cuidar da Amazônia, que a “ação mundial” é muito importante para o “clima” e que é preciso “negociar” a respeito. (A maioria dos militantes extremistas que estão no seu governo acha as mesmas coisas, ou muito pior.) Que raio quer dizer tudo isso? Como assim, “negociar?” Negociar o que, exatamente?
A Amazônia ocupa quase 50% do território nacional; mesmo que o presidente Macron, o bilionário George Soros e a menina Greta se contentassem com metade disso, ainda assim seria um quarto da área que o Brasil tem hoje; é duro.
Como alguém pode falar em negociação, de qualquer tipo, sobre 25% do território do país?
Se Lula aceitar, no meio da hipocrisia e da mentirada de costume, alguma espécie de “internacionalização” da Amazônia, e o Supremo disser que pode, a decisão vai ser considerada perfeitamente legal.Para se manter dentro da legalidade as Forças Armadas terão de obedecer. E aí? O que se pode fazer é rezar para que não aconteça nunca.
Há, enfim, a questão política e de imagem. Pela primeira vez na sua história, as Forças Armadas brasileiras têm de servir ao governo de um presidente condenado pela justiça por corrupção passiva e por lavagem de dinheiro — e até hoje não absolvido de nenhum dos crimes de que foi acusado.
Têm de bater continência para pelo menos 12, uma dúzia inteira, de ministros com processos na justiça.
A imagem da Aeronáutica, no noticiário, é de uma empresa de táxi aéreo a serviço de ministros, militantes do PT e daí para baixo.
A Marinha se faz notar por receber, por ordem do governo, navios do Irã no Porto do Rio de Janeiro — embora a comunidade mundial das democracias considere o Irã um país que promove o terrorismo internacional, e tenha pedido que o Brasil se recusasse a fazer o que fez.
O PT, repetidamente, mostra que quer tratar as Forças Armadas como uma empresa particular contratada para prestar serviços de segurança ao governo Lula; vive falando em “reformar” a sua organização, do ensino nas academias militares ao sistema de promoções por mérito.
No período que se seguiu às eleições de 2022, enfim, o Exército se viu numa situação dificil.
Poderia ter evacuado a área na frente dos quartéis, onde gente de todos os tipos e convicções protestava contra o resultado que o TSE anunciou para a eleição presidencial — se achasse que as aglomerações eram ilegais.Ou poderia garantir o direito de livre manifestação, se achasse que ninguém ali estava fazendo nada de ilegal; em dois meses de protestos, não houve nenhum incidente ou episódio de violência. No fim, não fez nem uma coisa e nem outra. Apenas permitiu que a polícia de Brasília levasse para a prisão centenas de pessoas que estavam a 8 quilômetros do local onde ocorreram a invasão e os atos de vandalismo contra os edifícios dos Três Poderes.
Essas pessoas contavam com uma proteção que o Exército, no fim das contas, não se mostrou capaz de lhes dar. É possível que estivessem esperando algo que os militares não poderiam fazer, mas ficaram todos com uma das piores percepções que se pode ter sobre uma força armada — a de que seus oficiais não conseguem agir na hora em que aparece uma dificuldade de primeira grandeza.
O que os militares poderiam ter feito, então? Não poderiam, com certeza, “intervir” na ordem política, nem impedir pela força a posse de Lula, como queriam muitos dos manifestantes.
Isso seria crime de golpe de estado, previsto no Código Penal Brasileiro, e se é crime não pode ser cometido, em nenhuma circunstância ou sob nenhuma desculpa — não há nada que se possa discutir a respeito.
Mas para as Forças Armadas sobrou o pior de dois mundos.Não ganharam um milímetro de apoio na esquerda, onde continuam sendo odiadas como sempre foram. Perderam, sabe-se lá por quanto tempo, o apoio da direita.
Os militares, na verdade, estão numa daquelas situações em que é impossível ganhar.
Têm de cumprir o que diz a lei, obrigatoriamente — mas com a Constituição e a legislação suicidas que vigoram hoje no Brasil, nessa e em tantas outras questões, acabam tendo de sustentar, para permanecer na legalidade, situações que o cidadão comum simplesmente não consegue entender.
Volta e meia retorna o debate sobre a derrubada do governo Dilma
Rousseff, com a natural disputa de narrativas. Consolidar uma narrativa
ou um discurso, plasmá-los no senso comum, confere uma vantagem moral
importante na guerra psicológica que inevitavelmente acompanha as
disputas sociais e políticas. Então que siga o jogo.
Mas
a queda de Dilma, a exemplo do que ocorrera antes com o presidente
Fernando Collor, talvez seja um campo de observação útil em termos
prospectivos. Em outubro deveremos eleger um presidente, ou reeleger o
atual. E sempre vale a pena especular um pouco sobre os fatores que
estabilizam ou desestabilizam um primeiro mandatário.
Afinal,
antes de Jair Bolsonaro a “taxa de mortalidade política” dos eleitos
desde a volta das diretas era de estonteantes 50%. Não parece muito
normal. Por que presidentes
brasileiros caem ou precisam passar o mandato às voltas com campanhas
pelo impeachment? Dizer “por falta de apoio político” mais parece uma
tautologia. Pois a pergunta poderia ser refeita, mantendo sentido
idêntico, para “por que os presidentes brasileiros perdem tão facilmente
apoio político?”.
Consolidou-se um
certo senso comum de que o governo Dilma Rousseff era politicamente
estreito, e portanto o antídoto para a desestabilização é a frente
ampla. Essa conclusão parece hegemônica hoje no PT. Não discuto a
conclusão, mas a premissa está errada. O
governo Dilma tinha ampla participação formal de aliados. E que viraram
adversários sem nem ter de sair do governo. Quem teve de sair foi a
presidente. E debitar essa virada ao “temperamento” de Dilma também
parece algo subjetivo.
A política
organiza-se em torno de interesses materiais e da correlação de forças.
Claro que com lutas, fricções e flutuações. Mas a base objetiva costuma
ter peso decisivo. Políticos são animais selvagens lutando pela
sobrevivência na selva.
Não são animaizinhos fofos atrás de um afago.
Dilma
Rousseff caiu porque em certo momento não aceitou abrir mão de poder
quando a correlação de forças se tornou extremamente desfavorável a ela,
devido às escolhas econômicas e ao brutal contraste entre o discurso na
campanha de 2014 e a vida real na sequência.
Não
aceitou apoiar Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara dos
Deputados, perdeu a eleição para ele e depois não aceitou trocar o papel
“decorativo” com o vice Michel Temer. E bloqueou um acordo de
sobrevivência mútua com Cunha. E não detinha comando sobre os aparelhos
estatais de coerção, que eventualmente poderiam fazer os adversários
recuar.
Tampouco reunia massa crítica nos instrumentos de condução da opinião pública. Repetindo.
O governo Dilma não era “estreito”. Ela enfraqueceu-se e foi derrubada
praticamente de dentro da composição governamental. As escolhas
somaram-se às condições objetivas, com o resultado conhecido.
Se
em outubro os adversários do PT vencerem e consolidarem um período de
hegemonia de direita o governo Dilma continuará a ser visto como o
momento em que a esquerda errou e abriu caminho aos opositores. Se Lula
ganhar abre-se a estrada para Dilma ser repaginada como a mulher
positivamente inflexível que não aceitou negociar os princípios.
24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro
Infantaria a nossa arma
Canção da Infantaria
Nós somos estes infantes
Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!
Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.
És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!
Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!
Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas
Todo roto por balas!
REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...}
Homenagem do Blog Prontidão Total à gloriosa INFANTARIA do EXÉRCITO BRASILEIRO
24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro
Infantaria a nossa arma
Canção da Infantaria
Nós somos estes infantes
Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!
Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.
És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!
Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!
Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Linguagem da caserna vira o novo ‘idioma’ do Planalto
[Precisa, rápida, ideal para compor com disciplina e hierarquia = missão dada é missão cumprida.]
Ao receber o texto final da reforma administrativa, o presidenteJair Bolsonaroavisou que iria “papirar” todo o conteúdo da proposta antes de decidir sobre o envio ao Congresso. A expressão, que num primeiro momento soa estranha a civis, faz parte de um vasto vocabulário militar que tem se tornado comum no Palácio do Planalto. Em pouco mais de um ano de governo, servidores já aprenderam que Bolsonaro não estuda, papira. Não dá dica, dá bizu. E, se a missão é fácil, trata-se de um “galho fraco”.
Três semanas atrás, quando Bolsonaro foi questionado por jornalistas se Onyx Lorenzoni, então ministro da Casa Civil, havia favorecido seu estado, Rio Grande do Sul, no primeiro ano de governo, respondeu: — Se estiver acontecendo, teremos problemas pela frente, mas até o momento não plotei isso aí do Onyx não, até o momento — afirmou, usando a palavra plotar para dizer que não tinha descoberto nada sobre o tema. Durante a cerimônia que transferiu o Conselho da Amazônia para o comando do vice-presidente Antônio Hamilton Mourão, o ministro Augusto Heleno (Gabinete da Segurança Institucional) explicou como nasceu o brado “selva”. — O homem que contribuiu decisivamente para que a Amazônia aparecesse para o Brasil inteiro foi o coronel Jorge Teixeira — afirmou, explicando que o militar era avesso a burocracia e achava muito demorada a saída de viaturas do Centro de Instrução da Amazônia. — Então, Teixeira adotou o seguinte: as viaturas que eram do Centro de Instrução, quando passassem pelo corpo da guarda, não precisam anotar número da viatura, quilometragem, quantos litros de gasolina, bastava falar “selva” e passar — explicou, convidando os presentes a fazer o brado no Planalto. Heleno gritou: “Tudo pela Amazônia!” e os presentes responderam: “Selva!”.
Em um ambiente altamente militarizado, com três ministros generais e um policial militar, aprendeu-se também o significado de “missão dada é missão cumprida”, quando não se pode rejeitar o pedido do superior. Ou até mesmo que “dar as costas” significa confiar no parceiro de guerra, como o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) diz em relação a Braga Netto, que assumiu o comando da Casa Civil. O novo dicionário palaciano Acochambrar: ficar de corpo mole para executar alguma função, relaxar, vagabundar Arrego: expressão usada quando se está muito indignado Arranchar: comer Avançar: entrar Bisonho: pessoa inexperiente Bizu: uma dica, um conselho Baixaria: ato de fazer algo feio Caserna: nome dado ao quartel Camuflar: se esconder Dar as costas: sinal de confiança Dar golpe: burlar um regulamento Dar sopa na crista: querer aparecer e não se dar bem por isso Embuste: gabar-se, tirar onda, contar vantagem Escamotear: fugir de responsabilidades Estar de baixa: estar doente Galho fraco: tarefa fácil de se cumprir Ir na rota: seguir destino Jangal: vem de jungle (selva, em português) e significa situação ruim, difícil Laranjeira: quem vive dentro do quartel, quem mora no quartel Missão cumprida: quando a tarefa é resolvida Moita: quem não é visto, quem fica quieto
Mulambo: mal feito, mal vestido
No pau da goiaba: a coisa como ela realmente é; sem rodeios Papirar: estudar Paisano: civil Piruar: se oferecer para algo; está piruando tirar serviço no próximo fim de semana Plotar: descobrir Raro: sujeito estranho, esquisito Rolha: que não tem muita utilidade, sem objetivo, meio inútil Sanhaço: situação difícil, preocupante, instável Safo: descolado, esperto, que resolve todos os problemas, experiente Segue o destino: ir embora Selva: grito de guerra Ter permissão: estar autorizado a tomar alguma medida Torar: dormir Última forma: esqueça o que eu disse, recuar de alguma decisão Zaralho: bagunça Zero: estar entre os dez primeiros da turma Zero um: melhor colocado, número um da turma O Globo - Brasil
Só se Jair
Messias Bolsonaro for bandido, canalha e politicamente suicida, ele vai
escolher como titular da Procuradoria-Geral da República alguém que contrarie a
vontade estratégica de seu ministro da Justiça, o herói-nacional Sérgio Moro.
Como Bolsonaro até agora não demonstrou tais desqualificações no exercício da
Presidência da República, o mais provável, uma tendência forte, é que o futuro
titular da PGR seja um “processador” e não um “engavetador” de inquéritos,
investigações e denúncias contra os agentes do Crime Institucionalizado no
Brasil.
[o que entendemos ideal é que o indicado por Bolsonara não esteja na listra tríplice e nem seja o procurador Deltan Dallagnol.
Aras é desaconselhável devido ter o apoio dos filhos de Bolsonaro - o presidente e seus filhos precisam entender, e aceitar, que o Brasil não é uma monarquia. Além do que, um indicado deles tem tudo para ser encrenca na certa.
Sem fanatismo, mas, Dodge nos parece uma boa candidata.]
A escolha
pode acontecer esta semana. A decisão está próxima, ou até já está tomada, sem
ser anunciada. O mandato de Raquel Dodge vai até 17 de setembro. Se quiser
manter a coerência com seu eleitorado, Bolsonaro não tem direito de errar. Se
indicar alguém que não tenha o respaldo total do Sérgio Moro, ele e seu governo
morrem moralmente... O tal “setor militar” no poder, exige pressão total da
administração federal contra o Crime Institucionalizado. Por isso, Bolsonaro não
deve se arriscar a ficar espremido no paredão entre a ilusão de poder e o
combate ao Crime – fator imprescindível para a retomada do crescimento e do
desenvolvimento com indicativo de segurança jurídica.
Não faltam
especulações sobre o nome escolhido. A extrema mídia mensaleira cogita que
Bolsonaro reconduza ao cargo Raquel Dodge. Isto é pouco provável porque ela é a
candidata dos supremos-magistrados José Dias Toffoli e Gilmar Mendes – que não
andam lá muito bem de popularidade. Os intrigantes fofocam que Bolsonaro
poderia bater o martelo em favor de Dodge, contando com um suposto futuro alívio
à situação processual do senador Flavio Bolsonaro, quando o Caso Queiroz
chegar nas vias de fato do abominável foro privilegiado. Se Dodge emplacar,
Bolsonaro deixará no ar a suspeita de que o Pai prevaleceu sobre o Presidente
eleito para combater, sem tréguas, a corrupção.
Outra
especulação forte fala sobre o favoritismo de Antônio Augusto Brandão de Aras – que é atual Subprocurador-Geral da
República e professor de Direito da Universidade de Brasília. A revista Época
informa que Aras já se encontrou cinco vezes com Bolsonaro. Rotulado como
“conservador”, Aras tem aliados fortes no chamado “Centrão”. Tem o apoio e
amizade do deputado federal Alberto Fraga, do DEM, também considerado um
“grande amigo” de Bolsonaro. Aras corre por fora da lista tríplice votada pelos
procuradores da PGR, formada por Mario Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal
Dalloul. Aras tem apoio poderoso dos filhos de Bolsonaro e do prestigiado
ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
Outra
possibilidade (a desejável) é que seja escolhido um nome totalmente respaldado
por Sérgio Moro e que seja um defensor prévio da Lava Jato & afins. A
galera do bem torce pelo Deltan Dallagnol. Mas fica sempre a dúvida se o nome
com respaldo popular vai ter condições de sobrevivência na selva da burocracia
federal. Dúvidas a parte, o fundamental é que o titular da PGR é tão poderoso
que pode denunciar até o Presidente da República que o escolhe... É muito poder
para pedir ou aliviar punição... A tese
correta nesta estória toda é: Com bandido não se negocia... Bolsonaro não pode,
nem deve, entrar nesta furada. A não ser que queira um negócio “Caracu”: ele
entra com a cara e a gente entra com o resto...
24 de
Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro
Infantaria a nossa arma
Canção da Infantaria
Nós somos estes infantes
Cujos
peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!
Nós,
peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.
És
a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
És
a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!
Brasil,
te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!
Ó!
meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,