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sábado, 18 de novembro de 2023

Exército restaura último carro de Juscelino Kubitschek com característica única; veja como ficou - O Estado de S. Paulo

Gabriel de Sousa

Sedã de luxo do ex-presidente era utilizado para levá-lo até uma fazenda em Goiás; carro não tinha o braço do banco de trás porque JK gostava de tirar cochilos durante as viagens

Ford Galaxie de Juscelino Kubitschek desfilou pelas ruas de Brasília e parou em frente ao Palácio do Planalto– 
Ford Galaxie de Juscelino Kubitschek desfilou pelas ruas de Brasília e parou em frente ao Palácio do Planalto Foto: Reprodução/Exército Brasileiro
 
O último carro que pertenceu ao ex-presidente Juscelino Kubitschek voltou a desfilar pelas ruas de Brasília, quase cinco décadas após a morte do seu antigo dono, em 1976. O veículo é um Ford Galaxie LTD, utilizado por Juscelino para ir da capital do País até uma fazenda no entorno do Distrito Federal.
O Galaxie é um sedã de grande porte considerado um dos mais luxuosos já fabricados no Brasil
Lançado em 1967, a sua versão mais requintada custava cerca de 45.568 cruzeiros novos, o equivalente a cerca de R$ 300 mil atualmente. 
Uma das suas grandes novidades era o ar-condicionado. 
Hoje, esse é um item essencial nos automóveis, mas, na década de 1960, era algo surpreendente no mercado.

O carro de JK é um modelo de 1974 da cor vermelho vinho. O veículo passou por uma modificação a pedido de JK: não tinha o apoio de braços no banco de trás, porque ex-presidente gostava de se deitar nos assentos traseiros para tirar cochilos durante longas viagens.

O ex-governador do Distrito Federal e vice-presidente do Memorial JK, Paulo Octávio, afirma que os cochilos eram uma forma de o ex-presidente descansar durante as agendas. “O presidente Kubitschek não dirigia muito. Ele tinha um motorista, que era quem dirigia. Quando ele vinha para Brasília, dormia no banco de trás do carro, era muito confortável. Era um homem muito ativo e aproveitava uns momentos para tirar uma sonequinha. Era uma tradição dele”, contou.

Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em 1902, na cidade mineira de Diamantina. Foi deputado federal, prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais. Em 1955, foi eleito presidente da República pelo antigo Partido Social Democrático (PSD), após vencer uma das eleições mais disputadas da história em um País que estava convulsionado pelo suicídio de Getúlio Vargas, um ano antes.

O mandato dele no Poder Executivo, entre os anos de 1956 e 1961, foi marcado pela construção e inauguração de Brasília, pelo impulsionamento do setor automobilístico e rodoviário e pela abertura do País para investimentos estrangeiros. Após o golpe de 1964, Juscelino teve os direitos políticos cassados e foi um dos articuladores da Frente Ampla, que fez oposição à ditadura militar.

(...)

Exército restaurou veículo em dois meses
Parado no museu
, o Galaxie de Juscelino passou por duas restaurações feitas pelo Exército Brasileiro nos últimos 13 anos. A primeira delas foi em 2010, quando militares refizeram o motor do sedã e repararam o chassi e a carroceria que ficaram apodrecidos por conta do tempo de exposição.

A outra reforma foi mais recente, iniciada em agosto deste ano. De acordo com o coronel Tibério Figueiredo, do 16º Batalhão Logístico do Exército, como fica exibido em área externa, o carro acaba exposto a temperaturas de até 100 ºC nos picos de calor e baixa umidade únicos da cidade fundada por Juscelino.

Segundo o militar, o motor e a bomba d’água do Ford estavam travados e as rodas e os freios apresentavam defeitos. O calor fez com que o veículo ficasse oxidado, sendo possível arrancar a pintura com facilidade usando os dedos.

O batalhão, então, decidiu fazer uma nova restauração no veículo histórico, a partir da colaboração de pessoas apaixonadas por carros de época. O grupo comprou peças de outros Galaxie e tintas importadas da Europa para deixar o carro de Juscelino como era no tempo em que ex-presidente viajava na região central do País.

Clique aqui = matéria na íntegra

 

terça-feira, 27 de junho de 2023

Exército determinou que coronel Lawand não usasse farda para ir à CPMI

Conforme o comando, as ações de Lawand 'não representam o Exército'

O Exército Brasileiro determinou que o coronel Jean Lawand Junior não fosse fardado para depor na CPMI do 8 de janeiro nesta terça-feira, 27. A informação foi noticiada pelo portal G1 que confirmou a ordem com os assessores do comandante do Exército, Tomás Vieira Paiva. 


Na CPMI, contudo, Lawand negou ter solicitado uma intervenção federal | Foto: Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado 

Conforme os assessores, as ações de Lawand “não representam o Exército”. O coronel está depondo nesta manhã na CPMI usando terno e gravata. Normalmente, militares prestam oitiva usando a farda — como o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal, que está preso há quase cinco meses e prestou depoimento fardado ao colegiado.

A Polícia Federal encontrou no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, conversas de Cid com Lawand. Nas mensagens, o coronel pediu por diversas vezes que o tenente-coronel convencesse Bolsonaro a decretar um Estado de sítio ou intervenção federal.

“Pelo amor de Deus, que ele dê a ordem”, escreveu Jean, em 1° de dezembro de 2022. “O povo está com ele, cara. Se os caras não cumprirem, problema deles. Acaba o Exército se eles não cumprirem a ordem do ‘comandante supremo’. Faz alguma coisa, Cidão [Cid]. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder, vai ser preso. E, o pior, na Papuda. Não podemos ser racional, é emotivo.”

Na CPMI, contudo, Lawand negou ter solicitado uma intervenção federal. Em nenhum momento falei sobre golpe ou atentei contra a democracia”, disse Lawand aos parlamentares. “Pedi que viesse alguma manifestação do presidente Bolsonaro para que as pessoas pudessem voltar para as suas casas. Queria que Bolsonaro apaziguasse a nação. Não atribuo ao ex-presidente os atentados de depredação, mas acredito que uma manifestação dele faria com que as pessoas que estivessem nas ruas retomassem suas vidas.”

Coluna No Ponto - Revista Oeste

 

sábado, 12 de novembro de 2022

NOTA OFICIAL - Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira - 11/11/22

Nota à Imprensa 

Às Instituições e ao Povo Brasileiro

Acerca das manifestações populares que vêm ocorrendo em inúmeros locais do País, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira reafirmam seu compromisso irrestrito e inabalável com o Povo Brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil, ratificado pelos valores e pelas tradições das Forças Armadas, sempre presentes e moderadoras nos mais importantes momentos de nossa história.

A Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional.

Nesse aspecto, ao regulamentar disposições do texto constitucional, por meio da Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021, o Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: “Não constitui crime [...] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais”.

Assim, são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade.

A solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do estado democrático de direito. Como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do poder que “Dele” emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e da legislação.

Da mesma forma, reiteramos a crença na importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua Liberdade.

A construção da verdadeira Democracia pressupõe o culto à tolerância, à ordem e à paz social. As Forças Armadas permanecem vigilantes, atentas e focadas em seu papel constitucional na garantia de nossa Soberania, da Ordem e do Progresso, sempre em defesa de nosso Povo.

Assim, temos primado pela Legalidade, Legitimidade e Estabilidade, transmitindo a nossos subordinados serenidade, confiança na cadeia de comando, coesão e patriotismo. O foco continuará a ser mantido no incansável cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros, tendo como pilares de nossas convicções a Fé no Brasil e em seu pacífico e admirável Povo.


Brasília/DF, 11 de novembro de 2022.


Almirante de Esquadra ALMIR GARNIER SANTOS
Comandante da Marinha


General de Exército MARCO ANTÔNIO FREIRE GOMES
Comandante do Exército


Tenente-Brigadeiro do Ar CARLOS DE ALMEIDA BAPTISTA JUNIOR
Comandante da Aeronáutica

 Forças Armadas

[grifos do Blog Prontidão Total.] 

 

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

A carta do general Villas Bôas sobre a vitória de Lula

Militar falou em 'destruição do civismo' e 'ridicularização do patriotismo' 

 O então comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Senado - 22/06/2017 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O então comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Senado -  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O general Villas Bôas, ex-comandante do Exército brasileiro, publicou nas redes sociais uma carta com suas expectativas sobre a vitória do presidente eleito Lula. O documento foi divulgado um dia antes do resultado da eleição. No texto, “o que podemos esperar de um governo da oposição”, o militar fala em “destruição do civismo, ridicularizarão do patriotismo e dos símbolos nacionais, desrespeito à Constituição e apoio a ditaduras”. Villas Bôas disse ainda que Lula será responsável pelo desemprego e pela destruição do país.

Em outro trecho, o general afirma que o ensino será contaminado ideologicamente pela esquerda, “impondo a aceitação de verdadeiras perversões às crianças”.


Carta do general Villas Bôas

“Desmontagem das estruturas produtivas que tão arduamente foram recuperadas, criando uma base capaz de sustentar-se sem depender de governos; A volta do aumento do desemprego, compensado por programas sociais demagógicos. A submissão ao globalíssimo com a consequente perda da identidade nacional.

A destruição do civismo; a ridicularizarão do patriotismo e dos símbolos nacionais; A contaminação ideológica do ensino, impondo a aceitação de verdadeiras perversões às crianças; O retorno do estelionato nacional que os jovens dar-se ao enfrentar o mercado de trabalho; A perda do valor da palavra e da vida; A substituição da verdade pelas narrativas; A perda de pruridos pelo uso da mentira; A disfunção das instituições; O desrespeito à Constituição; A relativização da soberania da Amazônia; A natureza acima das pessoas; Dos índios como ferramentas de Ongs e Organismos Internacionais; A política externa orientada por simpatias ideológicas; Apoio a ditaduras; O desaparecimento do culto e à honra, à Patria e a liberdade; A desesperança das pessoas que vestem verde — amarelo.”

 Cristyan Costa - Redação - Revista Oeste

 

segunda-feira, 4 de julho de 2022

65 anos das Operações Especiais no Exército Brasileiro

COBERTURA ESPECIAL - Forças Especiais - SOF

O Exército Brasileiro comemora 65 anos da criação das Forças Especiais no Brasil, em referência ao primeiro curso de Operações Especiais, conduzido no ano de 1957.

 
65 anos das Operações Especiais no Exército Brasileiro
Crédito: Centro de Comunicação Social do Exército 

Naquela ocasião, 16 intrépidos pioneiros do outrora Núcleo de Divisão Aeroterrestre da Brigada de Infantaria Paraquedista, liderados pelo Major Gilberto, deram início a uma nova fase da história do nosso Exército. O então Curso de Operações Especiais inspirou-se em um intercâmbio realizado com o Exército norte-americano, cuja evolução doutrinária, após a Segunda Guerra Mundial, havia instituído a composição das Forças Especiais tal qual a vemos nos dias de hoje.

As raízes históricas das Operações Especiais no Brasil coincidem com a origem do Exército Brasileiro na valente resistência contra a invasão holandesa no século XVII. Naquele batismo de fogo, os nativos foram levados a estruturar um sistema de defesa peculiar, no qual civis e militares, organizados nas “Companhias de Emboscadas”, adotaram um modus operandi peculiar das Operações Especiais ainda em pleno vigor.

Dentre aqueles que participaram das ações contra o invasor estrangeiro, destacaram-se nomes como o do Capitão Francisco Padilha e o do Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso. Francisco Padilha, considerado o pioneiro das atividades “Comandos”, foi escolhido como Patrono do 1° Batalhão de Ações de Comandos, e Antônio Dias Cardoso, o Patrono do 1° Batalhão de Forças Especiais. Dessa forma, esses heróis contribuíram sobremaneira para o despertar do espírito da nacionalidade brasileira, da resiliência e da disciplina, sendo perpetuados na nossa história.

 O ideal como motivação,  
A abnegação como rotina, 
O perigo como irmão e, 
A morte como companheira

No decorrer do século XX, a evolução do combate moderno tornou imprescindível a adequação da estrutura das Operações Especiais brasileiras. Nesse sentido, o desejo de alcançar nobres objetivos com determinação tomou conta de todos, e uma trajetória de 11 anos foi percorrida até chegarmos ao ano de 1968, que assinala a criação da primeira unidade de Forças Especiais do Exército Brasileiro – o Destacamento de Forças Especiais (DFEsp). Essa unidade pioneira ocupou, inicialmente, as instalações na Colina Longa, à retaguarda do antigo Centro de Instrução Especializada Aeroterrestre.

No início da década de 80, após mais de 20 anos de atuação efetiva, decidiu-se ampliar a estrutura da organização militar transformando-a em batalhão. Assim, em 1983, o DFEsp foi transformado no 1º Batalhão de Forças Especiais, instalado na Estrada do Camboatá, em Guadalupe.

A arte da guerra sofreu transformações significativas no final do século XX. O crescimento das ações no campo informacional, aliado ao avanço tecnológico do setor bélico, proporcionou o surgimento de conflitos com características não lineares e assimétricas, aumentando o protagonismo das Operações Especiais nesses confrontos. Diante desse cenário, o Estado-Maior do Exército ativou um grupo de trabalho, com a finalidade de estudar a necessidade e a viabilidade da implantação de um Comando de Operações de Unidades Especiais.

O mundo dava demonstração de que a evolução continuaria a acontecer. O terrorismo global e o aumento da participação de atores não estatais promoveram notáveis mudanças na dinâmica dos antagonismos, promovendo a busca de uma maior integração entre as Forças de Operações Especiais e os demais vetores operacionais.

Assim, seguindo a tendência global e com o intuito de multiplicar o poder de combate das Forças Singulares, a Força Terrestre criou a Brigada de Operações Especiais em 2002. No escopo dessa evolução, a Companhia de Ações de Comandos foi transformada no 1º Batalhão de Ações de Comandos, e o Destacamento Contraterrorismo, sucessor do saudoso Destacamento Alfa-Ômega, passou a integrar o 1º Batalhão de Forças Especiais.

Em 2003, o Exército expandiu o Núcleo de Formação de Operações Especiais e lançou as bases para a estruturação do Centro de Instrução de Operações Especiais, incrementando a especialização de nossos recursos humanos. Além disso, efetivou a implantação da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus (AM).

Em 2013, a Brigada de Operações Especiais passou a denominar-se Comando de Operações Especiais (COpEsp) e, em recente portaria, recebeu a denominação histórica de “Forte do Camboatá”. Esse módulo estratégico da Força Terrestre tem capacidade para operar dentro e fora do território nacional, por meio de suas dez organizações militares.

Sob a égide das Nações Unidas, cabe ressaltar a expressiva participação do então Destacamento de Operações de Paz (DOPaz) em proveito do Batalhão Brasileiro na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, no início do século XXI. Por mais de uma década, nossos operadores especiais portaram, com orgulho, o capacete azul das Nações Unidas e a bandeira brasileira estampada em suas fardas, projetando nosso país no concerto das nações.

Desde a criação do COpEsp, os Operadores Especiais foram desafiados a enfrentar situações que, compreendidas no amplo espectro dos conflitos e não enquadradas em formatos preestabelecidos, exigem soluções rápidas, sigilosas e inéditas. Nesse contexto, dentre as diversas operações de elevada sensibilidade, destacamos a participação de nossos “gorrospretos” nos Grandes Eventos e na segurança das embaixadas brasileiras na Colômbia, na Costa do Marfim e na República Democrática do Congo.

Atualmente, sob a coordenação do Comando de Operações Terrestres, os Comandos Militares de Área têm feito um largo emprego das Operações Especiais nas variadas missões que conduzem. Nesse sentido, a integração entre as frações do COpEsp e a tropa convencional vem permitindo a multiplicação de forças e promovendo sinérgica coordenação de esforços quanto ao treinamento, ao equipamento e ao emprego.

Por fim, ressaltamos o valor das famílias desse seleto grupo de profissionais, cujo apoio e incentivo são os verdadeiros suportes para esses combatentes. 
Sabemos que esses nobres guerreiros não esmorecem jamais, guardando no coração a fé inquebrantável nos valores evidenciados por nossos antepassados e o orgulho de pertencer à elite do Exército de Caxias!

Operadores de Forças Especiais, parabéns pelos 65 anos de história e tradição!

Que a Honra, esse presente muito especial que o homem dá a si mesmo, os acompanhe em suas caminhadas.
Onde estiver, estaremos com você!
Comandos! Força! Brasil!
 

FORÇAS ESPECIAIS - 65 anos de atuação

Noticiário do Exército / - / DefesaNet / Notícia

 

terça-feira, 24 de maio de 2022

Dia da Infantaria do Exército Brasileiro - 24 de Maio

  Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

Infantaria a nossa  arma

 


 
 Canção da Infantaria
     
Nós somos estes infantes
                                                                     

Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!


Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.


És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!


És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!


Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!


Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas
                                                                
Todo roto por balas!

REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...}  
 
 

 Homenagem do Blog Prontidão Total à gloriosa INFANTARIA do EXÉRCITO BRASILEIRO

 

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Braga Netto nega ter ameaçado eleições de 2022 se não houver voto impresso - Valor Econômico

Fabio Murakawa
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O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, negou nesta quinta-feira ter feito uma ameaça ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), condicionando a realização das eleições de 2022 à aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso. Essa informação consta de reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", segundo a qual Braga Netto teria feito chegar o recado a Lira "por meio de um importante interlocutor político". O ministro afirmou, por outro lado, que a discussão sobre o voto impresso "é legítima, defendida pelo governo federal e está sendo analisada pelo Parlamento brasileiro, a quem compete decidir sobre o tema."

O ministro referiu-se ao tema durante uma cerimônia na sede da pasta, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Ele leu uma nota que seria posteriormente publicada no site do Ministério e afirmou que não se comunica com chefes de outros Poderes por meio de interlocutores. Classificou ainda a notícia como uma "desinformação que gera instabilidade". "O ministro da Defesa não se comunica com os presidentes dos Poderes por meio de interlocutores. Trata-se de mais uma desinformação que gera instabilidade entre os Poderes da República em um momento que exige a união nacional. O Ministério da Defesa reitera que as Forças Armadas atuam e sempre atuarão dentro dos limites da Constituição", disse Braga Netto.

A reportagem do "Estadão" ainda afirmava que, ao dar o aviso, o que teria ocorrido no último dia 8 de julho, Braga Netto estava acompanhado dos chefes das três Forças Militares.

"A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições nacionais regulares e permanentes comprometidas com a sociedade, com a estabilidade institucional do país e com a manutenção da democracia e da liberdade do povo brasileiro", disse o ministro.

Bolsonaro vinha repetindo em declarações públicas que não haverá eleição em 2022 caso o voto impresso não seja aprovado na Câmara.

No dia 9 de julho, um dia depois da suposta ameaça de Braga Netto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou em pronunciamento à imprensa que quem pretender um retrocesso democrático é "inimigo” da nação. Três dias depois, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, chamou Bolsonaro à sede da Corte para pedir respeito à Constituição.

Na cerimônia de hoje, Braga Netto defendeu como "legítima" a discussão. Mas ressaltou que a última palavra sobre o assunto cabe ao Congresso.

"Acredito que todo cidadão deseja maior transparência e legitimidade do processo de escolha de seus representantes no Executivo e no Legislativo de todas as instâncias", disse. "A discussão sobre o voto eletrônico ou auditável por meio de comprovante impresso é legítima, defendida pelo governo federal e está sendo analisada pelo Parlamento brasileiro, a quem compete decidir sobre o tema."

Fabio Murakawa, jornalista - Valor Econômico