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quarta-feira, 13 de maio de 2020

A Constituição é a “cangalha “do povo brasileiro - Sérgio Alves de Oliveira


Aos que eventualmente possam não estar habituados às lides campeiras, impõe-se  traduzir   o sentido que pretendemos emprestar à palavra “cangalha”.                                                                                        Dentre os variados significados que  essa “engenhoca” possa  ter no vocabulário usual do campo, um  deles  é  que estaria se referindo  a um triângulo, geralmente de madeira ,com as pontas  amarradas entre si , colocada  no pescoço de animais, como  cabras, porcos ou gado  bovino,  evitando que atravessem cercas, fujam, ou danifiquem hortas. 

Essa é a “nossa” cangalha, que nada  tem a ver com   “(Mara) cangalha”, a    famosa canção  de Dorival Caymmi, de 1956,com que ele imortalizou esse  então Distrito  de São Sebastião do Sepé-BA, onde Dorival tinha um amigo, que “corneava” a sua esposa, e  que acabou inspirando essa composição.  Meu objetivo único é provar que o povo brasileiro inteiro,  honesto e trabalhador,foi metido  numa espécie de “cangalha” pelos seus  políticos e demais autoridades públicas dos Três Poderes Constitucionais, que juntamente com os “outros” delinquentes da sociedade, são os únicos   que  precisariam, mas  não  usam, a “cangalha”, notadamente após a malformada REPÚBLICA, em   1889.

E toda essa “cangalha” acabou se tornando “vida” nas diversas constituições que passaram a reger a vida dos brasileiros ,após a Proclamação da República, começando pela constituição republicana/federativa (???)  de 1891, prosseguindo nas demais, editadas em 1934 (37),1946,1967 ,e também na vigente  , de 1988,sem dúvida a pior de todas para o povo, apesar de ter sido chamada,absurdamente, de “constituição cidadã”, pelo então Deputado Federal  Ulysses Guimarães, o  constituinte  líder e maior entusiasta  dessa constituição, considerado pelos seus correlegionários ,e outros “puxa-sacos”, do MDB-Movimento Democrático Brasileiro, um “grande estadista”, apesar de  nunca ter sido nada disso.

Pois essa tal de “constituição cidadã” contém mentiras e “esquerdismo” para ninguém botar defeito, do primeiro ao último dos seus 250 artigos e mais de uma centena de “Emendas”( só para “lembrar”, a constituição dos Estados Unidos tem 7 artigos e 29 Emendas) .Prevê uma infinidade de “direitos”, especialmente no seu artigo 5º,e muito poucas obrigações e deveres , gerando uma “conta” absolutamente impagável, tendo sido a principal responsável “escrita” pelo caos que desgraçou o país,nos aspectos morais,políticos,sociais e econômicos.

As malditas “cangalhas constitucionais” que colocaram no pescoço dos brasileiros de bem   foram as principais responsáveis pelos excessos de liberdades que concederam às pessoas desprovidas  de virtudes, em prejuízo das outras, que acabaram perdendo as suas liberdades para os primeiros. No Brasil moderno só têm  liberdade e não usa cangalha  a escória da sociedade.                                                                                                       
Mas  no reino animal,a cangalha só tem  utilidade para aqueles  que deixaram  a vida selvagem e são  “domesticados”,”educados”,”domados” pelos homens. E esses  animais realmente  não podem viver em plena  liberdade no mundo dos homens, pelos “estragos” que causariam ao seu “Senhor”. Resumidamente:na sociedade humana só os bons usam cangalha. Os  maus, não. Mas infelizmente esses “maus”, a escória da sociedade ,de modo geral  é decisiva nas eleições que outorgam mandatos eletivos.

Para que garantisse a imposição das suas constituições,das suas “cangalhas”, sobre o povo de bem , o “Establishment” (ou “mecanismo”) chegou a criar uma espécie de  “arena”, chamada “tribunal constitucional”, onde colocaram 11 (onze) ferozes “pitbulls” ,com a finalidade de  “trucidar” quem se afastar um só centímetro  da respectiva “cangalha”. São os “cães-de-guarda” da “cangalha”, da constituição !!!
Os “constituintes” de 1988 ,por exemplo,não tiveram pejo de poupar o povo brasileiro das suas mentiras, nem mesmo na abertura da constituição, ou seja, já no seu artigo 1. 
Como julgar uma constituição no seu todo quando ela  já  “abre” com escancaradas mentiras e “desgraças”? 
Como  conseguiram escrever uma (1) DESGRAÇA e  4 (quatro) MENTIRAS  já no “caput” do  primeiro artigo da “cangalha”?           

 “A REPÚBLICA (SIC) FEDERATIVA (SIC) DO BRASIL,FORMADA PELA UNIÃO (SIC) INDISSOLÚVEL DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS....CONSTITUI-SE EM ESTADO DEMOCRÁTICO(SIC)DE DIREITO (SIC)
“REPÚBLICA”? Esse  golpe militar dado  em 1889 na MONARQUIA, foi o verdadeiro começo da desgraça política histórica sofrida pelos brasileiros. Havia muito mais virtudes políticas na Monarquia,principalmente com Dom Pedro II, do que mais tarde na REPÚBLICA “FEDERATIVA”? 

Jamais houve regime federativo no Brasil,desde a constituição que a instituiu,de 1891,juntamente com a República. O Brasil sempre foi um ESTADO UNITÁRIO,”disfarçado” de federação,onde mais de 80 % das verbas públicas e poderes políticos/administrativos ficam concentrados na UNIÃO FEDERAL, onde Estados e Municípios não passam de “mendigos” dessa  (pseudo)federação. 

São os costumes federativos que fazem as federações,não as constituições e as leis;
“UNIÃO” ? Que “raio”de UNIÃO “federativa” seria essa entre a União,Estados e Municípios? Porventura esses entes (pseudo)federativos não vivem se “guerreando” entre si na disputa de verbas e migalhas? Que “união” seria essa guerra agora instalada na disputa “feroz”de poderes no combate ao  tal novo coronavírus ,onde ninguém mais  se entende? “União”?Isso?

“ESTADO DEMOCRÁTICO”?  Desde quando o povo brasileiro vive numa verdadeira democracia,desde o momento  em que a pior escória  da sociedade é levada a fazer política,num país em que a sua “consciência democrática” deixa muito a desejar? Onde,ao invés de democracia,o que se pratica é a OCLOCRACIA, o sistema político pervertido,que corrompe a democracia,  preferido pelos patifes de cada país, que se adonam do poder com base na carência de valores democráticos sólidos na consciência coletiva ?

DE DIREITO” ? Desde quando Brasil é um Estado de “Direito”?  Como conceber essa mentira desde o momento em que TODAS AS FONTES DO DIREITO BRASILEIRO são absolutamente VICIADAS?
A  fontes do direito são: (1) as LEIS;(2) A JURISPRUDÊNCIA;(3) OS COSTUMES,e ;(4) a DOUTRINA. 

A principal fonte são as leis. Mas como poderia se confiar em leis “fabricadas”por políticos de tão baixa qualidade como os do Brasil? O que se poderia se  esperar da “escória” legislando? Não é diferente em relação à JURISPRUDÊNCIA,também uma das fontes do direito. O que esperar de uma  jurisprudência egressa de  tribunais de tão baixa qualidade,“nomeados”por apadrinhamentos políticos? Ora, com base nas leis e na jurisprudência, é evidente que os COSTUMES também não serão dos melhores. E em matéria de DOUTRINA,outra fonte do direito,o Brasil não teria   do que se orgulhar dos seus “doutrinadores” perante a comunidade internacional.

Portanto o Brasil não é nada disso que consta no “caput” do artigo 1º da sua constituição. E como são  5 as inverdades já no artigo 1º,se as multiplicássemos pelos 250 artigos da CF,daria a estupenda soma de 1.250 mentiras constitucionais.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo




domingo, 12 de novembro de 2017

A vida de uma “escrava” brasileira

As mordomias da 'ministra escrava' Luislinda Valois = jatinhos e mansões

A [ainda] ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, choca o País com suas mordomias, desvios e apelos descabidos

O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual: começou com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela Lei Áurea em 1888. Mas a [ainda]   ministra dos Direitos Humanos, [até quando presidente Temer?] Luislinda Valois (PSDB), não gosta de escalas. Ameaça recorrer diretamente à Princesa Isabel se continuar ganhando “apenas” R$ 33.700 por mês, enquanto a renda média do brasileiro é de R$ 1.226. É uma “escrava”, como ela mesmo se autoproclamou ao querer incorporar aos seus vencimentos mais R$ 30.471,10 que recebe como desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça da Bahia. Só que escrava de luxo.
LUISLINDA COM ASSESSORES EM NOVA YORK Viagens ao exterior são constantes no dia a dia da ministra que, desde a época de desembargadora, se acostumou ao circuito internacional (Crédito: SEPPIR-PR)

Vida de escravo é difícil, dizia a letra de Dorival Caymmi. Que o diga Luislinda. Além de ganhar salário que encosta no teto constitucional do funcionalismo, ou seja, só a nata dos servidores públicos pode desfrutar desse privilégio, a ministra leva uma vida de mordomias à custa do dinheiro público. Além dos R$ 33,7 mil por mês, a ministra tem direito a jatinhos da FAB para viagens profissionais, apartamento funcional em Brasília, carro com motorista e cartão corporativo. Ela ainda recebe diárias do governo federal, quando viaja. Só em 2017, foram mais de R$ 40 mil.


Isso tudo já a faz ocupar um confortável lugar no pico da pirâmide social, mas sua declaração de bens de 2014 é ainda mais eloqüente ao mostrar que a ministra está mais para Casa Grande do que senzala. 

Praia privada
Luislinda é proprietária de uma mansão no condomínio de luxo Porto Busca Vida Resort, localizado na praia privativa de Busca Vida, em Camaçari, na Bahia. Ela adquiriu o imóvel por R$ 750 mil. Hoje, o local está supervalorizado. Um terreno não sai por menos de R$ 1,5 milhão. Casas prontas, que variam de 300m2 a 1.100m2, custam entre R$ 3 milhões e 7,5 milhões. A ministra Luislinda também possui um apartamento em Salvador, comprado por R$ 330 mil, e outro em Curitiba, no alto da Glória, região nobre, adquirido por R$ 350 mil.
Pedido de recebimento de diárias por finais de semana não trabalhados e
cobrança de verba de R$ 10 mil da União por uma viagem que fez de graça
ao exterior
entraram no rol de acusações contra a servidora “escrava”
Como é possível notar, está mais do que evidente a exploração a que a ministra de Direitos Humanos vem sendo submetida pelo Estado-feitor. Em junho passado, Luislinda cobrou do governo R$ 10.758,68 por uma viagem de cinco dias a Israel. A viagem foi paga pela Confederação Israelita do Brasil (Conib). Ou seja, ela viajou de graça e mesmo assim quis ressarcimento. Verba extra, dinheiro a mais. Sua assessoria diz que ela devolveu os valores no dia 28 de junho. Em julho, ela deu outro “aplique” nos cofres públicos: pediu o ressarcimento de despesas durante final de semana em Salvador, onde reside, sem ter tido compromissos oficiais. Ela não trabalhou no final de semana. Na verdade, ela viajou para a capital baiana no dia 27 de julho, uma quinta-feira, em avião da FAB, para representar o presidente da República na posse de um juiz do TRE da Bahia. Na sexta, a ministra visitou uma escola pública. Ficou em casa descansando no sábado e domingo, mas mesmo assim cobrou as diárias por todos os dias, no valor de R$ 1.985,19.

Ao pedir o aumento salarial, ela explicou que a alta soma se destina a cobrir despesas “necessárias” ao exercício do cargo, como roupas, sapatos, perfumes e maquiagens. “Como é que eu vou comer, beber e calçar?”, disse Luislinda. “É cabelo, é maquiagem, é perfume, é roupa, é sapato, é alimentação”, completou a ministra, que deve fazer Isabel se remexer no túmulo. Com a repercussão negativa do caso, ela voltou atrás, abrindo mão do pedido por mais benefícios, mas ao pedir um salário acima do teto do funcionalismo, Luislinda se desconectou da realidade. Definitivamente, o contribuinte brasileiro não merece ser escravizado pelos privilégios de uma ministra dos Direitos Humanos. Ela parece só olhar para os direitos dela.

Por: IstoÉ -  Tábata Viapiana