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sexta-feira, 7 de julho de 2023

Carta de repúdio ao colapso tributário

21 movimentos conservadores lançam manifesto contra o projeto de reforma tributária do governo lula

        Nós, o Povo Brasileiro, repudiamos quem, no exercício de seu cargo, se curva aos interesses do governo federal que demonstra uma sanha sem fim de poder e de controle sobre as leis e a vida dos brasileiros.

Exigimos que aqueles que se dizem representantes do povo brasileiro de centro e direita, que se dizem respeitadores dos preceitos constitucionais de equilíbrio de força entre os poderes, de manutenção da independência entre os três poderes, que de forma alguma apoiem o presente projeto de reforma Tributária.

- É inaceitável a proposta que visa a levar para Brasília recursos dos municípios e estados referente serviços (ISS) e comércio (ICMs).

- É inaceitável ver que a União, que já controla mais da metade do orçamento dos entes federativos, e que a cada dia mais usa esses recursos para manipulação das votações no Congresso dos grandes temas de interesse público, quer aumentar ainda mais seu poder sobre estados e municípios. Com este poder econômico e financeiro, o executivo está atropelando os demais poderes, deixando para trás a equiparação entre os poderes que foi prevista pelos constituintes de 1988.

- É inaceitável ver o uso de um objetivo nobre, a redução do número de tributos e da burocracia correspondente, ser utilizada como uma mera isca para esconder os verdadeiros interesses que norteiam a proposta.

- É inaceitável ver que ações no sentido oposto, descentralização, mais recursos nas mãos dos estados e municípios, em momento algum foi o fio condutor da reforma.

- É inaceitável ver governadores e políticos que se dizem de centro e direita apoiarem proposta de um governo que não cumpre nem o que está na constituição, que dirá promessas e garantias que ficarão nas entrelinhas daquilo que vier a ser aprovado

- É inaceitável ver um Congresso querer aprovar um projeto dessa importância sem o adequado debate público.

Assim, o Povo Brasileiro, fiel seguidor do texto constitucional, demanda:

- Que seja rejeitada essa proposta vinda do governo.

- Que uma outra alternativa seja buscada para, se houver interesse, efetivamente desburocratizar o complexo sistema tributário brasileiro.

- Que qualquer proposta inclua, a médio e longo prazo, a redução dos recursos no governo federal com aumento principalmente para os municípios, que hoje sofrem diuturnamente pressões e ameaças do judiciário para cumprir com obrigações com saúde e educação previstas na CF sem ter os recursos necessários para tal.

Porto Alegre, 06 de julho de 2023

 

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Democracia, liberdade e Justiça: o povo brasileiro decidiu voltar às ruas - Marcel van Hattem

Gazeta do Povo - VOZES

Manifestantes se reuniram em ato de apoio a Deltan Dallagnol| Foto: Marcos Tosi/Gazeta do Povo
 
O acirramento de ânimos na política brasileira não dá sinais de arrefecimento.  
Após a vitória da corrupção sobre o seu combate com o enterro da Operação Lava Jato e a posse de Lula como presidente da República, os derrotados do momento seguem perseguidos. 
O mais novo capítulo se deu com a cassação injusta de Deltan Dallagnol, deputado federal eleito por mais de 344 mil paranaenses e ex-procurador da Lava Jato: a decisão do Tribunal Superior Eleitoral foi completamente ilegal e contrariou todas as decisões da própria Justiça Eleitoral nas suas instâncias inferiores.
 
Lula disse antes de ser eleito que não descansaria até se vingar de Deltan e, já presidente, garantiu o mesmo a respeito de Sergio Moro, juiz de primeira instância da Lava Jato, que o colocou na cadeia pelos crimes que cometeu, confirmados nas instâncias superiores.  
Os políticos e empresários delatados e condenados pela Lava Jato não cansam de exalar o mesmo ódio e rancor contra quem fez cumprir a lei no Brasil e recuperou mais de R$ 15 bilhões aos cofres públicos. 
O Poder Judiciário de última instância, acossado por delações que chegaram às portas de seus mais eminentes ministros até que passassem a ser censuradas como fake news em inquéritos aberrantes no Supremo Tribunal Federal, aliou-se aos anti-Vingadores para restaurar e defender o status quo ante bellum
O recado dos poderosos é claro: a corrupção venceu e a pax brasilis que sempre lhes garantiu impunidade está sendo rapidamente restaurada e consolidada.
Nada mete mais medo em político e poderoso do que o povo na rua, já dizia Ulysses Guimarães.

 Não resta, pois, outra alternativa ao povo brasileiro senão voltar às ruas.

Apesar desse péssimo diagnóstico, a reação popular está renascendo das cinzas e dos traumas causados por um desastroso e repudiável 8 de janeiro de 2023
A manifestação pacífica feita por milhares de brasileiros em locais equivocados – diante de quartéis – e sem liderança a conduzi-las, foi presa fácil de oportunistas e arruaceiros, de um lado, e de profissionais da narrativa política e do despotismo estatal, de outro. 
Os milhares de presos inocentes, grande parte sequer presente na área da Praça dos Três Poderes naquele fatídico domingo à tarde, acabaram demonstrando, a milhões de brasileiros honestos e pacíficos, do que são capazes os poderosos de Brasília em matéria de reação arbitrária, desproporcional e politicamente motivada.
 
Não é por menos que a volta dos brasileiros às ruas, por receio de que novamente possa ocorrer o pior, ocorreu pela primeira vez apenas em 1º de maio deste ano em poucas capitais, dentre as quais se destacou Porto Alegre, onde estive presente. 
A pauta principal dos cerca de 5 mil presentes foi o rechaço à Lei da Censura, eufemisticamente apelidado pelos poderosos de PL das Fake News. A iniciativa somou-se a todas as demais formas de pressão popular, inclusive via placares online informando em tempo real o posicionamento de cada parlamentar, e surtiu efeito: por ora, o projeto está fora da pauta.
 
No último fim de semana, desta vez em Curitiba, mais uma manifestação reuniu um enorme número de brasileiros nas ruas. Entoando “Juntos com Deltan” e clamando por “Justiça”, milhares de brasileiros demonstraram também na capital paranaense que estão dispostos a superar qualquer medo e receio para defender, em paz e respeitosamente, o que entendem ser seu de direito. 
Também estive presente a este ato e pude então constatar o que tende a ser a tônica em todo o Brasil daqui para a frente: a volta às ruas de forma coordenada, organizada e liderada por movimentos de rua que andaram separados e distantes entre si durante o governo Bolsonaro e se reaglutinam agora com o propósito de defender o que mais deve unir os brasileiros: nossa democracia constitucional, as liberdades individuais e a Justiça com jota maiúsculo, recuperando nosso Estado de Direito fraturado. 
Porto Alegre e Curitiba, precursoras desse novo momento, já deram ao Brasil o exemplo de que a volta às ruas é não apenas possível, mas absolutamente necessária.
Há desta vez, porém, uma diferença importante em relação aos movimentos organizados contra o governo de Dilma entre os anos de 2014 e 2016. 
Muitos daqueles que, então, estavam nas ruas, hoje são parlamentares eleitos. 
Se então os manifestantes na rua davam ao Parlamento o empurrão que faltava para fazer andar o impeachment de Dilma, por exemplo, agora os parlamentares eleitos pela direita brasileira são cobrados a retribuir com suas presenças nas manifestações a fim de conferir a segurança de que o povo necessita para voltar a se manifestar em paz. 
Por isso, é de se celebrar muito a notícia de que na tarde desta quarta-feira, 24 de maio, movimentos de rua anunciarão em coletiva de imprensa em pleno Salão Verde da Câmara dos Deputados, ladeados por parlamentares, a volta às ruas em todo o Brasil para o próximo dia 4 de junho.
 
Nada mete mais medo em político e poderoso do que o povo na rua, já dizia Ulysses Guimarães. 
Não resta, pois, outra alternativa ao povo brasileiro senão voltar às ruas ante a completa falta de sinalização por parte de quem está no poder de que vá ocorrer uma pacificação nacional, conforme Lula prometeu no pós-eleição, mas até aqui só fez o contrário. 
Diante da vingança plena e irrefreável praticada pelo sistema contra nossa democracia, nossas liberdades e a Justiça brasileira, o povo brasileiro já decidiu por não mais temer e voltar a se manifestar de forma pacífica, organizada e volumosa.  
E, a exemplo do que já se observou na história recente do país – lembremo-nos das Diretas Já, do impeachment de Fernando Collor e do impeachment de Dilma Rousseff –, dá para botar fé naquilo que vaticinou o Velhinho, do Oiapoque ao Chuí. 
Nos vemos nas ruas no próximo dia 4 de junho.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

Visita de Alberto Fernández - Lula quer ajudar a falida Argentina às custas do sacrifício do povo brasileiro

Gazeta do Povo - VOZES

Leonardo Coutinho

Brasil, América Latina, mundo (não necessariamente nesta ordem)

Alberto Fernández e Lula se cumprimentam, durante a visita do argentino a Brasília esta semana| Foto: EFE/André Borges

O presidente argentino Alberto Fernández esteve em Brasília para uma missão de vida ou morte. A Argentina quebrou. Quebrou mesmo. A Argentina, aliás, sempre flerta com a bancarrota. Mas com Fernández, a economia se esfarelou de vez. As reservas do país estão sob sangria e já atingiram o nível mais baixo dos últimos sete anos. 
Com uma inflação que já supera a 100% por ano (e não para de subir) e uma seca histórica que reduziu drasticamente a produção do agronegócio – a principal fonte de dólares para o país. 
Ele voltou para casa com uma promessa de seu homólogo brasileiro de que fará “todo e qualquer sacrifício para ajudar a Argentina”.
 
Lula pode dizer isso, pois foi eleito para representar o povo brasileiro. 
Mas quando Lula o diz, ignora o fato de que o sacrifício não será feito por ele, mas pelo povo que o elegeu. [cabe a famosa pergunta aos que votaram no apedeuta petista: "quem mandou fazer o L?agora, aguentem que vai doer".]
Em seu terceiro mandato, Lula reproduz o vício de governar o Brasil como se o país fosse seu. Como se o Brasil fosse o PT.
 
A Argentina está na iminência de não ter dólares para pagar importações. Alguns economistas estimam que as reservas líquidas do Banco Central da República Argentina estejam por volta de US$ 2 bilhões. 
Para um país, isso não é nada. Em termos objetivos, é o mesmo que estar no cheque especial.

Como em um tango, não é de hoje que a economia e a política da Argentina dão um passo para a frente, um para o lado e dois para trás. Depois de cada suspiro, o país dá uma estagnada e depois piora ainda mais. Nessa dança infinita, que imita os passos de um dos símbolos nacionais, os argentinos colecionam dívidas monumentais e calotes.

Quando Lula fala em “sacrifício para ajudar”, ele está prevendo que os contribuintes brasileiros terão que assumir a conta que certamente jamais será quitada pelos vizinhos do sul. Em seu pronunciamento, Lula citou os Brics cujo banco de desenvolvimento é presidido por Dilma Rousseff – e o indefectível BNDES, que durante o petismo foi a peça-chave para o envio de bilhões para ditaduras amigas na África, América Latina e Caribe
Dinheiro que não só financiou obras, como serviu para alimentar o maior caso de suborno internacional da história.

O governo Lula desenha uma linha de crédito para Argentina poder usar para importação de bens brasileiros. O plano é dar um cartão pré-pago, cujo limite pode ser bilionário, para Fernández comprar no Brasil o que a Argentina está na iminência de não mais poder pagar aos fornecedores que já acumulam boletos não pagos por Fernández.

A China já fez isso durante os governos de Cristina Kirchner, Mauricio Macri e no de Fernández. 
A dinheirama virou fumaça no irremediável populismo argentino. 
As contas impagáveis transformaram a Argentina em uma escrava da dívida.

O “sacrifício” brasileiro é líquido e certo. A ideia de conceder crédito para um país importar produtos brasileiros é boa. Estimula a indústria e o agro locais, gerando empregos e riqueza no Brasil. Mas na prática, quando esses recursos são entregues a caloteiros, o resultado é uma tragédia na qual os benefícios obtidos pelas operações são anulados pelo prejuízo que recai sobre o Tesouro e consequentemente sobre os mais necessitados.

O emprego do BNDES para a concessão de crédito para os argentinos é ainda mais esdrúxulo considerando que, em março, o BNDES anunciou que planeja contrair empréstimos com a China que somam R$ 6,5 bilhões. Ou seja, o mesmo BNDES que está se encalacrando com a China será a fonte de um empréstimo que possivelmente jamais será pago pelos argentinos.

O sacrifício vai ser grande. E saiba de uma coisa: é apenas o começo
.

Leonardo Coutinho, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 4 de maio de 2023

Não aceitaremos viver sob uma ditadura - Marcel van Hattem

Vozes - Gazeta do Povo 

O país se mobilizou, nos últimos dias, para barrar o PL da Censura (2630/2020) e obteve uma vitória provisória: a iniciativa autoritária foi retirada de pauta na noite de terça-feira, 2 de maio. 
O apelido mais conhecido do projeto nesse curto período de tempo chegou a mudar, tamanha a repercussão do tema: de PL das Fake News, supostamente para combater desinformação e mau uso das redes sociais, passou a ser chamado pela população por aquilo que tenta tornar lei no Brasil: PL da Censura, uma restrição severa à liberdade de expressão. 
Refletindo mais a respeito e observando tudo o que ocorreu em torno da discussão do PL 2630/2020, porém, percebe-se que a proposta é muito mais do que uma autorização legislativa para a volta da censura no país.
 A proposta define, na verdade, se a Câmara vai se curvar à ditadura em curso do Poder Judiciário e do Poder Executivo ou se vai se manter firme na defesa da liberdade de expressão e ao lado da Constituição.

O Congresso Nacional é o último bastião de defesa das liberdades em uma democracia quando as demais instituições sucumbem. É no Parlamento, em particular na Câmara dos Deputados, que se encontra a pluralidade eleita para representar a população brasileira, da esquerda à direita, passando por um amplo centro. Não obstante essa importância capital, a própria Casa Legislativa tem hesitado em se impor e colocar-se no lugar de importância e relevância junto ao povo brasileiro. Muitas vezes, vergonhosamente, tem feito o oposto e se curvado aos demais poderes.

    O recado claro do povo brasileiro é o de que não aceitará viver sob uma ditadura no Brasil.

As decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde o inquérito das fake news em abril de 2019, passando pela resolução inconstitucional do TSE durante o segundo turno das eleições de 2022 até as prisões ilegais de manifestantes em frente ao QG em Brasília, no dia 9 de janeiro, sem qualquer prova individualizada de participação nas depredações ocorridas no dia anterior, são todas sem base legal ou seja, ilegais. Completamente inerte, as presidências de ambas as Casas do Parlamento brasileiro assistem às ações abusivas sem se pronunciar.

Milhares de pessoas e empresas brasileiras estão neste momento enfrentando severas restrições às suas liberdades por caprichos ilegais do Tribunal Supremo. 
Redes sociais suspensas, contas bancárias bloqueadas, passaportes de cidadãos brasileiros cancelados, tornozeleiras eletrônicas e prisões preventivas sem as condicionantes são exemplos dos abusos em curso no país. 
Já o Poder Executivo sob a presidência de Lula da Silva – que pela lei e decisão de todas as instâncias do Judiciário brasileiro deveria estar preso por seus crimes, mas foi solto por decisão de ministros do STF indicados por ele e Dilma no passado tem tomado decisões ilegais e abusivas todos os dias: nomeações irregulares no governo e em estatais, decretos suspendendo leis, sem falar na descarada liberação de emendas parlamentares em troca de votos a favor do PL.

    O Parlamento tem de resistir às iniciativas autoritárias se não quiser perder a condição de último recurso institucional de combate ao arbítrio e à opressão.

Na discussão do PL da Censura percebeu-se nitidamente como os interesses ilegais e práticas autoritárias de ambos os poderes podem andar em conjunto.  
O exemplo do que ocorreu com a empresa Google basta. 
Ao informar seus usuários em sua página inicial sobre alguns dos efeitos negativos do PL 2630/2020 sobre seus serviços e pedir, legitimamente, por mais debate, foi alvo do governo Lula e do Poder Judiciário ao mesmo tempo, com ações abusivas, arbitrárias e ameaçadoras. Um verdadeiro cala-boca, com tintas de exemplaridade, para quem ousar fazer o mesmo.
 
O Ministério da Justiça constrangeu a empresa, por meio de sua Secretaria Nacional do Consumidor, com uma medida cautelar para obrigar que o Google tratasse como publicidade o material informativo sobre o PL da Censura, sob pena de multa de um R$ 1 milhão por hora; o STF, em decisão do ministro Alexandre de Moraes, determinou a presença do presidente da Google diante da Polícia Federal em até cinco dias. 
Enquanto a Rede Globo e outros poderosos meios de comunicação fazem livremente campanha a favor do PL da Censura, quem atreveu-se a manifestar contra a proposta está sendo perseguido. 
A censura a quem manifesta opinião divergente do governo Lula e do que defende o Poder Judiciário (que, aliás, em matéria de processo legislativo não deveria fazer nada mais do que se calar por determinação legal) já está em curso, o que me faz defender que o PL 2630/2020 seja mais adequadamente renomeado de PL da Censura para PL da Ditadura.

Veja Também:

    PL da Censura: o Brasil não pode virar uma China

    CPMI de 8 de janeiro: direito da minoria a comissões de inquérito jamais pode ser violado

    Oposição para frear o PT

Na verdade, o projeto parece ter como intenção principal dar aos poderes Executivo e Judiciário, com o vergonhoso apoio de parte expressiva da mídia brasileira, a maioria em apuro financeiro, a oportunidade de passar o recado à sociedade de que também o Legislativo, última trincheira da luta pela liberdade em qualquer democracia representativa, embarcou na sanha autoritária em vigor e está convalidando, assim, todos os atos ilegais já executados. 
Como se isso fosse possível, em primeiro lugar, pois a lei não retroage. Felizmente, graças à articulação da oposição na Câmara dos Deputados e da massiva pressão social, o PL da Censura foi retirado de pauta nesta terça-feira. 
 Em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e outras partes do Brasil, o povo venceu o medo de se manifestar em público e chegou a ir às ruas, aos milhares.
 
O recado da população vai muito além de uma manifestação contra a censura, que já é explicitamente vedada pela Constituição e jamais poderia estar sendo discutida no Parlamento, muito menos por projeto de lei. 
O recado claro do povo brasileiro é o de que não aceitará viver sob uma ditadura no Brasil. 
O Parlamento tem de resistir às iniciativas autoritárias se não quiser perder a condição de último recurso institucional de combate ao arbítrio e à opressão. 
E o povo brasileiro, quanto mais se manifestar nas redes e voltar a sair às ruas para protestar agora, menos chance terá de perder completamente seu direito à liberdade de expressão para sempre. Não ao PL da Ditadura!

Marcel van Hattem, deputado - Coluna Gazeta do Povo - VOZES

 

domingo, 11 de setembro de 2022

Eleição sem povo - O Estado de S. Paulo

 J. R. Guzzo

A ira contra o que aconteceu no dia 7 diz muito sobre o que a esquerda acha do povo brasileiro

 A comemoração dos 200 anos de independência do Brasil no dia 7 de setembro, para dizer as coisas como elas são, foi um gigantesco comício nacional em favor da candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição as maiores demonstrações de massa que o Brasil já teve desde o 7 de Setembro de 2021, quando multidões equivalentes já tinham ido para a rua com o mesmo propósito. 

Não houve, desta vez, as tentativas de usar fantasias sobre a quantidade de pessoas presentes para anular as realidades visíveis a olho nu. 
As fotos e os vídeos, feitos de todos os ângulos e perspectivas, substituíram as “análises políticas” sobre o que as pessoas estavam vendo – ficaram presentes, apenas, as imagens e o fato indiscutível de que a praça transbordou no dia 7 de setembro.  
Foi muita coisa. Em poucos lugares no mundo, na verdade, pode acontecer algo parecido hoje em dia.
 
A tempestade enfurecida de rancor, de despeito e de ressentimento que as manifestações despertaram junto ao ex-presidente Lula, à sua campanha e à esquerda em geral é o certificado mais instrutivo sobre a vitória que a candidatura de Bolsonaro teve no 7 de Setembro.  
Não deu para dizer que o público não foi para a rua. O público foi acusado, então, de ir para a rua. 
“Deprimente”, “dia triste para o Brasil”, “motivo para chorar”, “retrocesso político”, “ato contra a democracia”, “reunião da Ku Klux Klan”, segundo disse Lula [atualizando: o descondenado petista, por ignorância, pronuncia "cuscuz can".] – e por aí se vai, numa condenação explícita à liberdade das pessoas em manifestar sua opinião, apoiar o seu candidato e fazer as suas escolhas políticas. 
Mas não deveria ser exatamente assim, numa democracia de verdade? Qual é essa tragédia toda que estão vendo no fato de mais de 1 milhão de pessoas, possivelmente, ter participado de manifestações de massa em todo o País sem violência, sem incidentes, sem provocar um único BO policial? 
A ira contra o que aconteceu no dia 7 de setembro – essa, sim, é trágica. Ela diz muito, ou diz tudo, sobre o que a esquerda nacional realmente acha do povo brasileiro
- uma massa de gente desqualificada e sem vontade própria, que não se comporta como prescrevem os analistas políticos, totalitária e incapaz devotar corretamente numa eleição para presidente da República.
 
Por que a esquerda, em vez de ficar odiando a multidão que foi à rua para dizer que quer votar em Bolsonaro, não faz uma manifestação igual? 
Esta é a questão que continua sem resposta
Estão querendo uma eleição sem povo – só com os ministros Moraes, Barroso e Fachin, advogados com influência no TSE, briguinhas no horário eleitoral e mais do mesmo
O 7 de Setembro veio para atrapalhar.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

terça-feira, 26 de julho de 2022

Ministro da Defesa diz que respeita Carta Democrática Interamericana - O Globo

Documento citado por Paulo Sérgio Nogueira afirma que governos das Américas têm "obrigação" de defender democracia 

 Ministro da Defesa diz que respeita Carta Democrática Interamericana

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, abre oficialmente a 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas (15ª CMDA), no Centro de Eventos e Convenções Meliá Brasil 21, em Brasília. Antonio Cruz/Agência Brasil Local: Brasília-DF

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, reafirmou nesta terça-feira que o Brasil respeita a Carta Democrática Interamericana. O texto diz que "os povos da América têm direito à democracia e seus governos têm a obrigação de promovê-la e defendê-la". — Da parte do Brasil, manifesto respeito à Carta da Organização dos Estados Americanos, OEA. E à Carta Democrática Americana e seus valores, princípios e mecanismos declarou Nogueira

Veja ainda: PL diz ao TSE que reunião de Bolsonaro com embaixadores foi ato de governo

A fala de Nogueira ocorreu na abertura da Conferência de Ministros de Defesa das América (CMDA), que está sendo realizada em Brasília. Ao final do evento, na quinta-feira, será assinada uma declaração, que deverá reproduzir os compromissos da Carta Democrática Interamericana e da Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA).

A primeira carta afirma, logo em seu primeiro artigo, que "os povos da América têm direito à democracia e seus governos têm a obrigação de promovê-la e defendê-la" e que "a democracia é essencial para o desenvolvimento social, político e econômico dos povos das Américas". 

No domingo, ao oficializar sua candidatura à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro convocou apoiadores para ir às urnas “pela última vez” no dia 7 de Setembro e repetiu ataques a integrantes do Supremo Tribunal Federal. Na mesma data no ano passado, o presidente participou de atos que pediram o fechamento da Corte.

O esboço do texto foi preparado pelo Brasil, país-sede do evento no biênio 2021-2022 e apresentado em março aos demais membros da conferência. Trata-se do maior encontro da região para debater Defesa e Segurança, que reúne 34 países. “Como ocorre em todas as edições da Conferência de Ministros de Defesa das Américas (CMDA), ao término do fórum, os países-membros assinam uma Declaração, cuja minuta é elaborada, com antecedência, devendo ser debatida e aprovada por todos os países-membros. Tradicionalmente, as declarações das Conferências reproduzem os compromissos da Carta da Organização dos Estados Americanos e da Carta Democrática Interamericana, bem como dos princípios de Williamsburg, base sob as quais foi criada a CMDA,”, informou o Ministério da Defesa.

No mesmo documento preparado pelo Ministério da Defesa do Brasil, há compromissos com a preservação do meio ambiente e “empenho com o objetivo de impulsionar ações coordenadas para evitar a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, a caça furtiva de animais silvestres e a exploração mineral e florestal ilegais, de acordo com a legislação interna de cada país e as normas e acordos internacionais.”

A proposta da declaração conjunta inclui ainda o compromisso em “seguir contribuindo com a promoção de medidas de contenção e mitigação ante o impacto de pandemias no Continente, como foi a de COVID-19.” O objetivo, segundo o texto, é “reduzir a perda de vidas humanas e os consequentes impactos econômicos.”   [COMENTÁRIO:  nos surpreende o destaque que está sendo dado ao afirmado pelo ministro da Defesa - que, em nosso entendimento, apenas expressou o respeito ao texto de um documento que será assinado ao final da Conferência reiterando o respeito à Democracia por parte dos governos dos países participantes; 
- a surpresa é que pelos acontecimentos mais recentes se conclui que não há,  por parte  do senhor ministro da Defesa ou de nenhuma outra autoridade do governo Bolsonaro,  intenção de desrespeitar à  Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em plena vigência e que estabelece já em seu Preâmbulo que os representantes do povo brasileiros estão reunidos para instituir um Estado Democrático.
Fica claro também que a Constituição é a norma máxima da República Federativa do Brasil, por ter sido instituída pelo povo brasileiro, prevalecendo sobre qualquer outro documento firmado por qualquer autoridade a qualquer título ou pretexto.
A obediência e o respeito ao texto constitucional e as leis da República Federativa do Brasil é DEVER de todo o cidadão brasileiro e dos estrangeiros que se encontrarem em solo brasileiro.] 

Política - O Globo

 

sábado, 3 de julho de 2021

O POVO BRASILEIRO QUER MESMO A DEMOCRACIA? Ponto Crítico

Gilberto Simões Pires

DÚVIDA CRUCIAL

Quem se dispõe a analisar um pouco daquilo que se passa no complicado AMBIENTE POLÍTICO do nosso empobrecido Brasil, por certo não sairá convencido de que a DEMOCRACIA é o regime que realmente interessa e/ou está no horizonte do povo brasileiro em geral. O momento atual, por tudo que se ouve, lê e assiste, serve para aumentar ainda mais esta dúvida, que deverá persistir até o encerramento da contagem dos votos das Eleições do próximo ano de 2022.

OS LADOS

O fato, que estimula sobremaneira esta imensa dúvida, é a seguinte: de um lado há um número expressivo de brasileiros ocupando ruas e redes sociais com o propósito de manifestar constantemente um total apoio ao presidente - DEMOCRÁTICO -; 
e, de outro há um poderoso AGRUPAMENTO formado por inúmeras organizações e/ou instituições com PODER INCOMENSURÁVEL, com apoio total e irrestrito de boa parte da mídia, com dois claros PROPÓSITOS: 1- DERRUBAR O PRESIDENTE a qualquer custo;      e, 2 - emplacar triunfalmente a volta do SOCIALISMO, que sabidamente jogou o nosso país no mais puro arcaísmo.

 FORÇAS PODEROSAS A FAVOR DO SOCIALISMO

Pois, neste ambiente pra lá de complicado, ainda que ambos os lados se mostrem confiantes na obtenção da pretendida vitória, uma coisa está mais do que evidente: a poderosa FRENTE DE OPOSIÇÃO conta com as mais variadas decisões da maioria dos celestiais ministros do STF, que, sabidamente, estão acima da Constituição. Com esta FORÇA PODEROSA a favor do SOCIALISMO, o POVO ORDEIRO e DEMOCRÁTICO, se não se rebelar exemplarmente, acabará sendo derrotado.

TABULEIRO MONTADO

Atenção: sem a menor pretensão de aumentar ainda mais a preocupação daqueles que estão confiantes de que o ideário LIBERAL/CONSERVADOR vai lograr êxito nas próximas eleições, uma coisa o AGRUPAMENTO DE OPOSITORES, que não suportam a presença, nem mesmo tímida, do LIBERALISMO, já está com o tabuleiro montado, cujo escancarado propósito se propõe pela volta imediata do SOCIALISMO.  [eles, os malditos socialistas e outros istas sinistros, já perderam várias vezes e, se tentarem, perderão novamente. 
Eles nunca, jamais, conseguirão fazer no Brasil, o que Mao, o infame, fez na China.]

VITÓRIA A QUALQUER PREÇO

Vejam que, além da CPI da Covid, que sabidamente foi montada com o exclusivo propósito de enfraquecer e, se possível, derrubar o presidente do país, o TSE, com o apoio do AGRUPAMENTO DE OPOSITORES já deixou bem claro que não admite a mínima possibilidade de haver VOTO AUDITÁVEL. Ou seja, os SOCIALISTAS estão focados: o que interessa é a vitória. VITÓRIA A QUALQUER PREÇO.

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

 

quarta-feira, 13 de maio de 2020

A Constituição é a “cangalha “do povo brasileiro - Sérgio Alves de Oliveira


Aos que eventualmente possam não estar habituados às lides campeiras, impõe-se  traduzir   o sentido que pretendemos emprestar à palavra “cangalha”.                                                                                        Dentre os variados significados que  essa “engenhoca” possa  ter no vocabulário usual do campo, um  deles  é  que estaria se referindo  a um triângulo, geralmente de madeira ,com as pontas  amarradas entre si , colocada  no pescoço de animais, como  cabras, porcos ou gado  bovino,  evitando que atravessem cercas, fujam, ou danifiquem hortas. 

Essa é a “nossa” cangalha, que nada  tem a ver com   “(Mara) cangalha”, a    famosa canção  de Dorival Caymmi, de 1956,com que ele imortalizou esse  então Distrito  de São Sebastião do Sepé-BA, onde Dorival tinha um amigo, que “corneava” a sua esposa, e  que acabou inspirando essa composição.  Meu objetivo único é provar que o povo brasileiro inteiro,  honesto e trabalhador,foi metido  numa espécie de “cangalha” pelos seus  políticos e demais autoridades públicas dos Três Poderes Constitucionais, que juntamente com os “outros” delinquentes da sociedade, são os únicos   que  precisariam, mas  não  usam, a “cangalha”, notadamente após a malformada REPÚBLICA, em   1889.

E toda essa “cangalha” acabou se tornando “vida” nas diversas constituições que passaram a reger a vida dos brasileiros ,após a Proclamação da República, começando pela constituição republicana/federativa (???)  de 1891, prosseguindo nas demais, editadas em 1934 (37),1946,1967 ,e também na vigente  , de 1988,sem dúvida a pior de todas para o povo, apesar de ter sido chamada,absurdamente, de “constituição cidadã”, pelo então Deputado Federal  Ulysses Guimarães, o  constituinte  líder e maior entusiasta  dessa constituição, considerado pelos seus correlegionários ,e outros “puxa-sacos”, do MDB-Movimento Democrático Brasileiro, um “grande estadista”, apesar de  nunca ter sido nada disso.

Pois essa tal de “constituição cidadã” contém mentiras e “esquerdismo” para ninguém botar defeito, do primeiro ao último dos seus 250 artigos e mais de uma centena de “Emendas”( só para “lembrar”, a constituição dos Estados Unidos tem 7 artigos e 29 Emendas) .Prevê uma infinidade de “direitos”, especialmente no seu artigo 5º,e muito poucas obrigações e deveres , gerando uma “conta” absolutamente impagável, tendo sido a principal responsável “escrita” pelo caos que desgraçou o país,nos aspectos morais,políticos,sociais e econômicos.

As malditas “cangalhas constitucionais” que colocaram no pescoço dos brasileiros de bem   foram as principais responsáveis pelos excessos de liberdades que concederam às pessoas desprovidas  de virtudes, em prejuízo das outras, que acabaram perdendo as suas liberdades para os primeiros. No Brasil moderno só têm  liberdade e não usa cangalha  a escória da sociedade.                                                                                                       
Mas  no reino animal,a cangalha só tem  utilidade para aqueles  que deixaram  a vida selvagem e são  “domesticados”,”educados”,”domados” pelos homens. E esses  animais realmente  não podem viver em plena  liberdade no mundo dos homens, pelos “estragos” que causariam ao seu “Senhor”. Resumidamente:na sociedade humana só os bons usam cangalha. Os  maus, não. Mas infelizmente esses “maus”, a escória da sociedade ,de modo geral  é decisiva nas eleições que outorgam mandatos eletivos.

Para que garantisse a imposição das suas constituições,das suas “cangalhas”, sobre o povo de bem , o “Establishment” (ou “mecanismo”) chegou a criar uma espécie de  “arena”, chamada “tribunal constitucional”, onde colocaram 11 (onze) ferozes “pitbulls” ,com a finalidade de  “trucidar” quem se afastar um só centímetro  da respectiva “cangalha”. São os “cães-de-guarda” da “cangalha”, da constituição !!!
Os “constituintes” de 1988 ,por exemplo,não tiveram pejo de poupar o povo brasileiro das suas mentiras, nem mesmo na abertura da constituição, ou seja, já no seu artigo 1. 
Como julgar uma constituição no seu todo quando ela  já  “abre” com escancaradas mentiras e “desgraças”? 
Como  conseguiram escrever uma (1) DESGRAÇA e  4 (quatro) MENTIRAS  já no “caput” do  primeiro artigo da “cangalha”?           

 “A REPÚBLICA (SIC) FEDERATIVA (SIC) DO BRASIL,FORMADA PELA UNIÃO (SIC) INDISSOLÚVEL DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS....CONSTITUI-SE EM ESTADO DEMOCRÁTICO(SIC)DE DIREITO (SIC)
“REPÚBLICA”? Esse  golpe militar dado  em 1889 na MONARQUIA, foi o verdadeiro começo da desgraça política histórica sofrida pelos brasileiros. Havia muito mais virtudes políticas na Monarquia,principalmente com Dom Pedro II, do que mais tarde na REPÚBLICA “FEDERATIVA”? 

Jamais houve regime federativo no Brasil,desde a constituição que a instituiu,de 1891,juntamente com a República. O Brasil sempre foi um ESTADO UNITÁRIO,”disfarçado” de federação,onde mais de 80 % das verbas públicas e poderes políticos/administrativos ficam concentrados na UNIÃO FEDERAL, onde Estados e Municípios não passam de “mendigos” dessa  (pseudo)federação. 

São os costumes federativos que fazem as federações,não as constituições e as leis;
“UNIÃO” ? Que “raio”de UNIÃO “federativa” seria essa entre a União,Estados e Municípios? Porventura esses entes (pseudo)federativos não vivem se “guerreando” entre si na disputa de verbas e migalhas? Que “união” seria essa guerra agora instalada na disputa “feroz”de poderes no combate ao  tal novo coronavírus ,onde ninguém mais  se entende? “União”?Isso?

“ESTADO DEMOCRÁTICO”?  Desde quando o povo brasileiro vive numa verdadeira democracia,desde o momento  em que a pior escória  da sociedade é levada a fazer política,num país em que a sua “consciência democrática” deixa muito a desejar? Onde,ao invés de democracia,o que se pratica é a OCLOCRACIA, o sistema político pervertido,que corrompe a democracia,  preferido pelos patifes de cada país, que se adonam do poder com base na carência de valores democráticos sólidos na consciência coletiva ?

DE DIREITO” ? Desde quando Brasil é um Estado de “Direito”?  Como conceber essa mentira desde o momento em que TODAS AS FONTES DO DIREITO BRASILEIRO são absolutamente VICIADAS?
A  fontes do direito são: (1) as LEIS;(2) A JURISPRUDÊNCIA;(3) OS COSTUMES,e ;(4) a DOUTRINA. 

A principal fonte são as leis. Mas como poderia se confiar em leis “fabricadas”por políticos de tão baixa qualidade como os do Brasil? O que se poderia se  esperar da “escória” legislando? Não é diferente em relação à JURISPRUDÊNCIA,também uma das fontes do direito. O que esperar de uma  jurisprudência egressa de  tribunais de tão baixa qualidade,“nomeados”por apadrinhamentos políticos? Ora, com base nas leis e na jurisprudência, é evidente que os COSTUMES também não serão dos melhores. E em matéria de DOUTRINA,outra fonte do direito,o Brasil não teria   do que se orgulhar dos seus “doutrinadores” perante a comunidade internacional.

Portanto o Brasil não é nada disso que consta no “caput” do artigo 1º da sua constituição. E como são  5 as inverdades já no artigo 1º,se as multiplicássemos pelos 250 artigos da CF,daria a estupenda soma de 1.250 mentiras constitucionais.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo