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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

GLO – Surreal Garantia da Lei e da Ordem para o quê?


Acima a foto que foi capa de O Globo e levou o prefeito do Rio de Janeiro a emitir um “X” Surreal

O intrépido prefeito da cidade Maravilhosa Sr Eduardo Paes colocou uma nota no X, em 07NOV2023 (ver abaixo), em que repercute uma foto capa de O Globo daquele dia.

Aproveita a deixa de seus padrinhos, a Organização Globo, e parte para um ataque contra o Comando da Marinha, em especial o Corpo de Fuzileiros Navais. “Com todo o respeito ao departamento de marketing da nossa querida Marinha, esses tanques aí destroem o calçamento da Praça Mauá. Dá próxima vez que o @JornalOGlobo for tirar foto de calçadas danificadas ali, já saberemos até quem foi. Em tempo: em breve começaremos a implantar balizadores em todo o Boulevard para impedir absurdos assim!”

O ridículo é tanto que o Comando de Fuzileiros da Esquadra, através do Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM) tem de emitir uma nota transcrita abaixo.

MARINHA DO BRASIL
COMANDO DA OPERAÇÃO LAIS DE GUIA
NOTA À IMPRENSA

Brasília – DF.
Em 07 de novembro de 2023.

A respeito da possibilidade de danos causados ao calçamento da Praça Mauá pelos veículos empregados na Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a Marinha do Brasil (MB) esclarece que considerou, desde o planejamento, o uso prioritário de meios adequados ao ambiente urbano, optando pelo emprego de blindados sobre rodas (pneu), ao invés de blindados sobre lagarta (esteira).

Cabe destacar que as viaturas acessaram, pelo interior do Porto, a posição em frente ao portão da Praça Mauá, que se encontra na poligonal (Área de Operações prevista pelo Decreto). Ainda assim, eventuais danos no calçamento ou em qualquer estrutura provocados pela Marinha serão reparados ou ressarcidos, logo que identificados.

Cabe, ainda, registrar que a Marinha mantém um bom relacionamento com a Prefeitura do Rio e que o Comando da Operação está disponível para dialogar e colaborar com o órgão. A Marinha enfatiza que a operação de GLO está sendo executada para o fortalecimento do combate ao tráfico de armas, drogas e outros ilícitos, com foco em resultados que beneficiarão os cariocas e os brasileiros.

DefesaNet

 

quinta-feira, 1 de julho de 2021

O Superfracasso do impeachment de Bolsonaro - Jorge Serrão

Já nasceu mortinho da silva aquilo que a marketagem da oposição perdida chamou de “superpedido” de impeachment de Jair Messias Bolsonaro. Não adianta atribuir 24 supostos crimes ao Presidente, misturando tudo que já foi apresentado em outros 123 pedidos de impedimento protocolados na Câmara dos Deputados. A proposta, com questionável base jurídica, não tem apoio político e muito menos popular. Bolsonaro deu ontem um recado duro aos inimigos (ops, adversários): “Não vai ser com pedido impeachment, nem CPI comandada por sete bandidos que vão nos tirar daqui”. As Forças Armadas, no silêncio obsequioso dos quartéis, rejeitam a intenção de tirar Bolsonaro antes do prazo constitucional previsto no mandato.

 

 

Renan não mudou - não se abandona o que se faz durante mais de 50 anos; será que o senador Rodrigues se alinhou ao alagoano?

O “superpedido” não é um ato de desespero. É uma jogada calculada dos opositores. A intenção é promover o desgaste contra Bolsonaro até a próxima eleição. Impeachment tem quase zero chance de avançar. Os inimigos sabem que existe um acordo consolidado de blindagem política entre Bolsonaro e o Presidente da Câmara dos Deputados - que tem a atribuição constitucional exclusiva de receber, considerar admissível e colocar na pauta de votação qualquer pedido de impedimento do chefe do Executivo nacional. O alagoano Arthur Lira já cansou de avisar que não colocará o assunto para deliberação no plenário, “porque não há materialidade”. Assim, a proposta não passa de mais um capítulo na inconclusiva e interminável guerra de narrativas.

 

Outro prova de que o “superpedido” de impeachment é meramente eleitoreiro. A oposição gostaria nada de destronar Bolsonaro da Presidência da República para colocar no lugar dele o Vice Antônio Hamilton Martins Mourão. Embora não pareça, o General é um “linha dura”, um homem convicto de “direita”. Além disso, apesar das intrigas internas no governo e de fofocas plantadas nas redes sociais, Mourão sempre demonstrou lealdade pública a Bolsonaro. Tanto que Mourão, em diversas entrevistas, advertiu que não romperia politicamente com Bolsonaro e, em hipótese alguma, “bateria chapa” contra ele na sucessão presidencial. Bolsonaro já sinalizou que, na reeleição, não repetirá a parceria com Mourão. Recentemente, o General admitiu que pode disputar o Senado - tudo indica pelo Rio Grande do Sul.

 

Mourão tem um papel estratégico fundamental no curto prazo. Como presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, ele vai coordenar toda a operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que o Ministério da Defesa vai promover na região. Tudo já foi autorizado pelo Presidente Bolsonaro com o Decreto 10.730, de 28 de junho. O objetivo é coibir os delitos ambientais, com ênfase para o desmatamento ilegal. Será uma atuação preventiva e repressiva das Forças Armadas, em conjunto com órgãos oficiais de proteção e fiscalização. Além das queimadas, da exploração inadequada de terras, com a extração ilegal de madeira, de minérios e de outros produtos da floresta, outro alvo importante será o avanço da criminalidade contra a navegação e transporte de carga.

 

A GLO na Amazônia pode cumprir um duplo objetivo político para o governo. Além de demonstrar, na prática, que o Brasil atua para conservar e defender a Amazônia - o que terá repercussão internacional -, o sucesso da operação também pode servir para uma reaproximação pessoal entre Bolsonaro e Mourão. Os dois não estão totalmente rompidos - apesar do sugerido nas intrigas palacianas. Mas o fato concreto é que o Presidente não tem convidado o Vice para participar de vários eventos importantes na agenda, inclusive aqueles relacionados à Amazônia. Agora, com a GLO, tudo pode mudar. A operação militar acontece em 26 municípios da Amazônia Legal, entre os dias 28 de junho até 31 de agosto.

serrao@alertatotal.net - @alertatotal

Alerta Total -  Jorge Serrão