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quinta-feira, 1 de julho de 2021

O Superfracasso do impeachment de Bolsonaro - Jorge Serrão

Já nasceu mortinho da silva aquilo que a marketagem da oposição perdida chamou de “superpedido” de impeachment de Jair Messias Bolsonaro. Não adianta atribuir 24 supostos crimes ao Presidente, misturando tudo que já foi apresentado em outros 123 pedidos de impedimento protocolados na Câmara dos Deputados. A proposta, com questionável base jurídica, não tem apoio político e muito menos popular. Bolsonaro deu ontem um recado duro aos inimigos (ops, adversários): “Não vai ser com pedido impeachment, nem CPI comandada por sete bandidos que vão nos tirar daqui”. As Forças Armadas, no silêncio obsequioso dos quartéis, rejeitam a intenção de tirar Bolsonaro antes do prazo constitucional previsto no mandato.

 

 

Renan não mudou - não se abandona o que se faz durante mais de 50 anos; será que o senador Rodrigues se alinhou ao alagoano?

O “superpedido” não é um ato de desespero. É uma jogada calculada dos opositores. A intenção é promover o desgaste contra Bolsonaro até a próxima eleição. Impeachment tem quase zero chance de avançar. Os inimigos sabem que existe um acordo consolidado de blindagem política entre Bolsonaro e o Presidente da Câmara dos Deputados - que tem a atribuição constitucional exclusiva de receber, considerar admissível e colocar na pauta de votação qualquer pedido de impedimento do chefe do Executivo nacional. O alagoano Arthur Lira já cansou de avisar que não colocará o assunto para deliberação no plenário, “porque não há materialidade”. Assim, a proposta não passa de mais um capítulo na inconclusiva e interminável guerra de narrativas.

 

Outro prova de que o “superpedido” de impeachment é meramente eleitoreiro. A oposição gostaria nada de destronar Bolsonaro da Presidência da República para colocar no lugar dele o Vice Antônio Hamilton Martins Mourão. Embora não pareça, o General é um “linha dura”, um homem convicto de “direita”. Além disso, apesar das intrigas internas no governo e de fofocas plantadas nas redes sociais, Mourão sempre demonstrou lealdade pública a Bolsonaro. Tanto que Mourão, em diversas entrevistas, advertiu que não romperia politicamente com Bolsonaro e, em hipótese alguma, “bateria chapa” contra ele na sucessão presidencial. Bolsonaro já sinalizou que, na reeleição, não repetirá a parceria com Mourão. Recentemente, o General admitiu que pode disputar o Senado - tudo indica pelo Rio Grande do Sul.

 

Mourão tem um papel estratégico fundamental no curto prazo. Como presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, ele vai coordenar toda a operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que o Ministério da Defesa vai promover na região. Tudo já foi autorizado pelo Presidente Bolsonaro com o Decreto 10.730, de 28 de junho. O objetivo é coibir os delitos ambientais, com ênfase para o desmatamento ilegal. Será uma atuação preventiva e repressiva das Forças Armadas, em conjunto com órgãos oficiais de proteção e fiscalização. Além das queimadas, da exploração inadequada de terras, com a extração ilegal de madeira, de minérios e de outros produtos da floresta, outro alvo importante será o avanço da criminalidade contra a navegação e transporte de carga.

 

A GLO na Amazônia pode cumprir um duplo objetivo político para o governo. Além de demonstrar, na prática, que o Brasil atua para conservar e defender a Amazônia - o que terá repercussão internacional -, o sucesso da operação também pode servir para uma reaproximação pessoal entre Bolsonaro e Mourão. Os dois não estão totalmente rompidos - apesar do sugerido nas intrigas palacianas. Mas o fato concreto é que o Presidente não tem convidado o Vice para participar de vários eventos importantes na agenda, inclusive aqueles relacionados à Amazônia. Agora, com a GLO, tudo pode mudar. A operação militar acontece em 26 municípios da Amazônia Legal, entre os dias 28 de junho até 31 de agosto.

serrao@alertatotal.net - @alertatotal

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